NÃO BASTA SER SÉRIO…
Um dos representantes do PSD na vereação de Peniche, foi (ou é, com o exercício em banho-maria) funcionário da CM de Peniche. Para além disso desempenhou funções políticas na nossa autarquia durante os mandatos de João Augusto Barradas. Para além disso desempenhou até há muito pouco tempo o cargo de Presidente da Comissão Política Concelhia do PSD de Peniche. Neste momento trabalha como assessor na Câmara Municipal de Óbidos. A sua Formação e actuação política e técnica têm sido na área do Turismo.
Vem agora todo escandalizado, aos saltos e aos gritos que o actual executivo nada tem feito na área das pescas digno desse nome, e que as únicas actividades que se conhecem são no domínio lúdico mas sem qualquer fio de estratégia.
Eu que sempre vivi em Peniche e que desde tenra idade me tenho aproximado da “causa pública” só me posso atirar ao chão a rir com este arrazoado imbecil e fora de tempo do vereador em questão.
Vejamos: Tudo tinha para em tempo devido e quando era uma voz com influência no executivo municipal, apresentar propostas estratégicas para o sector das pescas. Ou pelo menos suscitar a sua discussão nos moldes em que agora o faz. Filho e neto de armador e mestre podia ter sido alguém com influência. Nunca ninguém lhe ouviu dizer nada nesta matéria. Não esqueçamos que no período em que o actual vereador esteve a desempenhar funções políticas na autarquia o PSD chegou a governar com maioria absoluta na Câmara e Assembleia Municipal. Mas o solicito vereador tão empenhado agora, nessa época as suas preocupações estavam mais viradas para os saltos de cavalos e para os concursos de cãezinhos.
Para além de tudo o mais o referido político desempenha funções na autarquia de Óbidos por onde recebe o vencimento e é vereador em Peniche onde desanca o executivo sem contemplações aproveitando-se da sua situação privilegiada. É como se fosse accionista do Porto e dos corpos gerentes do Benfica. É uma grande caldeirada? Pois é. Mas ele não parece ter pudor em assumi-la. Contesta as actividades de promoção turística e de lazer em Peniche, enquanto vai promovendo as dele em Óbidos. Se isto não é promiscuidade e conflito de interesses, não sei o que será.
Agora que a indústria da pesca está reduzida localmente a uma situação residual aparece a opinar feito Frei Tomaz, quando andou tanto tempo a assobiar para o lado. Lamento profundamente que isto seja o que de melhor tem o PSD para se apresentar como alternativa. O Presidente da Câmara foi indelicado? Se calhar não terá sido o suficiente. Na Ribeira há uma expressão que melhor se utilizaria neste caso. Um pano encharcado naquilo que os pescadores deitam ao mar para que os peixes apareçam, seria melhor solução.
Caro Sr. José Maria dos Anjos Costa
ResponderEliminarParece-me, no mínimo, falta de solidariedade politica e e falta de seriedade política também o facto de ter escrito tais afirmações sobre tão distinta personagem de Peniche. Permita-me dizer-lhe o seguinte: que o Sr. seja uma pessoa amargurada pelo que o Partido Socialista lhe fez é uma coisa, agora desatar a dizer mal, de tudo e todos, não me parece que lhe assente bem. Tenho-o como uma pessoa de alguma ética politica e não gosto de ver o que escreve relativamente à política da nossa terra. Até parece que está revoltado com o PS, e tem toda a razão para o estar, no meu ponto de vista. Mas deve deixar de lado as guerrilhas políticas e pensar mais no futuro de Peniche, isto se quer ser de alguma maneira considerado no futuro de Peniche. É que com estes artistas ( os comunas ) não vamos lá de certeza, portanto peço-lhe encarecidamente que reveja as suas prioridades e os seus desejos para o concelho de Peniche, para não correr-mos o risco dos comunas ficarem uma vez mais à frente dos destinos de tão importante para todos nós autarquia.
Cumprimentos.
Caríssimo Sr. "psd" com letra pequena (tal como assina): tenha (tenhamos dó);
ResponderEliminarComo já disse em vários jornais do oeste e em tantos outros blogues, não sou de Peniche, mas posso e devo dizer que os anos que passei por aí, a mim, souberam-me bem (parece que outros, nem por isso, mas essa é outra história).
O meu nome, embora não mereça menção na história dessa terra, não é desconhecido a muita gente: fui assessor de imprensa e relações públicas no primeiro mandato dum pretenso político, chamado jorge gonçalves (não consigo escrever o nome de tal personagem com letra maiúscula. Não é por ter nada contra, é pura e simplesmente porque acho que as pessoas devem ser tratadas como aquilo que são: grandes, pequenas, medianas, vulgares, etc). Como presidente de câmara, o Jota G. foi no máximo dos máximos, vulgaríssimo. Meteu medo ao susto. Não teve o mínimo de arrojo. Limitou-se a agradar ao partido e mandou a terra que comandava, literalmente à merda.
E esta menção a tão insignificante pessoa serve única e exclusivamente de exemplo para demonstrar que mais do que um caramelito no poder, exige-se (devia no mínimo, exigir-se) que quem assume os comandos dum concelho, distrito, arquipélago, país, defenda com unhas e dentes os interesses da região que o elegeu para representante... Claro, os interesses, as influências, as chamadas "nuances"...
Pois é, essas tais é que "fodem "tudo, por melhores princípios que sejam anunciados nas campanhas eleitorais...