quarta-feira, março 13, 2019


ESTOU DOENTE…

Não me refiro propriamente a uma doença física daquelas mais evidentes. Refiro-me a um mal espiritual, ou psíquico. Fiquei pessimamente ao ler a última “A Voz do Mar”.

A minha esperança é que a Luísa Inês fosse uma jornalista ou “aldrabona” ou mal informada. Mas o que ela escreveu corresponde à verdade. Infelizmente.

Refiro-me a uma proposta feita pelo executivo municipal que apoiei no sentido da construção de um Pavilhão Multiusus em circunstâncias completamente absurdas. Haja deus que os partidos representados na CMP e que se encontram na oposição goraram este propósito demente.

Só posso crer que os cidadãos independentes que constituem o grupo que ganhou as eleições autárquicas estejam cansados. E o cansaço impede-lhes o raciocínio.

Divido a minha análise em 2 partes.

Na primeira refiro-me aos BVP que receberam de mão beijada (oferta da CMP) os terrenos que constituíam o espaço em que foi construído o Quartel junto à Associação.

Depois consideraram ser necessário ampliar esse espaço e a CMP cedeu-lhes o espaço onde se situa o actual quartel. Mas não devolveram à CMP os 1ºs terrenos. Agora faziam negócio com a Câmara com os terrenos que esta cedeu, sem perderem a propriedade desses terrenos e afundando a Câmara em dividas para algo que nunca seria seu. Nem a EDP faz tão bons negócios.

No que diz respeito à Câmara: Pagaria integralmente a construção de algo que nunca seria seu num terreno que ofereceu. Para além disso pagaria uma renda mensal principesca pela utilização do que pagou, num terreno que era seu, sem nunca retomar a propriedade desse bem.

A Câmara dispõe de terrenos seus onde pode construir um multiusos se se considerar uma estrutura importante. Para isso deve negociar-se com todos os partidos e mesmo até requerer a um referendo ilustrativo da vontade dos munícipes. Se os dinheiros necessários vão atravessar mais de 20 anos é bom que todos assumamos a despesa.

Depois o bem é propriedade definitiva da Câmara Municipal.

Exemplo de uma estrutura idêntica? As piscinas Municipais.

Lamento profundamente ter escrito o que acabais de ler. Alguém se comportou mal neste assunto e em minha opinião não foi quem se lhe opôs.

É importante parar para repensar. Afinal hipoteca o futuro de Peniche quem não dimensiona o presente.

        

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