LIKE
Não
me submeto à ditadura das redes sociais. O meu blog evita a notícia célere, o
comentário soez. Falar de certas coisas e de determinada maneira, exige um grau
de responsabilização pelo que se diz que não é compatível com a veleidade (ou venialidade)
comum em muitos dos escritos colocados
nomeadamente no facebook.
Quem
se movimenta neste meio virtual, percebe que é uma corrente de informação sem
controle, nem meios de defesa para quem
é vitima das suas diatribes. Existem crianças que são sujeitas a bulling que por vezes tem consequências trágicas.
Existem casais destruídos por transmissão por vezes nojenta e falsa de factos
não ocorridos mas suficientemente graves (por si só) para gerarem atitudes
descontroladas de quem é alvo.
Também
a política (sobretudo esta) é alvo destes meios de difusão de falsas notícias
para as quais não existe qualquer
controle. Basta ver o que aconteceu nos EUA com a última eleição presidencial e
com o actual presidente daquele país que governa aquela nação pelas redes
sociais.
Dizem-me
agora que também as redes sociais em Peniche se tornaram fonte de discórdia,
entre cidadãos candidatos e cidadãos eleitores.
Uns
escrevem notícias ou informações que a serem verdadeiras terão conteúdo caricato.
Outros (os
candidatos que se consideram atingidos) sentem-se vitimas de maus tratos
cibernéticos. Mas o que mais os desorienta e perturba é verem cidadão colocarem
"likes" nessas notícias aleivosas. Receiam a perturbação das suas propostas
eleitorais. Vai daí, instam os "likeanos" a retratarem-se pela sua
ousadia. Ninguém pode gostar "likar" o que os ofende e perturba.
Sobretudo eventuais eleitores.
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