CONAN:- O
MALDITO BÁRBARO
Sem estarmos
à espera ele surgiu invadindo o nosso estar. Muito por culpa dos meios de
comunicação social, que por falta de “rosas cigarras” elegeu esta epidemia como
o melhor meio para criar impacto junto dos leitores, ouvintes e
telespectadores. Não que seja estúpido tomar precauções contra o que quer que
seja que provoque danos na saúde pública.
Os
acidentes de estrada que matam milhares todos os anos não são dignos do mesmo
tempo de antena. O tabaco e o álcool que são geradores de doenças imensas
merecem nota de rodapé. O cancro que mata milhões todos aos anos não é objecto
de uma acção de prevenção semelhante à que se está a desenvolver contra o
bárbaro.
Tenho
dificuldade em separar as águas e perceber o que é importante do que é
alarmismo.
Agora uma
professora incauta vai passear ao centro do furacão em Itália e a escola onde
lecciona transforma-se num imenso Big Brother, em que cada jornalista pretende
fazer de si um outro Cláudio Ramos. Parecem abutres. Mais ameaçadores do que os
Conan.
Quantos
dios que são atacados pelo vírus não se vacinaram? E ainda vão a tempo?
E não se dá
tempo de antena suficiente aos que combatem a burrice dos que não se querem
vacinar e nem sequer vacinam os filhos.
Já não falo
dos organismos representativos de algumas classes profissionais ligadas à saúde
e que em vez de se oferecerewm para colaborar com o Min. Da Saúde ou com a DGS,
preferem os holofotes e as câmaras de TV, ajudando assim à implementação do
alarme social.
Conan se
vieres os que te odeiam irão dar-te combate.
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