AINDA OS
PROFESSORES
Mas não.
Não vou falar das greves e das reivindicações do presidente da FRENPROF o
ilustre representante de desejos inconfessáveis. O líder de todos aqueles que
se passeiam por sindicatos há anos, sem colocar um pé no trabalho de verdade.
Aliás hoje não tenho dúvidas que existem sindicatos para que possam existir
sindicalistas sem ter que trabalhar na sua actividade de raiz. No dia em que
acabarem as reivindicações laborais onde metem esses sindicalistas o seu labor?
Ontem na “Quadratura
do Círculo” António Lobo Xavier fazia 2 perguntas essenciais neste imbróglio
todo. A primeira era a do que fariam o PSD e o CDS se estivessem no Governo?
Nunca o disseram. A outra questão que colocou é a de que esta questão dos
professores não é só a deles. É a de todos os que trabalham na Administração
Pública. Se abrir a porta aos professores por ali vão passar milhares e
milhares de outros trabalhadores da função pública que sentirão legitimadas as
sua idênticas exigências. Quando os representados do sr. MG se virem num país
completamente em declínio terão a justificação para se perpectuarem no
exercício das suas funções sindicais. Quanto à população portuguesa, que se
lixem. São danos colaterais.
E acabei por falar no que não queria...
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