sábado, abril 30, 2011

OVOS
Terminada que está a Páscoa, deixo-vos alguns instantâneos feitos naquele período enquanto se preparavam as iguarias para dar um sabor mais agradável àqueles festejos:











sexta-feira, abril 29, 2011

O CASAMENTO REAL
Esta sexta-feira foi um dia excepcional para todos nós portugueses. Todas as televisões se viraram para o casamento real. Por uma manhã, não ouvimos falar da troika, nem do PSD ou do PS, nem do Louçã e do Jerónimo. Foi uma manhã sem ouvir o Portas, que para ser perfeita só faltou não darem uma folga ao Goucha e à Januária (mais conhecida por Júlia Pinheiro).
Uma manhã em que os príncipes e as “princepezas” se tornaram num petisco quando comparados com a crise e com as vigarices com que somos brindados diariamente há uns meses.
Será que alguém acredita que PSD e CDS não saibam as contas do País? Será que alguém acredita nisto. Patranha para cá, Catroga para acolá, Silva Pereira para aqui, Lobo Xavier para onde quer que seja, todos sabem e todos mentem. Seja quem for governo a seguir é tão trapaceiro com os seus antecessores. Alguém já se esqueceu da fuga em frente do Durão Barroso, que se ficou borrifando para a situação do país e a quem o deixava entregue.
Antes a Casa Real de Inglaterra. Ao menos os seus deslizes só têm a ver com histórias sexuais o que sempre apimenta as conversas e deixa o espírito desperto para outras andanças.

quinta-feira, abril 28, 2011

A PONTE VELHA
Quem passa na Rua Alexandre Herculano nem dá por isso. Vista do lado da Prageira é que se nota a sua falta. Por força das obras do fosso da Muralha, desapareceu a Ponte Velha.
Dos tempos de ir lavar roupa aos pocinhos, ou de ir jogar à bola para o Juncal. Dos domingos de futebol em que centenas de adeptos a atravessavam à noite para ir ver o GDP.
Das aventuras iniciáticas na altura da Festa da Boa Viagem. Dps tempos em que não haviam carros e sair para lá das muralhas já era uma aventura.
Sei que é inevitável o que aconteceu. Mas dói-me ver desaparecer a “Ponte Velha” de tantas recordações. À memória e associando-lhe o nome vem a origem dos bares mais sofisticados de Peniche. A “Ponte Velha” do Rui Alexandre, com os bancos de madeira e as noitadas de conversas e guitarras. Os gins que eu lá bebi…
Um tempo de construção de pessoas e de valores. De literaturices e de convicções. Um tempo em que estar na “Ponte Velha” era agarrar a oportunidade de ultrapassar o marasmo e a apatia.~
Tudo passa por aquela porta de armas, que não voltará a ser a mesma. Por ali nasceu, cresceu e se fez Peniche. Que o vento que sussurra por entre arribas e areais sem fim, permita que o teu nome passe para as gerações futuras. Se fores Ponte Nova, perdem-se as memórias de um tempo. ~Já não será a mesma Ponte Velha.

quarta-feira, abril 27, 2011

ACTA DA REUNIÃO DA CÂMARA MUNICIPAL DE PENICHE DO DIA 29 DE MARÇO DE 2011
Não faço hoje uma crónica. Limito-me a transcrever a acta de uma reunião da Câmara Municipal em que são tratados problemas relativos à Habitação Social. Não irei fazer qualquer comentário sobre o que transcrevo. As intervenções dos autarcas que pagamos a peso de ouro estão aqui e falam por si. Melhor que qualquer programa eleitoral de um qualquer partido político que concorra às futuras eleições autárquicas em Peniche, falam por si as afirmações dos ilustres vereadores de Peniche, e representantes desses mesmos partidos.
Quando entrarmos em campanha eleitoral, (espero não morrer até lá) retomarei este assunto para ajustarmos contas de vez.

PROGRAMA PROHABITA:
* Foi presente a seguinte proposta, datada de 22 de Março de 2011, apresentada pela
Senhora Vereadora Clara Abrantes, responsável pelo Pelouro da Solidariedade Social:
«Proposta:
De acordo com o Acordo de Colaboração no Âmbito do PROHABITA, assinado pelo
Município de Peniche e pelo Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana, no dia 1 de Junho de 2009, e ratificado em reunião de Câmara de 27 de Agosto de 2010, o qual apresenta um cronograma de execução, propõe-se que a implementação se inicie com os trabalhos que se seguem:
1. Reabilitação dos bairros existente:
1.1 Edifício Coosofi (Vila Maria) – 42 fogos.
1.2 Bairro Fernão de Magalhães – 48 fogos.
1.3 Bairro do Vale Verde – 59 fogos.
2. Construção de 30 novos fogos, em lotes municipais na Fonte do Rosário, como
suporte à intervenção da 1.ª fase do Bairro do Calvário, para realojamento dos
residentes em casas a demolir.
3. Elaboração de Plano de Reconversão Urbanística do Bairro do Calvário de modo a
possibilitar uma programação e faseamento da intervenção naquele território, sob
forma de loteamentos municipais, a programar.
A Vereadora do Pelouro da Solidariedade Social, Maria Clara Abrantes.»
Foi ainda presente uma informação, datada de 25 de Março de 2011, da mesma Vereadora, dando conhecimento pormenorizado de todos os passos dados no âmbito do programa Prohabita e de alguns indicadores sociais do Concelho, nomeadamente, dinâmicas de ocupação a nível concelhio, pedidos de habitação registados no Município, enquadramento histórico dos bairros sociais, avaliação da intervenção nos bairros sociais de reparação e conservação e prioridades percepcionadas para a intervenção.
Iniciada a apreciação deste assunto, usaram da palavra os seguintes edis:
Senhora Vereadora Clara Abrantes:
Explicou o conteúdo dos documentos que apresentou e que, na sequência do acordo celebrado, deve a Câmara agora decidir o que pretende fazer.
Senhor Presidente da Câmara:
Disse ser uma proposta realista que vai ao encontro de uma necessidade e que cria condições para que o Bairro do Calvário tenha a intervenção que é desejada.
Senhor Vereador Francisco Salvador:
Disse que Peniche, em termos sociais, é um caso sui generis nos problemas e nas soluções. Que conhece muito bem os problemas de habitação da cidade, pelas funções que já desempenhou, e que nas décadas de oitenta e noventa do século passado se pensava que os problemas se resolveriam com a construção de mais habitação social, por isso nesses anos se construíram muitos bairros sociais, tendo Peniche, actualmente, mais de catorze desses bairros e o problema continua por resolver.
Referiu que, pela documentação apresentada, existem mais pedidos para atribuição de habitação social actualmente do que há uns anos atrás, facto que não se deve só às carências económicas mas também às expectativas criadas em períodos eleitorais, sendo prova disso que nos anos de 1998 a 2005 quase não houve novos pedidos, porventura consequência de também não existir novas construções. Na mesma documentação consta também que Peniche precisa de mais construção para estar de acordo com as suas necessidades, comparando com a média nacional, e isto deve-se não só à especulação imobiliária como também à falta de instrumentos de ordenamento do território.
Disse que Peniche se arrisca a ser uma cidade constituída por habitação social. Que se deve recuperar o que está construído mas não construir novos fogos.
Referiu que deve haver acompanhamento social, que sendo um trabalho complexo é de necessidade imperiosa, e que o GPS tem feito um bom trabalho nesse sentido. Que o Município deve ajudar a formar cidadãos efectivos e válidos, para que o colectivo não tenha que pagar pelos disparates de meia dúzia.
Defendeu que a Câmara deve criar condições fiscais para que os proprietários de imóveis degradados promovam a sua recuperação e os introduzam no mercado de arrendamento.
Senhor Presidente da Câmara:
Disse que partilha com o Senhor Vereador Francisco Salvador um conjunto das preocupações enunciadas, contudo a realidade não pode ser contornada e foram feitos diversos exercícios para se achar a melhor solução. Lamentou a grande especulação imobiliária que existe e que os mercados se continuem a comportar como se não houvesse uma crise financeira.
Frisou a necessidade de se fazer a recuperação do Bairro do Calvário e o facto dos residentes terem que ser temporariamente realojados enquanto as obras decorrem, não tendo o Município fogos disponíveis para o efeito.
Senhor Vereador Carlos Amaral:
Considerando a existência de vários fogos devolutos no Bairro do Calvário, perguntou porque razão, em vez de se optar pela construção de 30 novos fogos, não se começa pela sua recuperação.
Senhora Vereadora Clara Abrantes:
Esclareceu que os fogos devolutos se encontram dispersos pelo bairro e que se pretende que a recuperação seja feita por zonas. Disse, também, que estes fogos estão muito degradados sendo a sua recuperação muito dispendiosa e não se conseguir o resultado pretendido, porque as casas foram construídas à muitos anos, para agregados familiares específicos, e por isso têm áreas muitos reduzidas, não se conseguindo a sua adaptação às exigências mínimas actuais.
Senhor Vereador Jorge Abrantes:
Clarificou que o custo previsto para a reabilitação dos bairros é de três milhões de euros, com uma comparticipação a fundo perdido de 45%, podendo-se recorrer a um empréstimo bonificado de 40%, sendo o auto-financiamento de 15%, e que a construção dos trinta novos fogos importará em 1,5 milhões de euros, sendo, neste caso, o auto-financiamento de zero, por o Município ser dono dos terrenos.
Senhor Vereador Carlos Amaral:
Disse concordar com a recuperação dos bairros existentes mas que não concorda com a construção de mais habitação social.
Lembrou que, relativamente à construção de nova habitação social, embora o empréstimo seja bonificado, tem que ser pago, pelo que tem que haver mensalmente folga de tesouraria para satisfazer esse compromisso. Por outro lado, importa referir, que, no caso da nova construção proposta, 30 fogos, não podemos considerar que o auto-financiamento da Câmara seja zero porque é considerado o valor dos lotes de terreno que são sua propriedade. De facto, a componente de auto-financiamento da Câmara não é zero porque, tratando-se de um património do Município que, segundo o Orçamento de 2011, está avaliado em 400 mil euros, que sendo canalizado para a construção proposta, deixará de constituir uma potencial fonte de receita futura.
Fez notar que os lotes em causa na Fonte do Rosário vieram à posse da Câmara na sequência do loteamento lá existente. Referiu ainda que, na sua opinião, a solução de utilização dos lotes em questão para habitação social, não concorreria para as expectativas dos moradores e dos proprietários dos outros lotes no loteamento em causa.
Defendeu que o estudo que se irá fazer para a recuperação do Bairro do Calvário deverá contemplar uma solução para o realojamento temporário dos actuais residentes. Referiu que, em sua opinião, a solução para os 30 novos fogos propostos para recolher os moradores do Bairro do Calvário deslocalizados no âmbito do Plano de Reconversão Urbanística do Bairro do Calvário, deverá ser encontrada no próprio Plano de Reconversão. Lembrou que o Bairro do Calvário está inserido numa área com 36.000 m2.
Fez referência ao bom trabalho que, em sua opinião, tem sido feito pela Senhora
Vereadora Clara Abrantes e a equipa de Acção Social, junto dos moradores dos vários bairros sociais, no sentido da sua valorização pessoal e integração social.
Senhor Vice-Presidente:
Disse que o empréstimo para a aquisição do Edifício Coosofi, destinado a habitação social, proposto pelo PSD, também foi muito discutido na Assembleia Municipal mas perante a situação não houve outra alternativa senão aprová-lo.
Disse que a recuperação do Bairro do Calvário é inevitável, uma vez que as casas são muito antigas e para além da degradação natural existe o problema de já não se adequarem às exigências actuais, lembrando que à luz da legislação actual aquelas construções nunca poderiam ser aprovadas.
Lembrou que as dificuldades actuais no acesso ao crédito, que irão ser ainda mais acentuadas no futuro, consequência natural dos PEC 1, 2 e 3 e de outros que se seguirão, e o aumento do número de desempregados salientarão os problemas sociais, nomeadamente ao nível da habitação, e podem conduzir à proliferação das construções ilegais e com condições precárias
e insalubres de habitabilidade.
Disse que o terreno onde serão construídos os novos fogos não deixará de ser propriedade do Município.
Senhor Vereador Luís Ganhão:
Elogiou o documento apresentado pela Senhora Vereadora Clara Abrantes e agradeceu a oportunidade de se poder discutir este assunto.
Disse que a proposta apresentada preconiza uma solução para os problemas de habitação diferente da sua, uma vez que não concorda com a construção de novos bairros sociais, porque considera que as pessoas devem ser integradas na sociedade e não excluídas.
Referiu que todos os anos o Município gasta mais de 150 mil euros na recuperação de
fogos degradados e que é importante responsabilizar os inquilinos pela manutenção do bom estado das habitações que ocupam, devendo ser implementada a co-responsabilidade.
Disse que a redução de 19 milhões de euros, prevista inicialmente, para 4,5 milhões de
euros é mais exequível, mas continua a ser académica, porque não vai haver dinheiro. Salientou que o esforço deve ser feito para que se recupere os fogos existentes, nomeadamente ao nível de acessibilidades e de eficiência energética.
Senhor Presidente da Câmara:
Informou que o ponto dois da proposta, que previa a construção de 30 novos fogos, em
lotes municipais, sitos na Fonte do Rosário, em Peniche, como suporte à intervenção da 1.ª fase
do Bairro do Calvário, não seria colocado a votação, esperando os contributos de todos para se encontrar uma solução para o problema do realojamento temporário dos residentes nas casas a demolir.
- Submetidos os pontos um e três a votação, a Câmara deliberou aprovar a proposta de
reabilitação do Edifício Coosofi, do Bairro Fernão de Magalhães e do Bairro do Vale Verde e concordar com a elaboração de um Estudo de Reconversão Urbanística do Bairro do Calvário.

terça-feira, abril 26, 2011

RESCALDO DOS FESTEJOS DO 25 DE ABRIL
Aqui no Oeste (em Peniche) nada de novo. São as mesmíssimas comemorações desde que me lembro. Sem criatividade, nem inovação. Os políticos velhos, com as mesmas velhas ideias, dizem as mesmas velhas coisas com que se afirmaram ao longo dos tempos.
As comemorações a nível nacional primaram por algo meritório e digno de registo. Os demissionários deputados recusaram a utilização da dita “Casa da Democracia” para festejar a data em que a generosidade de uns quantos devolveu a dignidade a muitos.
O Presidente da República (em quem não votei e de quem não gosto particularmente), decidiu chamar a si essas comemorações e convidou as altas figuras do Estado Português e os representantes das nações aqui representadas, para com o apoio que pediu àqueles PRs que o antecederam tentar conseguir uma refundação da nossa república.
Fazer isto comoveu-me e deixou-me orgulhoso. Deu a Cavaco Silva uma dimensão de figura de Estado que nunca lhe tinha percebido. Chamar os anteriores Presidentes da República e com eles dar um sentido de tocar a rebate e de Unidade para o combate que se avizinha é de grande elevação e de um carácter que merece ser enaltecido. Senti-me orgulhoso de pertencer a esta grei. Aí está a resposta que só os grandes estadistas são capazes de ter. E que se podem só observar nos grandes momentos.
Foi diferente. Foi digno de respostas diferentes daquelas a que estamos habituados. A diferença entre os grandes homens e os que nunca deixarão de ser medíocres, está naquilo que uma das figuras representativas do PS foi capaz de afirmar no facebook. A de que o PR era “foleiro” por não ter convidado os deputados para a cerimónia do Palácio de Belém. Esquece-se o Sr. José Lello de que foram os deputados que recusaram comemorar o 25 de Abril.
Ao classificar o PR de “foleiro” está o sr. Deputado a classificar-se a si próprio. Não me espanta a sua boçalidade. É natural em quem não tem respeito por si próprio. Já me espanta que de imediato o PS não responda a esta atitude inclassificável, dando indicações para retirar da lista de candidatos a Deputados o sr. José Lello. O PS ao aceitar as suas caricatas justificações está a comportar-se de forma a não se credibilizar junto do eleitorado.

PS: Não é de facto com este Partido Socialista, carroceiro e arruaceiro que me revejo. Este PS fica bem situado nos Realitty Shows. Assim se entendem as coisas.
Como não aceito a atitude do sr. Jerónimo de Sousa ao não participar no que aconteceu no Palácio de Belém. Se é “orgulhosamente só” que pensa poder vir a tornar-se um símbolo para os Portugueses, é porque está cego, surdo e mudo perante a evolução da humanidade.

segunda-feira, abril 25, 2011

25 DE ABRIL DE 2011

Apesar da crise cívica que vivemos. Apesar da falta de identidade em que nos encontramos hoje. Apesar da indignidade pública e privada que diariamente nos oferecem os nossos políticos. Todos eles (sem excepção) comportando-se como se fossem os capatazes da quinta e nós os seus míseros assalariados. Apesar de tudo.
Porque acredita como valor inalienável do ser humano. Porque não há guerras justas. Porque prender as pessoas por delito de opinião é o mesmo que comprometer o futuro. Porque acredito na liberdade de expressão. Porque mereceu a pena da luta dos que acreditam num futuro melhor. Porque não foi em vão que o meu sogro e o meu avô foram presos. Porque me recordo do tempo em que muitos dos meus colegas iam descalços para a escola pois não havia dinheiro para comprar sapatos. Porque só iam estudar os filhos dos que tinham posses que eram uma minoria da população. Porque só tinham direito à saúde os que podiam pagar aos médicos. Porque não havia direito à habitação e eu ainda me recordo do que era a Fonte Boa. Porque ainda me lembro das filas intermináveis de pobres em Peniche aos sábados a pedir esmola. Porque ainda me recordo na época do defeso da sopa do senhor prior. Porque ter telefone e frigorífico, era luxo a que só se podiam dar alguns. Porque era preciso ir ao centro Paroquial para ver Televisão. Por todos aqueles que saiam de Portugal a salto, sem qualificações nem trabalho há procura lá fora de um futuro mais risonho para si e para os seus. Por tudo isto e pelo que fica por dizer o 25 de Abril merece a pena ser comemorado no mais intimo do nosso coração e festejado. Por cada Otelo há sempre um Salgueiro Maia.

domingo, abril 24, 2011

MAIS COISAS FOFAS









sábado, abril 23, 2011

OS BONS CONSELHOS SÃO PARA SEGUIR
O casalinho passeava de mão dada, todos românticos e ao passar por uma obra, do alto do andaime um trabalhador começa a largar bocas:
- "Oh cabrão! Leva a gaja ali p'ra trás das canas e come-a! Olha que se não a comeres, não faltara quem a coma!"
O rapaz ficou naturalmente embasbacado e fingiu não ouvir.
Logo passaram pelo parque, onde estavam 3 reformados sentados no banco de jardim e um deles larga um piropo:
- "Ah coisa linda! No meu tempo, ja estavas a caminho do motel mais próximo".
O rapaz finge novamente que não ouviu a abriu o passo, continuando de mão dada com a namorada.
Finalmente chegaram a casa da namorada, despede-se com um beijinho meio roubado e diz-lhe:
- "Até amanhã, meu amor!"
Responde ela:
- "Até amanhã, surdo de merda!"

sexta-feira, abril 22, 2011

LINGERIE
Sugerimos ontem sapatos. Hoje continuamos com sugestões de roupagens para as festas. É lindo observar como elas se enfeitam...





quinta-feira, abril 21, 2011

FÉRIAS DA PÁSCOA
Até à próxima terça-feira dia 26 de Abril deixarei de “cronicar”. Limitar-me-ei a reproduzir trabalhos e informações colhidos aqui e ali, todos eles com algum sal e humor.
Seria de esperar que eu não resistisse a comentários mais ou menos maliciosos sobre as listas do Big Brother. A seu tempo lá chegaremos. Agora é Páscoa. Estou ansioso para ver as procissões do perdão e da redenção.
Saber quem se penitencia é meio caminho andado para saber quem me tenta ludibriar.
Hoje deixo aqui algumas sugestões para quem quer comprar sapatos para celebrar melhor a sua Páscoa.











quarta-feira, abril 20, 2011

O DIA SEGUINTE
Sempre que sou mais intempestivo ou mais cáustico, o dia seguinte é sempre mais interessante. Pelos amigos que me interpelam. Pelos adversários que me insultam. Pelos sinais múltiplos de que fui longe de mais. Para alguns. Para outros terei sido brando. Para muitos sou troca-tintas.
As pessoas habituaram-se a fazer do pensamento uma forma de clubite. Ser coerente é ser fiel. Ser fiel é pensar pela “Voz do Dono”. Se A tem razão, mas tu militas no B, tens de dizer que A está errado e que B é que está certo. É assim que as coisas funcionam.
Eu prefiro pensar pela minha cabeça. E embora tenha as minhas simpatias por certos ideais, se alguém que não os segue tiver razão num dado momento em relação a um qualquer assunto, não serei eu que o desmentirei para fazer um frete a um correligionário.
Dirão que não sirvo para prestar vassalagem. É verdade. Mas sou fiel às minhas convicções e àquilo em que acredito.
No dia seguinte a pretexto de ter que falar com o Raúl Santos, vou sempre ao gabinete dele. Para os que não sabem fica num edifício da CMP onde se costumam realizar exposições, ao fundo de um corredor muito escuro com cerca de 10 metros. Esse corredor faz-me melhor que qualquer tratamento psicológico. É que à medida que o vou percorrendo as luzes acendem-se para eu passar. Isto é a melhor coisa que pode acontecer ao ego de um homem. Incha.
Satisfaz-me então no dia seguinte ver as luzes a acenderem como que dizendo, faça-se luz, à medida que vou caminhando. Penso então que valeu a pena o que escrevi. Pois se até as luzes entram em festa à minha passagem.

terça-feira, abril 19, 2011

VOTAR PS NO DISTRITO DE LEIRIA
Os que me vão lendo nestas crónicas sabem das minhas reservas em votar Sócrates (fui vigarizado por ele no tratado de Roma), ou votar PS no Distrito de Leiria ou a nível local. Nas legislativas sou militante do VOTO EM BRANCO, enquanto a classe política não se regenerar. De facto o meu voto tem tanta importância, como a mordedura de uma formiga na pata de um elefante. Nada absolutamente distinguirá um governo PS, dum governo PSD. Votar na UDP ou na FEC-Ml faz as antípodas do que desejo para Portugal. Quanto ao PCP a minha íntima convicção é a de que o Cunhal está morto e enterrado e que nada o ressuscitará. O programa de governo está feito e ninguém o irá alterar.
Mas voltemos ao Distrito de Leiria. Onde por força das circunstâncias eu tenho de votar. Seria para mim doloroso e elemento provável de um ataque cardíaco se eu votasse na lista de compadres do PS. Um conjunto de gente cinzenta que não traz nada ao hemiciclo e à criatividade política que necessitamos para nos tornarmos melhores como país. Acresce a isto agora o cabeça de lista no Distrito. Basílio Horta. Fundador do CDS. Adversário de Soares à Presidência da República. Não podia o querido Sócrates ter escolhido melhor. Um gajo de direita para uma lista de direita, num distrito de direita. Está encerrado o círculo. Estão todos bem uns para os outros. É uma família completa assim.
Não acredito que por tal razão vá ganhar votos à direita do PS. Será preferível para quem for convicto do seu posicionamento político votar PSD ou CDS.
Quanto àqueles (poucos) que ainda acreditam num PS de Esquerda, não acredito que sejam capazes de por a cruz no seu quadrado. Sabem que estão a votar num programa do FMI a ser cumprido por gente de direita com o fundador do CDS à cabeça.
Não há crucificação que redima os pecados dos que torpedeiam e enganam em nome dos seus interesses e da cruz os incautos menos avisados.
Votar PS em Leiria é VOTAR NA DIREITA. É votar no fundador do CDS. É votar em algo que já não existe aqui no distrito. Por tudo isto penso que os poucos que ainda têm dúvidas devem marcar bem firme a sua posição. Quem for de Direita vote nos partidos de Direita. Quem for de esquerda, vote no PCP ou no BE ou se não conseguir, abstenha-se ou vote em branco.
Tudo menos contribuir para a grande fraude montada aqui no Distrito de Leiria pelo Agente Técnico de Engenharia José Sócrates e os seus companheiros de jornada.

segunda-feira, abril 18, 2011

ANTI-CRISE
Decidi começar a semana aqui com um medicamento contra a crise. Ninguém me tira da ideia que este mal-estar tem tanto a ver com os problemas com que lidamos, como com os que diariamente são construídos por médias enfeudados aos grupos económicos e aos interesses políticos que os servem.
A imprensa em Portugal tem desconstruído Portugal, com a mordacidade com que noticia os nossos males, sem nunca dar luz ao que de bom fazemos. Somos um País a destruir para podermos dar lugar aos 2/3 grupos económicos que se mostram interessados nos nossos destroços.
Jornais, televisões e revistas apontam sempre para cenários terríveis que conduzem ao suicídio das pessoas mais frágeis, incapazes de lutarem ao mesmo tempo com as suas dificuldades e com os terríveis remédios que irão ser aplicados e que atingirão prioritariamente os que se encontram mais fragilizados. Mas estes abutres nunca dizem como sabem as más notícias que difundem, nem nunca as corrigem quando se prova que não são verdadeiras.
A campanha que tem sido tecida contra o Governo demissionário e contra o seu primeiro-ministro independentemente dos erros que tenham cometido, tem sido tão demagógica e tão torpe que chega a causar nojo. E esses jornais e televisões nunca dizem a quem prestam o seu serviço, nem que grupos defendem. Claro que têm o direito de ser a favor duns e contra outros. Mas digam-no.
Por tudo isto transcrevo um artigo que me apetece reler. E apesar da semana terrível que se aproxima e da dor que sinto por ver esta quaresma terrível abater-se sobre mim, quero começar com este grito de esperança que inunda de sol a minha alma:
BEM VINDO AO PAÍS QUE NÃO CONHECE: PORTUGAL
Texto de Nicolau Santos, publicado na revista “up” da TAP
Eu conheço um país que em 30 anos passou de uma das piores taxas de mortalidade infantil (80 por mil) para a quarta mais baixa taxa a nível mundial (3 por mil).
Que em oito anos construiu o segundo mais importante registo europeu de dadores de medula óssea, indispensável no combate às doenças leucémicas. Que é líder mundial no transplante de fígado e está em segundo lugar no transplante de rins.
Que é líder mundial na aplicação de implantes imediatos e próteses dentárias fixas para desdentados totais.
Eu conheço um país que tem uma empresa que desenvolveu um software para eliminação do papel enquanto suporte do registo clínico nos hospitais (Alert), outra que é uma das maiores empresas ibéricas na informatização de farmácias (Glint) e outra que inventou o primeiro antiepilético de raiz portuguesa (Bial).
Eu conheço um país que é líder mundial no sector da energia renovável e o quarto maior produtor de energia eólica do mundo, que também está a constuir o maior plano de barragens (dez) a nível europeu (EDP).
Eu conheço um país que inventou e desenvolveu o primeiro sistema mundial de pagamentos pré-pagos para telemóveis (PT), que é líder mundial em software de identificação (NDrive), que tem uma empresa que corrige e detecta as falhas do sistema informático da Nasa (Critical)e que tem a melhor incubadora de empresas do mundo (Instituto Pedro Nunes da Universidade de Coimbra)
Eu conheço um país que calça cem milhões de pessoas em todo o mundo e que produz o segundo calçado mais caro a nível planetário, logo a seguir ao italiano. E que fabrica lençóis inovadores, com diferentes odores e propriedades anti-germes, onde dormem, por exemplo, 30 milhões de americanos.
Eu conheço um país que é o «state of art» nos moldes de plástico e líder mundial de tecnologia de transformadores de energia (Efacec) e que revolucionou o conceito do papel higiénico(Renova).
Eu conheço um país que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial e que desenvolveu um sistema inovador de pagar nas portagens das auto-estradas (Via Verde).
Eu conheço um país que revolucionou o sector da distribuição, que ganha prémios pela construção de centros comerciais noutros países (Sonae Sierra) e que lidera destacadíssimo o sector do «hard-discount» na Polónia (Jerónimo Martins).
Eu conheço um país que fabrica os fatos de banho que pulverizaram recordes nos Jogos Olímpicos de Pequim, que vestiu dez das selecções hípicas que estiveram nesses Jogos, que é o maior produtor mundial de caiaques para desporto, que tem uma das melhores seleções de futebol do mundo, o melhor treinador do planeta (José Mourinho) e um dos melhores jogadores (Cristiano Ronaldo).
Eu conheço um país que tem um Prémio Nobel da Literatura (José Saramago), uma das mais notáveis intérpretes de Mozart (Maria João Pires) e vários pintores e escultores reconhecidos internacionalmente (Paula Rego, Júlio Pomar, Maria Helena Vieira da Silva, João Cutileiro).
O leitor, possivelmente, não reconhece neste país aquele em que vive ou que se prepara para visitar. Este país é Portugal. Tem tudo o que está escrito acima, mais um sol maravilhoso, uma luz deslumbrante, praias fabulosas, ótima gastronomia. Bem-vindo a este país que não conhece: PORTUGAL

domingo, abril 17, 2011

SAUDADES DE OUTROS TEMPOS
Depois do amor...
Um homem estava deitado na cama com a sua nova namorada. Aquela coisinha fofa, deliciosa, linda...
Depois de terem feito sexo, ela ficou um tempão acariciando- lhe os testículos.
Algo de que ela parecia gostar imensamente. Ele também estava adorando, mas com curiosidade perguntou:
- Porque gosta tanto de acariciar os meus testículos?
Com sua voz macia ela respondeu:
- Saudades dos meus...

sábado, abril 16, 2011

CERTEZAS
Um homem disse a sua mulher:

- Aposto contigo um automóvel que não és capaz de dizer-me uma coisa que me alegre e entristeça ao mesmo tempo.
Ao que ela respondeu de pronto:
- "Do teu grupo de amigos o que a tem maior és tu".

sexta-feira, abril 15, 2011

POEMA PARA OS DIAS QUE CORREM
Independência

Recuso-me a aceitar o que me derem.
Recuso-me às verdades acabadas;
recuso-me, também, às que tiverem
pousadas no sem-fim as sete espadas.

Recuso-me às espadas que não ferem
e às que ferem por não serem dadas.
Recuso-me aos eus-próprios que vierem
e às almas que já foram conquistadas.

Recuso-me a estar lúcido ou comprado
e a estar sozinho ou estar acompanhado.
Recuso-me a morrer. Recuso a vida.

Recuso-me à inocência e ao pecado
como a ser livre ou ser predestinado.
Recuso tudo, ó Terra dividida!

Jorge de Sena, in 'Coroa da Terra'

quinta-feira, abril 14, 2011

CELEBRAR ABRIL: - O QUÊ? PARA QUÊ? ONDE? QUANDO? COM QUÊ? QUEM? COMO?
O Camarada Otelo está cheio de dúvidas. A Assembleia da República tem certezas. O PR assim, assim. Os PCs e afins dizem SEMPRE!
O Zé Povo está-se borrifando para o que representa, só vale pelo feriado. Cabotinismos à parte o 25 de Abril já é o 5 de Outubro. Na Fortaleza de Peniche insiste-se em ler discursos estúpidos de quem já nem percebe o que está ali a fazer, para ouvidos moucos. A Banda toca porque sim. Ouvem-se foguetes que já não têm o fulgor dos primeiros dias.
Enquanto uns poucos tentam agarrar-se à memória que os justifica, a grande maioria olha para o lado sabendo que nada daquilo merece a pena.
Já não há festa para celebrar. Já não há egrégios avós. Somos um povo de mão estendida, implorando um milagre à Virgem para que os eurocépticos não ganhem as eleições na Finlândia.
Não temos ditaduras para derrubar. Os tiranos são obtusos e os nossos inimigos são o corte do crédito e o carro topo de gama que já não podemos comprar.
Quem é que quer saber do que acontecia no século passado? O que nos preocupa é aquilo que nos querem tirar agora para que os tostões se convertam em milhões.
Depois do Paulinho das Feiras ter sido Ministro da Defesa eu perdi toda a Fé com as Forças Armadas. Não consigo compreender as lógicas partidárias nem as suas clientelas.
Vamos celebrar o quê? Deixem-se de histórias de fantasmas e de recordações bolorentas. Digam-me quanto é que tenho de pagar da minha pensão e deixem-me em paz por 3 ou 4 anos.

quarta-feira, abril 13, 2011

“INDIGNAI-VOS”

Saiu em França e foi traduzido em Portugal um pequeno livrinho já à venda em Peniche, com o título da crónica de hoje, da autoria de Stéphane Hessel e que aqui no burgo vem acompanhado com um prefácio de Mário Soares.
O autor tem 93 anos de idade e pertenceu à Resistência Francesa, tendo sido um dos co-autores da Declaração Universal dos Direitos do Homem.
Ele desenvolve neste livrinho as razões que no seu entender devem subsistir para gerar na juventude um coro de indignação.
Publicado pela editorial Objectiva, custa 5,90€ e encontrei-o à venda nas livrarias do Mário Bandeira.
Dizer que recomendo este livrinho é pouco. Se algum crédito merecem algumas das minhas opiniões aqui expressas, a leitura meditada deste desenrolar de ideias num momento em que se torna cada vez mais difícil viver em Portugal, é mesmo trabalho de casa para todos nós.
Sem dogmatismos e de espírito aberto meditemos sobre as razões que tornam cada vez mais tenebroso pactuar com os que pretendem pensar pela nossa cabeça. Indignarmo-nos de forma cívica e permanente parece ser a única solução que nos resta.

terça-feira, abril 12, 2011

E ESTA, HEIN!?

Quem “havera” de dizer. Tão nobre que ele era… Tão crítico dos partidos políticos. Afinal aceitar namorar com uma data deles até vir a “juntar os trapinhos” com um.
Foi mandatário do BE. Foi da comissão de honra da candidatura de Soares. Candidato a PR contra os partidos e tudo aquilo que eles representam. Aceitou ir para a cama com o PS. Mas como o PSD lhe ofereceu um casaco de peles e um carro topo de gama, decidiu abrir-lhe as pernas por 4 anos.
Tão prostituto que ele é afinal. Andou a enganar os cidadãos mas o que queria era poleiro. E aparecer nas revistas VIP. De preferência com ar de tia de cascais. A nobreza de carácter termina onde começam os interesses pessoais. Felizmente que a mim não me enganou. Por isso ainda consigo fazer humor com esta história toda. Mas deve ter deixado os seus apoiantes à beira de um ataque de nervos. Haja “pachorra” para aturar estes vigaristas da política.

segunda-feira, abril 11, 2011

O PERIGO ESPREITA

Não estou a falar de política. Ou talvez esteja. Estou a falar da armadilha que foi montada no Adro da Ajuda, visando crianças incautas ou comerciantes menos atentos.
O pantanal em que se tornou uma terraplanagem e abertura de alicerces, na zona em que pontificavam os “Bonzinhos da Ajuda”, é uma armadilha postada para avaliar a capacidade de resolução de problemas das autoridades municipais.
Desde logo a Delegação de Saúde. Os responsáveis por este sector, nem passam por ali para irem para o seu local de trabalho. Não passam, não sabem, não vêem, não actuam.
Depois os responsáveis da Câmara Municipal de Peniche. Políticos e Técnicos.
O Gerente do LIDL que ali fica paredes meias e que não tem receio que moscas, mosquitos e moscardos, vermes e outras nojices criadas naquele lodaçal, invadam aquela superfície e espalhem o terror pelos consumidores que frequentam aquele espaço.
Escolas ali situadas. Que não receiam que as suas crianças e jovens possam ser vitimas incautas de brincadeiras infelizes ou de picadelas doentias de “bichesas” ali procriadas.
Até ao dia em que alguém comece aos gritos. E a perguntar de quem é a culpa do que aconteceu. E por aqui me fico por hoje.


domingo, abril 10, 2011

UMA QUESTÃO DE GOSTO
Num banquete estava um padre católico sentado ao lado de um rabi judeu.

O padre, querendo gozar o rabi, enche o prato com pedaços de um suculento leitão e depois oferece ao 'colega'. O rabi recusa, dizendo:
- Muito obrigado, mas...não sabe que a minha religião não permite a carne de porco?
- Liiiiivra!!! Que religião esquisita! Comer leitão é uma delííícia! - Comenta o padre com ironia.
À hora da despedida, o rabi chega e diz ao padre:
- As minhas recomendações à sua esposa!
Disse o padre, horrorizado:
- Minha esposa? Não sabe que a minha religião não permite casamento de sacerdotes?
- Liiiiivra!!! Que religião esquisita! Comer mulher é uma delííícia!!!....mas se você prefere leitão....!!!

sábado, abril 09, 2011

SUGESTÕES PARA UMA CERIMÓNIA DE CASAMENTO ORIGINAL