A FALTA DE
PUDOR
Nos últimos
dias temos assistido a uma hecatombe de impropérios contra a rede social
Facebook, porque esta permitiu (?) que os dados dos seus utilizadores fossem
usados de forma rasca e despudorada por empresas que elaboram os critérios das
suas vendas em função das características de cada um. E quando falamos de
vendas, não nos estamos a referir tão só a produtos comerciais. Falamos de
vender a imagem de um político, ou de uma ideia que se quer ver reconhecida como
foi o caso da saída da Grã-Bretanha da União Europeia.
Não têm
falado de outras redes, embora em minha opinião todas visam o mesmo objectivo:
utilizar a opinião pública e publicada em favor de causas e coisas que a nossa imaginação
(dos incautos) não consegue imaginar sequer. E não se falou das celebérrimas nuvens.
Assim vai o
tempo que corre. O que de melhor a humanidade pode elcançãr é utilizado sem
pudor e sem controlo no pior sentido. E nós pais, educadores e avós, temos
receio de transmitir aos nossos tutelados os perigos que certos meios representam
quando não colocamos o bom-senso como o nosso guia prioritário. Receamos que nos tomem por conservadores ou o que é pior ainda, por velhos. Como se ser velho não fosse a maior fonte de sabedoria existente.
É preciso reinventar a vida.
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