SORRIA SE CONSEGUIR
"Conversar em Peniche" não é necessariamente conversar sobre Peniche. Também mas não só. Algumas vezes assumirá um papel de raiva. Ou de guerra. Será provocador qb. Comprometido. Não será isento nem de erros nem de verdades (os meus, e as minhas). O resto se verá...
quarta-feira, julho 29, 2020
segunda-feira, julho 27, 2020
UM GRANDE, APERTADO E CALOROSO
APERTO DE MÃO
A todos
quantos ao longo dos tempos me têm acompanhado por aqui. É a eles que dedico o
post de hoje. Assim, aqui vai ele…
No passado
sábado o jornal ”Público” publicou uma crónica de um dos articulistas que tenho
admirado ao longo dos tempos. Refiro-me a Ferreira Fernandes que durante muitos
anos foi a “cara” do “DN”.
Ao que
parece ele passa a fazer parte a partir de agora dos cronistas residentes do
“Público”. Ainda bem. Ele tem muito para dar e nós temos muito para aprender
com ele. O escrito de FF tem a ver com o que foi o colonialismo português. E
num tempo em que essa é matéria de discussão (finalmente) entre nós, bem como a
xenofobia, ler aquela crónica é como tirar uma pós-graduação nestas matérias.
No mesmo
dia, o mesmo jornal traz uma entrevista com Sérgio Sousa Pinto, um dirigente
reconhecido do PS. Fui alertado para isso por frase sua que a jornalista que o
entrevistou trouxe à coacção na 1ª página do jornal: “O PS é uma repartição do governo”. Esta é uma verdade que há longos
anos nos persegue a todos em Portugal e que nos vai afastando das urnas e de
opções. Porque este não é um problema do PS. É de todos os partidos políticos.
Que SSP só o tenha percebido com António Costa não abona muito a seu favor e só
confirma o que estamos a dizer.
quarta-feira, julho 22, 2020
TEXTO
Um amigo muito querido, fez-me chegar este texto. Não
se conhece o autor. Mas o tempo em que vivemos permitem-me algumas veleidades e esta é uma delas. Que o
prazer de ler, vos torne tão felizes quanto eu me sinto
Eu
nunca trocaria os meus amigos surpreendentes, a minha vida maravilhosa, a minha
amada família por menos cabelo branco ou uma barriga mais lisa. Enquanto fui
envelhecendo, tornei-me mais amável para mim, e menos crítico de mim mesmo. Eu
tornei-me o meu próprio amigo... Eu não me censuro por comer um cozido à
portuguesa ou uns biscoitos extra, ou por não fazer a minha cama, ou para a
compra de algo supérfluo que não precisava. Eu tenho direito de ser
desarrumado, de ser extravagante e livre.
Vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo
de mais, antes de compreenderem a grande liberdade que vem com o
envelhecimento.
Quem vai me censurar se resolvo ficar lendo ou jogar
no computador até às quatro horas e dormir até meio-dia? Eu dançarei ao som
daqueles sucessos maravilhosos dos anos 60 & 70, e se eu, ao mesmo tempo,
desejo chorar por um amor perdido... Eu vou.
Vou andar na praia com um calção excessivamente
esticado sobre um corpo decadente, e mergulhar nas ondas com abandono, se eu
quiser, apesar dos olhares penalizados dos outros no jet sky. Eles também vão
envelhecer.
Eu sei que às vezes esqueço algumas coisas. Mas há
mais algumas coisas na vida que devem ser esquecidas. Eu me recordo das coisas
importantes. Claro, ao longo dos anos meu coração foi quebrado. Como não pode
quebrar seu coração quando você perde um ente querido ou quando uma criança
sofre, ou mesmo quando algum amado animal de estimação é atropelado por um
carro? Mas corações partidos são os que nos dão força, compreensão, compaixão.
Um coração que nunca sofreu é imaculado e estéril e nunca conhecerá a alegria
de ser imperfeito.
Eu sou tão abençoado por ter vivido o suficiente
para ter meus cabelos grisalhos, e ter os risos da juventude gravados para
sempre em sulcos profundos em meu rosto.
Muitos nunca riram, muitos morreram antes de seus
cabelos virarem prata.
Conforme você envelhece, é mais fácil ser positivo.
Você se preocupa menos com o que os outros pensam. Eu não me questiono mais. Eu
ganhei o direito de estar errado. Assim, para responder sua pergunta, eu gosto
de ser idoso.
A idade me libertou. Eu gosto da pessoa que me
tornei. Eu não vou viver para sempre, mas enquanto eu ainda estou aqui,
eu não vou perder tempo lamentando o que poderia ter sido, ou me preocupar com
o que será. E eu vou comer sobremesa todos os dias (se me apetecer). Que
nossa amizade nunca se separe porque é direto do coração!
sexta-feira, julho 10, 2020
quinta-feira, julho 09, 2020
“DÁ-ME A TUA MÃO E
LEVA-ME”
Esta coisa
do confinamento ou do auto-confinamento, para quem gosta de manusear jornais ou
de ler notícias de carácter diverso na internet, permite encontrar informação,
alguma dela preciosa, sobre aspectos culturais da nossa civilização. Assim foi
que um destes dias soube da publicação de um livro de um autor que muito me
entusiasma, “Daniel Sampaio”, com o
título que escolhi para a minha postagem de hoje.
O assunto
do livro resume-se em poucas palavras: “Como evoluiu a relação pai-filho” nos
últimos 50 anos. Digamos que é uma espécie de catarse, para as pessoas de 60 ou
70 anos. E para quem gosta de olhar para trás, ou sente que deve fazê-lo, trata-se
um livro fundamental.
Primeiro
porque a evolução da relação pai/mãe/filho sofreu uma tal alteração, que pensar
no pai que fomos e nos pais em que os nossos filhos se tornaram, é como ler 2
histórias diametralmente opostas. E para quem gosta de rever o seu percurso de
vida este livro é matéria imprescindível.
Claro que
existem os nossos netos. Mas eles não existiriam se os nossos filhos não
existissem. E confrontar hoje os pais que fomos, com os pais que os nossos
filhos são, é assunto que merece toda a nossa atenção.
Recomendo
pois este livro do Daniel Sampaio aos da minha idade, ou alguna anos mais novos
que eu. E estou a pensar em alguns amigos meus a quem adoraria poder oferecer
este livro. Não como atitude de por em causa os pais que fomos. Mas para nos percebermos
melhor.
sexta-feira, julho 03, 2020
EU DEVIA
SER MAIS ASSERTIVO
Em relação
ao período que temos vindo a viver e que já vai para 4 meses bem contados.
Pessoalmente
tive a oportunidade por razões pessoais de viver (ver) bem de perto o que foi a
luta para para conter este vírus dos infernos. Nos seus piores momentos tive que
procurar apoio no Hospital da Luz, no Hospital de Santa Maria e agora mais próximo
no Amadora-Sintra (Dr. Fernando Fonseca).
Sempre e em
todo o lado assisti ao trabalho extraordinário dos profissionais da saúde e às
repostas sempre prontas do SNS. Assisti aos cuidados de médicos e enfermeiros
que sempre que existiram consultas adiadas, foram telefonando para saber da
situação dos seus utentes. E isto no sector público como no privado.
Tive um
apoio extraordinário da minha filha e do Fernando que diariamente no seu táxi
me ia transportando para qualquer Hospital onde fosse necessário eu estar.
Assisti ao
massacre a que diariamente foram submetidas a Ministra da Saúde e a Directora
Geral da Saúde em todos estes meses. Procurando recuperar serenidade para todos
nós e coragem para o período que atravessamos. Estou credor da sua coragem e
determinação. Aparecem agora uns “politicozecos” de trazer por casa que vão
entrar em processo eleitoral e precisam de protagonismo como pão para a boca a
tentar torpedear o trabalho daquelas mulheres. Cobardes… Eles jamais
aguentariam durante 4 meses e tanto, diariamente ser submetidos à apreciação
dos cidadãos. Metem-me nojo estes políticos de meia tijela que não fazem nem
deixam fazer.
Este Medina
foi uma autêntica desilusão. Mas adiante…
Claro que
tenho publicado algumas situações de humor com que tento corrigir o meu próprio
ambiente. Por tudo vos desejo melhores tempos e esperança em sóis radiosos.
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