COMO DIZER
COISAS?
As pessoas
estão mesmo com a sua mente focada na epidemia inimaginável que vivem. Como
falar de outras coisas? De assuntos que fazem parte do nosso dia-a-dia embora
não conotadas directamente com vírus e a sua gravidade.
Eu terminei
esta semana um percurso de procedimentos clínicos de 2 meses, o que me libertou
um pouco mais para poder vir aqui conversar. Mas falar de quê? Do vírus? Tudo o
que eu podia dizer já disse. Depois é um sem número de notícias em todos os
órgãos de comunicação social. Para além disto existem as redes sociais que
dizem o que devem e o que não devem.
Falar de
outros assuntos não me parece muito avisado. E embora o Presidente Nicolas
Maduro nos faça recuar aos tempos em que os corsários portugueses infestavam os
mares, não me parece que seja um assunto digno de nota a não ser para os humoristas.
O Tramp vai
deslizando em areias movediças e agarra-se a qualquer ramo que encontre para se
salvar no afundamento em que caíu e que só não vêm os cidadãos que o elegeram e
que continuam a vitoriá-lo mesmo que isso signifique morrer de pneumonia.
Enfim, é o modo de vida americano.
Quanto ao
país irmão, é bom que não nos contamine. Dificilmente será possível encontrar
alguém mais idiota (no mau sentido do termo) para presidir a um país. E embora
o politicamente correcto seja não nos referirmos ao energúmeno nestes termos, o
que é certo é que ele só abre a boca para proferir alarvidades e o povo
brasileiro que se lixe. (já morreu mais um chefe indígena da Amazónia).
Por tudo
isto voltar ao vírus só pode ser interessante se reproduzirmos as declarações
dos sindicatos de professores alegando que estes estão exaustos. Tadinhos
deles. Dizer isto depois de vermos a paixão e empenho de médicos e enfermeiros,
de cuidadores formais e informais de idosos, só é comparável a uma “bolsonarice”
ou uma “trumpice”. Mas que em Portugal não cola.
Vou tentar
ser mais criativo aqui neste espaço, fazendo ressurgir a esperança de dias
melhores. Para todos.
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