FELIZ 2018
Não fujo à normalidade, deixando aqui os meus votos sinceros de um Feliz Ano de 2018.
Desejo a todos os que me acompanham que as suas relações com as comunidades onde se inserem sejam de harmonia e de respeito.
Desejo que o ódio que serpenteia aí por tantos lados se esvaia e que seja a ternura que presida aos nossos valores e ideais.
Deixo uma palavra muito especial para 2 entes muito queridos que não poderei reencontrar. Refiro-me à Zinha minha amiga de muitas lutas, sem a qual não teria sido possível o que conseguimos de bom na escola da Lourinhã. E refiro-me ao Manuel Machado, o Manel da GelPinhos como era conhecido. Para os que não acreditam na política e nos políticos quero dizer-vos que este foi um homem que provou que se pode ser bom e trabalhar na causa pública merecendo o respeito de todos. Conheci-o e nunca mais deixei de ser seu amigo embora as voltas da vida nos tenham separado. Respeitei-o e respeito-o ainda hoje considerando-o um exemplo de um Homem de valores. Deixa um vazio difícil de preencher. Que a sua memória permaneça como um farol nas relações entre as pessoas.
"Conversar em Peniche" não é necessariamente conversar sobre Peniche. Também mas não só. Algumas vezes assumirá um papel de raiva. Ou de guerra. Será provocador qb. Comprometido. Não será isento nem de erros nem de verdades (os meus, e as minhas). O resto se verá...
sábado, dezembro 30, 2017
sexta-feira, dezembro 22, 2017
quarta-feira, dezembro 20, 2017
É TEMPO DE REVIVALISMOS
È tempo de
Natal e tempo de recordações nos assaltarem. Quando não somos nós a desenterrá-las
no mais fundo do baú das nossas memórias, são farrapos do passado que nos
assaltam sem estarmos preparados para isso.
Um destes dias
recebi uma mensagem através deste blog de uma pessoa que há cerca (ou há mais)
de 40 anos eu não sabia dela. Refiro-me ao Lino Sebastião que foi aqui funcionário
bancário do Banco Pinto de Magalhães. Ele acabou por sair de Peniche para uma
outra localidade, e só a mulher dele que também era professora aqui na Zona
Oeste fui encontrando esporadicamente.
Pois o Lino
contactou comigo porque mantém em poder dele algum do espólio da Húmus, cooperativa
livreira criada nos tempos do anterior regime, que por extinção decretada pela
PIDE/DGS veio a dar origem à livraria Arco Íris.
O Lino como
veio percebendo que eu gostava de ir transmitindo acontecimentos do passado que
determinaram muito do presente de Peniche hoje, sugeriu-me que nos encontrássemos
para analisar aquele espólio e percebermos se em parte terá utilidade para este
Incipiente “contador
de histórias”.
Esse
espólio refere-se aos aspectos mais específicos da contabilidade da Húmus e da
livraria que lhe sucedeu. Isso não significa que não possam vir a ser úteis
para conhecer melhor os anos 60 e 70 de Peniche e das suas gentes. Mas o que
este encontro a concretizar valerá mais é pelas memórias que nos irá suscitar.
As gentes que conhecemos e com quem colaborámos em actividades ditas mais ou
menos subversivas na altura.
O Lino
fazia da parte daquele grupo de actividades mais intensas onde estavam os
Carlos, o Mota e o Vital, o Adelino leitão, o Desejável, o Delgado, o
inevitável Zé Rosa e tantos, tantos outros que quiseram e souberam fazer de uma
vida solidária o seu objectivo.
Ao
contrário do que é hoje imaginável os telefones eram um bem de luxo. Não
existiam telemóveis, nem internet. O livro era o grande educador e os jornais a
melhor de todas as fontes de informação.
domingo, dezembro 17, 2017
OS CANAIS TELEVISIVOS DE MÚSICA
Os mil e um
canais de televisão por cabo que nos são oferecidos (salvo seja) permitem uma
escolha múltipla de assuntos e temas. Eu substitui à hora de jantar os
telejornais por canais de música. Estes últimos existem para todos os gostos.
Desde a pop à clássica. È claro que não resisto a fazer umas passagens rápidas
pelas notícias. Para rapidamente sair delas. A primeira meia hora dos telejornais
é insuportável, tal o massacre que nos impigem de notícias que acham que são do
nosso agrado. As audiências comandam os tempos nas televisões.
Um dia
destes estavam a perorar sobre o que acham que é “o último escândalo nacional”.
A história das “raríssimas” e das gambas e vestidos da sua presidente. Na SIC
fizeram em 5 minutos o julgamento e ditaram a sentença, atribuindo culpas a
associados e políticos que apoiaram a associação. Acabado o julgamento a Srª
D.ª Clara de Sousa que faz parte do grupo dos juízes das televisões que temos,
começa a disparar pedidos de auxilio para uma autodenominada “SIC Esperança”. A
minha cabeça estalou. Então as associações não estão imunes a atitudes
desonestas dos seus dirigentes e eu devo dar o meu dinheiro a quem a senhora
Clara disser. E se a Associação apoiada por ela for também objecto de
pensamentos menos puros de quem movimenta esses dinheiros? Nunca vi a SIC
divulgar o deve-haver das ofertas. E se também existirem por lá no gabinete da
direcção gambas fritas? Se existirem a D. Clara também será acusada por apoiar
essa causa, como a SIC insinua que deve ser o Ministro Vieira da Silva. Porque
razão a senhora Clara de Sousa não percebe que a seguir a acusar de fraude uma
associação de apoio a necessitados, da forma como o faz, está a
abrir a
porta a que pensemos que todas as outras sejam iguais. Porque é que o sr.
Balsemão é mais honesto que o senhor Vieira da Silva? Afinal não são os dois
políticos?
Haja Deus.
Voltemos
aos canais de música.
quarta-feira, dezembro 13, 2017
PORQUE NÃO SOU CRISTÃO
”A época das pessoas distintas, receio-o, está quase a terminar. Duas
coisas contribuem para isso. A primeira é a crença de que não há mal em se ser feliz contanto que ninguém sofra com
isso; a segunda é a aversão pela impostura, aversão essa que é tanto de índole
estética como moral..
..No fundo, o que há com as
pessoas requintadas é que elas odeiam a vida, tal como esta se manifesta nas
tendências para a cooperação,na ruidosa vivacidade das crianças e, sobretudo,
no que se refere ao sexo, pensando que tudo isso é produto de uma obsessão.
Numa palavra, pessoas distintas são aquelas que têm as mentes mais
repugnantes.”
Sir Bertrand Russel
O livro que
empresta o título à minha conversa de hoje, tal como “O Drama de Jean Barrois”
terão contribuído de forma decisiva para o esfumar da minha fé em Deus e nas
religiões como testemunho de crença em algo para além da vida.
Claro que
tenho um grande e enorme respeito por aqueles que têm fé. Quer acreditem num
deus ou em muitos. As religiões tornaram-se em determinados momentos a única
forma de aliciar a humanidade para o bem comum.
Acima de
tudo acredito na capacidade do Homem de se regenerar. Seja ele cristão ou
muçulmano. Seja ele budista ou ateu. O homem enquanto factor determinante da
bondade é que me move.
Por isso
não posso deixar de ter vómitos quando vejo pessoas ministrarem aquilo que
dizem ser sacramentos e depois se comportarem como se fossem demónios. Os
padrecas que abençoam os que vão ser fuzilados. Ou que abençoam as tropas antes
de irem para a guerra. O que separa estes filhos da mãe dos ministros do Daesh
que oferecem 7 rapariguinhas virgens no paraíso a quem morrer em nome da sua
fé?
Vem tudo
isto a propósito do ódio destilado por certos (falsos) cristãos quando as
coisas não lhes correm de feição. Seja na vida empresarial, seja nas
actividades sociais, seja nas causas políticas. Destilam ódio. Manifestam-se
com raiva. Expelem fel por todos os seus poros. Esquecem-se do amor à
comunidade que deveria presidir aos seus actos. Formam-se nebulosas nas suas
retinas que não lhes permitem ver que à sua frente está um outro ser humano. È o
momento em que amar a Deus sobre todas as coisas e aos outros como a si mesmo
passa a fazer parte olvidada das suas idiossincrasias para se fixarem em si
mesmos. È o momento em que deixam de ser cristãos para passarem ao requinte que
nunca as abandonou de facto, por mais orações que os seus lábios pronunciem.
Vemos então a sua busca desenfreada pelo poder e pela grandeza que acham que
lhes é hereditária e própria de si pelo nascimento. E se sentem apoio à sua
volta, com um séquito a que julgam ter direito tornam-se então soldados romanos
para EM VEZ DE CELEBRAREM O ADVENTO SE VANGLORIAREM PELA PÁSCOA.
Não sou
cristão porque não sou capaz de mentir de mim para mim. Acredito acima de tudo
no Homem. Não acredito em falsos profetas. Não acredito em falsos diáconos, nem
em padres que fazem pactos com o demo. Acredito na bondade e no amor. Acredito
na alegria. Odeio a hipocrisia.
terça-feira, dezembro 12, 2017
sábado, dezembro 09, 2017
SE CAMÕES FOSSE VIVO HOJE, ESCREVERIA ASSIM:
I
As sarnas de barões
todos inchados
Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo o que lhes dá na real gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se do quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!
Eleitos pela plebe lusitana
Que agora se encontram instalados
Fazendo o que lhes dá na real gana
Nos seus poleiros bem engalanados,
Mais do que permite a decência humana,
Olvidam-se do quanto proclamaram
Em campanhas com que nos enganaram!
II
E também as jogadas
habilidosas
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
Do Minho ao Algarve tudo devastando,
Guardam para si as coisas valiosas
Desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!
Daqueles tais que foram dilatando
Contas bancárias ignominiosas,
Do Minho ao Algarve tudo devastando,
Guardam para si as coisas valiosas
Desprezam quem de fome vai chorando!
Gritando levarei, se tiver arte,
Esta falta de vergonha a toda a parte!
III
Falem da crise grega
todo o ano!
E das aflições que à Europa deram;
Calem-se aqueles que por engano
Votaram no refugo que elegeram!
Que a mim mete-me nojo o peito ufano
De crápulas que só enriqueceram
Com a prática de trafulhice tanta
Que andarem à solta só me espanta.
E das aflições que à Europa deram;
Calem-se aqueles que por engano
Votaram no refugo que elegeram!
Que a mim mete-me nojo o peito ufano
De crápulas que só enriqueceram
Com a prática de trafulhice tanta
Que andarem à solta só me espanta.
IV
E vós, ninfas do Coura
onde eu nado
Por quem sempre senti carinho ardente
Não me deixeis agora abandonado
E concedei engenho à minha mente,
De modo a que possa, convosco ao lado,
Desmascarar de forma eloquente
Aqueles que já têm no seu gene
A besta horrível do poder perene!
Por quem sempre senti carinho ardente
Não me deixeis agora abandonado
E concedei engenho à minha mente,
De modo a que possa, convosco ao lado,
Desmascarar de forma eloquente
Aqueles que já têm no seu gene
A besta horrível do poder perene!
(Luiz Vais Sem Tostões)
quarta-feira, dezembro 06, 2017
AI
CAMARADAS, ASSIM NÃO VAMOS LÁ
Uma das
coisas admiráveis em Engeles, Marx e mesmo em Lenine, foi a capacidade que
manifestaram em analisar a realidade, perceber a sua evolução e conseguir
descriptar em antecipação o futuro. Podemos não concordar com os resultados
dessa análise. Abominar as suas interpretações. Odiar as suas teses e
conclusões. Considerar mesmo determinantes para fomentar o ódio os meios que
consideraram a serem utilizados para derrubar a escravidão do homem pelo homem.
Capital e trabalho tornaram-se antagonistas totais e em nome dessa
incompatibilidade criaram-se outras formas de escravidão, tão odientas como as
que pretenderam substituir.
Mas não
podemos negar que interpretaram o presente de forma sagaz.
Que dizer
quando o capital se torna o meio de criar emprego e gerador de mais-valias para
os trabalhadores? Que dizer quando são estes que recusam liminarmente as teses
da sua defesa e criam um espirito de corpo com a entidade empregadora onde não
cabe o ódio entre uns e outros?
Que dizer
quando o lucro é convertido em benefícios para quem trabalha e para todos
aqueles que precisam de apoio?
Votar
contra um voto de pesar pela morte de um dos homens que mais ajudou a
desenvolver Portugal pode ser coerente para quem fomenta o ódio pode ser
próprio de quem vive no passado, mas é limitativo para quem tem o dever de
interpretar o futuro.
Porque não
fazer uma proposta na Assembleia da República para encerrar a Fundação Champalimaud
que ao que sei também cuida dos PCPs portugueses. Afinal foi construída e
executa a sua função com lucros obtidos graças à força do trabalho. Porque não
propor a extinção da Fundação Francisco Manuel dos Santos?
A ocupação
das terras dos latifundiários no Alentejo e quejandos que riqueza veio a gerar
para a melhoria material e social dos trabalhadores e das gentes Alentejanas?
Ou do país em geral.
Camaradas
do PCP ganhem juízo. Vocês podem ser úteis se o ódio não for o vosso alimento.
Meninos do Bloco de Esquerda não copiem os vossos irmãos mais velhos. Uns e
outros tornem-se parte da solução e não fonte do problema. Os empresários podem
não prestar e alguns não prestam mesmo. Mas não os copiem e não se tornem
iguais a eles.
segunda-feira, dezembro 04, 2017
UM MAR DE
NATAL
No dia 1 de
Dezembro fez-se Luz em Peniche. O Natal ressurgiu em todo o seu esplendor.
Coisas simples multiplicadas deram ao centro histórico de Peniche um ar de dias
grandes que a generalidade da população presente agradeceu com sorrisos e
alegria.
O Jardim
público tornou-se de novo um lugar de crianças e velhos que apesar do frio não
deixaram de sublinhar com corridas e risos infantis e um brilho nos olhos dos
mais velhos. O parque infantil e o corredor que lha dá acesso eram a vitória dos
nossos sorrisos contra a amargura que a pouco e pouco nos últimos anos se foi
instalando na nossa terra.
Vi
protecções de madeira à moda dos tempos antigos e bonecos de trapos de cores
vibrantes tornando aquele lugar num mar de Festa. Vi barraquinhas de madeira
com diversos atendimentos tornando mais comum o nosso dia-a-dia. Vi uma pista
de gelo em miniatura para a brincadeira das nossas crianças com a dimensão
adequada às possibilidades de uma Peniche simples e empobrecida. Vi uma grande
árvore de Natal de luzes e uma miríade de pequenas árvores emprestando o efeito
de uma multiplicação de cor pelos nossos olhos. Vi uma grande árvore do jardim
com correntes de luzinhas tornando mais doce o olhar de todos nós. Vi o Coral
Stella Maris emprestando voz àquele momento de alegria e sonho. Ouvi as vozes
que cresceram e se multiplicaram concedendo-nos a Paz e a merecida alegria que
nos vinha faltando nesta época de Natal.
Não vi
televisões e discursos. Não vi nem bolos nem árvores, nem outros exemplos de
exageros materiais tentando entrar no Guiness. Vi aquilo que nos é possível.
Entregue com carinho e cordialmente à população como devem ser as coisas de
Natal para quem pretende a Paz e Concórdia. Não vi vaidades vãs. Vi coisas à
nossa medida. Não vi mais do que aquilo que somos. Gente simples e cordata
estendendo os braços de Amor por todos aqueles que navegam neste imenso Mar de
Natal.
sábado, dezembro 02, 2017
HISTÓRIAS DOS "APARA-LÁPIS"
Bons condutores
Um Nazareno estava a conduzir o seu automóvel novinho em folha, quando viu uma placa que dizia:
“Curva perigosa à esquerda”
Não teve dúvidas. Virou à direita!
Dizia-me um amigo meu:
- Só há uma maneira de manter um nazareno quieto e calado por mais de uma hora. É escrever “VIRE POR FAVOR” nos 2 lados de uma folha em branco e entregar-lha.
Receita nazarena para matar uma pulga
Coloca em cima da mesa, por esta ordem, um pouco de sal, uma garrafa de gin, um palito e uma pedra.
A pulga vai vêr o sal, vai pensar que é açúcar e vai comer. Depois fica com sede. Vê a garrafa de gin, pensa que é água e bebe. Fica bêbada, tropeça no palito, bate com a cabeça na pedra e morre de traumatismo craniano.
Andar na lancha do pai
A mãe, ao ver a filha de 10 anos voltar da pescaria com o pai, com o rosto todo inchado, fica indignada:
- Minha filha, o que houve?
- Foi uma vespa, mamã...
- Ela picou-te?
- Não teve tempo... o papá matou-a com o remo!
Acampar em segurança
Dois nazarenos foram acampar um dia para o pinhal. Ao escolherem um lugar para ficarem, um deles disse:
"- Ah Tóino, ficamos aqui no meio do pinhal..."
O outro discordou:
"- Nã senhor. Isso é o que fazem os palecos. Vamos é ficar no meio da estrada."
Palavra puxa palavra acabaram por ficar no meio da estrada. Durante a noite, vinha um carro na direcção do acampamento, e, ao vê-los, desviou-se e bateu numa árvore do pinhal. Um deles saiu da tenda, olhou para o outro e disse:
"- Ah Quim tas a ver? Se ficássemos no pinhal o que nos acontecia?"
Bons condutores
Um Nazareno estava a conduzir o seu automóvel novinho em folha, quando viu uma placa que dizia:
“Curva perigosa à esquerda”
Não teve dúvidas. Virou à direita!
Dizia-me um amigo meu:
- Só há uma maneira de manter um nazareno quieto e calado por mais de uma hora. É escrever “VIRE POR FAVOR” nos 2 lados de uma folha em branco e entregar-lha.
Receita nazarena para matar uma pulga
Coloca em cima da mesa, por esta ordem, um pouco de sal, uma garrafa de gin, um palito e uma pedra.
A pulga vai vêr o sal, vai pensar que é açúcar e vai comer. Depois fica com sede. Vê a garrafa de gin, pensa que é água e bebe. Fica bêbada, tropeça no palito, bate com a cabeça na pedra e morre de traumatismo craniano.
Andar na lancha do pai
A mãe, ao ver a filha de 10 anos voltar da pescaria com o pai, com o rosto todo inchado, fica indignada:
- Minha filha, o que houve?
- Foi uma vespa, mamã...
- Ela picou-te?
- Não teve tempo... o papá matou-a com o remo!
Acampar em segurança
Dois nazarenos foram acampar um dia para o pinhal. Ao escolherem um lugar para ficarem, um deles disse:
"- Ah Tóino, ficamos aqui no meio do pinhal..."
O outro discordou:
"- Nã senhor. Isso é o que fazem os palecos. Vamos é ficar no meio da estrada."
Palavra puxa palavra acabaram por ficar no meio da estrada. Durante a noite, vinha um carro na direcção do acampamento, e, ao vê-los, desviou-se e bateu numa árvore do pinhal. Um deles saiu da tenda, olhou para o outro e disse:
"- Ah Quim tas a ver? Se ficássemos no pinhal o que nos acontecia?"
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