sexta-feira, setembro 14, 2018


ELEIÇÕES PARA A EU

Aproximam-se rapidamente as eleições para o Parlamento Europeu. Adoro sentir-me europeu no sentido que Soares, Khol e Miterrand lhe conferiram. Mas sinto-me profundamente desiludido com a forma como se comportam os países que a integram. Se os americanos na primeira metade do séc. XX tivessem afundado os barcos que carregados de italianos chegaram a NY, o que teria sido da Itália depois disso?

Tivesse sido feita justiça cega contra os apoiantes alemães do nazismo o que seria hoje da Alemanha?

Se não se tivesse gerado uma onda de solidariedade em torno da Hungria e da Checoslováquia ocupadas pelas tropas do pacto de Varsóvia, a Europa como seria hoje? Teria caído o muro de Berlim?

Estas dúvidas er estas perplexidades criam-me imensos embaraços para votar para o Parlamento Europeu. Votar no PSD ou no CDS mete-me nojo, quando penso nas alianças europeias que estes partidos apoiam. Votar PS é votar no faz de conta.

Votar no PCP é votar em ditadores nojentos como o actual primeiro ministro da Hungria (Viktor Orbán), ditador e fascista nojento. Vai-me custar olha para a cara do sr. Jeróninmo de Sousa e pensar no que os deputados europeus do PCP fizeram ao votar contra a condenação das atitudes oligárquicas produzidas pelo governo da Hungria.

Pode ser que as coisas se alterem até à eleições. Mas se tudo decorrer como até aqui, a minha decisão está tomada.    

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