UM DIA PARA ESQUECER...
Reunião
semanal da equipa médica do hospital.
Na ordem do dia, uma acusação da enfermeira Joana contra o doutor André este
teria se dirigido a ela com termos impróprios.
O director fala:
- Este tipo de atitude é inadmissível neste hospital. O senhor tem algo a dizer
em sua defesa?
O médico responde que está envergonhado pelo ocorrido, mas que há
circunstâncias atenuantes:
- Deixe-me explicar como aconteceu. De manhã, o meu despertador não funcionou.
Quando eu vi as horas, pulei da cama, prendi o pé no cobertor, caí de cabeça no
chão e parti o abajour. Depois, enquanto fazia a barba, a campainha tocou e eu
cortei-me. Era um vendedor de enciclopédias e, para me livrar dele, acabei por
comprar uma de 12 volumes. Quando fui tomar o meu café, estava frio e as
torradas queimadas. Fui para a garagem e escorreguei numa poça de óleo da moto
do meu filho. Ao dar à ignição do meu carro, reparei que a bateria estava
morta. Tive que chamar um electricista que me fez perder uma hora e 100 EUROS.
Eu devia era ter apanhado um táxi porque, ao chegar ao estacionamento do
hospital, acabei por bater num outro carro...
O médico pára um instante para recuperar o fôlego e continua:
- Quando finalmente eu me sentei na minha cadeira, a enfermeira Joana entra e
pergunta-me:
- "Doutor, acabaram de chegar 72 termómetros. Onde devo enfiá-los?"
"Conversar em Peniche" não é necessariamente conversar sobre Peniche. Também mas não só. Algumas vezes assumirá um papel de raiva. Ou de guerra. Será provocador qb. Comprometido. Não será isento nem de erros nem de verdades (os meus, e as minhas). O resto se verá...
sábado, abril 30, 2016
quarta-feira, abril 27, 2016
UM RETRATO
DE COSTUMES
Nos anos 20/30
do século passado, a Associação era o centro da vida cultural e recreativa
daquele tempo. A certa altura foi levada à cena uma opereta de cujos versos e
músicas os autores se perderam no tempo. No entanto ficou um registo escrito
desse “espectáculo” com o título “PEDARS SOLTAS – COPLAS”.
Nele surgem
alguns versos que retractam o que era a vida nesses tempos. Com todo o gosto os
transcrevo.
MIUDO
Ao vento, à
chuva, ao sol pela Ribeira,
Descalço e
quasi nu; Eis meu tormento.
Orfão de
pai, sem ter eira nem beira…
E ninguém
compreende o meu lamento.
Que vida a
minha…
Roubar
sardinha
Para a fome
mitigar.
Minha avozinha,
‘Spera o
que eu lhe hei-de levar.
De lés a
lés,
Aos pontapés
Todos me
chamam ladrão.
Ai, não
existe
Vida mais
triste,
Mais
amargurado pão.
Mas tenho
fé em Deus Nosso Senhor,
Na
protecção do seu divino olhar.
Todas as
noites peço com fervor
Para
crescer, ser homem, trabalhar.
FADO DE
PENICHE
Peniche,
terra de lendas,
Romanescas
tradições,
Os teus
rochedos e rendas
Prendem
nossos corações,
Como os
mórbidos desejos
Nos enlaçam
dominantes;
Como a
doçura dos beijos
Prende os
lábios dos amantes.
Peniche,
Prodígio da natureza…
Peniche,
De belezas
sem egual...
Peniche,
És da costa
portugueza,
Peniche,
A rainha
sem rival.
Mãos de
fada, sem cessar
Seu
encantado labor,
Tecem
rendas de luar
Num sonho
terno de amor;
Enquanto
mãos calejadas,
Com ardor e
valentia,
Sobre ondas
encapeladas,
Lutam,
lutam… dia a dia.
VARINAS
Na gente da
beira-mar
Nós somos
Uns
salpicos joviais
Levando a
vida a cantar:
É
fresco!...
Hoje é
barato de mais!...
Um dia sem
vendaval
E então
Nosso canto
é mais dolente,
E atenuamos
o mal,
Dizendo
Que o
cantar faz bem à gente
Varinas,
Passam
lestas a correr,
Para a
sardinha vender,
Numa
constante canção.
Varinas,
Giga à
cabeça sorrindo,
Alegres vão
repetindo
O seu
risonho pregão.
Temos um
sonho de amor…
Singelo.
É toda a
nossa ambição
Um humilde
pescador
P’ra darmos
Inteirinho
o coração
E
partilhando esse amor,
Juntinhos,
Possamos
ter a alegria
De
trabalhar com ardor,
Ganhando
Para o pão
de cada dia.
COSTUREIRAS
Costureirinha
Vê bem a
linha,
Eu tenho a
agulha e o dedal
Na tua
mão!...
E por ser’s
bela,
Toma
cautela,
Não
descosas por teu mal
O coração.
Olha que o
choro, muitas vezes
Das
distracções é que vem.
Tem na vida
muito siso,
Perdes…a
linha também.
Eu já as
tenho avisado
Que há por
aí grande lote
De
sedutores aldrabões;
E é preciso
ter cuidado,
Para não
irmos no bote,
Por causa
das confusões.
Assim mesmo
é que é falar.
Pois é
melhor prevenir
Em vez de
remediar.
E p’ra
ninguém construir
Falsos
castelos no ar,
É melhor
pois repetir:
Costureirinha,
etc, etc,
terça-feira, abril 26, 2016
O 25 DE
ABRIL NÃO É PARA TOLOS
Em Peniche
a celebração de 25 de Abril já não é uma festa. É um pesadelo. Mesmo o partido
ultraconservador que está no poder já não sabe o que fazer desta data e da sua
comemoração. Tornou-se num frete de que cada um se vai livrando a pouco e
pouco. As promessas de Democracia e Desenvolvimento vão-se esvaindo e restam hoje
as vozes que nos gritam que o 25 de Abril fez-se para poder as tolices que nos apetecerem.
Recebemos
informação detalhada por email, por cartazes e por folhetos que nos davam conta
do que seriam essas celebrações no corrente ano. No essencial iguais às do ano
passado e dos anos anteriores. O que as tipificou foi o facto de este ano os
horários terem sido alterados sem que os pouco resistentes amantes de Abril
tenham sido avisados. O dito cujo durante a manhã foi celebrado em antecipação.
Também não tem importância de maior. Já muito poucos querem saber disso.
Os foguetes
foram pífios. A música não entrou na festa.
Importante
é sabermos que temos 1100 crianças a fazerem renda de bilros. A nova temporada
da “GUERRA DOS TRONOS” já começou em Peniche.
sábado, abril 23, 2016
25 DE ABRIL
DE 2016
Queiram ou
não os mais velhos e os que viveram tempos anteriores a 1974, esse período
começa a ser envolto por uma grande névoa. O tipo de informação que os mais
novos pretendem e desejam é muito mais próxima e menos exigente.
Falar do 25
de Abril cheira a livros de história e esses “são para a escola” em dias mais
aborrecidos.
É a ordem
natural das coisas. Os mais velhos já sentem o 5 de Outubro como os mais novos
sentem o 25 de Abril. Algo que aconteceu num tempo que não era seu.
O que
começa a assustar as pessoas é se falta a energia eléctrica que as impeça de ir
ao “facebook”. Anteontem e ontem tive ainda uma percepção mais clara disto tudo
quando me apercebi que a morte de Prince só tinha significado para quem tinha
mais de 35 anos. E este no entanto com David Bowie estão na origem de muita da
música que hoje se consome. Só que hoje existe uma fixação por acontecimentos
recentes, sendo que o que lhes está a montante dá demasiado trabalho.
Para os
poucos que ainda têm memória desses tempos, ou para os ainda menos interessados
nessa época, deixo-vos este filme dos arquivos da RTP, que merece amplamente o
nosso aplauso e obrigado.
quinta-feira, abril 21, 2016
HÁ 27 ANOS
Era Cavaco
Silva 1º Ministro. Cheio de sensibilidade e bom gosto, deu ordens para polícias
malharem em polícias. Esta cena de Bosch ficou conhecida para a posteridade
como “secos e molhados”.
O tempo
passou e o dito cujo conseguiu (socorrendo-se da má memória dos portugueses)
chegar a PR (em má hora). Quem não esqueceu a cena foram os meliantes que
aprenderam como bater em polícias. E ainda hoje utilizam os mesmos métodos para
agredirem os cívicos.
O fotógrafo
é Rui Ochoa e a imagem é do “Expresso”. Para recordar o dia em que irmãos se digladiaram
como inimigos.
terça-feira, abril 19, 2016
PERPLEXIDADES
DE QUEM É MUITO BURRO
BdP diz que
Isabel dos Santos não tem idoneidade para ser administradora do BPI.
O Sr.
Rendeiro tem idoneidade para o ser no BPP.
Segundo o
mesmo BdP o Sr. Oliveira Costa tem idoneidade
para ser administrador do BPN. O Sr, Ricardo Salgado tem idoneidade para
ser administrados do BES. Os Srs não-sei-quantos têm idoneidade para ser
administradores do BANIF.
Expliquem-me
esta merda que eu sou muito burro.
segunda-feira, abril 18, 2016
TIC TAC
É o som do
relógio assinalando o correr do tempo. Assim é também o bater do coração. Vai
batendo. Até começarem as avarias. Estreita-se. Calcifica as bombas. Interrompe
o ritmo certinho por força daquilo a que foi sendo submetido ao longo dos anos.
Maus tratos. Paixões de todo o tipo. Os 7 pecados mortais.
Restam
agora ao triste os químicos, o repouso, e as limpezas sucessivas.
A quem me
elogia o aspecto digo para não me olharem para o armazém. Que é onde se situam
todos os maus feitios.
Cá estou eu
a tratar dele. Do meu aparelho de TIC TAC ouço os ruídos seus característicos e
anima-me saber que cá dentro ainda faço barulho. Não é um tic tac nem um tac
tic. É mais um som cavo. Um sopro. Um barulho que me faz duvidar se vem de mim
ou se é algo mais profundo e mais etéreo.
Aguardo que
os intérpretes me digam o que significa aquele soprar. Sei que regressei a casa
contente. Anima-me pensar que de acordo com a ciência médica tenho mais uns
meses para escrever posts.
Sopra sopra
coração…
sábado, abril 16, 2016
A AJUDA MÉDICA
- Boa tarde. Faça o favor de se sentar,
minha senhora.
- Boa tarde, Dr.. Com licença.
- Então e de que se queixa a Sr.ª Dona Maria da Luz ?
- Ai Dr., tenho um problema mas.... não fico muito à vontade e nem sei como começar..~~
- Não tem nada que se envergonhar, seja o que for. Os médicos não julgam ninguém.
- Dr., eu levanto-me e sinto logo umas coisas, uns calores, uma vontade muito grande....sabe ?....
só me passa fazendo amor, mas como o meu marido sai cedo de casa eu vou à janela e chamo o primeiro que passar.
Fazemos amor e fico quase bem.... pra ficar completamente calma tenho que chamar outro daí a um bocado.
E da parte da tarde é a mesma coisa, faço amor com três ou quatro e lá me aguento até à noite.
Ando com um bocado de vergonha e muito inquieta por não saber o que é isto.....
O Dr. sabe o que tenho ?.... É alguma coisa má ???...
- Bom, pelos sintomas trata-se dum distúrbio do comportamento sexual a que se chama "ninfomania".
- Então e de que se queixa a Sr.ª Dona Maria da Luz ?
- Ai Dr., tenho um problema mas.... não fico muito à vontade e nem sei como começar..~~
- Não tem nada que se envergonhar, seja o que for. Os médicos não julgam ninguém.
- Dr., eu levanto-me e sinto logo umas coisas, uns calores, uma vontade muito grande....sabe ?....
só me passa fazendo amor, mas como o meu marido sai cedo de casa eu vou à janela e chamo o primeiro que passar.
Fazemos amor e fico quase bem.... pra ficar completamente calma tenho que chamar outro daí a um bocado.
E da parte da tarde é a mesma coisa, faço amor com três ou quatro e lá me aguento até à noite.
Ando com um bocado de vergonha e muito inquieta por não saber o que é isto.....
O Dr. sabe o que tenho ?.... É alguma coisa má ???...
- Bom, pelos sintomas trata-se dum distúrbio do comportamento sexual a que se chama "ninfomania".
- Ninfoquê, Dr. ?
- Ninfomania, nin-fo-ma-nia.
- O Dr. não se importava de escrever o nome aí num papel, pra eu mostrar lá no bairro a quem me chama p***ta ?
- Ninfomania, nin-fo-ma-nia.
- O Dr. não se importava de escrever o nome aí num papel, pra eu mostrar lá no bairro a quem me chama p***ta ?
...E NO DIA DA VOZ
quinta-feira, abril 14, 2016
GOVERNAR
PELO FACEBOOK
~Dizem-me
pessoas amigas, que quem quer saber do que se passa de errado em Peniche (ao
que parece o relato de situações dignas de elogio não ocorre), tem de ir ver os
anúncios na parede do Barnabé (isto é) na rede social facebook. E deram-se 2
exemplos. O levantar de poeira acerca de uns terrenos cedidos (alegadamente de
forma menos transparente) e as ervas que invadiram as ruas de Peniche. O que é
certo é que a CMP viu-se na obrigação de explicar o primeiro caso e no 2º caso
passados poucos dias dessa publicação, viam-se trabalhadores autárquicos a
fazer a limpeza das ervas bravias.
Que
significado tem tudo isto?
Ao que
parece responsável autárquico com responsabilidades, utiliza o mesmo meio de
comunicação. O velhinho Boletim Municipal tornou-se obsoleto. Agora são as
redes sociais que se tornaram a forma de contacto por excelência. Significa
isto que quem não aderir a estes meios se torna um homem das cavernas.
A tertúlia,
o comunicado, a mensagem escrita, o cartaz, tudo isto deixou de funcionar.
Porque o FB consegue juntar o “diz-que-disse” a uma fonte de relação saudável
comunitária. Embora que esta última tenha tendência para se tornar praticamente
inexistente.
Sou a favor
de mandar mensagens em garrafas bem rolhadas para impedir a entrada de água.
Sou a favor dos sinais morse. Ou da língua gestual. Como pois poderia não estar
de acordo que quem entra neste mundo recém-descoberto da net, posso comunicar
com quem eventualmente lá o encontre.
O que fará destes
modelos de comunicação é algo que nos falta descobrir, sobretudo em dias em que
a energia nos venha a faltar.
quarta-feira, abril 13, 2016
segunda-feira, abril 11, 2016
CULTURA OU LEITE ESTRAGADO?
O Dr. João Soares tem todo o direito de bater em quem lhe
aprouver. Mesmo que em pessoas que por razões de deficiência física não se
podem defender. Não pode oferecer-se para “malhar” em quem seja capaz de se voltar
contra ele e lhe “espete 2 murros no focinho”. Todos somos uns heróis com quem
só tem a pena para se defender. Mas isso é um problema que não incomoda o
menino Joãozinho, que pode muito bem ser indigitado para Ministro da Cultura,
embora de sensibilidade e bom gosto lhe falte tudo.
Ao Ministro no entanto existem desabafos espúrios que não lhe
são permitidos. Felizmente que os proferiu. Ele andava a fazer um frete a este
governo movimentando-se como “uma barata tonta” sem que ninguém percebesse a
sua linha de rumo. Ele livrou-se do Governo e o Governo livrou-se dele.
Obrigado a Augusto m. Seabra e a VPV.
A Cultura é assombro. É espanto e lágrimas. É surpresa e
riso. É a maria do Céu Guerra e a Paula Rego. É Siza Vieira e as mulheres
velhotas da minha terra a fazerem renda de bilros. É gostar de cozido à
portuguesa e de carapaus com arroz de grelos. É Mário Cesariny assombrando as
ruas de Lisboa e as noites de S. João no Porto e em Braga.
Que o Olimpo reúna os Deuses. Um dos seus perceberá isto
tudo e da sua pena sairá o sonho que todos esperamos. Haja ou não dinheiro.
sábado, abril 09, 2016
quinta-feira, abril 07, 2016
OS BANCOS E AS ESCOLAS
Realmente a língua portuguesa é muito traiçoeira. Não estou
a falar dos bancos em que nos sentamos nas escolas.
Estou a falar de “instituições” (?) que negoceiam com
dinheiro e dos estabelecimentos universitários que formam jovens estudantes em
economia, finança e gestão.
Quanto às primeiras o lucro é o seu objectivo. O objectivo
dos seus proprietários. Quanto mais lucro melhor. Quanto mais ganharem e menos
pagarem, melhor para si e para os que são os seus senhores.
Desde tempos imemoriais que o dinheiro não foi criado para
ajudar ninguém a não ser os seus proprietários. Criado para facilitar trocas
comerciais em substituição de sacas de trigo (que não dá jeito nenhum guardar
na algibeira). Cedo se percebeu se quem empresta tem direito a receber com
juros, é pouco importante de onde ele vem (o dinheiro). Importa é o lucro que
dá sem ter de o repartir.
Falemos agora de Escolas onde se ensina o lucro. E como
distribui-lo sem que quem o distribua fique sem 1 único cêntimo. Pelo contrário
que isso sirva para criar um valor acrescentado.
A Verdade é que
nunca houve tantos bancos falidos. Nunca houve tantos
gestores de conta. E nunca houve tantos incautos a ficarem sem o fruto de
muitos anos de trabalho. Sem que os donos do dinheiro perdessem sequer o
sorriso que sempre ostentaram. Com os Governos a criarem legislação que os
proteja. Ou a não fazerem accionar as poucas leis que poderia ainda que ao leve
prejudica-los.
Roubas um pacote de manteiga e em 2 meses és punido. Roubas
milhões aos desgraçados que em ti confiaram e os anos vão passando, tu
continuas a viver de mordomias e nada te acontece. E juízes e governos pactuam
com isto.
Entretanto os gestores de conta que te aconselharam “merdas”
(recuso-me a chamar a isto produtos) que
em breve se perderam nos turbilhões do tempo, os gestores desapareceram e
ninguém assume responsabilidades pelo que me foi roubado. Não há banqueiros.
Não há gestores de conta. Não há Justiça que funcione.
Escolas encerradas, Bancos surpevisionados por militares e
de imediato presos todos os banqueiros mesmo sem culpa formada. Quanto aos
gestores de conta e aos economistas seriam-lhe cassadas as suas licenciaturas
de imediato e só lhes deveria ser permitido o acesso à categoria de pedreiros.
terça-feira, abril 05, 2016
PARAÍSOS FISCAIS
Eu quero ser português e ser muito rico. Mesmo podre de
rico. E quero entrar num paraíso fiscal destes de que agora se fala.
Na Rússia Putin já se acagaçou todo. Na Islândia o 1º
Ministro ou já se demitiu ou vai a caminha disso. Na maior parte dos países
europeus, asiáticos e americanos os casos da fuga fiscal já foram entregues à
justiça ou encaminham-se céleres para isso.
Aqui em Portugal, a senhora
está a estudar e analisar para saber se percebe alguma coisa
da tramoia. Que engraçado. A pensar em
outros casos sobre corrupção, acredito firmemente que daqui a 10 anos, quando o
dinheiro tiver desaparecido numa manhã de nevoeiro, lá se decidam abrir um
inquérito.
Aqui em Portugal, merece mesmo a pena ser corrupto.
segunda-feira, abril 04, 2016
QUEM SOU EU, ZÉ MARIA COSTA:
- NINGUÉM
Para estar aqui a perorar sobre tanta coisa. Falo de
educação, de política, de desporto, de religião e de tantas mais coisas. Falo
sobretudo de mim e das minhas convicções pessoais. Dos meus ideais. Das minhas
convicções.
Este fim-de-semana fui invadido em minha casa por essa
gentinha menor que se agrupa hoje em volta de um partido pouco social e muito
pouco democrata. O que de melhor existe no PPD que conheci nos bons velhos
tempos ficou em casa.
Não se identifica com coelhos e quejandos. Para este grupo
animal pode ser doce sentir o sabor do poder ainda que reduzido às figuras
menos representativas do seu partido. Como diria a minha avó, “era doce mas
acabou”.
Ouvir “aguiares” e similares a debitarem pode ser legítimo,
mas é doentio e faz-me vomitar.
Ver a ascensão de m. (recuso-me a escrever um nome tão querido para mim quando falo desta criatura) l., tornando-a numa putativa candidata à substituição da outra criatura que a gerou, é para mim o corolário do vómito em que o PSD se tornou. Afinal continua a ser verdade que não basta ser séria, é preciso parece-lo.
Ver a ascensão de m. (recuso-me a escrever um nome tão querido para mim quando falo desta criatura) l., tornando-a numa putativa candidata à substituição da outra criatura que a gerou, é para mim o corolário do vómito em que o PSD se tornou. Afinal continua a ser verdade que não basta ser séria, é preciso parece-lo.
Aguardo que tão cedo quanto possível este grupelho se decida
a tornar-se gente útil para o meu país e muito particularmente para o seu povo.
Roubar aos pobres para dar aos ricos, espero que seja chão que já deu uvas.
sábado, abril 02, 2016
COISAS DE PORTUGUESES QUE NOS FAZEM SORRIR
"Um político que estava em plena campanha
chegou a uma pequena cidade, subiu para o palanque e começou o discurso:-
Compatriotas, companheiros, amigos!
Encontramo-nos aqui, convocados, reunidos ou
juntos
para debater, tratar ou discutir
um tópico, tema ou assunto, o qual me parece
transcendente, importante, de vida ou morte.
O tópico, tema ou assunto
que hoje nos
convoca, reúne ou junta
é a minha postulação, aspiração ou candidatura
a Presidente da Câmara deste Município.
De repente, uma pessoa do público pergunta:- Ouça
lá, porque é que o senhor utiliza sempre três palavras, para dizer a mesma
coisa? O candidato respondeu:
- Pois veja, meu senhor:
a primeira palavra é para
pessoas com nível cultural muito alto, como intelectuais em geral;
a segunda é para pessoas com um nível cultural
médio,
como o
senhor e a maioria dos que estão aqui;
A terceira palavra é para pessoas que têm um nível
cultural muito baixo, pelo chão, digamos, como aquele alcoólico, ali deitado na
esquina.
De imediato, o alcoólico levanta-se, a cambalear, e
'atira':
- Senhor postulante, aspirante ou candidato (hic)
O facto,
O facto,
circunstância
ou razão
pela qual me encontro num estado
etílico, alcoolizado ou mamado (hic),
não implica,
significa
ou quer dizer
que o meu nível (hic) cultural seja
ínfimo,
baixo
ou mesmo rasca (hic).
E com toda a reverência, estima ou respeito
que o senhor me merece (hic),
pode ir agrupando, reunindo ou juntando (hic)
os seus haveres, coisas ou bagulhos (hic)
e encaminhar-se, dirigir-se ou ir direitinho (hic)
à leviana da sua progenitora,
à mundana da sua mãe biológica
ou à puta que o pariu!
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