Associo-me
à homenagem que a nível global se presta ao Rei Eusébio. Independentemente do
aproveitamento que alguns hipócritas fazem da sua morte (que permitirá esquecer
outras coisas), ele representou uma parte do nosso orgulho. Eusébio ajudou com
a sua atitude e grandeza no exercício da sua actividade a unir portugueses, a
formar milhares de crianças, a dar a Portugal uma projecção que num tempo muito
difícil, quase se torna hoje inimaginável. A sua vida e o seu exemplo uniram
portugueses de diferentes gerações, credos, cores ou inclinações clubistas.
Quando
fui estudar para Lisboa recordo as tardes/noites de competições europeias em
que eu e os outros jovens de Peniche nos juntávamos na cave do “Meu Café” em
Campo de Ourique para assistir aos jogos das Taças de Campeões Europeus e aos
jogos de apuramento para o Mundial de 1966.
Recordo
que o meu irmão foi um dos 2 portugueses que propôs ao jornal “A Bola” a
designação de “Magriços” com que a Selecção Nacional se apresentou em
Inglaterra.
Pelo que
ajudou à minha formação como jovem e a milhares de outros como eu, pela beleza
que emprestava no exercício de uma coisa tão aparentemente simples como “jogar
à bola”, pelo que contribuiu para tornar Portugal um País mais respeitado:
Obrigado Eusébio!
PS:
Lamento profundamente as declarações do Dr. Mário Soares acerca da morte de
Eusébio. Foram feitas por certo em dia em que ele acordou virado do avesso. Não
é elegante e de um homem com a capacidade intelectual do Dr. Mário Soares dizer
aquelas coisas. Fica-lhe mal e coloca-o a nível da indigência mental. Atrevo-me
a dizer que no período mais negro da nossa História, Eusébio terá sido tão importante
para Portugal, quanto o foi Amália e o próprio Dr. Mário Soares. Esquecer isto
é tornar-se absurdo e imbecil.
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