quarta-feira, maio 31, 2017

Resultado de imagem para os círios

NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS, ROGAI
POR NÓS
SANTUÁRIO DE NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS
Não é a primeira vez que aqui trago à coacção este monumento Mariano.
Talvez porque está na ponta final desta nesga de terra onde nasceu Peniche e o seu concelho, é miseravelmente esquecido por todos (reparem que escrevi por todos).
- Já aqui reportei o estado de degradação dos seus azulejos e tecto e que até agora se mantém sem que se vislumbre qualquer alteração;
- Já aqui falei do imenso parque automóvel em que se transformou aquele adro e até agora não se manifestou qualquer vontade de alterar essa situação;
- Podemos referir aqui algo que também já aqui foi sugerido, como seja um concurso de ideias a nível nacional para a urbanização condigna daquele espaço monumental;
- Falta sugerir que seja publicada uma postura municipal que impeça a remodelação, ou (re)construção de imóveis naquele espaço antes da aprovação do enquadramento urbanístico. A não ser que alguém (re)candidato já tenha assumido compromissos para futuras edificações naquele espaço, como o fez em tempos.
O meu desafio, o desafio que os cidadãos deste Concelho deverão lançar aos putativos candidatos aos Órgãos Autárquicos de Peniche (do Concelho) é de que inscrevam nos seus compromissos eleitorais a revitalização do espaço do Santuário de Nossa Senhora dos Remédios, incluindo o seu Adro. Já não peço que retomem o coreto que foi destruído em tempos por quem estará a estas horas a arder nos “quintos dos infernos”. Mas que ao menos reabilitem algo que a nossa geração herdou e se lhe exige que devolvam aos vindouros em condições de ser admirado e respeitado.
Afinal são todos os candidatos católicos, embora uns se aproveitem mais do que outros da sua religião.
São muitas as formas que o Diabo assume.   
 


segunda-feira, maio 29, 2017


A PÓS VERDADE

  Pós-verdade é um neologismo* que descreve a situação na qual, na hora de criar e modelar a opinião pública, os fatos objetivos têm menos influência que os apelos às emoções e às crenças pessoais. Na cultura política, se denomina política da pós-verdade (ou política pós-factual) aquela na qual o debate se enquadra em apelos emocionais, desconectando-se dos detalhes da política pública, e pela reiterada afirmação de pontos de discussão nos quais as réplicas fáticas — os fatos — são ignoradas. A pós-verdade difere da tradicional disputa e falsificação da verdade, dando-lhe uma "importância secundária". Resume-se como a ideia em que “algo que aparente ser verdade é mais importante que a própria verdade”. Para alguns autores, a pós-verdade é simplesmente mentira, fraude ou falsidade encobertas com o termo politicamente correto de "pós-verdade", que ocultaria a tradicional propaganda política. (Wikipédia)


*atribuição de um novo sentido a uma palavra já existente.

Entendidos que estamos sobre aquilo de que falamos, venho por este meio convidar-vos a não perderdes um único número do jornal local no que se referir às candidaturas autárquicas. Quem for “esquistoide”

e tiver a mania de guardar os compromissos de honra que os candidatos e partidos têm feito ao longo dos anos para com os eleitores no caso de serem eleitos, encontrará aquilo a que anteriormente designávamos por promessas, mas a que as redes sociais descobriram novas designações.

Para quem se candidata pela 1ª vez é fácil prometer. Já se torna mais difícil quando faz parte de agrupamentos que já foram responsáveis pelo município e que tudo o que agora prometem, deixaram para trás. Agora já se torna mais difícil aguentar a pós verdade quando já se deteve o poder e/ou já foi candidato descurando em absoluto os problemas dos munícipes para só se preocupar com obras de fachada.

Para a pós verdade eu trago uma vacina em nome em modo de provérbio chinês:

O QUE SE DIZ OUVE-SE. O QUE SE ESCREVE LÊ-SE. O QUE SE FAZ VÊ-SE.     

sábado, maio 27, 2017


CONTA E TEMPO

Soneto, obra-prima do trocadilho, escrito no século XVII por Frei António das Chagas (António Fonseca Soares).

 

Deus pede estrita conta de meu tempo.

E eu vou, do meu tempo, dar-lhe conta.

Mas, como dar, sem tempo, tanta conta,

Eu, que gastei, sem conta, tanto tempo?

 

Para dar minha conta feita a tempo,

O tempo me foi dado, e não fiz conta.

Não quis, sobrando tempo, fazer conta.

Hoje, quero fazer conta, e não há tempo.

 

Oh, vós, que tendes tempo sem ter conta,

Não gasteis vosso tempo em passatempo.

Cuidai, enquanto é tempo, em fazer conta!

 

Pois, aqueles que, sem conta, gastam tempo,

Quando o tempo chegar, de prestar conta,

Chorarão, como eu, o não ter tempo...

 
ANTES DE MORRER ...
 "Um dia, a minha mãe e eu conversávamos sobre a vida e a morte, e eu disse-lhe:
 - Mãe, se um dia eu estiver num estado vegetativo, em que a minha vida dependa unicamente de aparelhos, desligue-os por favor. 
- Com essas máquinas que me mantêm artificialmente com vida! EU PREFIRO MORRER !!!
 Então vi a minha mãe a levantar-se, olhando-me cheia de admiração ... E puxando decididamente os fios, ela desligou:
 - a tv,
 - o dvd, 
 - o cabo de internet,
 - o computador, 
 - o MP3/4,
 - o playstation, 
 - o wifi, 
 - o fixo ...
 E ainda me arrancou das mãos:
 - o telemóvel,
-
o tablet
 - o Ipod,
 . . . QUASE ÍA MORRENDO, PUXA !!!"

as calorias
são pequenos animais que moram nos roupeiros e que durante a noite apertam a roupa das pessoas.

O trabalho
fascina-me tanto que às vezes, fico parado a olhar para ele.

O Casamento 
é um relacionamento a dois, no qual uma das
pessoas está sempre certa e a outra é o marido.

A mulher
está sempre ao lado do homem, para o que der e vier;
Já o homem está sempre ao lado da mulher que vier e der.

Se fores chata as tuas amigas, perdoam;
Se fores agressiva as tuas amigas, perdoam;
Se fores egoísta as tuas amigas, perdoam;
Agora experimenta ser magra e linda!
Tás f...!

Portugal 
é um país geométrico: é rectangular e tem problemas bicudos discutidos, por bestas quadradas, em mesas redondas!

A diferença entre Portugal e a República Checa
é que esta tem o governo em Praga e
Portugal tem a praga no governo.

Toda a gente se queixa
de assédio sexual no local de trabalho. 
Ou isto começa a ser verdade  ou então despeço-me!!!

O cérebro 
é um órgão maravilhoso.
Começa a trabalhar logo que acordamos e só pára quando chegamos ao serviço.

O teu computador 

é como uma carroça:
tem sempre um burro à frente!!!

Os trabalhadores mais incapazes 
são sistematicamente promovidos para o lugar onde possam causar menos danos: a chefia.

Chocolate 
não engorda, quem engorda é você.



quinta-feira, maio 25, 2017

ECONOMIA PARA TOTÓS


INDECOROSO POR ADRIANO MOREIRA
…aos "ministros" Poiares Maduro e Maria Luís Albuquerque pelas suas "brilhantes" declarações proferidas acerca da sustentabilidade das reformas...

VERGONHA é comparar a Reforma de um Deputado com a de uma Viúva.

VERGONHA é um Cidadão ter que descontar 40 ou mais anos para receber Reforma e aos Deputados bastarem somente 3 ou 6 anos conforme o caso e que aos membros do Governo para cobrar a Pensão Máxima só precisam do Juramento de Posse.

VERGONHA é que os Deputados sejam os únicos Trabalhadores (???) deste País que estão Isentos de 1/3 do seu salário em IRS…e reformarem-se com 100% enquanto os trabalhadores se reformam na base de 80%...

VERGONHA é pôr na Administração milhares de Assessores (leia-se Amigalhaços) com Salários que desejariam os Técnicos Mais Qualificados.

VERGONHA é a enorme quantidade de Dinheiro destinado a apoiar os Partidos, aprovados pelos mesmos Políticos que vivem deles.

VERGONHA é que a um Político não se exija a mínima prova de Capacidade para exercer o Cargo (e não falamos em Intelectual ou Cultural).

VERGONHA é o custo que representa para os Contribuintes a sua Comida, Carros Oficiais, Motoristas, Viagens (sempre em 1ª Classe), Cartões de Crédito.

VERGONHA é que s. exas. tenham quase 5 meses de Férias ao Ano (48 dias no Natal, uns 17 na Semana Santa mesmo que muitos se declarem não religiosos, e uns 82 dias no Verão).

VERGONHA é s. exas. quando cessam um Cargo manterem 80% do Salário durante 18 meses.

VERGONHA é que ex-Ministros, ex-Secretários de Estado e Altos Cargos da Política quando cessam são os únicos Cidadãos deste País que podem legalmente acumular 2 Salários do Erário Público.

VERGONHA é que se utilizem os Meios de Comunicação Social para transmitir à Sociedade que os Funcionários só representam encargos para os Bolsos dos Contribuintes.

VERGONHA é ter Residência em Sintra e Cobrar Ajudas de Custo pela deslocação à Capital porque dizem viver em outra Cidade.




segunda-feira, maio 22, 2017


O QUE É O HOMEM CULTO?

 É aquele que:
1.º - Tem consciência da sua posição no cosmos e, em particular, na sociedade a que pertence;
2.º - Tem consciência da sua personalidade e da dignidade que é inerente à existência como ser humano;
3.º - Faz do aperfeiçoamento do seu ser interior preocupação máxima e fim último da vida.

Ser-se culto não implica ser-se sábio; há sábios que não são homens cultos e homens cultos que não são sábios; mas o que o ser culto implica, é um certo grau de saber, aquele precisamente que fornece uma base mínima para a satisfação das três condições enunciadas.

A aquisição da cultura significa uma elevação constante, servida por um florescimento do que há de melhor no homem e por um desenvolvimento sempre crescente de todas as suas qualidades potenciais, consideradas do quádruplo ponto de vista físico, intelectual, moral e artístico; significa, numa palavra, a conquista da liberdade.

E para atingir esse cume elevado, acessível a todo homem, como homem, e não apenas a uma classe ou grupo, não há sacrifício que não mereça fazer-se, não há canseira que deva evitar-se. A pureza que se respira no alto compensa bem fadiga da ladeira.

Condição indispensável para que o homem possa trilhar a senda da cultura - que ele seja economicamente independente. Consequência - o problema económico é, de todos os problemas sociais, aquele que tem de ser resolvido em primeiro lugar. Tudo aquilo que for empreendido sem a resolução prévia, radical e séria, desse problema, não passará, ou duma tentativa ingénua, com vaga tinta filantrópica, destinada a perder-se na impotência, ou de uma mão-cheia de pó, atirada aos olhos dos incautos.

Não deve também confundir-se cultura com civilização.

O grau de civilização de um povo mede-se pela quantidade e qualidade dos meios que a sociedade põe à disposição do indivíduo para lhe tornar a existência fácil; pelo grau de desenvolvimento dos seus meios de produção e distribuição; pelo nível de progresso dos seus meios de produção e distribuição; pelo nível de progresso científico e utilização que dele se faz para as relações da vida económica.

O seu grau de cultura mede-se pelo conceito que ele forma do que seja a vida e da facilidade que ao indivíduo se deve dar para a viver; pelo modo como nele se compreende e proporciona o consumo; pela maneira e fins para que são utilizados os progressos da ciência; pelo modo com entende a organização das relações sociais e pelo lugar que nelas ocupa o homem.

Assim, um povo pode ser civilizado e não ser culto e vice-versa. Não pode, por exemplo, comparar-se o nível desenvolvido de civilização do povo americano actual com o incipiente do povo ateniense do período áureo, como não podem comparar-se os seus respectivos graus de cultura, muito superior o deste ao daquele
. Entre um Péricles e um Hoover medeia uma distância enorme, aquela mesma que separa o povo que aplicava a lei do ostracismo para evitar que um indivíduo influente pudesse exercer coacção sobre a liberdade dos cidadãos, daquele outro povo em que há anos foi possível que um grupo de homens metesse outro homem, porque era revolucionário, dentro de uma gaiola e o andasse mostrando de terra em terra, a tanto por cabeça.

 Bento de Jesus Caraça

In conferência A cultura integral do individuo

sábado, maio 20, 2017

BOM FIM DE SEMANA
IDEIAS FEITAS
Numa agência de viagens em Xangai, perguntei à menina chinesa atrás do balcão se ela poderia escoltar-me num city tour e pedi-lhe o número do telemóvel para poder contactá-la.
Ela fez um grande sorriso, assentiu com a cabeça e disse:
“Sex sex sex, wan free sex for tonight”.
Eu respondi:
"Uau, vocês, mulheres chinesas, são realmente hospitaleiras!"
Um tipo ao meu lado tocou no meu ombro e disse:
"O que ela realmente disse foi: 666136429."

SARA
Sara, uma jovem esposa desesperada, vai ao psicanalista e desabafa:
- Ah, doutor, eu não aguento mais ... Apesar de todos os meus esforços, o meu marido não me dá atenção nenhuma. Desde que nos casamos, ele só fala na mãe, na mãe, e na mãe. É como se eu não existisse.
O médico aconselha-a:
- Olhe lá, já experimentou preparar um jantar especial ?
- Já. E não adiantou, disse que a comida da mãe dele era melhor que a minha !
- Ouça, tenho uma ideia. Se há um domínio onde a sua sogra não pode rivalizar, é na cama. Esta noite, vista um babydoll preto e calcinha preta.
A cor preta é muito sexy e muito excitante.
Incluindo uma cinta-liga negra também... Ele não vai resistir !

Sara seguiu à risca o plano, sem se esquecer de nenhum detalhe. De facto, nunca estivera tão sexy...
Ao fim do dia o marido chega a casa, vê a mulher, arregala os olhos e diz:








- Saaaara, estás toda de preto ... Aconteceu alguma coisa à minha mãe?
O Golfe chegou ao Alentejo !!!
Três Alentejanos reunidos tentam encontrar uma nova maneira de passar o tempo.
Diz um: - Oh compadre, já chega de sueca e dominó. Tou farto disto!!
Diz outro: - Atão e se fossemos jogar golfi ? Pergunta o primeiro:
- Atão, oh! compadri, com'é quisso se joga ?
 - É c'um pau, umas bolas e um buraco.
Responde o outro : - Atão tá beim ; ê cá dou o pau.

Diz o segundo: - Prontos ê cá dou as bolas.
Responde o terceiro : - Cumpadres, ê cá nã jogo. 






quinta-feira, maio 18, 2017


DIA DOS MUSEUS

Hoje 5ª feira é o dia dos Museus. A Câmara Municipal de Peniche cumpre o trivial. Permite a entrada sem cobrança dos visitantes do Dia e a 20 de Maio organiza uma visita noturna à Zona vocacionada para Museu da Resistência.

Perdido o pendor criativo das primeiras iniciativas, cumprem-se calendários. E no entanto sobre e acerca do Futuro Museu da Resistência Tanta coisa poderia e deveria ser feita com o objectivo de dar a compreender aos nossos jovens o que foi de facto aquele tempo.

E seria tão fácil.

Passaria por atempadamente, a Câmara Municipal com a colaboração dos serviços do Museu, organizar um concurso de âmbito nacional  envolvendo os alunos dos 2º, 3º ciclos e secundário, sobre o efeito das leis do Estado Novo na vida das pessoas e quais eram e onde eram as prisões políticas.

Os melhores textos (em numero a definir de acordo com as capacidades logísticas, seriam premiados com a vivência dos seus autores durante 24 horas na prisão da Fortaleza de Peniche.

Para recrear essas vivências seriam consultados os ex-presos políticos ainda vivos que dariam as “dicas” para essa recreação. Jovens de Peniche seriam os guardas prisionais e os “PIDES”. Seriam eles que elaborariam as ementas para essas 24 horas. Assim como seriam eles os vigilantes nos recreios. Nessas 24 horas seria recriado com todo o rigor o ambiente que se vivia na altura. Nada de telemóveis. Nada de cartas. Nada de computadores. Televisão e rádios nem pensar nisso. Viver no século XXI os anos 50/60 ou 70, seria a melhor aprendizagem que poderíamos dar aos nossos jovens do que era aquele tempo. Não mais esqueceriam o Estado Novo tenho a certeza.

Mas enfim. Isto foi sugerido por mim. Falta-lhe credibilidade. Tivesse sido uma proposta do CC e outro galo cantaria.

Felicidades para a reforma dos actuais edis.  

 

quarta-feira, maio 17, 2017


OUTRAS BOAS NOTÍCIAS

O défice desceu. A economia está a melhorar. Temos Universidades cotadas entre as melhores do Mundo. Os nossos alunos são altamente cotados em testes por esse mundo fora. No Turismo estamos a discutir com Espanha o nosso lugar nos destinos escolhidos. Temos vinhos cotados com grau de excelência. A nossa gastronomia está a ser mediatizada.

Nada disto acontece por acaso. Sempre tivemos qualidades. Mas nem sempre sentimos incentivos para as demonstrar. O mesmo na política. Fomos os inventores de modelos criativos de governação. Que parece resultarem.

Infelizmente a nível local não conseguimos passar de “cepa torta”. E este ano particularmente intenso por via das eleições autárquicas oscilamos entre o muito bom e o medíocre.

Uns contam com a capacidade de esquecimento dos cidadãos.

Outros com o grau de fidelização partidária e conexamente com o espirito medievo de endividamento aos senhores feudais.

Outros com a forma asinina de se ser fiel. “Voto neste porque o partido disse que sim”.

Sobram os que pensam. Os que acreditam na capacidade do ser humano para se reinventar. Terão eles a capacidade e o empenhamento suficiente para se fazerem ouvir?

Acredito que este jorrar de boas notícias não se fique por aqui. E que o futuro esteja já ali ao dobrar da esquina. Afinal, cada um de nós tem sempre um pouco de loucura e engenho dentro de si.

segunda-feira, maio 15, 2017


FIM DE SEMANA ALUCINANTE

Ainda me estou a recompor.

Um Papa. Uma equipa de futebol. Um jovem trovador.

Da visita do Papa Francisco guardo 3 ideias chave que ficaram a ecoar na minha mente: - A de que a Senhora não é um moço de recados a quem se peçam favores de baixo custo; A de que o clericalismo é uma peste na Igreja; A de que o mais importante é o amor e o perdão entre os diferentes povos.

- Depois a equipa de futebol que arrastou centenas de milhares em torno de uma paixão; Foi um dia de Festa encarnada para quem soube durante um ano torcer, sofrer e amar pela sua equipa.

- Como corolário de um dia pleno de emoções a noite reservava o mais simples, tocante e singelo canto trovadoresco que foi dado a ouvir por essa Europa fora. E a língua de D. Dinis, Camões e Pessoa ficou a ressoar dos Urais até ao Mediterrâneio e Pacifico.

Que mais pode desejar quem acredita em Portugal como o seu país?

 

sábado, maio 13, 2017

ESTE SÁBADO
Um sábado como este é difícil para um bloger. Tudo aqui aconteceu. Ou vai acontecer. O Papa. O Benfica. O Salvador Sobral.
Então que fazer?
Fui ao youtube buscar um filme sobre o fotógrafo Sebastião Salgado. Digamos que é uma sobremesa para todos estes pratos fortes. Admito que nem todos se sentirão motivados. Mas creiam que merece a pena.
www.youtube.com/watch?v=aU1khuVq_Uw 
E já agora aprender com um sorriso... Trata-se de uma lição de português que só não entenderá quem for cego e surdo.
https://www.youtube.com/watch?v=ilH8jyRQNRE 

quinta-feira, maio 11, 2017


A RELIGIÃO AO LONGO DOS TEMPOS
Nestes dias em que tanto se fala de Fátima e de Religião julgo que importa recuar alguns anos para perceber como se forjou esta mentalidade retrógrada e  pouco esclarecida que ainda podemos observar numa grande parte dos fiéis menos esclarecidos e mais fanáticos. Tudo isso faz parte de uma grande teia catequística que vem da idade média e que se instalou até ao Concílio do Vaticano II.
Hoje com o Papa Francisco que instalou uma lufada de ar fresco na Igreja, embora se tenha esquecido da Mulher como par e igual nos dias de hoje, o que não é despiciendo em alguém com formação eclesiástica e de cultura latino americana, importa reflectir no que passou para nos podermos compreender hoje.
Recordei o meu velho baú e alguns livros que lá encontrei. Um deles é um manual de comportamentos do cristão nas "VIZITAS AO SANTISSIMO SACRAMENTO E A MARIA SANTISSIMA".  Um manual de comportamentos de 1850, vão lá quase 170 anos. É curioso e merece ser pensado.







quarta-feira, maio 10, 2017


THE WALKING DEAD:
- OS MORTOS ANDAM POR AÍ
Até ao dia 1 de Outubro do corrente ano vamos assistir em Peniche ao deambular de Zombies nas ruas da cidade de Peniche e por essas terras do nosso Concelho.

São figuras mortas, morridas e matadas por sucessivos desaires, que teimam em acreditar que ainda podem sugar o sangue fresco da manada. “Tadinhos”, não percebem que estão mortos e não percebem que já não existe manada. O seu tempo passou. Antes de morrerem secaram tudo o que estava à sua volta. Uns quantos seguem-lhes os passos aguardando que se desfaçam em pedaços para os incinerarem definitivamente.

A população do concelhos há muito que lhes mostrou a certidão de óbito. Mas, absorvidos com a sua imagem que se desvanece, teimam em não perceber o que é evidente para todos. Têm de mostrar trabalho para poderem atingir outros patamares mas os escadotes que encontram para subir são também decadentes, por mais pinturas com que se retoquem.

O tempo já é outro mas eles teimam em se agarrar aos destroços que produziram à sua passagem. A sua reciclagem torna-se impossível pelo estado de descredibilização que atingiram. São restos que por mais carne viva de que se alimentem já não conseguem sobreviver ao estado de putrefacção em que se encontram.

Se fosse religioso mandaria rezar exéquias para que atingissem o eterno descanso. Como não sou, limito-me a escrever-lhes o epitáfio.  

segunda-feira, maio 08, 2017


EMMANUEL MACRON:
- O INDEPENDENTE

A Europa (e Portugal não é imune a isto) está a travessar um período politicamente critico. A Esquerda política que conhecíamos dos livros desapareceu. A Direita civilizada que se lhe opunha desapareceu com ela. Quem é que aqui em Portugal se atreve a dizer que o PS é de esquerda ou o PSD de Direita? Restam os extremos que de tanto serem extremos chegam quase a encontrar-se no fecho do círculo. Sobram nisto tudo algumas idiossincrasias como o PCP, que anda à procura de si próprio.

Como resultado de toda esta confusão em alguns casos perdem os cidadãos a vontade de se reverem nos partidos políticos tradicionais, sempre ao serviço de mesquinhos interesses, na busca de um poder que ninguém lhes reconhece capacidade para o exercer.

Assim na última década começaram a surgir movimentos de independentes dos partidos que se apresentavam como erupções das vontades populares para as representarem. O que surgiu a nível de pequenas comunidades (Freguesias) veio a alargar o seu âmbito e hoje os movimentos dos independentes já atingem comunidades mais alargadas como os municípios, culminando no caso Francês com a própria Nação.

O que pretendem pois os independentes e o que é que os cidadãos vêm neles? Desde logo pretendem não ter amarras na defesa intransigente dos interesses das populações que pretendem representar. Recusam ir por aqui ou por ali, só porque os interesses mais vastos do ideário partidário entender que isso é mais importante para objectivos mais vastos.

O que defendem é a sua terra e as suas gentes. E sabem que se terão que esforçar muito para ser úteis porque as populações estão atentas ao cumprimento dos seus deveres. Sabem que ao tornar-se independentes estão a fugir de responsabilidades diluídas nas cúpulas partidárias, para se tornarem responsáveis directos perante os que os elegeram e que com eles contactam diariamente. É a responsabilidade maior do voto unipessoal em detrimento do voto numa bandeira ou num slogan.

O independente não pode ser populista, porque se o for, hoje com as novas tecnologias estará destruído ao fim de poucos dias. O independente não pode fugir à apresentação de resultados diários porque os seus julgadores estão em contacto directo e diário com ele.

O independente terá de ser transparente e justo. Honesto e determinado. Podem perdoar-lhe a não resolução de um ou outro problema. Mas não o desculparão perante atitudes de favorecimento pessoal.

O independente terá de se pesar no dia em que ganhar as eleições e no último dia do seu mandato. E com esta nota de humor me fico hoje.      

sábado, maio 06, 2017


SEMANA DO CENTENÁRIO

Por esta semana conter um evento que tomou conta do país, decidi oferecer-vos um conjunto de motivos para os que aqui procuram alguma coisa, poderem sentir-se bem-dispostos com o tempo da sua vida que consumiram vindo aqui.     
Ofereço-vos um site com um poema que vale muito; uma história com alentejanos e uma foto dos novos pastorinhos.

Sejam felizes.


Alentejano esperto

Um camionista espanhol parou o camião na frente da loja do ti Jerónimo, e perguntou:
- Sr. Jerónimo, tenho aqui um camião de arroz, sem documento de transporte e sem cobrar IVA. O senhor quer?
Claro que quero!
Ti Jerónimo vira-se para o filho e diz:
- Zezinho, vai para a esquina e se aparecer o fiscal vens cá avisar!
Começam a descarregar o camião e no meio da descarga aparece o Zezinho a gritar dizendo que o fiscal vem lá.
- Pára tudo e volta a carregar, grita o ti Jerónimo!

Entretanto chega o fiscal.
- Grande venda senhor Jerónimo, diz o fiscal.
- A melhor venda que já fiz este ano, senhor fiscal; responde o ti Jerónimo..
- E essa mercadoria tem documento de transporte? questiona o fiscal.
- Ainda não tem documento de transporte porque estou a espera para ver a quantidade que leva o camião, afirma o ti Jerónimo..
- Não pode, diz o fiscal. O documento de transporte tem de ser emitido antes de carregar!
- Ah sim? Então pára tudo, que eu não quero problemas com a Justiça!Descarrega tudo do Camião Zézinho.

quinta-feira, maio 04, 2017


UM PORTUGAL DESCONHECIDO

No passado dia 1 de Maio o DN, publicou um artigo notável da jornalista Fernanda Câncio sobre um Portugal que a grande maioria dos portugueses desconhece. É o Portugal das memórias do colonialismo.

O nosso passado colonial foi-nos sempre apresentado como modelo de atitude ética e de modelo cristão de virtudes. O Infante D. Henrique um iluminado. E no entanto.

Em 1441 os portugueses iniciaram o comércio de escravos instituído pelo infante D. Henrique. Fomos nós que iniciámos o trabalho forçado imposto aos africanos e que perdurou até ao final dos anos 60 do século passado. Não falámos nas escolas da instituição do Estatuto do Indigenato desde 1926 até 1961. O racismo sempre existiu em Portugal e em particular nas antigas colónias.

Com o estatuto do indigenato foram criados 3 tipos de pessoas:

- Os indígenas, sem costumes ditos “civilizados” e cristãos, não tinham cidadania portuguesa e eram o objecto dos trabalhos forçados

- Os assimilados, que não sendo cidadãos de pleno direito podiam movimentar-se com alguma liberdade nas colónias e em Portugal continental

- E no topo da pirâmide os cidadãos brancos e portugueses

Eu próprio pude constactar esta realidade por força da minha curiosidade mórbida. Em 1963 era eu já aluno do Instituto Industrial li que iria ser possível frequentar um Curso de Formação Ultramarina promovido pela Mocidade Portuguesa. Inscrevi-me e lá participei nesse curso no Palácio das Necessidades. No final e como consequência dos resultados que obtive (um 4º lugar), foi-me oferecida uma viagem a S. Tomé e Príncipe.
O meu alojamento foi a roça de “Monte Café” e o meu guia lá foi dos capatazes da roça onde fiquei alojado juntamente com um filho do Prof. Matoso o tal dos livros de História. Aí foi-me explicado como eram recrutados os trabalhadores da roça. Erma de Angola. Vinham forçados pelos contratantes. Eram colocados a viver em casas na roça. Só lá podiam comprar nas lojas da roça os produtos com que se alimentavam. Ficavam em divida com a roça pelo dinheiro da viagem, da casa, das compras na loja. As mulheres e filhas eram propriedade da roça e ficavam ao serviço dos proprietários, das senhoras. O seu corpo era posto ao serviço dos brancos. Dos capatazes. E dos seus amigos. Contraiam uma divida que nunca mais ficaria paga.

Este era o nosso colonialismo “exemplar”. Foi em S. Tomé que percebi o Estado Novo.

quarta-feira, maio 03, 2017


3 DE JUNHO
Dia Mundial da Liberdade da Imprensa

terça-feira, maio 02, 2017


CÃES E GATOS: - NUNCA MAIS!!!

Quero dizer-vos em primeiro lugar que desde que me lembro de existir, sempre existiram cães ou gatos em minha casa, na casa de meus pais e na casa de meus avós. E SEMPRE, mas sempre foram considerados lá em casa como seres vivos e com necessidades. Nunca foram tratados como “coisas”.

Em casa da minha avó sempre existiram pombos e pintassilgos. E grilos. O pessoal mais novo assim que apareciam os primeiros grilos, vinham a correr a casa da minha avó para lhos venderem. Animais fizeram pois sempre parte da minha família.

É claro que levaram algumas tareias, como a minha filha levou umas palmadas. Existem regras para cumprir por pessoas e animais.

Mas, e isto é que é importante, embora todos fossemos seres viventes, cães, gatos, grilos, pombos e pintassilgos, pessoas sempre foram pessoas e ANIMAIS SEMPRE FORAM ANIMAIS.

Nem eles comiam do nosso prato, nem nós da malga deles. Nós sempre utilizámos a casa de banho e eles a rua. Nós dormimos em camas e eles em tapetes. Nós comprávamos roupas para nos vestirmos e eles andam em pêlo.

Quando é que me surgiu então esta incapacidade pessoal de coexistir em casa com animais. Quando começaram a surgir regras e mais regras para lidar com eles. Quando mulheres e homens com problemas pessoais mal resolvidos começaram a lidar com os animais como se fossem filhos ou netos. Animais são animais e pessoas são pessoas.

Sempre me recordo de procurar areia para limpar os pés quando pisava merda de cão. Agora isso é pecado. Ter cão passou a ser uma moda. Ou um pesadelo.

Por mim não alinho em modas, nem curto pesadelos. Quero ter uma velhice calma e sossegada. E feliz. Cães e gatos nunca mais.