O HOMEM
PÕE, A VIDA DISPÕE
Fiz uma
promessa há uns dias que mais uma vez não cumpri. Prometi ser mais aqui mais
assíduo. A saúde, eventos familiares que exigiram todo o meu empenho,
afastaram-me da vossa companhia amiga.
Permitam-me
que regresse com empenho redobrado.
Tudo aponta
para que eu tenha imenso material para pensar. O Mundial de Surf, a comida do
mar, a RTP em Peniche, tudo são sintomas de uma terra que se procura em si própria.
Esta terra
periodicamente alimenta sonhos, e gente que nela sonha e se revê. É
suficientemente pobre em fundos para não ser cobiçada a não ser por aqueles (e
por aquelas) que sentem este ser o primeiro degrau de uma linga escada que leva
a outros voos mais proveitosos.
Peniche e o
seu Concelho são uma sobremesa parca de uma refeição que se adivinha grandiosa
para os muito ambiciosos pigmeus políticos que os partidos convencionais vão
aqui fazendo surgir.
Claro que o
festim nunca será para eles, terão que saciar os seus apetites nas sobras que
escorregam da mesa do Estado para o chão dos descamisados.
Quando
emergem seres pensantes que se dedicam a Peniche sem outro interesse que não
seja o seu crescimento global (económico, cultural e social) todos tentam
devorá-los para que o festim que sonham não lhes fuja.
Todos estes
pensamentos me assaltam agora que o tempo começa a fugir-me. Por isso tento ser
mais constante a escrever aqui. Depois disto…nada.
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