quarta-feira, abril 29, 2009

até ao próximo domingo
...vou estar ausente em parte incerta. Talvez possa estar em Cabo Verde a comprar alguma sociedade de negócios, ou talvez possa estar doente, ou talvez vá ao méxico comprar leitões.
Seja como for no Domingo regresso, nem que seja do além.

terça-feira, abril 28, 2009

NO PASSADO DIA 20 EM ÉVORA
…foi atribuído ao Município de Peniche pela ABAE (Associação de Bandeira Azul da Europa) o galardão ecoXXI 2009, que premeia os municípios que adoptem boas práticas locais em prol da sustentabilidade.
Acredito que na perspectiva dos grupos locais de intervenção política, ou ambiental, ou educacional, isto seja pouco importante. Ou mesmo que não tenha importância nenhuma.
Mas quem tem que considerar isto são as populações. Esconder, ou não citar os méritos do que se vai alcançando é uma prática condenável venha ela de onde vier. Mesmo que isso possa dar méritos aos nossos adversários.
O projecto pelo qual fomos avaliados e merecedores de distinção, passa pela análise da gestão dos resíduos do turismo, qualidade da água e do ar, conservação da natureza e da biodiversidade. Se isto é ou não importante, devemos ser nós os comuns cidadãos a decidir.

segunda-feira, abril 27, 2009

ONTEM (DOMINGO – 26/4) FUI APOIAR
…a minha mulher e a minha filha que fazem parte das listas da CDU, num almoço comemorativo do 25/4 e que ao mesmo tempo serviu para apresentar uma parte das listas às autárquicas que se realizarão este ano. Fui com o mesmo à vontade com que participei com o apoio delas, em actividades semelhantes de outro partido político em 1998.
Compreendo que exista muita gente que tenha dificuldade em aceitar este tipo de atitudes. Vestem a pele dos partidos políticos como se de uma fé por um clube de futebol se tratasse.
Hoje é mais fácil mudar de mulher, de casa, de país ou de religião, que mudar os apoios a um ou outro partido político. Digo porque não compreendo isto.
Os partidos políticos hoje dividem-se entre partidos de inspiração marxista (mais ou menos acentuada), democratas-cristãos e liberais. O que torna um partido mais atraente que outro é em cada momento o que os impulsiona numa óptica de conquista de poder por este ou aquele líder. Depois existem os regionalismos que enfocam com maior ou menor nitidez, este ou aquele traço de uma ou outra concepção ideológica.
Para quem não milita em um qualquer partido a volubilidade do seu apoio, tem mais a ver com a capacidade de no instante ser mais claro ou mais incisivo nas acções a desenvolver em favor de um projecto de desenvolvimento mais acentuado do ponto de vista cultural, ou social, ou económico ou patrimonial.
Tudo isto não para explicar a minha presença naquele evento, mas as razões porque me senti lá muito bem. O que a minha presença para já significou é que vou votar CDU para a Assembleia Municipal e para a Junta de Freguesia da Ajuda. O resto, fica por dizer…

domingo, abril 26, 2009

ESTA FOTO FAZ HOJE ANOS

sábado, abril 25, 2009

25 DE ABRIL
pelos cravos com que incendiaste os nossos corações...
pelos sorrisos que abriste no rosto das crianças...
pela Paz de que foste arauto...

sexta-feira, abril 24, 2009

HÁ 35 ANOS ATRÁS
…eu a esta hora estava acabado de chegar a casa vindo de Lisboa aonde tinha ido com o meu pai levar a minha mãe ao Hospital da Cruz Vermelha, para ela ser operado à única vista que lhe restava e que estava já completamente tapada por uma catarata que ao longo dos anos se tinha vindo a desenvolver.
No dia 25 seria finalmente operada e correndo tudo bem ficaria a ver com alguma qualidade, visto que tinha perdido a outra vista aos 9 anos de idade.
O meu irmão chegaria a Peniche umas horas mais tarde depois de ter alta do Hospital Militar Principal, após ter sido evacuado da Guiné-Bissau. O resto do dia iria ele passar dividindo-se entre a leitura de livros de cowboys e um joguinho de sintético no Clube.
Eu mais prosaicamente iria dividir-me entre as aulas na Escola Industrial e o Colégio onde me encontrava a substituir a Midú, aulas para preparar e pontos para corrigir.
Depois de beber um copo à noite no “Ponte Velha” ou no seu concorrente mais ajanotado.
Iria adormecer que nem um santo e levantar-me no dia a seguir com a minha Tia Idália a acordar-me, para me informar a mim e ao meu irmão que a rádio dizia que a Armada se tinha revoltado.
Há 35 anos atrás os meus amigos ocupavam os seus tempos livres de forma difusa entre o trabalho, o futebol e alguma televisão. Não havia subsídio de desemprego, nem ordenado mínimo. Não havia Serviço Nacional de Saúde e o Hospital e um ou outro médico davam as respostas possíveis com amostrar grátis de medicamentos.
Nem todos os seus filhos tinham sapatos e a Escola Industrial era frequentada por cerca de trezentos alunos. O GDP continuava a ser alternativa para praticar algum desporto e os Bailes da Associação ainda era uma das formas de engatar umas miúdas. Não havia senão 2 canais de TV, telefones só os fixos e a Internet não saíra ainda dos livros de ficção científica. O Marcelo Caetano era 1º Ministro, Américo Thomaz Presidente da República e quem não gostava de alguém, sempre tina a possibilidade de dar uma dica a um informador da DGS.
A 24 de Abril de 1974 éramos um povo pacato sem ciganos, nem drogados para nos chatearem. Os criminosos eram castigados e os ricos dividiam o país entre si. Os proprietários, comerciantes e armadores davam esmolas aos pobrezinhos e vivíamos todos em paz.

quarta-feira, abril 22, 2009

DOU POR MIM A DAR GRAÇAS A DEUS
…pela maior descoberta do sec. XX. Refiro-me ao comando da TV que me permite fazer zapping sempre que o que vejo ou ouço não me agrada. De todo não dou sossego ao aparelhómetro quando os políticos invadem o meu espaço. Ou quando o Benfica está a perder. Ou quando aquele Francisco Ferreira (e seus compinchas) da Quercus me massacram com o ambiente. Não aguento os grupos de amigos dos animais que se esquecem que existem crianças.
Vem agora um período terrível em que só é possível estar em casa com os canais alternativos. São as falsas ilusões que vão ser vendidas como cobertores em feira. Por mim, prefiro o remanso da minha terra onde todos nos conhecemos. E sabemos do que somos ou não capazes.

segunda-feira, abril 20, 2009

TENHO TIDO ALGUMA DIFICULDADE
…em perceber a lógica super conservadora das representações regionalistas dos partidos políticos na minha terra. Agora que são conhecidas as suas escolhas autárquicas tudo me parece ainda mais frouxo e sensaborão do que inicialmente eu preveria.
Honra seja feita ao PCP que reafirma a máxima de que em “equipa que ganha não se mexe”.
O PS no momento em que tudo o que cheira a “banca” é recusado e negativamente rotulado, é aí que encontra a solução para o fosso para que foi atirado. Isto para não esgotar munições. O verdadeiro candidato em que o PS deposita as suas esperanças só vai surgir daqui a 4 anos quando o António José Correia ceder o seu lugar ao Jorge Amador.
Quanto ao PSD segue o mesmo critério. Mentes deformadas diriam que os dois partidos do “centrão” combinaram as tácticas de jogo antes de entrarem em campo.
Os partidos das franjas aqui não têm representatividade. Pelo menos não têm tido até agora. E quando aparecem nem sequer constituem danos colaterais.
35 anos depois do 25 de Abril foi-se aquilo que mais brilhante constituía o espírito da época: - A criatividade e a generosidade.

domingo, abril 19, 2009

EU AVISEI-TE...
O sujeito trabalhava há anos numa fábrica de conservas e, um dia, confessou à mulher que estava possuido por um terrivel desejo: a vontade incontrolável de colocar o pénis na cortadora de pickles.
Espantada, a mulher sugeriu que ele procurasse um psicólogo, e o marido prometeu que iria pensar no assunto. O tempo foi passando, até que, um certo dia, ele chegou a casa cabisbaixo, profundamente abatido:
- "O que foi que aconteceu, amor?" - perguntou-lhe a mulher, preparando-se para o pior.
- "Lembras-te do meu desejo de enfiar o pénis na cortadora de pickles?"
- "Oh, não!" - gritou a mulher - "Fizeste isso?!?"
- "Sim, fiz!"
- "Meu Deus, o que aconteceu?"
- "Fui despedido..." - respondeu o marido.
- "Mas, e ... a cortadora de pickles...?"
- "Foi despedida também!"

sábado, abril 18, 2009

depois do magalhães...

sexta-feira, abril 17, 2009

EU ESTAVA NUM GRUPO
…de amigos e ouvi a conversa. Nela participavam 2/3 reformados de ofícios diferentes e um polícia marítimo. Lamentavam-se (e revoltavam-se) contra uma lei que consideravam absurda e que impede os pescadores da pesca à linha de atirarem ENGODO para atraírem os peixes ao pesqueiro onde se encontram.
Um deles que foi pedreiro toda a sua vida laboral (e que agora na reforma luta contra o cancro) afirmava mesmo que isto só pode ser feito para impedir a felicidade de quem ao passar horas a pescar, assim encontra forças para o passar dos dias. Outro, um marítimo reformado que com os peixes que apanhava completava a dieta lá de casa, dizia que só os pobres é que são impedidos de viver. E a conversa continuava por aí. O polícia marítimo assistia e confirmava essa e outras interdições, como a de apanhar lapas com qualquer instrumento auxiliar metálico. Outro dizia que a ele não o lixavam (com outras palavras) porque ele arrancava as lapas com as unhas dos pés.
E entre umas tiradas de humor e outras de revolta lá se foi falando da iniquidade de certas leis.
Eu, agora aqui à frente do PC e a escrever sobre isto ainda me sinto revoltado por outras razões.
Peniche sempre foi conhecida por uma terra de pesca lúdica. Os avisos de pesqueiros mandados colocar pela Câmara à muitas dezenas de anos são mais que muitos. Existe até um roteiro turístico antigo, com os pesqueiros assinalados e que sempre serviu de suporte a quem nos procurou para se divertir pescando.
Tudo isto é eliminado e proibido. E onde está quem explique estas proibições? Seria pedir demais ao Sr. Comandante do Porto que explicasse pelos meios tidos por convenientes as razões destas proibições? Ou a forma de lidar com elas… Ou de poderem a ser contestadas… Ou atenuadas em determinadas circunstâncias…
Acho muito bem que se desenvolvam actividades e meios para que outros desportos náuticos possam ser praticados em Peniche. Mas aquilo que faz parte da cultura centenária das nossas gentes do mar, porque é que há-de ser tratado como se um crime fosse?
Então Sr. Presidente da Câmara? Que tal perder um pouco de tempo com os que o elegeram e tentar conseguir que o ENGODO, não seja tratado como um mal maior. Eu sei que isto é pouco importante para quem tem as preocupações que têm pessoas com os afazeres de V. Exª. Mas olhe que são as coisas pequeninas que constroem grandes vitórias. E já vi cair Presidentes de Câmara que se preocuparam muito com os empreendedores imobiliários, tendo-se esquecido dos pedreiros.

quinta-feira, abril 16, 2009

SINTO-ME PORTUGUÊS E EUROPEU
…perfeitamente assumido. Sinto-me parte deste continente, da sua cultura e das suas idiossincrasias. Revejo-me nos seus escritores, na sua música e na sua pintura. Revejo-me nas raízes das suas línguas e sinto-me parte integrante da História da Europa. Claro que não esqueço os seus podres. Não só as suas lutas fratricidas, como tantas injustiças que espalhou ao longo de séculos por onde se foi afirmando, tantas vezes à custa da miséria que provocou entre os povos que oprimiu. E ser português não me isenta desta vergonha. Pelo contrário, até a acentua.
Mas para além de tudo isto tenho orgulho em ser português e europeu.
Vem esta confissão a propósito das eleições europeias que se aproximam. Não me esqueço de que o actual Governo Português e o seu Primeiro-Ministro não me permitiram votar para uma constituição europeia. Cobardemente sonegaram ao povo português a capacidade de decidir, porque recearam que se votasse negativamente. Por esta e só por esta razão, demiti-me da minha filiação partidária no PS e disso aqui fiz referência na altura.
E recuso-me a avançar a culpa desta decisão só no Sr. Engº José Sócrates. Ele é só um vaidoso que o tempo vai acabar por apagar. A carneirada que com ele votou esta decisão não é menos culpada. E se o PS está a desenvolver este tipo de atitudes colectivas eu nem quero estar por perto.
Não faria sentido que tendo-me revoltado por não me deixarem votar, eu agora não fosse a votos. Vou lá descarregar a minha presença.
E PARA AS ELEIÇÕES EUROPEIAS VOU VOTAR EM BRANCO.
Não contribuo para ninguém. Em alguns porque não acredito neles. Noutros porque não seria capaz. Até a mão me caía. E noutros porque se não me querem europeu de corpo inteiro, então governem-se sem o meu apoio.
E com esta declaração de vontade, dou por finda a minha participação na “cegada” que se aproxima.

quarta-feira, abril 15, 2009

FOI QUANDO EM SETEMBRO DE 1966
…assentei praça em Mafra, que numa daquelas corridas malucas que os tropas faziam para se prepararem para a “defesa das províncias ultramarinas” (fosse lá isso o que fosse), que pela 1ª vez que passei a correr no Sobreiro, vi aquela pequena aldeia de barro. Soube depois que era obra de um oleiro daquela aldeia que se chamava José Franco.Passado algum tempo acabei por visitar aquele atelier e fiquei preso para sempre das extraordinárias miniaturas de barro que saíam das mãos daquele artista do barro.
Quando comecei a dar aulas na zona oeste, todas as visitas de estudo incluíam no roteiro a passagem obrigatória pelo atelier de Mestre José Franco, onde recebiam uma lição que valia por todas as que lhes pudéssemos ministrar na Escola, sobre como manusear e criar em barro.
O Mestre José Franco foi pedagogo, professor, criativo e alma mater de centenas de jovens que as escolas persistiam em boa hora em visitar no seu local de trabalhão. Os meninos e meninas que o viram a trabalhar e o ouviram falar sobre a arte e as técnicas do barro, ficaram seus amigos e admiradores. Como ficou Jorge Amado e Beatriz Costa.
Com o tempo e outros afazeres fui surpreendido agora com a sua morte aos 89 anos. Não viu alguns dos seus sonhos concretizados. Morre triste e longe do ambiente familiar, ele que em amor tudo fez.
Julgo que num momento em que se fala tanto do saber da experiência feito, faltou ao Mestre o reconhecimento da sua obra pelo Ministério da Educação. Ele e a obra que foram o prolongamento de tantas salas de aula. É nestes pormenores que falham governos e ideologias. De tanto olharem para o que é grande, esquecem o que é pequeno mas tem a força do Mundo. E assim vão desaparecendo a pouco e pouco as nossas referências.

terça-feira, abril 14, 2009

UM AMIGO MEU CRUZOU-SE COMIGO
…um dia destes e questionou-me sobre a razão porque eu não respondo aos comentários que são tecidos no meu blog. Expliquei-lhe que esse não é o princípio ético deste tipo de comunicação. E que mesmo quando não estou de acordo com o que me é replicado não posso (e não devo) “comentar” o comentário. A ideia é quem lê poder afirmar uma outra visão das coisas sem qualquer tipo de inibição.
O difícil é por vezes saber onde está a fronteira entre o mal-estar que num leitor provoca uma determinada análise e a má-educação ou mesmo o insulto gratuito que salta da raiva com que se leu. Mas mesmo assim é preferível deixar passar em branco o comentário, a interferir na livre afirmação do que vai dentro de cada um.
E por fim rematei junto do meu amigo com o que verdadeiramente me insulta. São os comentários anónimos. A cobardia que se esconde atrás dum qualquer anonimato. O resto, são palavras que valem o que valem.

segunda-feira, abril 13, 2009

A DEMOLIÇÃO DO PRÉDIO
…no Largo Bispo de Mariana onde durante muitos anos se fixou o estabelecimento do Sr. Emídio da “A Social”, trouxe-me de novo a necessidade do poder executivo da Câmara Municipal (seja ele exercido por quem for) iniciar de uma vez por todas uma atitude de transparência sobre o que se vai fazendo por cá em termos urbanísticos.
A minha sugestão é que em zonas sensíveis do concelho, obras que envolvam a demolição de imóveis e a construção de novos empreendimentos sejam ilustradas por um croqui em perspectiva do que se vai edificar, com a sua integração no espaço que lá se encontra já desenvolvido.
Fazer esta sugestão é um bocado pregar no deserto. Tal como a existência de um quadro onde se escreva de forma legível (e que o tempo não apague) quem mandou construir, quem é o responsável pela obra e o que se vai fazer e o prazo previsto de construção. E as consequências para o desvirtuamento do que está previsto devem ser afixadas no local.
O projecto de urbanização no Adro da Ajuda é um exemplo claro da necessidade disto mesmo.
Ninguém é inocente nisto tudo. Alguns crimes que se cometeram no concelho de Peniche talvez tivessem sido evitados. Mas será que estamos prontos para lidar com os munícipes com transparência? Eu pecador me confesso.

domingo, abril 12, 2009

QUEM DUVIDA DAS NOVAS TECNOLOGIAS, PODE VIR A TER GRANDES DESGOSTOS
José da Silva está com uma dor no braço direito e resolve ir ao médico.
Chegando lá o Doutor diz: - Tenho um novo e avançadissimo computador aqui, basta você urinar neste potinho que eu coloco no computador e ele nos dirá o que você tem.
- Ah Ah Ah, eu não acredito nisto, doutor, sou um Analista de Sistemas e nunca ouvi tamanha asneira!!
Mas para não contrariar o médico, José acaba urinando no potinho. O médico coloca-o no computador, aperta um botão aqui outro ali e a máquina começa a processar. Passados uns 30 segundos, sai um papel impresso de dentro da máquina, e então o doutor lê em voz alta:
José da Silva
34 anos
Branco
Analista de Sistemas
Artrite no braço direito

José exclama:
- O quê?? Como essa máquina fez isso?! Eu não acredito!!!
- Doutor, eu quero fazer o exame novamente... Vou levar o pote para casa e farei xixi nele, amanhã em jejum, e trarei para o senhor novamente.
José vai então para casa e no dia seguinte, em jejum, faz xixi no pote e leva-o ao médico, que o coloca no computador para processar.. Sai novamente um papel impresso de dentro da máquina com o seguinte:
José da Silva
34 anos
Branco
Analista de Sistemas
Artrite no braço direito

-Doutor, realmente eu não acredito nisto aqui !! Vou fazer novamente este exame, dê-me outro pote!!
José vai para casa com outro pote, faz xixi dentro dele, pede à mulher e à filha para fazerem também, coloca um pouco de óleo do carro dele dentro do pote e ainda por cima se masturba e coloca o resultado no pote, mistura tudo e leva ao médico. José pensa: "eheh agora quero ver esse computador,eheh".
O doutor coloca novamente na máquina, e novamente sai um papel:
José da Silva
34 anos
Branco
Analista de Sistemas
Corno
Filha grávida de 3 meses
O carro precisa trocar o óleo
E a próxima vez que for se masturbar, faça com a mão esquerda pois O BRAÇO DIREITO ESTÁ COM ARTRITE !!!

sábado, abril 11, 2009

sexta-feira, abril 10, 2009

CONTARAM-ME HOJE
…uma história exemplar. Um amigo meu de há muitos anos conversava comigo sobre o espectro de “aculturação” que parece varrer todos os recantos da pátria portuguesa. Peniche que não é imune a este tipo de fenómenos, é um terreno fértil para o seu desenvolvimento.
Falámos dos grupos de apoio aos familiares dos presos políticos. De como uma vez recebeu no quartel um apelo para trazer para Peniche uma jornalista que tinha o seu marido preso na Fortaleza/prisão. E dela lhe ter dito para não a deixar à porta da prisão pois podia ter problemas. E da raiva com que disse não, e deixou-a mesmo junto à porta de entrada. Da sua iniciação posterior nas “coisas” da oposição democrática pela mão do Luís Leonardo. E de ter sido da boca dele que ouviu pela 1ª vez a palavra “Democrata”. E da confusão que aquilo lhe fez, pois era uma palavra completamente nova para ele.
Pois foi este meu que me contou uma história exemplar que merece ser aqui reproduzida. Um dia, nem ele sabe como, foi-lhe parar às mãos uma fotografia do grupo de crianças que com ele fizeram a 2ª classe.
Nesse grupo, os meninos que têm sapatos ficam na fila da frente e os que andam descalços nas filas de trás. O meu amigo mandou ampliar a foto e levou-a para um estabelecimento que tinha e onde ía tomar café, a filha de um colega de escola dele desses tempos.
Um certo dia mostrou-lhe a foto. E pediu-lhe para identificar o pai. Ela não foi capaz. Ele então apontou uma criança numa das filas de trás, com uma boina e de camisa de riscado tal como se usavam na época. A jovem ficou incrédula. Pediu então a foto ao meu amigo para a levar à mãe para que ela lhe confirmasse a negação de tal figura como o pai dela.
A mãe olhou, reconheceu o progenitor da filha e disse-lhe que era verdade. A jovem agarrou na foto, tirou-a da moldura, rasgou-a em mil pedaços que deitou no caixote de lixo.
Acabada a fora, estava afastada a ideia de um pai que não reconheceu no miserabilismo da figura.
O meu amigo ficou sem a foto. O pai da jovem pode continuar a exibir anéis e automóveis. A jovem pode continuar a caminhar na rua de nariz todo empinado. Peniche ficou mais pobre porque não se reconheceu no seu desenvolvimento. Somos do tamanho que merecemos.

quinta-feira, abril 09, 2009

MONSENHOR BASTOS:
- Querido Padrinho e Amigo
Quero felicitá-lo por mais este aniversário. Sei quanto representa este dia para si. Para quem fez da sua entrega uma fonte de Alegria e uma forma de vida, tudo o que represente este Húmus é dia de Festa e de repetição exaustiva dessa doação.
Sei, quanto tem sofrido. Tive oportunidade de lhe prestar a minha solidariedade para além do que é visível e dito.
E quando olho para trás, recordo-o nas horas boas e más, sem nunca me pedir nada, sem nunca me exigir o que quer que fosse. Recordo-o nas horas de caminhada em direcção à Serra e a Fátima. Recordo-o nas minhas aulas na velha fábrica do Alemão. Recordo-o em longas conversas, onde descobrimos os amigos comuns, nas suas capacidades e êxitos. E todo o carinho que sinto por si sai reforçado de todas essas recordações.
A sua capacidade de viver a pastoral cristã de que se fez arauto, se é certo que lhe abriu muitas portas, não é menos certo que lhe fechou definitivamente outras. E sei que são estas últimas que o preocupam. E que lhe dão coragem para continuar.
Por mais este aniversário, na celebração que o trouxe até mim felicito-o. Creia que se alguém merece como S. Paulo preconizava, ao passar pelos outros afirmar-se como Cristão, o meu amigo é uma dessas pessoas. Em si vejo um exemplo e uma afirmação de Fé.
Não o irei esquecer nunca. SOU SEU AMIGO E GOSTO DE SI. E sinto isso como um privilégio.

quarta-feira, abril 08, 2009

UM DESTES DIAS
…fui ao PAC (posto de atendimento público ao cidadão) e no “nicho” por trás da funcionária vi um galhardete da cidade de Peniche, com o pavilhão da cidade a meia-haste. Não se tratava de assinalar nenhuma efeméride. Ou foi um deslize (mais um…) ou alguma insinuação soft de algum funcionário. Não perguntei. Quem não quer ouvir o que não gosta, não faz perguntas.
Espero que passados já muitos dias tenha havido tempo para colocar o pavilhão na haste, HIRTO, FIRME e em POSIÇÃO.A bem, não da nação, mas de todos nós.

terça-feira, abril 07, 2009

ONTEM BRILHOU O SOL
…de infância na minha rua. Encontrámo-nos três dos seus antigos residentes. Eu, o Toninho a quem chamávamos o “Roncolho” pelo som característico da sua voz e a Maria da Boa Viagem. Registei para a eternidade o abraço entre eles dois. Entre portas, sorri a D. Lélé mais velha uns anos que nós, como que abençoando aquele encontro. Na minha velha rua sobejo eu, o Toninho e a D. Helena Salvador.Todos os que lé hoje residem são posteriores a nós.
Aproveito este feliz encontro para ir buscar ao meu álbum de escritos, um texto que retrata precisamente a Maria da Boa Viagem e que para os que ainda não o conhecem, é um fresco sobre esta mulher magnifica que vem de vez em quando ao meu encontro por entre as memórias que retenho.
A Maria da Boa Viagem

Um destes dias tonei a vê-la. À Maria da Boa Viagem. Como é que eu a posso descrever para que me percebam. Vivia n` minha rua. A dois passos de mim. Morava numa casa com um quintal, onde também morava a mãe do Quinzico e ele próprio. A Maria da Boa Viagem era daquelas raparigas que enche uma rua. De alegria e de esperança. Jogava à “Banca”, mas também dava uma perninha no futebol. Ninguém que se metesse com ela ia sem troco. Fosse verbal ou ao estalo. E quando a mão falhava, havia sempre por perto uma pedra ou um bocado de pau.
A Maria da Boa Viagem é uma memória do nosso passado colectivo, quando a bola de trapos ou feita de bexiga de porco era rainha das ruas. E fugíamos como o “diabo da cruz” do Coelho e do Carocé (policiais dos velhos tempos).
Quando os médões eram cenário de jogos de capa e espada. E as ruas eram poucas para os jogos de polícias e ladrões. Quando os jogos eram no Alto da Vela na adivinhação na linha do horizonte, do barco que se aproximava, pela forma mais ou menos bojuda, pelo tipo do mastro ou até pela maneira como se fazia às ondas e as cortava.
A rua nesse tempo era uma escola de criatividade, onde o jogo do “virinhas” ou do “botão” eram uma preciosidade no desenvolvimento da “psicomotricidade fina”. Nome esquisito que os técnicos inventaram para distinguir os espertos e ladinos dos que perdiam sempre botões e “abafadores”. Como eu. Tempo das corridas com carros de cana e de rodas de cortiça. Tempo dos jogos de “Batos”, aqueles seixos redondos e lisos da praia do Porto de Areia que a Maria da Boa Vigem e as outras raparigas jogavam com maestria e com tal velocidade que nos punham os olhos tortos.
A rua nesse tempo era o império das crianças. Nela todos aprendemos melhor ou pior a defendermo-nos, a sermos inventivos e desenrascados. E protegidos. Havia sempre alguém por perto que nos conhecia e aos nossos Pais e sabíamos que os excessos chegariam sempre ao seu conhecimento. A rua era um tempo em que as palavras vizinho ou vizinha fazia sentido, porque era sinónimo de solidariedade e de sociabilização.
Na rua a Maria da Boa Viagem era rainha. Ou princesa dada a idade. Era uma líder. Era uma referência.
E ao rever a Maria da Boa Viagem que hoje não sei onde mora, todo esse tempo me veio à memória. Gritámos um para o outro a alegria de nos revermos. Dois beijos da velha amizade foram trocados. Ela e eu falámos das nossas idades. Do meu irmão que ela há anos que não vê. Falámos das varizes dela e da minha “barriga de mestre”. Despedimo-nos sem garantias de nos vermos nos próximos tempos. Mas com a certeza de que a nossa RUA mereceu a pena. Até lá, até sempre Maria da Boa Viagem. Nome de santa que não foste e de Festa que foste.
Menina e Mulher do meu tempo. E da minha rua. Que tem tanto para contar. Assim vá tendo eu memória e talento para poder recordar.

segunda-feira, abril 06, 2009

A FALÊNCIA DA CREDEBILIDADE
…dos partidos políticos é pública e notória. Os seus militantes têm pudor de se apresentar perante a opinião pública como tal e noutros casos, recusam mesmo apresentar-se a actos eleitorais nessa condição porque receiam a atitude dos eleitores.
Assim é que entrou na moda recorrer a independentes para cabeça de lista a diversas contendas políticas. Como se o simples facto de se ser independente fosse uma mais-valia e não o ser uma carta de descrédito.
Como se existissem independentes “tout-court”. A não filiação partidária não significa independência. Tem só a ver com a vontade de não aceitar ser catalogado. Existem independentes que só darão o seu patrocínio a uma esquerda mais ou menos soft, como existirão outros que não terão dúvidas em oscilar entre o PS e o PSD. A independência não existe.
Mas confere às pessoas, no entender dos partidos políticos uma áurea de credibilidade, capacidade e honestidade, que os poucos que votam já não acreditam existir entre os militantes partidários. Por agora estamos conversados.

domingo, abril 05, 2009

QUE A CRISE NÃO ATINJA A CERÂMICA...

sábado, abril 04, 2009

Um nazareno...
...para quem a pesca corre mal, decide começar a trabalhar como taxista. Um dia vem a Lisboa e vê numa rua muito isolada uma rapariga muito gira a pedir boleia.
Pára ao pé dela e abre a janela do lado do pendura. Mete conversa. A moça mete a cabeça dentro do carro, ele fecha a janela e a pobre fica com a cabeça entalada. Ele sai do carro, vai por detrás dela e abusa da jovem. Volta para o carro e comenta sobranceiro:- Nós, os taxistas nazarenos, somos muito espertos, não somos?Responde a jovem:- São sim senhor. Mas nós, os travestis de Lisboa, ainda somos mais.

sexta-feira, abril 03, 2009

A MENTIRA A QUE ME DEDIQUEI…
de alma e coração no passado dia 1 de Abril, suscitou-me para além de um sorriso de bem humorado, algumas reflexões sobre o que são as juntas de freguesia numa pequena cidade como Peniche.
Existe uma competição a que não posso chamar salutar entre elas que por vezes é caricata e noutras infantil. E quanto menos significativa são as fronteiras geográficas e a população que servem, mais surge a tentação de os seus representantes se colocarem em bicos de pés.
Não quero referir exemplos concretos porque as pessoas entendem mal a critica. Colocam-lhe um acento pessoal. E a mim não me apetece passar tempo a justificar o que não tem necessidade de ser justificado. Todos conhecemos casos em que nos parece estúpido dizer que esta ou aquela acção são dirigidas a uma Freguesia em particular. Dizer a uma senhora de idade que não pode ir num passeio a que vai uma amiga que mora na porta em frente do outro lado da rua, é estúpido e injusto.
Sei que o facto de por vezes serem Presidentes de Junta pessoas de partidos políticos diferentes, não ajuda a eliminar fossos. E que o facto da Assembleia Municipal em vez de ser um lugar de encontro de vontades se tornou uma arena de vaidades pessoais, ainda acentua mais essa divisão.
Com este cunho, quem fica a perder é a cidade de Peniche e a sua população. E cada vez somos mais uma caricatura daquilo que deveríamos efectivamente ser.

quinta-feira, abril 02, 2009

JÁ NINGUÉM ACREDITA…
em mim. Pensava eu que seria fácil mentir no dia 1 de Abril, mas afinal amigos e alguns (poucos) que me vão lendo de vez em quando, perceberam que nem eu sirvo para candidato, nem ninguém confiaria em mim politicamente para o que quer que fosse.
A minha peta do 1 de Abril não colheu. Para o ano que vem vou escolher melhor notícia em que eu possa sorrir porque acreditaram em mim.
Verdade verdadinha é que a minha sobrinha Clara e o meu amigo Tótonha fizeram ontem anos. Ela vai festejando lá pelos Algarves, enquanto ele vai envelhecendo devagarinho lá pelas “Alemanhas” onde ganha o pão que aqui se torna difícil.
Eu entre mentiras e verdades, vou tentando dar sentido à frase que hoje me calha em sorte no baralho do Tarot: “- Se te sentires grande para pequenas tarefas, é porque já te tornaste pequeno para os grandes desafios.”

quarta-feira, abril 01, 2009

TIVE IMENSAS DÚVIDAS…
quando fui abordado por amigos meus. Pensei mesmo que estavam a brincar comigo. Mas à medida que a conversa se foi prolongando no tempo percebi que era mesmo a sério. A ideia que me foi exposta foi a de fazer política de forma diferente da que tem sido habitual. A inspiração vinha do que aconteceu na eleição do Presidente Obama.
Insistir em que sendo diferentes, nós podemos.
Começar pelo princípio da afirmação colectiva que é as freguesias. Assim sendo foi-me dirigido um convite para encabeçar um grupo de cidadãos independentes como candidato a Presidente da Junta de Freguesia da Conceição.
Impus desde logo duas condições. Um trabalho solidário com as restantes Freguesias da Cidade, sejam elas ganhas por quem forem. E independência total de quem venha a ganhar a Câmara Municipal.
Aceites que foram estas condições, eu que me julgava reformado destas coisas, lá estou outra vez atirado às bruxas. Tal como o Domingos Ova nos seus bons tempos, também eu vou andar para aí a dizer VOTEM EM MIM, para PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DA CONCEIÇÃO.