ESTOU
DOENTE…
Não me
refiro propriamente a uma doença física daquelas mais evidentes. Refiro-me a um
mal espiritual, ou psíquico. Fiquei pessimamente ao ler a última “A Voz do Mar”.
A minha
esperança é que a Luísa Inês fosse uma jornalista ou “aldrabona” ou mal
informada. Mas o que ela escreveu corresponde à verdade. Infelizmente.
Refiro-me a
uma proposta feita pelo executivo municipal que apoiei no sentido da construção
de um Pavilhão Multiusus em circunstâncias completamente absurdas. Haja deus
que os partidos representados na CMP e que se encontram na oposição goraram
este propósito demente.
Só posso
crer que os cidadãos independentes que constituem o grupo que ganhou as
eleições autárquicas estejam cansados. E o cansaço impede-lhes o raciocínio.
Divido a
minha análise em 2 partes.
Na primeira
refiro-me aos BVP que receberam de mão beijada (oferta da CMP) os terrenos que
constituíam o espaço em que foi construído o Quartel junto à Associação.
Depois
consideraram ser necessário ampliar esse espaço e a CMP cedeu-lhes o espaço
onde se situa o actual quartel. Mas não devolveram à CMP os 1ºs terrenos. Agora
faziam negócio com a Câmara com os terrenos que esta cedeu, sem perderem a
propriedade desses terrenos e afundando a Câmara em dividas para algo que nunca
seria seu. Nem a EDP faz tão bons negócios.
No que diz
respeito à Câmara: Pagaria integralmente a construção de algo que nunca seria
seu num terreno que ofereceu. Para além disso pagaria uma renda mensal
principesca pela utilização do que pagou, num terreno que era seu, sem nunca
retomar a propriedade desse bem.
A Câmara
dispõe de terrenos seus onde pode construir um multiusos se se considerar uma
estrutura importante. Para isso deve negociar-se com todos os partidos e mesmo
até requerer a um referendo ilustrativo da vontade dos munícipes. Se os
dinheiros necessários vão atravessar mais de 20 anos é bom que todos assumamos
a despesa.
Depois o
bem é propriedade definitiva da Câmara Municipal.
Exemplo de
uma estrutura idêntica? As piscinas Municipais.
Lamento
profundamente ter escrito o que acabais de ler. Alguém se comportou mal neste
assunto e em minha opinião não foi quem se lhe opôs.
É
importante parar para repensar. Afinal hipoteca o futuro de Peniche quem não
dimensiona o presente.
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