O MEU
PARTIDO
Nos
partidos o que importa é o que fazem. Li esta ideia desenvolvida pelo Daniel
Oliveira. E isto mexeu comigo explicando-me porque eu nunca consegui assentar
em um partido político. Não sirvo para fidelizações partidárias. Importa-me o
que acontece e o que não acontece por razões inexplicáveis.
Dentro em
breve realizar-se-ão eleições legislativas. Aqui no Distrito de Leiria onde
voto é-me impossível votar nos partidos tradicionais. BE e PCP atiram para aqui
como cabeças de lista aqueles de quem se querem ver livres. Quanto ao PSD e ao
CDS antes queria cortar uma mão do que votar neles. Conheço-os demasiado bem.
Falemos do
PS que não existe aqui no Distrito a não ser para a reafirmação dos poderes
locais que entretanto conseguiram obter preponderância. Cilindram-se
militantes, o partido é denegrido, desde que se obtenham os objectivos pessoais
almejados e que são chegar a lugar elegível na candidatura à Assembleia da
República. Por isto, PS NÃO OBRIGADO!
Restam-me
os pequenos partidos de esquerda ou o voto branco que tem sido a minha opção em
anteriores actos eleitorais. Não me agrada de todo. Mas posso não ter
alternativa. Claro que irei votar. A abstenção não faz em circunstância alguma
parte das minhas opções.
Vou
aguardar calmamente. O Livre é um Partido suficientemente pequeno para ser
suportável.
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