“PÃO-POR-DEUS”
VERSUS
“WALLOWEEN”
A sociedade
de consumo decidiu que a tradição portuguesa do “Pão-por-Deus” seria pouco
rentável economicamente. Assim impôs a história “amaricana” do walloween.
Primeiro com o incentivo dos professores de Inglês que há falta de outros
elementos motivadores lançaram esta mascarada.
Perdoem-me
os que são adeptos desta forma de festejar a tradição celta do “final de verão”.
Quando os mortos regressam ao mundo dos vivos para recolherem alimentos de que
precisam durante o seu eterno descanso. E a tradição portuguesa de entregar
bolos secos feitos no forno a lenha lá de casa a quem ajudou nas colheitas,
essa simples e arcaica forma de festejar foi preterida porque as colheitas já
não se fazem com o impacto de outrora. Os filhos dos jornaleiros agora vão às
Misericórdias e à Caritas.
O “pão-por-deus”
já foi. Agora até se pede nas livrarias e nas floristas. Como se os livros
fossem para comer. Se a Natália Correia me ler, vem buscar-me ao mundo dos
vivos.
Assim como
assim eu prefiro a velha e arcaica tradição portuguesa. Ou porque já sou velho.
Ou porque a língua portuguesa é a minha pátria. Deixo o Walloween à
trumpalheira americanice e eles que se banqueteiem nela.
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