AS ELEIÇÕES
EUROPEIAS DE 2019
O que é que
se alterou das últimas eleições da União Europeias até agora? Sentimos a Europa
mais próxima de nós? Em que é que os deputados europeus eleitos em Portugal nos
aproximaram de um conhecimento e de uma maior aproximação à Europa dos 27?
As cúpulas
partidárias constroem as suas listas a estas eleições para resolverem problemas
internos sejam eles quais forem. Em circunstância alguma o cidadão comum
interessado mesmo que minimamente pela causa europeia se sentiu próximo quer
dos candidatos, quer posteriormente sobre o que por lá andam a fazer. Deste
último mandato tenho memória da troika e de nos dizerem para não sermos
perdulários, e para não nos dedicarmos às mulheres e ao vinho.
Antigamente
dizia-se que de Espanha nem bom vento, nem bom casamento. Agora parece ser a
Europa toda ela que encerra esse mal-estar. Serve para ganhar dinheiro mas não
presta para viver.
Os ingleses
com todo o seu pretensiosismo sabem-na toda. Querem o que a Europa tem para
dar, mas não estão dispostos a partilhar o que é seu. E toda a Europa se “acagaça”
com as decisões do Parlamento inglês.
Nós aqui em
Portugal limita-nos a ver “a banda passar”. Não fui convidado nunca a manifestar-me
sobre se desejava aderir à UE. Muito menos ao Euro. Quem o fez que desate este
nó.
Claro que
irei votar. Esse é um direito de que não abdico. Mas recuso-me a participar
nesta contra-dança optando por quem quer que nunca optou por mim e pelo que
penso. Portanto tomem lá o meu VOTO EM BRANCO.
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