quinta-feira, outubro 31, 2019


A MÁQUINA DO TEMPO

Acontecimentos existem que nos transportam ao passado a memórias que nos marcaram. Hoje foi um dia desses. Um acontecimento que eu não esperava levou-me à década de 50 do século passado. O meu pai trabalhava que nem um louco numa oficina criada por ele para poder melhor dar segurança à família e aos seus devaneios.

Aos fins-de-semana íamos para casa da minha avó fundir chumbo que comprávamos a preços de ferro-velho para fabricar “chumbicas” que seriam depois de tratados da fundição caseira fornecidas às firmas de aprestos marítimos que as venderiam aos armadores para intercalar nas redes da pesca de cerco.

O acréscimo deste dinheiro serviria para ajudar a pagar empréstimos financeiros que tínhamos contraído junto de um “agiota” dando como penhor a nossa casa da Praça Jacob Rodrigues Pereira. A certa altura o meu padrinho Eduardo caldas Pereira emprestou-nos o dinheiro necessário para pagar ao usurário e ficámos a pagar-lhe a ele a juros de lei.

Recordo como se fosse hoje que no dia em que pagámos ao meu padrinho a última prestação, a minha avó matou uma galinha e foi dia de festa.

O Sr. Teixeira que nos tinha alugado o rés-do-chão disse ao meu pai que nunca tinha acreditado que conseguíssemos pagar a divida e que ele a certa altura sonhou ficar ele com a casa. Não ficou.

A casa foi transmitida pela minha avó ao meu pai e o meu pai transmitiu-a aos filhos. Os filhos fizeram divisão de bens e aquela casa que me custou tantos fins-de-semana acabou para ir parar aos meus sobrinhos.

Tenho procurado manter uma relação com a casa que também foi minha para além do que parece razoável. Julgo que esse meu contacto com “A CASA” irá acabar em breve.

Vou procurar pensar no que o meu pai dizia, não te fixes no que passou mas sim naquilo que ainda podes construir no futuro. Assim seja.

 

   

segunda-feira, outubro 28, 2019


A AVALIAÇÃO É UM ESTADO DE ALMA: - SINTO-ME FELIZ

O XXII Governo Constitucional decidiu incluir no seu programa uma decisão que será controversa qb para uns quantos, ser interdita a reprovação de alunos no Ensino Básico (até ao 9º ano).

Há mais de 30 anos que advogo esta medida. Não sendo decisão dos diferentes governos, que fosse das escolas pelo seu Projecto Educativo. Esbarrei sempre numa oposição feroz, pela parte em primeiro lugar dos professores e depois das próprias inspecções pedagógicas.

Para os professores a expulsão da sala de aula e a reprovação constituíram sempre o último recurso para a imposição da sua autoridade.

A partir de certo tempo aquilo que constituía anualmente um trabalho de estudo, “A AVALIAÇÃO EM ACTIVIDADE DOCENTE” passou a ser completamente banido das actividades anteriores ao inicio do ano lectivo. Para mim é claro porquê. Se os professores nunca consideraram prioritária a sua própria avaliação, temiam o contrassenso de estudar a avaliação de alunos.

Existiam mesmo alguns professores que faziam das suas reprovações (que passaram eufemisticamente a designar-se por retenções), as suas medalhas de qualidade como professores. E os encarregados de educação consideravam essas retenções como coisa natural e pedagógica. Pois se os filhos nem sequer queriam estudar como aceitar que eles transitassem de ano?

Poucas (raríssimas escolas) discutiam ao longo do ano lectivo e das férias dos alunos, modelos alternativos para a retenção. Aceitou-se que a solução seriam aulas de extensão curricular nas disciplinas onde se verificavam lacunas na aprendizagem, mas orientadas pelos mesmos professores e segundo os modelos já usados na sala de aula. Isto é passou a haver mais do mesmo e sem que os resultados se alterassem.

Pediam-se relatórios e mais relatórios que ninguém lia e tornavam-se os professore escribas do desastre anunciado.

Esta medida resolverá os problemas do insucesso escolar? Creio que não porque eles prendem-se com os problemas da comunidade em que está inserida. Prendem-se com a Formação de Professores.

Julgo que merece a pena pensar nesta medida como forma de criar Homens e Mulheres úteis à sociedade e solidários com todos.

 

 

domingo, outubro 27, 2019

Um homem se depara com uma inusitada procissão de funeral:
Primeiro vinha um caixão preto.
Depois um segundo caixão preto.
Em seguida um homem sozinho levando um "pitbull" na coleira.
Finalmente atrás dele uma longa fila indiana só de homens.
Sem conseguir conter a curiosidade, ele aproxima-se delicadamente do homem com o cão e diz:
 "Meus sentimentos por sua perda.... mas...eu nunca vi um enterro assim....o senhor poderia dizer-me quem faleceu?"
 "Bem... no primeiro caixão está a minha esposa"
 "Sinto muitissimo! O que aconteceu com ela?"
 "O meu cão... ele atacou-a..."
 "Que tragédia! ...
 "E o segundo caixão?"
 "A minha sogra... ela tentou salvar a filha"...
Um silêncio consternado e pungente.
Os dois homens olham-se nos olhos.
 "Empresta-me o cão?"
 "Entre na fila..."
 
Três homens morreram e foram para o céu. Ao chegarem, S. Pedro perguntou ao primeiro se fora fiel à mulher. O homem confessou ter tido duas aventuras durante a sua vida de casado. S. Pedro disse-lhe que só podia receber um pequeno carro para andar no céu.
Perguntou ao segundo se fora fiel com a mulher e ele lá confessou ter tido uma aventura. S. Pedro disse-lhe que lhe seria dado um carro médio.
Interrogado por sua vez, o terceiro homem disse que fora à fiel com a mulher até ao ultimo dia. S. Pedro elogiou-o e deu-lhe um carro de luxo.
Uma semana depois, andavam os trÊs homens a passear e pararam todos num sinal vermelho. Os homens voltaram-se e viram o homem do carro de luxo a chorar. Perguntaram-lhe o que se passava - afinal, estava ao volante de um carro de luxo.
-Acabo de passar pela minha mulher, -disse ele-  ela ia de skate
 

quinta-feira, outubro 24, 2019


LEPRA

É mesmo sobre a doença de Hansen que vos quero falar. Ser leproso era um anátema que acompanhava quem era leproso desde tempos bíblicos. Os leprosos eram maltratados, hostilizados, abandonados à sua sorte e normalmente colocados em locais naturais de difícil acesso para não poderem de lá sair. Algumas pessoas mais piedosas atiravam para lá comida e assim eles iam sobrevivendo até que por morte natural desaparecessem. Era uma doença tida por contagiosa pelo que eram banidos das suas comunidades quem tinha a desdita de sofrer desse mal.

Vem isto a propósito do encerramento da única leprosaria existente em Portugal, sita na Tocha, concelho de Figueira da Foz. Era o eufemisticamente designado oficialmente pelos poderes do Estado Novo, Hospital Rovisco Pais, mas que toda a gente conhecia pela leprosaria da Tocha.

Eu tive a felicidade de poder conhecer esse Hospital em 1957 ou 1958 quando lá fui visitar uma prima minha que pertencia à congregação de São Vicente Paulo a quem desde sempre coube acompanhar os doentes que sofriam de lepra e que ali viviam segregados do exterior. Não pensem no entanto que aquilo era um modelo convencional de Hospital como hoje os conhecemos. Era uma grande aldeia, onde existiam lojas de pequeno comércio, agricultura, locais de lazer, prisão e serviços de enfermagem para os casos em que a doença carecia de tratamentos mais cuidados. O que era proibido? Homens viverem vidas conjugais com mulheres. E como isso vem da natureza humana, quando acontecia alguma das mulheres engravidar, mal nascia a criança era retirada à mãe, entrava em quarentena até se verificar se sofria ou não da doença e se não sofria era entregue a familiares da criança que dela quisessem cuidar. O progenitor era preso durante algum tempo, após o que regressava aos seus trabalhos anteriores. Era ainda motivo para punição a saída do espaço da leprosaria para o exterior.

Muitos anos depois em 1975 tive também a felicidade de conhecer uma outra leprosaria, na república da Guiné-Bissau, que visitei com o embaixador de Portugal António Pinto da França, e com um cooperante como eu o José Manuel dos Santos. Essa leprosaria era cuidada por uma congregação italiana, e também por freiras de S. Vicente de Paulo. Os moldes de funcionamento eram os mesmos da Tocha embora menos sofisticados. Na guiné o comércio era praticamente inexistente e viviam sobretudo do que cultivavam. Vendiam para o exterior sobretudo ananases pois tinham lá uma grande produção.

O que mais me surpreendeu nas 2 leprosarias que conheci? A grande afabilidade quer de utentes, quer de quem deles cuidava. E duas imagens. Na Tocha uma jovem muito linda que agarrada a um piano tocava, tocava como se o mundo ali começasse e terminasse. Na Guiné-Bissau o representante de Portugal cumprimentando mulheres e homens, alguns deles já sem dedos fraternalmente. E quando alguns se tentavam levantar para lhe prestar saudação ele ajudava-os a sentarem-se de novo.

Agora o Hospital da Tocha vai encerrar. Os que sofrem da doença de Hansen são tratados em todo o país e já se comprovou que não existe nenhum contágio directo, sendo encarados como um qualquer outro doente.

Sinto-me feliz por ter tido oportunidade de acompanhar esta evolução. Que mais uma vez prova que a Humanidade existe e é capaz do melhor. As redes sociais como forma de ódio não são o futuro.

 

quarta-feira, outubro 23, 2019


VOCÊS OUVIRAM ONTEM NO TELEJORNAL DA RTP O BASTONÁRIO DA ORDEM DOS MÉDICOS A FALAR SOBRE O PROBLEMA DE UMA CRIANÇA QUE NASCEU SEM PARTE DO ROSTO?

O bastonário que falou ontem sobre um seu colega obstetra é o mesmo que nos últimos anos ouvimos falar intransigente, duro e violento mesmo contra algumas ocorrências do Serviço Nacional de Saúde.

É o mesmo mas não parece, pelo discurso cordato e doce que utilizou para analisar um colega seu que tem várias queixas por incompetência (ou desleixo) em casos de várias parturientes.

É o mesmo Bastonário que não se revolta com veemência contra uma entidade de Saúde privada onde estes casos têm ocorrido.

É o mesmo Bastonário exigente com o SNS que agora nem sequer se revolta por a delegação do Sul da sua Ordem ter casos de queixas com 6 anos sem que lhes tenha sido dado qualquer tipo de andamento.

Então o que devemos pensar quando ouvimos este senhor ser tão violento com o que acontece na casa dos outros, mas tão contemplativo e cordial quando os casos acontecem com os seus pares ou na sua própria casa?

Bem prega Frei Tomaz?

Cada vez mais é importante sabermos quem é quem no que concerne aos ataques às conquistas que o 25 de Abril permitiu. Ou o que defende efectivamente na sua intransigência contra o que ocorre mal em determinados contextos.

Já afirmei aqui neste Blog. Em tempos sentia-me pequenino perante anteriores Bastonários que me infundiam respeito e senti-los como exemplo de Honradez e Dignidade. Mas esses tempos já lá vão. O que agora vejo são presidentes de interesses de classe mais ou menos empenhados de forma pouco transparente.

 

PS: É o mesmo caso do senhor Mário Nogueira Presidente da FENPROF. O homenzinho que bateu e insultou num aluno, não é professor porque não é profissionalizado. Eu gostava de perguntar ao sr. MN quantos na situação deste descontam para o o seu Sindicato? E a sua organização recebe as suas cotas porque eles não são carne nem peixe? Para trabalhar como professores servem, quando as coisas correm mal, não são ninguém. E quantos dos que estão nesta situação engrossam as fileiras das manifestações da FENPROF? Ou será que é pedido comprovativo aos que participam sentas manifestações comprovativo de que são profissionalizados? Por último, gostava de saber quantos anos o sr. MN deu aulas sem ser profissionalizado? E nesse tempo pertencia ao Sindicato?

 

terça-feira, outubro 22, 2019


O HOMEM PÕE, A VIDA DISPÕE
Fiz uma promessa há uns dias que mais uma vez não cumpri. Prometi ser mais aqui mais assíduo. A saúde, eventos familiares que exigiram todo o meu empenho, afastaram-me da vossa companhia amiga.
Permitam-me que regresse com empenho redobrado.
Tudo aponta para que eu tenha imenso material para pensar. O Mundial de Surf, a comida do mar, a RTP em Peniche, tudo são sintomas de uma terra que se procura em si própria.
Esta terra periodicamente alimenta sonhos, e gente que nela sonha e se revê. É suficientemente pobre em fundos para não ser cobiçada a não ser por aqueles (e por aquelas) que sentem este ser o primeiro degrau de uma linga escada que leva a outros voos mais proveitosos.
Peniche e o seu Concelho são uma sobremesa parca de uma refeição que se adivinha grandiosa para os muito ambiciosos pigmeus políticos que os partidos convencionais vão aqui fazendo surgir.
Claro que o festim nunca será para eles, terão que saciar os seus apetites nas sobras que escorregam da mesa do Estado para o chão dos descamisados.
Quando emergem seres pensantes que se dedicam a Peniche sem outro interesse que não seja o seu crescimento global (económico, cultural e social) todos tentam devorá-los para que o festim que sonham não lhes fuja.
Todos estes pensamentos me assaltam agora que o tempo começa a fugir-me. Por isso tento ser mais constante a escrever aqui. Depois disto…nada.  

terça-feira, outubro 15, 2019


ACORDAI, ACORDAI…

Este é o titulo da maravilhosa canção de Fernando Lopes Graça que merece a pena ser ouvida por todos aqueles que em um momento qualquer se sentirem um pouco menos dinâmicos para enfrentar o seu dia-a-dia.

Um destes dias pus-me a percorrer de carro claro, (o corpo está a ficar enferrujado) pela cidade de Peniche. Os trabalhos em arranjos de passeios, arruamentos e acabamentos envolventes dos bairros sociais, são uma beleza para quem está habituado a ver este frenesim só em épocas eleitorais.

Os utentes da má-língua saem a terreiro dizendo que em Peniche não se faz nada. Isto não corresponde minimamente à verdade.

Do ponto de vista cultural existe todo um conjunto de ofertas verdadeiramente excepcional. Basta que se colecionem como eu faço todos os eventos que se vão organizando no Concelho de Peniche. Nem todos terão uma qualidade de nível superior. É Verdade. Basta que cada um opte em função da sua formação pessoal ou grau de desenvolvimento intelectual.

Do ponto de vista de manutenção de espaços e de uma nova paisagem urbanística o mínimo que se pode dizer é que aqui na cidade pelo menos, isto se transformou num autêntico estaleiro. E embora folhe a ilustração do que vai ser feito, que os munícipes merecem, pelo que já se vê é francamente mais ajustado a uma localidade que se pretende limpe e arejada.

Continua gente a dizer cobras e lagartos. É verdade. Mas esses são sempre úteis por aquilo que acabam por valorizar o que se vai criando de novo. Bem-hajam os maledicentes são eles que tornam mais digno o trabalho de quem a ele se dedicou com lisura, honestidade e amor à sua santa terrinha.   

segunda-feira, outubro 14, 2019


PRO PORTUGAL

Não há ano algum em que se realize uma etapa do mundial de surf que não me teletransporte para os anos 50 do século passado. Nesse tempo era Presidente da Câmara Municipal o António Bento, e a alma mater da Câmara era o Fernando Lopes da Silva. O António Bento foi nomeado presidente pelo Governo da Ditadura Nacional. E o Lopes da Silva era um criativo da época todo virado para as actividades desportivas do mar (ou não fosse ele o 1º proprietário da PROPESCA) e ainda para actividades lúdicas que levassem ao país a designação “Peniche”. Foi ele o autor da canção de Peniche, cantada por Maria de Lurdes Resende e que se me é permitido o remoque, deveria ser reeditada pela Câmara Municipal pois não conheço melhor que esta.

Nesse tempo, por volta dos meses de Setembro/Outubro, víamos chegar a Peniche, mais concretamente à Praia do Molhe Leste, umas carrinhas da Volkswagen com uns tipos cabeludos e descalços que aqui se deixavam ficar até aos meses de Março/Abril. A sua actividade era a de comer (pouco), beber (muito), fumar umas coisas esquisitas, dormir com as suas gajas nas carrinhas e, durante o dia, com umas pranchas de madeira deixar-se apanhar por ondas e deslizar sobre as pranchas com o impulso das vagas, deitados nelas ou em pé. No fundo era aquilo que nós aqui fazíamos com o corpo mas eles eram mestres na arte de navegar em madeira sobre as ondas.

Não era na zona apoiada por banheiros que eles o faziam. Era um pouco mais distante e às tantas começamos a ouvir as palavras super e tubos embora que há 60/65 anos não conotássemos aquele linguajar com alguma coisa que nos fosse próxima.

O que ouvíamos na Vila é que se tratava de bêbados e drogados, pés-descalço que não traziam nada de novo ao turismo que era desejável em Peniche. Essas tretas também não nos diziam nada. Era uma terra pequenina, habitada por gente ultra conservador, beateira e de pequeninas mentalidades. Para nós importante era a novidade e o sentido de liberdade que aquela gente imprimia às suas atitudes e que nos faziam perceber como estávamos presos aqui em Peniche.

Foram esses jovens que levaram para as suas terras, Alemanha, Austrália, EUA, fotos de um sitio porreiro em Portugal para apanhar ondas, chamado Péniche, onde a vida era barata e a comida boa e muitas vezes gratuita no que tocava a peixe. Ao mesmo tempo apanhavam-se uns tubos espectaculares e bom seria que àquele sítio se começasse a chamar na Europa, os super-tubos.

Assim nasceu a lenda, que se tornou realidade.

Passados 70 anos, quem é Lopes da Silva? Quem é o António Bento? Mas os Supertubos são conhecidos no mundo global. Com a bênção de cabeludos e pés-descalços.   

domingo, outubro 13, 2019


DIA DE OUTONO
VIOLÊNCIA PSICOLÓGICA
4 soldados de diferentes países (um americano, um japonês, um espanhol e um alentejano) encontravam-se presos em um campo de concentração.
O sádico director do campo, disposto a divertir-se com esses pobres soldados, resolveu promover um teste:
Todos deveriam contar piadas. Se as piadas fossem boas e todos da prisão rissem (incluindo o director), suas vidas seriam poupadas.
Caso contrário, a forca seria o destino do comediante sem talento...
E chegou a vez do americano:
contou uma piada engraçadíssima e todos riram, menos o alentejano.
O director, assistindo a passividade do alentejano, clamou:
"Matem esse americano sem graça!!" E lá se foi o pobre gringo...
O próximo era o japonês: contou uma piada ainda mais engraçada.
Mais uma vez, todos riram, menos o alentejano.
Perante o rosto sério do alentejano, o director ordenou:
"Matem esse japonês que não sabe contar piadas!"
E chegou a vez do espanhol. Assim que começou, o alentejano caiu na risada.
E passou a rir sem parar!
O director, não entendendo o ocorrido, perguntou ao alentejano:
"Mas, homem, o Espanhol mal começou a contar a piada... Do que está a rir?"
"Muito boa a piada do americano!
TRUMP E BORIS, BUSH E BLAIR, VENHA O DIABO E ESCOLHA
Um tipo entrou num bar e viu o Tony Blair a falar com o Bush.
Foi perto deles e perguntou-lhes:
" O que é que vocês estão a tramar ? "
Diz o Bush:
" Estamos a planear a 3ª Guerra Mundial..."
Pergunta o tipo: " Ah, sim ? Então o que vão fazer?"
Bush: "Vamos matar 14 milhões de muçulmanos e um mecânico de bicicletas..."
O tipo :" Um mecânico de bicicletas ???!!!!!!"
Diz o Bush para o Blair : "
Está a ver? Eu não lhe disse que ninguém se importava com os 14 milhões.????
COISAS DA MODA
Certo dia realizou-se uma festa de asteriscos e os asteriscos juntaram-se todos. Nessa mesma festa aparece lá um ponto de exclamação e um dos asteriscos virou-se para ele e perguntou-lhe:
- Ó ponto final o que é que tás aqui a fazer? Não vês que isto é uma festa de asteriscos?
Ao que o ponto de exclamação respondeu:
- É pá já não se pode por gel...

sexta-feira, outubro 11, 2019


JOACINE KATAR MOREIRA E OS METE-NOJO

Li nos média de hoje que circula nas redes sociais uma petição para entregar na Assembleia da República com o objectivo de impedir que a candidata do LIVRE eleita no passado domingo, Joacine Katar Moreira, possa tomar posse.

A razão que é apresentada é o facto de ter surgido uma bandeira da República da Guiné-Bissau, festejando a sua eleição. A bandeira não é erguida por ela mas por alguns dos seus simpatizantes e amigos que provavelmente terão origem guineense como ela.
foto de New adVentures, lda
Li nos média de hoje que circula nas redes sociais uma petição para entregar na Assembleia da República com o objectivo de impedir que a candidata do LIVRE eleita no passado domingo, Joacine Katar Moreira, possa tomar posse.
A razão que é apresentada é o facto de ter surgido uma bandeira da República da Guiné-Bissau, festejando a sua eleição. A bandeira não é erguida por ela mas por alguns dos seus simpatizantes e amigos que provavelmente terão origem guineense como ela.
Alegam que isso é antipatriótico para Portugal e mesmo inconstitucional.
Não sei onde na constituição estes indigentes mentais conseguem ver isso. Não sei como cidadãos de origem Guineense, ou Moçambicana, ou Angolana se sentirem felizes pela plena integração na pátria Lusa, pode ser hostil para com a pátria portuguesa.
Estou a procurar conter-me para não ser tão hostil com estes mentecaptos como eles são com quem deveriam saudar por todas as razões e mais alguma.
Por ser um exemplo de cidadania global levada às últimas consequências.
Por ser representativa daquilo que Portugal enquanto país colonizador deveria ter desde sempre promovido a integração plena de todos os povos por quem a dada altura da sua história se tornaram responsáveis.
Por ser maravilhoso poder observar cidadãos de origem em países dos PALOP se sentirem felizes com os actos eleitorais realizados em Portugal.
Que pena eu tenho de não me poder sentir feliz com o resultado das últimas eleições presidenciais no Brasil…
Se um brasileiro mostrar a sua bandeira nos festejos da Vitória de Pepe no último Europeu de Futebol isso é insultuoso? Se o povo da Madeira apelar aos seus pergaminhos pelas performances de Ronaldo ao longo da sua vida, é caso para pensarmos que os independentistas da Madeira deverão ser presos?
As redes sosiais podem ser o pior caminho para serem utilizadas pelos maníaco-depressivos, pelos chafurdeiros em dejectos mentais. Isto parece-me que ofende todos os que deram a vida nas antigas colónias em nome de Portugal, brancos e negros. Todos os que lá trabalharam de bom agrado para promover o bem estar de quem lá vivia. Todos os que se diziam (dizem)  motivados em espalhar aas palavras, FRATERNIDADE, PAZ e SOLIDARIEDADE, com todos os que espalhados pelos 4 cantos do mundo se sentem ligados à pátria de Camões e Pessoa.
Joacine que sejas forte e feliz pelo contributo que dás para podermos todos ser mais felizes.


Alegam que isso é antipatriótico para Portugal e mesmo inconstitucional.

Não sei onde na constituição estes indigentes mentais conseguem ver isso. Não sei como cidadãos de origem Guineense, ou Moçambicana, ou Angolana se sentirem felizes pela plena integração na pátria Lusa, pode ser hostil para com a pátria portuguesa.

Estou a procurar conter-me para não ser tão hostil com estes mentecaptos como eles são com quem deveriam saudar por todas as razões e mais alguma.

Por ser um exemplo de cidadania global levada às últimas consequências.

Por ser representativa daquilo que Portugal enquanto país colonizador deveria ter desde sempre promovido a integração plena de todos os povos por quem a dada altura da sua história se tornaram responsáveis.

Por ser maravilhoso poder observar cidadãos de origem em países dos PALOP se sentirem felizes com os actos eleitorais realizados em Portugal.

Que pena eu tenho de não me poder sentir feliz com o resultado das últimas eleições presidenciais no Brasil…

Se um brasileiro mostrar a sua bandeira nos festejos da Vitória de Pepe no último Europeu de Futebol isso é insultuoso? Se o povo da Madeira apelar aos seus pergaminhos pelas performances de Ronaldo ao longo da sua vida, é caso para pensarmos que os independentistas da Madeira deverão ser presos?

As redes sosiais podem ser o pior caminho para serem utilizadas pelos maníaco-depressivos, pelos chafurdeiros em dejectos mentais. Isto parece-me que ofende todos os que deram a vida nas antigas colónias em nome de Portugal, brancos e negros. Todos os que lá trabalharam de bom agrado para promover o bem estar de quem lá vivia. Todos os que se diziam (dizem)  motivados em espalhar aas palavras, FRATERNIDADE, PAZ e SOLIDARIEDADE, com todos os que espalhados pelos 4 cantos do mundo se sentem ligados à pátria de Camões e Pessoa.


Joacine que sejas forte e feliz pelo contributo que dás para podermos todos ser mais felizes.

terça-feira, outubro 08, 2019


TEMPO

Dizem-me na rádio e nas TVs que é uma semana de bom tempo. Eu aqui na minha terrinha tenho chuviscos e humidade. Eu sei qu3e é um micro-clima. Mas quem tem dificuldades na respiração, comporta-se como um peixe fora de água, a arfar, a arfar.

Este fim de semana em Peniche houve uma peregrinação a Fátima organizada a nível nacional pelos Franciscanos. Presumo que estes franciscanos são opositores do Papa Francisco. De facto quem organiza uma peregrinação nos dias 5 e 6, sabendo que o seundo dia coincide com dia de eleições revela uma falta de respeito muito grande pelo poder temporal. O mesmo a quem recorrem quando precisam de dinheiro para reconstruir espaços de culto. E não me digam que foi coincidência. Já há 4 anos fizeram o mesmo. São reincidentes na falta de respeito pelas comunidades em que se inserem. Mas isto são coisas minhas.

A Cristas já foi. Ao Rio preparam-lhe a mortalha. Não compreendo. De campanha em campanha deixaram a Cristas tornar-se uma desbocada. Sem se lhe oporem. Agora queixam-se. Um que já deu cabo do belenenses prepara-se para enterrar o CDS. Bem avisado anda. Morto o fundador, cuspiram-lhe no retrato, resta enterrar a peçonha com o bicho.

Quanto ao rio o caso é mais complicado. Nunca teve sossego. Esperaram que ele fosse eleito para o vilipendiarem de seguida. O PSD é um saco de gatos em que ninguém se entende. Até o presidente do cavaquistão se manifesta revoltado. Ainda não percebi porque é que o rio é culpado do que se passa na casa viseense. NHo convento quem gere é quem está lá dentro. A Falência do PSD em Viseu só tem a ver com a incompetência dos seus naquela região.

Tal como aqui no micro-clima. Já nem na Atouguia da Baleia ganha. A culpa é do rio que deixou de correr por lá. Não é da incompetência dos dirigentes concelhios daquela organização de compadres. Vocês já repararam que quando as previsões indicam que os candidatos do PSD não têm possibilidades de vitórias autárquicas, mandam para a frente do touro um ilustre desconhecido. As figuras locais de proa do PSD nunca se envolvem. Mas isto sou que sou má-língua.

Acordámos de um pesadelo de promessas, para outro de conivências. O PCP vai pôr-se em bicos de pés e dar ordens à CGTP para convocar manifestações contra o Governo seja ele o que for. A actriz do BE vai continuar a perorar aguardando o momento para se dizer merecedora de um grammy. O PAN vai passear cãezinhos. E os outros pequeninos vão jogar ao berlinde. Mais quatro anos de regabofe.

 

segunda-feira, outubro 07, 2019



OS RESULTADOS DAS ELEIÇÕES DE ONTEM (6/10/2019)
Evolui muito desde 1975. Nessas primeiras eleições acreditava utopicamente que o meu MDP/CDE iria ser um partido com óptimos resultados dada a sua participação na restauração da Democracia em Portugal. Apanhei aqui a minha primeira grande desilusão. A partir daqui já não tive grandes choques. Quase sempre voto em quem não ganha. Mas ao menos tenho consciência disso e portanto as minhas desilusões não são muito grandes.

Aqui no distrito de Leiria continuo no entanto a surpreender-me. Pela negativa. Interrogo-me sobre o que pensam determinados partidos políticos sobre os seus resultados. Nomeadamente o PCP e o PS:

Será que eles se interrogam sobre a razão que faz o PSD resistir mais aqui que por exemplo em Viseu? Em boa verdade este distrito (o de Leiria) é que mereceria o título de cavaquistão. Aqui o PSD resiste a todas as hecatombes que o PSD sofre. E no entanto eu nunca vi da parte do PSD uma aposta em termos de desenvolvimento ou de empreendorismo tão acentuada como vejo noutros distritos. Leiria sendo um distrito litoral sofre de todas as doenças dos distritos do interior. Aqui existem fortes correntes populares, culturais, e laborais que são deixadas ao abandono. Aqui mora o Mosteiro da Batalha, o de Alcobaça. Caldas da Rainha e as suas faianças. Marinha Grande e o que foi a indústria do vidro. Que hoje deveria ser retomada dada a poluição do plástico. Existe no Distrito de Leiria uma compenente religiosa ímpar no nosso País e representada pelo Santuário de Fátima. Os vinhos do Bombarral. As maçãs de Alcobaça. O já morto e arrefece Pinhal de D. Diniz. As cenouras de Ferrel. Existe uma costa produtora de peixe com qualidade reconhecida a nível nacional e internacional. E no entanto o que é que os Partidos políticos investiram neste distrito? Somos filhos do que a terra nos deu e não temos mais do que isso. Não somos uma unidade. O Norte desconhece o Sul do distrito e o sul não reconhece Leiria como centro de desenvolvimento regional.

Em termos políticos não existe mais nada para além do que não nos chateia. E dos projectos pessoais. Não temos gente que se importe senão consigo própria. Temos o nosso umbigo e o dos outros que se lixe.

Dir-me-ão, a que propósito estás aí a falar sobre o Distrito de Leiria quando as eleições foram nacionais. Respondo porque foi aqui neste distrito, no meu distrito, que nada mudou. Aquilo que as estruturas nacionais querem saber sobre a razão de ser, parece-me ser nada. O PCP quando quer ver um dos seus porta fora, manda-o concorrer por aqui. O PS nacional aceita o que aqui se passa desde que não chateiem o Largo do Rato. Quanto ao PSD está bem e recomenda-se.

Eu cá ganhei. O meu partido (OS BRANCOS) continua a crescer e vai ser uma força nacional no futuro.    

 

sábado, outubro 05, 2019


O LEGADO DO MEU PAI

O primeiro é o amor que sinto hoje por ele, tão imenso quanto o que sentia há 33 anos quando ele morreu.

Sinto a sua falta. Quantas vezes estou em casa e dou por mim como que a conversar com ele. Gostava que ele visse esta casa, que foi aquela em que nasceu, como a tenho estimado e melhorado. Gostava que ele visse o que tenho feito com as coisas que lhe pertenciam, bem como com as que eram da sua mãe e da sua avó.

Gostava que ele estivesse aqui e se chateasse comigo por eu manter este perfume de esquerda, ele que abominava que eu fosse assim. Quantas discussões tivemos nós por isso. E muitas das coisas que ele dizia (e eu não concordava com ele) vieram a verificar-se.

Gostava que ele visse o espaço da Cerca Andrade onde ele tinha a oficina, hoje desaparecida pela voragem do imobiliário. Gostava que ele visse hoje a garagem da Travessa Garrett e a sua utilização.

Gostava com todas as minhas forças que ele conhecesse a minha filha e sua neta. O meu pai morreu 2 meses antes da minha filha nascer. Cá para mim o seu espirito quando se volatilizou entrou na barriga da minha mulher e passou a fazer parte integrante do ser da sua neta. Tal como ele, é dedicada às mecânicas. Perseverante. Aluna trabalhadora e dedicada. É mestre pelo Técnico. Condutora exímia. Condutora experimentada. Teimosa q.b. è uma autêntica “Baterremos”. E hoje fala do seu avô Horácio como se ele tivesse feito parte integrante da sua vida desde sempre.

Como adorava que o meu pai conhecesse o seu bisneto. Com uma habilidade e gosto pelo futebol que entusiasma quem o vê. O pé direito é o seu forte tal como o seu avô Horácio. Estar com a minha filha e com o meu neto é renovar sempre o amor que sinto sempre pelo meu pai.

Ele ensinou-me um ror de coisas. A ser responsável pelos meus defeitos e virtudes. Ensinou-me a ser critico de mim mesmo e do que me rodeia. Recordo as lições recolhidas na Universidade da oficina da Cerca Andrade com ele, o Sr. Adelino (o Ministro), O Sr. Acelino que me deu as melhores lições sobre o republicanismo em Peniche (Estão na minha biblioteca os discursos de António José de Almeida que ele me ofereceu). Eram também lá professores e mestres o Sr. Henrique Coutinho, o cirurgião Dr. João de Sousa Carvalho. O Joaquim Pinto, o Lio e tantos e tantos outros responsáveis pela minha formação como Homem, futuro professor e autarca.

O legado do meu pai foi tão grande que hoje o sinto entranhado em mim próprio. Faz parte de mim. Falar dele assim não é pagar uma divida. É exteriorizar o que todos os dias sinto.

Estou aqui no dia em que se comemora em minha casa a data do seu nascimento (5 de Outubro de 1914) dizendo o que sinto pelo meu pai.         

sexta-feira, outubro 04, 2019


DIOGO FREITAS DO AMARAL
Curvo-me perante a memória do intelectual, do Humanista, do Professor. Sobre o político outros saberão dizer o que é justo dizer-se.
Para mim que sou um leitor compulsivo, basta dizer-vos que alguns dos seus livros estão em lugar de destaque na minha mini-biblioteca. A sua “Última Aula” é um Hino ao que é a Nobre profissão de se ser Professor. Reconheço nele o Homem que esteve sempre à frente do seu tempo e que por isso foi tão mal estimado. Até na Morte. Foi Carneiro Jacinto que referiu como é possível o CDS não ter interrompido a campanha eleitoral assim que se soube da sua finitude. É possível se pensarmos na diferença entre o estadista que ele foi e a troca-tintas que hoje preside ao partido por ele criado para impedir os impulsos doentios de uma direita atirada para o caixote de lixo da história no 25 de Abril.
DFA é mais um Senhor que desaparece neste país tão eempobrecido por pensadores livres. Aqui deixo desta forma a minha sentida homenagem pela sua morte.

quinta-feira, outubro 03, 2019


BOA NOVA

Existe um fado que insiste nestas 2 palavras que servem de título ao post de hoje.

E ele vem a propósito da notícia publicada a 29 de Agosto no jornal “Público” informando que a Câmara Municipal de Peniche vai investir no arranjo do sitio do depósito funerário dos náufragos do São Pedro de Alcântara e no morraçal da Ajuda onde se situam os fornos de ânforas que serviram para transportar peixe conservado para os locais de implantação romana.

Estas iniciativas são reveladoras de que a a nossa História local é fonte de preocupação para os responsáveis locais. Assim espero que o naufrágio daquela embarcação e os fornos romanos possam, com a flexibilização dos currículos, entrar nas nossas escolas como fonte de aprendizagem. É uma frase feita dizer-se que o passado nos permite ganhar o futuro. De facto se não aprendermos com o que fomos e como aqui chegámos dificilmente saberemos quem somos e ao que vamos.

Bem haja a Câmara Municipal de Peniche por ser sensível à nossa História.

quarta-feira, outubro 02, 2019


CAMIONETA – AUTOCARRO – BUS
As palavras, tal como as pessoas, mudam. O título em epígrafe até nestas coisas simples o demonstra. Quando eu era pequenino existiam duas empresas de transporte de pessoas, da ilha para o continente. A empresa “João Henriques dos Santos” com sede em Torres Vedras que tinha como ponto de chegada e partida a Praça Jacob Rodrigues Pereira, passando posteriormente para o Largo 5 de Outubro num espaço onde hoje funciona a Agência Rico. A outra empresa era os “Capristanos” com sede em Caldas da Rainha. Esta última tina o seu lugar de embarque e desembarque de passageiros também na Praça Jacob, acabando por alugar à família de José Maria Oliveira um estabelecimento onde hoje se situa a firma “Trappus”.
Nesse tempo o que tínhamos eram camionetas que nós dizíamos à maneira penicheira, “caminetas da carreira”.
Passados anos a firma de “JHS” viria a desaparecer e a empresa Capristanos deu lugar à empresa “Claras”. Também o local de embarque e desembarque de passageiros se alterou. A garagem passou a ser no Largo Bispo de Mariana num espaço entretanto demolido para vir a dar lugar (?) a mais um espaço de imobiliário. Com estas mudanças todas também a designação se alterou para Autocarros.
Com a formação de grupos económicos as empresas de transportes de passageiras foram aglutinadas em “Redes de Expressos” e passou a designar-se por RN do Oeste. Foi quando surgiram os “BUS” com comodidades e modernidades nunca sonhadas anteriormente, e um terminal (deixou de ser uma garagem) com condições que nunca puderam existir nos tempos do Luciano e dos que o antecederam.
Aguardo com paciência as alterações que virão a seguir.