OS IDOS QUE
VIVI
Recordo Sir
Bertrand Russel. Nascido para Matar, Platoon, Apocalypse Now, nascido em 4 de
Julho, Bom dia Vietnam, Feliz Natal Mr. Lawrence, e tantos, tantos outros
escritores, Filmes e Realizadores, que faziam uma critica feroz à Guerra, à
estupidez dos Presidentes que mandavam jovens matar outros jovens, mas que
tinham em comum na sua maioria serem escritos, produzidos e realizados nos EUA,
por americanos amantes do seu país, mas não do terror que espalhava por esse
mundo fora.
Diria o
mesmo que li e partilhei com franceses e francesas, críticos da guerra da
Argélia e das atrocidades praticadas pelos franceses em nome de um colonialismo
feroz que punha em causa os ideais da República Francesa.
Vi a
solidariedade mundial em defesa dos ideais democráticos postos em causa de
forma infame por ditaduras militares no Brasil e no Chile.
Vi a
solidariedade universal em defesa da libertação dos países subjugados pela
repressão na Cortina de Ferro.
Vi tudo
isto e vi a abjuração do Holocausto dos judeus no propósito da extinção da raça
à face da terra.
Posto isto,
onde as vozes
contra a nuclearização de Israel, como aceitar sem um grito de revolta os
Bolsonaros e os Trumps e os Boris, e o que se passa na Hungria?
Que diabo.
É a vida de milhões de pessoas que está em jogo e a gente cala-se? Até quando?
O que dirão os filhos dos nossos filhos dos seus pais e do mundo que lhes foi
legado e valores que lhes foram transmitidos?
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