PARIDADE DE
GÉNERO OU QUALIDADE DE GÉNERO?
A moda, as
redes sociais, a incapacidade de olhar para a floresta porque só se vê a
árvore, a incultura, trazem para a
ordem do dia situações que sendo relevantes e importantes, tornam-se (em minha
opinião) grotescas, quando abordadas da forma que o são.
Vejamos o
caso mais paradigmático de todos: Por decreto aprovaram-se cotas de mulheres
para a Assembleia da República. Isto é, pouco importante será se as pessoas que
lá estão serão competentes ou não. As mulheres (e os Homens) já não importam
pelo seu intelecto, capacidade cognitiva, criatividade ou visão estratégica de
desenvolvimento. Importante é contabilizar os pénis e as vaginas. Sempre ouvi
dizer que quem pensa com os órgãos abaixo da cintura pensa mal, ou não pensa
mesmo.
Eu conheci
mulheres fantásticas que pelas suas capacidades, sempre fui feliz a segui-las.
Recordo aqui de repente a Gina, a Celeste Guia, a Hélia, a Ana Batalha, a Carmelita
Malheiros, a Zinha. São todas elas mulheres que pela sua inteligência,
competência e capacidade de liderança eu as sinto como pessoas fabulosas para
fazerem parte de um qualquer grupo que assuma responsabilidades colectivas.
A AR tem
tido mulheres fantásticas como a Sophia Andersen ou a Natália Correia. E outras
que o tempo felizmente irá apagar da nossa memória. Tal como homens cinzentões,
ao lado de outros brilhantes.
Eu quero
qualidade em detrimento de género só porque sim.
Não quero
fazer aqui citações. Nenhuma abonaria em favor desta idiotice da paridade.
Deixo-vos
com esta conservadora (?) forma de pensar e vou ler um pouco de Simone
Beauvoir.
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