AOS
COSTUMES DISSE NADA
Esta frase
usada nos tribunais no final de um julgamento (não sei se ainda utilizada)
corresponde na integra ao que me ocorre dizer no final desta campanha eleitoral
para o Parlamento Europeu.
De facto os
partidos institucionais ultrapassaram os limites nas diatribes uns contra os
outros. Os partidos radicais de extrema esquerda e direita cuspiram-se todos e
sujaram-se no seu próprio lodo.
De tudo
isto emergiu Rui Tavares do Livre. Já acompanhava a leitura das suas crónicas
no “Público” em alternância a um idiota que por lá surge num espaço semelhante.
Em contra corrente Rui Tavares falou da Europa. Da Europa que gosto e amo.
Espaço de Liberdade e de criatividade nas Artes e no Pensamento. Da Europa da
tolerância. Da fraternidade. Da Europa em que a diferença é só isso.
Eu sei que
muito dificilmente ele será eleito. Nos dias dos facebooks não têm lugar os que
perseguem a Utopia.
Eu, que
tenho a mania das convicções vou abdicar de uma em que tenho assentado muito do
meu “modus operandi” politico. Vou
votar em Rui Tavares. Sei que o meu
voto tem muito mais a ver com a pessoa que me merece credibilidade do que com
os conceitos impingidos aos portugueses das europas federais, de Bruxelas a
Estrasburgo.
Vou votar
LIVRE porque é assim que voto em Rui Tavares. Votando em LIVRE voto na minha
própria liberdade e sem omitir um pouco das minhas convicções republicanas.
Para muitos
estou a fazer marcha atrás.
Recordo
Vladimir Ilich ulianov: - “Um passo em frente, Dois passos atrás”
Votando
LIVRE voto RUI TAVARES e voto na minha própria LIBERDADE.
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