sábado, abril 30, 2016

UM DIA PARA ESQUECER...
Reunião semanal da equipa médica do hospital.
Na ordem do dia, uma acusação da enfermeira Joana contra o doutor André este teria se dirigido a ela com termos impróprios.
O director fala:
- Este tipo de atitude é inadmissível neste hospital. O senhor tem algo a dizer em sua defesa?
O médico responde que está envergonhado pelo ocorrido, mas que há circunstâncias atenuantes:
- Deixe-me explicar como aconteceu. De manhã, o meu despertador não funcionou. Quando eu vi as horas, pulei da cama, prendi o pé no cobertor, caí de cabeça no chão e parti o abajour. Depois, enquanto fazia a barba, a campainha tocou e eu cortei-me. Era um vendedor de enciclopédias e, para me livrar dele, acabei por comprar uma de 12 volumes. Quando fui tomar o meu café, estava frio e as torradas queimadas. Fui para a garagem e escorreguei numa poça de óleo da moto do meu filho. Ao dar à ignição do meu carro, reparei que a bateria estava morta. Tive que chamar um electricista que me fez perder uma hora e 100 EUROS. Eu devia era ter apanhado um táxi porque, ao chegar ao estacionamento do hospital, acabei por bater num outro carro...
O médico pára um instante para recuperar o fôlego e continua:
- Quando finalmente eu me sentei na minha cadeira, a enfermeira Joana entra e pergunta-me:
- "Doutor, acabaram de chegar 72 termómetros. Onde devo enfiá-los?"

quarta-feira, abril 27, 2016


UM RETRATO DE COSTUMES

Nos anos 20/30 do século passado, a Associação era o centro da vida cultural e recreativa daquele tempo. A certa altura foi levada à cena uma opereta de cujos versos e músicas os autores se perderam no tempo. No entanto ficou um registo escrito desse “espectáculo” com o título “PEDARS SOLTAS – COPLAS”.

Nele surgem alguns versos que retractam o que era a vida nesses tempos. Com todo o gosto os transcrevo.

 

MIUDO

Ao vento, à chuva, ao sol pela Ribeira,

Descalço e quasi nu; Eis meu tormento.

Orfão de pai, sem ter eira nem beira…

E ninguém compreende o meu lamento.

 

Que vida a minha…

Roubar sardinha

Para a fome mitigar.

Minha avozinha,

‘Spera o que eu lhe hei-de levar.

De lés a lés,

Aos pontapés

Todos me chamam ladrão.

Ai, não existe

Vida mais triste,

Mais amargurado pão.

 

Mas tenho fé em Deus Nosso Senhor,

Na protecção do seu divino olhar.

Todas as noites peço com fervor

Para crescer, ser homem, trabalhar.

 

FADO DE PENICHE

Peniche, terra de lendas,

Romanescas tradições,

Os teus rochedos e rendas

Prendem nossos corações,

Como os mórbidos desejos

Nos enlaçam dominantes;

Como a doçura dos beijos

Prende os lábios dos amantes.

 

Peniche,

Prodígio da natureza…

Peniche,

De belezas sem egual...

Peniche,

És da costa portugueza,

Peniche,

A rainha sem rival.

 

Mãos de fada, sem cessar

Seu encantado labor,

Tecem rendas de luar

Num sonho terno de amor;

Enquanto mãos calejadas,

Com ardor e valentia,

Sobre ondas encapeladas,

Lutam, lutam… dia a dia.

 

VARINAS

Na gente da beira-mar

Nós somos

Uns salpicos joviais

Levando a vida a cantar:

É fresco!...

Hoje é barato de mais!...

Um dia sem vendaval

E então

Nosso canto é mais dolente,

E atenuamos o mal,

Dizendo

Que o cantar faz bem à gente

 

Varinas,

Passam lestas a correr,

Para a sardinha vender,

Numa constante canção.

Varinas,

Giga à cabeça sorrindo,

Alegres vão repetindo

O seu risonho pregão.

 

Temos um sonho de amor…

Singelo.

É toda a nossa ambição

Um humilde pescador

P’ra darmos

Inteirinho o coração

E partilhando esse amor,

Juntinhos,

Possamos ter a alegria

De trabalhar com ardor,

Ganhando

Para o pão de cada dia.

 

COSTUREIRAS

Costureirinha

Vê bem a linha,

 

Eu tenho a agulha e o dedal

Na tua mão!...

E por ser’s bela,

Toma cautela,

Não descosas por teu mal

O coração.

Olha que o choro, muitas vezes

Das distracções é que vem.

Tem na vida muito siso,

Perdes…a linha também.

 

Eu já as tenho avisado

Que há por aí grande lote

De sedutores aldrabões;

E é preciso ter cuidado,

Para não irmos no bote,

Por causa das confusões.

 

Assim mesmo é que é falar.

Pois é melhor prevenir

Em vez de remediar.

E p’ra ninguém construir

Falsos castelos no ar,

É melhor pois repetir:

 

Costureirinha, etc, etc,

 

terça-feira, abril 26, 2016


O 25 DE ABRIL NÃO É PARA TOLOS

Em Peniche a celebração de 25 de Abril já não é uma festa. É um pesadelo. Mesmo o partido ultraconservador que está no poder já não sabe o que fazer desta data e da sua comemoração. Tornou-se num frete de que cada um se vai livrando a pouco e pouco. As promessas de Democracia e Desenvolvimento vão-se esvaindo e restam hoje as vozes que nos gritam que o 25 de Abril fez-se para poder  as tolices que nos apetecerem.

Recebemos informação detalhada por email, por cartazes e por folhetos que nos davam conta do que seriam essas celebrações no corrente ano. No essencial iguais às do ano passado e dos anos anteriores. O que as tipificou foi o facto de este ano os horários terem sido alterados sem que os pouco resistentes amantes de Abril tenham sido avisados. O dito cujo durante a manhã foi celebrado em antecipação. Também não tem importância de maior. Já muito poucos querem saber disso.

Os foguetes foram pífios. A música não entrou na festa.

Importante é sabermos que temos 1100 crianças a fazerem renda de bilros. A nova temporada da “GUERRA DOS TRONOS” já começou em Peniche.    

sábado, abril 23, 2016


25 DE ABRIL DE 2016

Queiram ou não os mais velhos e os que viveram tempos anteriores a 1974, esse período começa a ser envolto por uma grande névoa. O tipo de informação que os mais novos pretendem e desejam é muito mais próxima e menos exigente.

Falar do 25 de Abril cheira a livros de história e esses “são para a escola” em dias mais aborrecidos.

É a ordem natural das coisas. Os mais velhos já sentem o 5 de Outubro como os mais novos sentem o 25 de Abril. Algo que aconteceu num tempo que não era seu.

O que começa a assustar as pessoas é se falta a energia eléctrica que as impeça de ir ao “facebook”. Anteontem e ontem tive ainda uma percepção mais clara disto tudo quando me apercebi que a morte de Prince só tinha significado para quem tinha mais de 35 anos. E este no entanto com David Bowie estão na origem de muita da música que hoje se consome. Só que hoje existe uma fixação por acontecimentos recentes, sendo que o que lhes está a montante dá demasiado trabalho.

Para os poucos que ainda têm memória desses tempos, ou para os ainda menos interessados nessa época, deixo-vos este filme dos arquivos da RTP, que merece amplamente o nosso aplauso e obrigado.


 

quinta-feira, abril 21, 2016


HÁ 27 ANOS

Era Cavaco Silva 1º Ministro. Cheio de sensibilidade e bom gosto, deu ordens para polícias malharem em polícias. Esta cena de Bosch ficou conhecida para a posteridade como “secos e molhados”.

O tempo passou e o dito cujo conseguiu (socorrendo-se da má memória dos portugueses) chegar a PR (em má hora). Quem não esqueceu a cena foram os meliantes que aprenderam como bater em polícias. E ainda hoje utilizam os mesmos métodos para agredirem os cívicos.

O fotógrafo é Rui Ochoa e a imagem é do “Expresso”. Para recordar o dia em que irmãos se digladiaram como inimigos.

terça-feira, abril 19, 2016


PERPLEXIDADES DE QUEM É MUITO BURRO

BdP diz que Isabel dos Santos não tem idoneidade para ser administradora do BPI.

O Sr. Rendeiro tem idoneidade para o ser no BPP.

Segundo o mesmo BdP o Sr. Oliveira Costa tem idoneidade  para ser administrador do BPN. O Sr, Ricardo Salgado tem idoneidade para ser administrados do BES. Os Srs não-sei-quantos têm idoneidade para ser administradores do BANIF.

Expliquem-me esta merda que eu sou muito burro.

segunda-feira, abril 18, 2016


TIC TAC

É o som do relógio assinalando o correr do tempo. Assim é também o bater do coração. Vai batendo. Até começarem as avarias. Estreita-se. Calcifica as bombas. Interrompe o ritmo certinho por força daquilo a que foi sendo submetido ao longo dos anos. Maus tratos. Paixões de todo o tipo. Os 7 pecados mortais.

Restam agora ao triste os químicos, o repouso, e as limpezas sucessivas.

A quem me elogia o aspecto digo para não me olharem para o armazém. Que é onde se situam todos os maus feitios.

Cá estou eu a tratar dele. Do meu aparelho de TIC TAC ouço os ruídos seus característicos e anima-me saber que cá dentro ainda faço barulho. Não é um tic tac nem um tac tic. É mais um som cavo. Um sopro. Um barulho que me faz duvidar se vem de mim ou se é algo mais profundo e mais etéreo.

Aguardo que os intérpretes me digam o que significa aquele soprar. Sei que regressei a casa contente. Anima-me pensar que de acordo com a ciência médica tenho mais uns meses para escrever posts.

Sopra sopra coração…  

sábado, abril 16, 2016


A AJUDA MÉDICA
- Boa tarde. Faça o favor de se sentar, minha senhora.
- Boa tarde, Dr.. Com licença.
 - Então e de que se queixa a Sr.ª Dona Maria da Luz ?
- Ai Dr., tenho um problema mas.... não fico muito à vontade e nem sei como começar..~~
- Não tem nada que se envergonhar, seja o que for. Os médicos não julgam ninguém.
- Dr., eu levanto-me e sinto logo umas coisas, uns calores, uma vontade muito grande....sabe ?....

só me passa fazendo amor, mas como o meu marido sai cedo de casa eu vou à janela e chamo o primeiro que passar.
Fazemos amor e fico quase bem.... pra ficar completamente calma tenho que chamar outro daí a um bocado.
E da parte da tarde é a mesma coisa, faço amor com três ou quatro e lá me aguento até à noite.
Ando com um bocado de vergonha e muito inquieta por não saber o que é isto.....

O Dr. sabe o que tenho ?.... É alguma coisa má ???...
- Bom, pelos sintomas trata-se dum distúrbio do comportamento sexual a que se chama "ninfomania".

- Ninfoquê, Dr. ?
- Ninfomania, nin-fo-ma-nia.
- O Dr. não se importava de escrever o nome aí num papel, pra eu mostrar lá no bairro a quem me chama p***ta  ?
...E NO DIA DA VOZ

quinta-feira, abril 14, 2016


GOVERNAR PELO FACEBOOK

~Dizem-me pessoas amigas, que quem quer saber do que se passa de errado em Peniche (ao que parece o relato de situações dignas de elogio não ocorre), tem de ir ver os anúncios na parede do Barnabé (isto é) na rede social facebook. E deram-se 2 exemplos. O levantar de poeira acerca de uns terrenos cedidos (alegadamente de forma menos transparente) e as ervas que invadiram as ruas de Peniche. O que é certo é que a CMP viu-se na obrigação de explicar o primeiro caso e no 2º caso passados poucos dias dessa publicação, viam-se trabalhadores autárquicos a fazer a limpeza das ervas bravias.

Que significado tem tudo isto?

Ao que parece responsável autárquico com responsabilidades, utiliza o mesmo meio de comunicação. O velhinho Boletim Municipal tornou-se obsoleto. Agora são as redes sociais que se tornaram a forma de contacto por excelência. Significa isto que quem não aderir a estes meios se torna um homem das cavernas.

A tertúlia, o comunicado, a mensagem escrita, o cartaz, tudo isto deixou de funcionar. Porque o FB consegue juntar o “diz-que-disse” a uma fonte de relação saudável comunitária. Embora que esta última tenha tendência para se tornar praticamente inexistente.

Sou a favor de mandar mensagens em garrafas bem rolhadas para impedir a entrada de água. Sou a favor dos sinais morse. Ou da língua gestual. Como pois poderia não estar de acordo que quem entra neste mundo recém-descoberto da net, posso comunicar com quem eventualmente lá o encontre.

O que fará destes modelos de comunicação é algo que nos falta descobrir, sobretudo em dias em que a energia nos venha a faltar.   

quarta-feira, abril 13, 2016

DIA DO BEIJO









segunda-feira, abril 11, 2016


CULTURA OU LEITE ESTRAGADO?

O Dr. João Soares tem todo o direito de bater em quem lhe aprouver. Mesmo que em pessoas que por razões de deficiência física não se podem defender. Não pode oferecer-se para “malhar” em quem seja capaz de se voltar contra ele e lhe “espete 2 murros no focinho”. Todos somos uns heróis com quem só tem a pena para se defender. Mas isso é um problema que não incomoda o menino Joãozinho, que pode muito bem ser indigitado para Ministro da Cultura, embora de sensibilidade e bom gosto lhe falte tudo.

Ao Ministro no entanto existem desabafos espúrios que não lhe são permitidos. Felizmente que os proferiu. Ele andava a fazer um frete a este governo movimentando-se como “uma barata tonta” sem que ninguém percebesse a sua linha de rumo. Ele livrou-se do Governo e o Governo livrou-se dele.

Obrigado a Augusto m. Seabra e a VPV.

 

A Cultura é assombro. É espanto e lágrimas. É surpresa e riso. É a maria do Céu Guerra e a Paula Rego. É Siza Vieira e as mulheres velhotas da minha terra a fazerem renda de bilros. É gostar de cozido à portuguesa e de carapaus com arroz de grelos. É Mário Cesariny assombrando as ruas de Lisboa e as noites de S. João no Porto e em Braga.

Que o Olimpo reúna os Deuses. Um dos seus perceberá isto tudo e da sua pena sairá o sonho que todos esperamos. Haja ou não dinheiro.

sábado, abril 09, 2016

E ESTA, HEIN!!!



quinta-feira, abril 07, 2016


OS BANCOS E AS ESCOLAS

Realmente a língua portuguesa é muito traiçoeira. Não estou a falar dos bancos em que nos sentamos nas escolas.

Estou a falar de “instituições” (?) que negoceiam com dinheiro e dos estabelecimentos universitários que formam jovens estudantes em economia, finança e gestão.

Quanto às primeiras o lucro é o seu objectivo. O objectivo dos seus proprietários. Quanto mais lucro melhor. Quanto mais ganharem e menos pagarem, melhor para si e para os que são os seus senhores.

Desde tempos imemoriais que o dinheiro não foi criado para ajudar ninguém a não ser os seus proprietários. Criado para facilitar trocas comerciais em substituição de sacas de trigo (que não dá jeito nenhum guardar na algibeira). Cedo se percebeu se quem empresta tem direito a receber com juros, é pouco importante de onde ele vem (o dinheiro). Importa é o lucro que dá sem ter de o repartir.

Falemos agora de Escolas onde se ensina o lucro. E como distribui-lo sem que quem o distribua fique sem 1 único cêntimo. Pelo contrário que isso sirva para criar um valor acrescentado.

A Verdade é que

nunca houve tantos bancos falidos. Nunca houve tantos gestores de conta. E nunca houve tantos incautos a ficarem sem o fruto de muitos anos de trabalho. Sem que os donos do dinheiro perdessem sequer o sorriso que sempre ostentaram. Com os Governos a criarem legislação que os proteja. Ou a não fazerem accionar as poucas leis que poderia ainda que ao leve prejudica-los.

Roubas um pacote de manteiga e em 2 meses és punido. Roubas milhões aos desgraçados que em ti confiaram e os anos vão passando, tu continuas a viver de mordomias e nada te acontece. E juízes e governos pactuam com isto.

Entretanto os gestores de conta que te aconselharam “merdas” (recuso-me a chamar a isto produtos)  que em breve se perderam nos turbilhões do tempo, os gestores desapareceram e ninguém assume responsabilidades pelo que me foi roubado. Não há banqueiros. Não há gestores de conta. Não há Justiça que funcione.

Escolas encerradas, Bancos surpevisionados por militares e de imediato presos todos os banqueiros mesmo sem culpa formada. Quanto aos gestores de conta e aos economistas seriam-lhe cassadas as suas licenciaturas de imediato e só lhes deveria ser permitido o acesso à categoria de pedreiros.

 

terça-feira, abril 05, 2016


PARAÍSOS FISCAIS

Eu quero ser português e ser muito rico. Mesmo podre de rico. E quero entrar num paraíso fiscal destes de que agora se fala.

Na Rússia Putin já se acagaçou todo. Na Islândia o 1º Ministro ou já se demitiu ou vai a caminha disso. Na maior parte dos países europeus, asiáticos e americanos os casos da fuga fiscal já foram entregues à justiça ou encaminham-se céleres para isso.

Aqui em Portugal, a senhora



está a estudar e analisar para saber se percebe alguma coisa da tramoia.  Que engraçado. A pensar em outros casos sobre corrupção, acredito firmemente que daqui a 10 anos, quando o dinheiro tiver desaparecido numa manhã de nevoeiro, lá se decidam abrir um inquérito.

Aqui em Portugal, merece mesmo a pena ser corrupto.

segunda-feira, abril 04, 2016


QUEM SOU EU, ZÉ MARIA COSTA:
- NINGUÉM

Para estar aqui a perorar sobre tanta coisa. Falo de educação, de política, de desporto, de religião e de tantas mais coisas. Falo sobretudo de mim e das minhas convicções pessoais. Dos meus ideais. Das minhas convicções.

Este fim-de-semana fui invadido em minha casa por essa gentinha menor que se agrupa hoje em volta de um partido pouco social e muito pouco democrata. O que de melhor existe no PPD que conheci nos bons velhos tempos ficou em casa.

Não se identifica com coelhos e quejandos. Para este grupo animal pode ser doce sentir o sabor do poder ainda que reduzido às figuras menos representativas do seu partido. Como diria a minha avó, “era doce mas acabou”.

Ouvir “aguiares” e similares a debitarem pode ser legítimo, mas é doentio e faz-me vomitar.
Ver a ascensão de m. (recuso-me a escrever um nome tão querido para mim quando falo desta criatura) l., tornando-a numa putativa candidata à substituição da outra criatura que a gerou, é para mim o corolário do vómito em que o PSD se tornou. Afinal continua a ser verdade que não basta ser séria, é preciso parece-lo.

Aguardo que tão cedo quanto possível este grupelho se decida a tornar-se gente útil para o meu país e muito particularmente para o seu povo. Roubar aos pobres para dar aos ricos, espero que seja chão que já deu uvas.  

 

sábado, abril 02, 2016

COISAS DE PORTUGUESES QUE NOS FAZEM SORRIR

"Um político que estava em plena campanha chegou a uma pequena cidade, subiu para o palanque e começou o discurso:- Compatriotas, companheiros, amigos!
Encontramo-nos aqui, convocados, reunidos ou juntos
para debater, tratar ou discutir
um tópico, tema ou assunto, o qual me parece
transcendente, importante, de vida ou morte.
O tópico, tema ou assunto
que hoje nos
convoca, reúne ou junta 
é a minha postulação, aspiração ou candidatura
a Presidente da Câmara deste Município.
De repente, uma pessoa do público pergunta:- Ouça lá, porque é que o senhor utiliza sempre três palavras, para dizer a mesma coisa? O candidato respondeu:

- Pois veja, meu senhor:
a primeira palavra é para pessoas com nível cultural muito alto, como intelectuais em geral;
a segunda é para pessoas com um nível cultural médio,
como o senhor e a maioria dos que estão aqui;
A terceira palavra é para pessoas que têm um nível cultural muito baixo, pelo chão, digamos, como aquele alcoólico, ali deitado na esquina.
De imediato, o alcoólico levanta-se, a cambalear, e 'atira':
- Senhor postulante, aspirante ou candidato (hic)
O facto,
circunstância
ou razão
pela qual me encontro num estado
etílico, alcoolizado ou mamado (hic),
não implica,
significa
ou quer dizer
que o meu nível (hic) cultural seja
ínfimo,
baixo
ou mesmo rasca (hic).
E com toda a reverência, estima ou respeito
que o senhor me merece (hic),
pode ir agrupando, reunindo ou juntando (hic)
os seus haveres, coisas ou bagulhos (hic)
e encaminhar-se, dirigir-se ou ir direitinho (hic)
à leviana da sua progenitora,
à mundana da sua mãe biológica
ou à puta que o pariu!