QUE
REPOSTAS PARA O QUE VIVEMOS?
Um grupo de
cidadãos portugueses (159?), responsáveis pela representação das maiores
fortunas e empresas do país, dirigiu uma carta ao Presidente da República, e ao
1º Ministro, e ao Presidente da Assembleia da República, solicitando que se
levantem no todo ou em parte as restrições que impedem as suas empresas de
laborarem, ou, os seus interesses financeiros e/ou económicos de poderem
progredir.
Para isto,
é necessário que os trabalhadores apanhem os barcos, os autocarros e os comboios
para poderem chegar ao seu local de trabalho. Famílias têm que terminar no todo
ou em parte de terminar o confinamento em que têm vivido, os filhos regressem
às escolas públicas, tudo para que o lucro possa regressar ao seu espaço de
grandeza.
Não nos iludamos. Assim que terminarem as
restrições de movimentos das pessoas, ou que forem atenuadas, quem se lixa é o
mexilhão. Dispenso-me de dizer quem é o mexilhão.
Não me
espanta neste momento esta petição. Faz parte dos interesses que foram lesados
de forma inexorável pelo bichinho.
Tadinhos
dos empresários. Tadinhos dos senhores da indústria farmacêutica. Tadinhos dos
senhores das redes telefónicas. Tadinhos deles todos.
O Papa
Francisco que reze pela alma dos trabalhadores que morrerem e forem para a vala
comum.
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