AS VOLTAS
QUE O MUNDO DÁ…
A minha filha e a
sua família mais próxima, optaram este fim-de-semana por fazer um passeio pelo
centro do país. Hoje de manhã com os seus votos de bons dias enviaram-me duas
fotos que me fizeram recuar 60 anos nas minhas memórias.
E dei por
mim a pensar: O que faz com que passados tantos anos,eu e a minha filha nos
tenhamos sentido atraídos por marcas indeléveis que a alma lusa trouxe à
ribalta?
No meu caso
quando fui estudar para Lisboa para a Escola Machado de Castro, vi que estava
aberto pela “Mocidade Portuguesa” um curso de “Formação Ultramarina” em regime
pós aulas no Palácio da Independência. Inscrevi-me. No final fiz provas de
aproveitamento e coube-me um honroso 3º lugar com a oferta de uma viagem de 3
semanas a São Tomé e Príncipe tendo ficado instalado na Roça de Monte Café. Num
dos passeios que demos, deslocámo-nos num barco de guerra português ao Ilhéu
das Rolas. Nesse ilhéu por estudos desenvolvidos pelo almirante Gago Coutinho,
verifica-se passar a linha do Equador. Para nós jovens lusos foi uma festa ter
uma perna no hemisfério Norte e outra no hemisfério Sul. Registei em foto com
uma máquina do passado esse marco mandado colocar ali pelo nosso Almirante e
herói.
Muitos anos
depois o marco geodésico que atraiu a minha filha que fica agora registado e
que no une por um ADN indesmentível.
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