UM DIA
FELIZ. E UM DEMAGÓGICO VENDEDOR DE LIVROS
Ontem foi
um dia muito feliz. Amigas e amigos comemoraram comigo o Dia da Criança. E a
minha filha veio passar o dia comigo. Senti-me grato por tudo e por todos.
Já vos
contei aqui que a certa altura era para mim impensável ligar a TVI correndo o
risco de apanhar com a Miss Piggy dentro de minha casa. Tenho hoje o mesmo
problema com a RTP1 e com o orelhudo. O que Deus lhe acrescentou em orelhas,
retirou-lhe em neurónios. O “cavalheiro” quando fala vomita fel por tudo o que
respire fora dos seus conceitos ideológicos. A última dele é que descobriu que
o fascismo tem as suas raízes no marxismo. O homem fede e por mais que lhe
expliquem devagarinho e com desenhos que ele está a raciocinar de forma abstrusa,
ele não consegue perceber. No dia 31 do passado mês de Maio, no jornal “Público”
António Araújo, reputado historiador, explicou-lhe as coisas “certinho e
direitinho”. JRS persiste em dizer que prova por A+B no seu romance que a sua
tese é que está correcta.
Como se o
que um fazedor de histórias se pudesse arrogar ao mérito de ser ele próprio o
autor e fazedor daquilo que lhe interessa. Valham-nos ao menos os romances da
Corin Tellado que conduziu ao casamento de tantas prostitutas com homens da
mais nobilíssima nobreza.
JRS já não
existe. Ele próprio é a sua negação. Mas não me invada a casa. Escreva o que
quiser mas eu recuso-me a lê-lo e muito menos a permitir que me entre pelo lar
adentro. Se é para vender livros que diz o que diz não me incomoda.
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