AI
CAMARADAS, ASSIM NÃO VAMOS LÁ
Uma das
coisas admiráveis em Engeles, Marx e mesmo em Lenine, foi a capacidade que
manifestaram em analisar a realidade, perceber a sua evolução e conseguir
descriptar em antecipação o futuro. Podemos não concordar com os resultados
dessa análise. Abominar as suas interpretações. Odiar as suas teses e
conclusões. Considerar mesmo determinantes para fomentar o ódio os meios que
consideraram a serem utilizados para derrubar a escravidão do homem pelo homem.
Capital e trabalho tornaram-se antagonistas totais e em nome dessa
incompatibilidade criaram-se outras formas de escravidão, tão odientas como as
que pretenderam substituir.
Mas não
podemos negar que interpretaram o presente de forma sagaz.
Que dizer
quando o capital se torna o meio de criar emprego e gerador de mais-valias para
os trabalhadores? Que dizer quando são estes que recusam liminarmente as teses
da sua defesa e criam um espirito de corpo com a entidade empregadora onde não
cabe o ódio entre uns e outros?
Que dizer
quando o lucro é convertido em benefícios para quem trabalha e para todos
aqueles que precisam de apoio?
Votar
contra um voto de pesar pela morte de um dos homens que mais ajudou a
desenvolver Portugal pode ser coerente para quem fomenta o ódio pode ser
próprio de quem vive no passado, mas é limitativo para quem tem o dever de
interpretar o futuro.
Porque não
fazer uma proposta na Assembleia da República para encerrar a Fundação Champalimaud
que ao que sei também cuida dos PCPs portugueses. Afinal foi construída e
executa a sua função com lucros obtidos graças à força do trabalho. Porque não
propor a extinção da Fundação Francisco Manuel dos Santos?
A ocupação
das terras dos latifundiários no Alentejo e quejandos que riqueza veio a gerar
para a melhoria material e social dos trabalhadores e das gentes Alentejanas?
Ou do país em geral.
Camaradas
do PCP ganhem juízo. Vocês podem ser úteis se o ódio não for o vosso alimento.
Meninos do Bloco de Esquerda não copiem os vossos irmãos mais velhos. Uns e
outros tornem-se parte da solução e não fonte do problema. Os empresários podem
não prestar e alguns não prestam mesmo. Mas não os copiem e não se tornem
iguais a eles.
1 comentário:
Lino Sebastião
Há uns tempos já que venho visitando o teu blog. A intenção agora não é propriamente a de comentar o post mas a de contatar contigo. Há um assunto antigo e comum que talvez te interesse. Se poderes liga-me para o telemóvel 936132605.
Um abraço
Lino
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