terça-feira, agosto 15, 2017

LIKE
Não me submeto à ditadura das redes sociais. O meu blog evita a notícia célere, o comentário soez. Falar de certas coisas e de determinada maneira, exige um grau de responsabilização pelo que se diz que não é compatível com a veleidade (ou venialidade)  comum em muitos dos escritos colocados nomeadamente no facebook.
Quem se movimenta neste meio virtual, percebe que é uma corrente de informação sem controle, nem meios de defesa para quem  é vitima das suas diatribes. Existem crianças que são sujeitas a bulling que por vezes tem consequências trágicas. Existem casais destruídos por transmissão por vezes nojenta e falsa de factos não ocorridos mas suficientemente graves (por si só) para gerarem atitudes descontroladas de quem é alvo.
Também a política (sobretudo esta) é alvo destes meios de difusão de falsas notícias para  as quais não existe qualquer controle. Basta ver o que aconteceu nos EUA com a última eleição presidencial e com o actual presidente daquele país que governa aquela nação pelas redes sociais.
Dizem-me agora que também as redes sociais em Peniche se tornaram fonte de discórdia, entre cidadãos candidatos e cidadãos eleitores.    
Uns escrevem notícias ou informações que a serem verdadeiras terão conteúdo caricato. Outros (os candidatos que se consideram atingidos) sentem-se vitimas de maus tratos cibernéticos. Mas o que mais os desorienta e perturba é verem cidadão colocarem "likes" nessas notícias aleivosas. Receiam a perturbação das suas propostas eleitorais. Vai daí, instam os "likeanos" a retratarem-se pela sua ousadia. Ninguém pode gostar "likar" o que os ofende e perturba. Sobretudo eventuais eleitores.


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