A FALÊNCIA
DA EUROPA A 28
Sai a Inglaterra.
Humilham-se os gregos. Cospe-se nos portugueses. Rompem-se laços com os
espanhóis. Torna-se a vida negra aos italianos.
E a Europa
de unidade sonhada, berço de utopias e paz, a pouco e pouco tornou-se um
viveiro de burocratas cinzentões e sobranceiros que todos detestamos. Essa
gente da troika que entra por aqui dentro com os seus fatinhos e nos olham de
esguelha e vomitam exigências, são os homens de NEGRO. Os cobradores de
impostos.
A europa da
solidariedade tornou-se num amontoado de decisões xenófobas, que ofendem o
humanismo que sempre norteou as posições dos europeus.
Longe vão
os tempos em que nos sentíamos solidários com uma Alemanha dividida e em
frangalhos.
Longe vão
os tempos em que a cidade Luz iluminava a cultura europeia.
Longe vão
os tempos em que chorámos a invasão da Checoslováquia. O sofrimento do povo húngaro.
Longe vão
os tempos em que o povo polaco e a sua luta contra a ditadura eram parte do
nosso quotidiano de sofrimento.
Que Europa construíram
os blair, os cavacos, os aznares e os seus primos todos? Este amontoado de
países sem alma e sem uma ponta de solidariedade.
O que vamos
deixar aos nossos filhos? Uma idade média de negações.
Está feita
a vontade dos políticos.
Não me
peçam para voltar a votar para a Europa.
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