O SAÚL
PORQUÊ?
A notícia
deixou-me de rastos. Tinha morrido o Saúl no Algarve onde se encontrava
radicado há uns anos.
O Saul da
Silva Batista que desde os tempos da Escola Primária tinha sido meu colega. Era
mesmo exactamente da minha idade. A pessoa que eu conheci com mais intuição
para o desenho, fosse ele artístico ou de aplicação aos ofícios de carácter
mecânico ou de construção civil.
Um coração
do tamanho do Mundo. Nunca mais o vi depois de termos sido finalistas em
1960/61 do Curso de Formação de Serralheiros na Escola Industrial e Comercial
de Peniche. Mas falava dele com familiares e amigos como se tivesse estado com
ele ontem.
A sua
memória permanecerá indelével na minha até que eu também passe a ser também só
um registo.
Já tínhamos
perdido o Rafael, o Carlos Laranjeira o Cabé, e agora tu amigo. Vou publicar
aqui as memórias fotográficas que tenho de ti. São a forma que tenho de que
permaneças aqui junto de mim. Até já.
O Luis Viola, O Saúl, o Jorge Machado e eu próprio, dando uma de jograis
O Saúl, eu prório e a Belmira Camarão, numa cena de uma peça sobre o nosso Camões
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