ELEIÇÕES PARA A EU
Aproximam-se
rapidamente as eleições para o Parlamento Europeu. Adoro sentir-me europeu no
sentido que Soares, Khol e Miterrand lhe conferiram. Mas sinto-me profundamente
desiludido com a forma como se comportam os países que a integram. Se os
americanos na primeira metade do séc. XX tivessem afundado os barcos que
carregados de italianos chegaram a NY, o que teria sido da Itália depois disso?
Tivesse
sido feita justiça cega contra os apoiantes alemães do nazismo o que seria hoje
da Alemanha?
Se não se
tivesse gerado uma onda de solidariedade em torno da Hungria e da
Checoslováquia ocupadas pelas tropas do pacto de Varsóvia, a Europa como seria
hoje? Teria caído o muro de Berlim?
Estas
dúvidas er estas perplexidades criam-me imensos embaraços para votar para o
Parlamento Europeu. Votar no PSD ou no CDS mete-me nojo, quando penso nas
alianças europeias que estes partidos apoiam. Votar PS é votar no faz de conta.
Votar no
PCP é votar em ditadores nojentos como o actual primeiro ministro da Hungria (Viktor
Orbán), ditador e fascista nojento. Vai-me custar olha para a cara do sr.
Jeróninmo de Sousa e pensar no que os deputados europeus do PCP fizeram ao
votar contra a condenação das atitudes oligárquicas produzidas pelo governo da
Hungria.
Pode ser
que as coisas se alterem até à eleições. Mas se tudo decorrer como até aqui, a
minha decisão está tomada.
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