sexta-feira, abril 06, 2018


A FALTA DE PUDOR

Nos últimos dias temos assistido a uma hecatombe de impropérios contra a rede social Facebook, porque esta permitiu (?) que os dados dos seus utilizadores fossem usados de forma rasca e despudorada por empresas que elaboram os critérios das suas vendas em função das características de cada um. E quando falamos de vendas, não nos estamos a referir tão só a produtos comerciais. Falamos de vender a imagem de um político, ou de uma ideia que se quer ver reconhecida como foi o caso da saída da Grã-Bretanha da União Europeia.

Não têm falado de outras redes, embora em minha opinião todas visam o mesmo objectivo: utilizar a opinião pública e publicada em favor de causas e coisas que a nossa imaginação (dos incautos) não consegue imaginar sequer. E não se falou das celebérrimas nuvens.

Assim vai o tempo que corre. O que de melhor a humanidade pode elcançãr é utilizado sem pudor e sem controlo no pior sentido. E nós pais, educadores e avós, temos receio de transmitir aos nossos tutelados os perigos que certos meios representam quando não colocamos o bom-senso como o nosso guia prioritário. Receamos que nos tomem por conservadores ou o que é pior ainda, por velhos. Como se ser velho não fosse a maior fonte de sabedoria existente.

É preciso reinventar a vida.

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