VOCÊS
OUVIRAM ONTEM NO TELEJORNAL DA RTP O BASTONÁRIO DA ORDEM DOS MÉDICOS A FALAR
SOBRE O PROBLEMA DE UMA CRIANÇA QUE NASCEU SEM PARTE DO ROSTO?
O
bastonário que falou ontem sobre um seu colega obstetra é o mesmo que nos
últimos anos ouvimos falar intransigente, duro e violento mesmo contra algumas
ocorrências do Serviço Nacional de Saúde.
É o mesmo
mas não parece, pelo discurso cordato e doce que utilizou para analisar um
colega seu que tem várias queixas por incompetência (ou desleixo) em casos de
várias parturientes.
É o mesmo
Bastonário que não se revolta com veemência contra uma entidade de Saúde
privada onde estes casos têm ocorrido.
É o mesmo
Bastonário exigente com o SNS que agora nem sequer se revolta por a delegação
do Sul da sua Ordem ter casos
de queixas com 6 anos sem que lhes tenha sido dado qualquer tipo de andamento.
Então o que
devemos pensar quando ouvimos este senhor ser tão violento com o que acontece
na casa dos outros, mas tão contemplativo e cordial quando os casos acontecem
com os seus pares ou na sua própria casa?
Bem prega Frei Tomaz?
Cada vez
mais é importante sabermos quem é quem no que concerne aos ataques às
conquistas que o 25 de Abril permitiu. Ou o que defende efectivamente na sua intransigência
contra o que ocorre mal em determinados contextos.
Já afirmei
aqui neste Blog. Em tempos sentia-me pequenino perante anteriores Bastonários
que me infundiam respeito e senti-los como exemplo de Honradez e Dignidade. Mas
esses tempos já lá vão. O que agora vejo são presidentes de interesses de
classe mais ou menos empenhados de forma pouco transparente.
PS: É o mesmo
caso do senhor Mário Nogueira Presidente da FENPROF. O homenzinho que bateu e
insultou num aluno, não é professor porque não é profissionalizado. Eu gostava
de perguntar ao sr. MN quantos na situação deste descontam para o o seu
Sindicato? E a sua organização recebe as suas cotas porque eles não são carne
nem peixe? Para trabalhar como professores servem, quando as coisas correm mal,
não são ninguém. E quantos dos que estão nesta situação engrossam as fileiras
das manifestações da FENPROF? Ou será que é pedido comprovativo aos que
participam sentas manifestações comprovativo de que são profissionalizados? Por
último, gostava de saber quantos anos o sr. MN deu aulas sem ser
profissionalizado? E nesse tempo pertencia ao Sindicato?
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