sábado, dezembro 30, 2017

FELIZ 2018
Não fujo à normalidade, deixando aqui os meus votos sinceros de um Feliz Ano de 2018.
Desejo a todos os que me acompanham que as suas relações com as comunidades onde se inserem sejam de harmonia e de respeito.
Desejo que o ódio que serpenteia aí por tantos lados se esvaia e que seja a ternura que presida aos nossos valores e ideais.
Deixo uma palavra muito especial para 2 entes muito queridos que não poderei reencontrar. Refiro-me à Zinha minha amiga de muitas lutas, sem a qual não teria sido possível o que conseguimos de bom na escola da Lourinhã. E refiro-me ao Manuel Machado, o Manel da GelPinhos como era conhecido. Para os que não acreditam na política e nos políticos quero dizer-vos que este foi um homem que provou que se pode ser bom e trabalhar na causa pública merecendo o respeito de todos. Conheci-o e nunca mais deixei de ser seu amigo embora as voltas da vida nos tenham separado. Respeitei-o e respeito-o ainda hoje considerando-o um exemplo de um Homem de valores. Deixa um vazio difícil de preencher. Que a sua memória permaneça como um farol nas relações entre as pessoas.  

sexta-feira, dezembro 22, 2017

EM MODO DE BOAS FESTAS
Até 28 de Dezembro. Que a alegria inunde os vossos corações.

quarta-feira, dezembro 20, 2017


É TEMPO DE REVIVALISMOS

È tempo de Natal e tempo de recordações nos assaltarem. Quando não somos nós a desenterrá-las no mais fundo do baú das nossas memórias, são farrapos do passado que nos assaltam sem estarmos preparados para isso.

Um destes dias recebi uma mensagem através deste blog de uma pessoa que há cerca (ou há mais) de 40 anos eu não sabia dela. Refiro-me ao Lino Sebastião que foi aqui funcionário bancário do Banco Pinto de Magalhães. Ele acabou por sair de Peniche para uma outra localidade, e só a mulher dele que também era professora aqui na Zona Oeste fui encontrando esporadicamente.

Pois o Lino contactou comigo porque mantém em poder dele algum do espólio da Húmus, cooperativa livreira criada nos tempos do anterior regime, que por extinção decretada pela PIDE/DGS veio a dar origem à livraria Arco Íris.

O Lino como veio percebendo que eu gostava de ir transmitindo acontecimentos do passado que determinaram muito do presente de Peniche hoje, sugeriu-me que nos encontrássemos para analisar aquele espólio e percebermos se em parte terá utilidade para este

Incipiente “contador de histórias”.

Esse espólio refere-se aos aspectos mais específicos da contabilidade da Húmus e da livraria que lhe sucedeu. Isso não significa que não possam vir a ser úteis para conhecer melhor os anos 60 e 70 de Peniche e das suas gentes. Mas o que este encontro a concretizar valerá mais é pelas memórias que nos irá suscitar. As gentes que conhecemos e com quem colaborámos em actividades ditas mais ou menos subversivas na altura.

O Lino fazia da parte daquele grupo de actividades mais intensas onde estavam os Carlos, o Mota e o Vital, o Adelino leitão, o Desejável, o Delgado, o inevitável Zé Rosa e tantos, tantos outros que quiseram e souberam fazer de uma vida solidária o seu objectivo.

Ao contrário do que é hoje imaginável os telefones eram um bem de luxo. Não existiam telemóveis, nem internet. O livro era o grande educador e os jornais a melhor de todas as fontes de informação.     

domingo, dezembro 17, 2017


OS CANAIS TELEVISIVOS DE MÚSICA

Os mil e um canais de televisão por cabo que nos são oferecidos (salvo seja) permitem uma escolha múltipla de assuntos e temas. Eu substitui à hora de jantar os telejornais por canais de música. Estes últimos existem para todos os gostos. Desde a pop à clássica. È claro que não resisto a fazer umas passagens rápidas pelas notícias. Para rapidamente sair delas. A primeira meia hora dos telejornais é insuportável, tal o massacre que nos impigem de notícias que acham que são do nosso agrado. As audiências comandam os tempos nas televisões.

Um dia destes estavam a perorar sobre o que acham que é “o último escândalo nacional”. A história das “raríssimas” e das gambas e vestidos da sua presidente. Na SIC fizeram em 5 minutos o julgamento e ditaram a sentença, atribuindo culpas a associados e políticos que apoiaram a associação. Acabado o julgamento a Srª D.ª Clara de Sousa que faz parte do grupo dos juízes das televisões que temos, começa a disparar pedidos de auxilio para uma autodenominada “SIC Esperança”. A minha cabeça estalou. Então as associações não estão imunes a atitudes desonestas dos seus dirigentes e eu devo dar o meu dinheiro a quem a senhora Clara disser. E se a Associação apoiada por ela for também objecto de pensamentos menos puros de quem movimenta esses dinheiros? Nunca vi a SIC divulgar o deve-haver das ofertas. E se também existirem por lá no gabinete da direcção gambas fritas? Se existirem a D. Clara também será acusada por apoiar essa causa, como a SIC insinua que deve ser o Ministro Vieira da Silva. Porque razão a senhora Clara de Sousa não percebe que a seguir a acusar de fraude uma associação de apoio a necessitados, da forma como o faz, está a

abrir a porta a que pensemos que todas as outras sejam iguais. Porque é que o sr. Balsemão é mais honesto que o senhor Vieira da Silva? Afinal não são os dois políticos?

Haja Deus.

Voltemos aos canais de música.  

quarta-feira, dezembro 13, 2017


PORQUE NÃO SOU CRISTÃO

”A época das pessoas distintas, receio-o, está quase a terminar. Duas coisas contribuem para isso. A primeira é a crença de que não há mal em  se ser feliz contanto que ninguém sofra com isso; a segunda é a aversão pela impostura, aversão essa que é tanto de índole estética como moral..

..No fundo,  o que há com as pessoas requintadas é que elas odeiam a vida, tal como esta se manifesta nas tendências para a cooperação,na ruidosa vivacidade das crianças e, sobretudo, no que se refere ao sexo, pensando que tudo isso é produto de uma obsessão. Numa palavra, pessoas distintas são aquelas que têm as mentes mais repugnantes.”  

Sir Bertrand Russel

O livro que empresta o título à minha conversa de hoje, tal como “O Drama de Jean Barrois” terão contribuído de forma decisiva para o esfumar da minha fé em Deus e nas religiões como testemunho de crença em algo para além da vida.

Claro que tenho um grande e enorme respeito por aqueles que têm fé. Quer acreditem num deus ou em muitos. As religiões tornaram-se em determinados momentos a única forma de aliciar a humanidade para o bem comum.

Acima de tudo acredito na capacidade do Homem de se regenerar. Seja ele cristão ou muçulmano. Seja ele budista ou ateu. O homem enquanto factor determinante da bondade é que me move.

Por isso não posso deixar de ter vómitos quando vejo pessoas ministrarem aquilo que dizem ser sacramentos e depois se comportarem como se fossem demónios. Os padrecas que abençoam os que vão ser fuzilados. Ou que abençoam as tropas antes de irem para a guerra. O que separa estes filhos da mãe dos ministros do Daesh que oferecem 7 rapariguinhas virgens no paraíso a quem morrer em nome da sua fé?

Vem tudo isto a propósito do ódio destilado por certos (falsos) cristãos quando as coisas não lhes correm de feição. Seja na vida empresarial, seja nas actividades sociais, seja nas causas políticas. Destilam ódio. Manifestam-se com raiva. Expelem fel por todos os seus poros. Esquecem-se do amor à comunidade que deveria presidir aos seus actos. Formam-se nebulosas nas suas retinas que não lhes permitem ver que à sua frente está um outro ser humano. È o momento em que amar a Deus sobre todas as coisas e aos outros como a si mesmo passa a fazer parte olvidada das suas idiossincrasias para se fixarem em si mesmos. È o momento em que deixam de ser cristãos para passarem ao requinte que nunca as abandonou de facto, por mais orações que os seus lábios pronunciem. Vemos então a sua busca desenfreada pelo poder e pela grandeza que acham que lhes é hereditária e própria de si pelo nascimento. E se sentem apoio à sua volta, com um séquito a que julgam ter direito tornam-se então soldados romanos para EM VEZ DE CELEBRAREM O ADVENTO SE VANGLORIAREM PELA PÁSCOA.

Não sou cristão porque não sou capaz de mentir de mim para mim. Acredito acima de tudo no Homem. Não acredito em falsos profetas. Não acredito em falsos diáconos, nem em padres que fazem pactos com o demo. Acredito na bondade e no amor. Acredito na alegria. Odeio a hipocrisia.     

 

terça-feira, dezembro 12, 2017


AS CRIANÇAS EM TODA A SUA INGENUIDADE PERGUNTAM:

- Mamã? Quantos presidentes dura uma rainha?
 Trump
 Obama
 Bush
 Clinton
 Bush (pai)
 Reagan
 Carter
 Ford
 Nixon
 Kennedy
 Eisenhower
 Truman

domingo, dezembro 10, 2017

VEJAM E SURPREENDAM-SE
è uma prenda de Natal
https://www.youtube.com/watch?v=xmI9uwYzH9o

sábado, dezembro 09, 2017


SE CAMÕES FOSSE VIVO HOJE, ESCREVERIA ASSIM:

I

As sarnas de barões todos inchados
Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo o que lhes dá na real gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se do quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!

II

E também as jogadas habilidosas
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
Do Minho ao Algarve tudo devastando,
Guardam para si as coisas valiosas
Desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!

III

Falem da crise grega todo o ano!
E das aflições que à Europa deram;
Calem-se aqueles que por engano
Votaram no refugo que elegeram!
Que a mim mete-me nojo o peito ufano
De crápulas que só enriqueceram
Com a prática de trafulhice tanta
Que andarem à solta só me espanta.

IV

E vós, ninfas do Coura onde eu nado
Por quem sempre senti carinho ardente
Não me deixeis agora abandonado
E concedei engenho à minha mente,
De modo a que possa, convosco ao lado,
Desmascarar de forma eloquente
Aqueles que já têm no seu gene
A besta horrível do poder perene!


(Luiz Vais Sem Tostões)

quarta-feira, dezembro 06, 2017


AI CAMARADAS, ASSIM NÃO VAMOS LÁ

Uma das coisas admiráveis em Engeles, Marx e mesmo em Lenine, foi a capacidade que manifestaram em analisar a realidade, perceber a sua evolução e conseguir descriptar em antecipação o futuro. Podemos não concordar com os resultados dessa análise. Abominar as suas interpretações. Odiar as suas teses e conclusões. Considerar mesmo determinantes para fomentar o ódio os meios que consideraram a serem utilizados para derrubar a escravidão do homem pelo homem. Capital e trabalho tornaram-se antagonistas totais e em nome dessa incompatibilidade criaram-se outras formas de escravidão, tão odientas como as que pretenderam substituir.

Mas não podemos negar que interpretaram o presente de forma sagaz.

Que dizer quando o capital se torna o meio de criar emprego e gerador de mais-valias para os trabalhadores? Que dizer quando são estes que recusam liminarmente as teses da sua defesa e criam um espirito de corpo com a entidade empregadora onde não cabe o ódio entre uns e outros?

Que dizer quando o lucro é convertido em benefícios para quem trabalha e para todos aqueles que precisam de apoio?

Votar contra um voto de pesar pela morte de um dos homens que mais ajudou a desenvolver Portugal pode ser coerente para quem fomenta o ódio pode ser próprio de quem vive no passado, mas é limitativo para quem tem o dever de interpretar o futuro.

Porque não fazer uma proposta na Assembleia da República para encerrar a Fundação Champalimaud que ao que sei também cuida dos PCPs portugueses. Afinal foi construída e executa a sua função com lucros obtidos graças à força do trabalho. Porque não propor a extinção da Fundação Francisco Manuel dos Santos?

A ocupação das terras dos latifundiários no Alentejo e quejandos que riqueza veio a gerar para a melhoria material e social dos trabalhadores e das gentes Alentejanas? Ou do país em geral.

Camaradas do PCP ganhem juízo. Vocês podem ser úteis se o ódio não for o vosso alimento. Meninos do Bloco de Esquerda não copiem os vossos irmãos mais velhos. Uns e outros tornem-se parte da solução e não fonte do problema. Os empresários podem não prestar e alguns não prestam mesmo. Mas não os copiem e não se tornem iguais a eles.  

segunda-feira, dezembro 04, 2017


UM MAR DE NATAL

No dia 1 de Dezembro fez-se Luz em Peniche. O Natal ressurgiu em todo o seu esplendor. Coisas simples multiplicadas deram ao centro histórico de Peniche um ar de dias grandes que a generalidade da população presente agradeceu com sorrisos e alegria.

O Jardim público tornou-se de novo um lugar de crianças e velhos que apesar do frio não deixaram de sublinhar com corridas e risos infantis e um brilho nos olhos dos mais velhos. O parque infantil e o corredor que lha dá acesso eram a vitória dos nossos sorrisos contra a amargura que a pouco e pouco nos últimos anos se foi instalando na nossa terra.

Vi protecções de madeira à moda dos tempos antigos e bonecos de trapos de cores vibrantes tornando aquele lugar num mar de Festa. Vi barraquinhas de madeira com diversos atendimentos tornando mais comum o nosso dia-a-dia. Vi uma pista de gelo em miniatura para a brincadeira das nossas crianças com a dimensão adequada às possibilidades de uma Peniche simples e empobrecida. Vi uma grande árvore de Natal de luzes e uma miríade de pequenas árvores emprestando o efeito de uma multiplicação de cor pelos nossos olhos. Vi uma grande árvore do jardim com correntes de luzinhas tornando mais doce o olhar de todos nós. Vi o Coral Stella Maris emprestando voz àquele momento de alegria e sonho. Ouvi as vozes que cresceram e se multiplicaram concedendo-nos a Paz e a merecida alegria que nos vinha faltando nesta época de Natal.

Não vi televisões e discursos. Não vi nem bolos nem árvores, nem outros exemplos de exageros materiais tentando entrar no Guiness. Vi aquilo que nos é possível. Entregue com carinho e cordialmente à população como devem ser as coisas de Natal para quem pretende a Paz e Concórdia. Não vi vaidades vãs. Vi coisas à nossa medida. Não vi mais do que aquilo que somos. Gente simples e cordata estendendo os braços de Amor por todos aqueles que navegam neste imenso Mar de Natal.

sábado, dezembro 02, 2017

HISTÓRIAS DOS "APARA-LÁPIS"
Bons condutores
Um Nazareno estava a conduzir o seu automóvel novinho em folha, quando viu uma placa que dizia:
“Curva perigosa à esquerda”
Não teve dúvidas. Virou à direita!



Dizia-me um amigo meu:
- Só há uma maneira de manter um nazareno quieto e calado por mais de uma hora. É escrever “VIRE POR FAVOR” nos 2 lados de uma folha em branco e entregar-lha.



Receita nazarena para matar uma pulga
Coloca em cima da mesa, por esta ordem, um pouco de sal, uma garrafa de gin, um palito e uma pedra.
A pulga vai vêr o sal, vai pensar que é açúcar e vai comer. Depois fica com sede. Vê a garrafa de gin, pensa que é água e bebe. Fica bêbada, tropeça no palito, bate com a cabeça na pedra e morre de traumatismo craniano.




Andar na lancha do pai
A mãe, ao ver a filha de 10 anos voltar da pescaria com o pai, com o rosto todo inchado, fica indignada:
- Minha filha, o que houve?
- Foi uma vespa, mamã...
- Ela picou-te?
- Não teve tempo... o papá matou-a com o remo!




Acampar em segurança
Dois nazarenos foram acampar um dia para o pinhal. Ao escolherem um lugar para ficarem, um deles disse:
"- Ah Tóino, ficamos aqui no meio do pinhal..."
O outro discordou:
"- Nã senhor. Isso é o que fazem os palecos. Vamos é ficar no meio da estrada."
Palavra puxa palavra acabaram por ficar no meio da estrada. Durante  a noite, vinha um carro na direcção do acampamento, e, ao vê-los, desviou-se e bateu numa árvore do pinhal. Um deles saiu da tenda, olhou para o outro e disse:
"- Ah Quim tas a ver? Se ficássemos no pinhal o que nos acontecia?"

sexta-feira, dezembro 01, 2017

1 DE DEZEMBRO DE 2017
Celebrar a restauração de Portugal em 1640.
Feriado Nacional
até sempre Zé Pedro