quarta-feira, setembro 04, 2013

EM PENICHE ENCERROU O MERCADO DE TRANSFERÊNCIAS

Não. Não estou a falar do GDP nem de futebol. Transferências e trânsfugas são o grande mote das listas autárquicas que se irão apresentar a sufrágio em Peniche no final de Setembro.
Não me recordo de tanta “viração” nos últimos anos no nosso concelho.
É verdade que elas se consubstanciam mais entre o PS e o PCP/CDU.
É verdade que existe uma tendência natural para as pessoas se aproximarem de quem detém o poder.
É verdade que cada vez mais, existem menos pessoas disponíveis para abraçar a “porca da política”.
Mas lá que causa perplexidade olhar para aquelas caras e ser capaz de perceber o que é que aquelas pessoas fazem ali. E isto tanto vale para os que mudaram de comboio, como os que agora se preparam para entrar na primeira das viagens do resto das suas vidas.

Com o PS nota-se que quem por lá passou, evita repetir trajectos que incomodam com companhias dolorosas. Também se nota alguma recuperação de figuras que pagaram as suas penas em Gulags de arrependimento. Resta saber o que o eleitorado que vota para além do símbolo de um partido, recolhe como benéfico para o futuro do concelho estes surrealismos de última hora.

Com o PCP/CDU a “coisa” pia mais fino. Em primeiro lugar não se mexe (?) em equipa que ganha. Resta saber até que ponto esta é uma atitude prudente, galvanizadora e vencedora. Onde parece que existe um historial político mais volátil, vai-se ao mercado de transferências e a troco de alguma atitude mais conciliatória e engrandecedora das capacidade adivinhadas individualmente, conseguem-se reforços surpreendentes. Serão os votantes da mesma opinião?

O PSD que não merece o meu respeito neste momento enquanto conciliar a sua existência com as figuras dantescas que transformaram Portugal no Inferno de Dante, recupera forças entre o passado e o presente. Entre os que têm dívidas de gratidão e os “jótinhas” habituais. Para os que sofrem na carne o despudor deste  PSD, não são definitivamente flor que se cheire mesmo que venham ungidos com a mirra das benzeduras.

CDS, BE e quejandos limitam-se a autojustificarem-se como se isso importasse alguma coisa.

Veremos os próximos capítulos desta novela de cordel.  

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