quarta-feira, dezembro 30, 2015


 

4 histórias

 

 4 RINS

 

No Curso de Medicina, o professor dirige-se ao aluno e pergunta:
- Quantos rins temos nós?
- Quatro! - responde o aluno.
- Quatro?

–replica o professor, um arrogante, daqueles que sentem prazer em gozar com os erros dos alunos.
- Tragam um fardo de palha, pois temos um burro na sala.  Ordena ao seu auxiliar.
- E para mim um cafezinho! - pediu o aluno.
O professor ficou furioso e expulsou-o da sala. O aluno era Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), o 'Barão de Itararé'. Ao sair, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o irritado mestre:
- O senhor me perguntou quantos rins 'NÓS TEMOS'. 'NÓS' temos quatro: dois meus e dois seus. 'NÓS' é uma expressão usada para o plural. Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim.

Moral da História:

 

 A VIDA EXIGE MUITO MAIS COMPREENSÃO DO QUE CONHECIMENTO.

 


BOA RESPOSTA

   Um mecânico está a desmontar a cabeça do motor de uma moto, quando vê na oficina um cirurgião cardiologista muito conhecido. Ele está a observar o mecânico a trabalhar. Então o mecânico pára e pergunta:
- Bom dia, doutor, posso fazer uma pergunta?
O cirurgião, um tanto surpreendido, concorda e aproxima-se da moto na qual o mecânico está a trabalhar. O mecânico levanta-se e pergunta:
- Doutor, repare neste motor. Eu abro-lhe o coração, tiro as válvulas, conserto-as, ponho-as no sítio e fecho novamente, e, quando acabo, ele volta a trabalhar como se fosse novo. Explique-me por que é que eu ganho tão pouco e o senhor tanto, quando o nosso trabalho é praticamente o mesmo!!
Então o cirurgião sorri, inclina-se e diz baixinho ao mecânico:
- 'Você já tentou fazer como eu faço, com  o motor a trabalhar?'
 

Moral da História:

 

QUANDO A GENTE PENSA QUE SABE TODAS AS RESPOSTAS, VEM A VIDA E MUDA TODAS AS PERGUNTAS.

 


MUITA CALMA

 Entra um senhor desesperado na farmácia e grita:
- Rápido, dê-me algo para a diarreia! Urgente!
O dono da farmácia, que era novo no negócio, fica muito nervoso e dá-lhe um remédio errado: um remédio para nervos. O senhor, com muita pressa, pega no remédio e vai embora.
Horas depois, chega novamente o senhor que estava com diarreia e o farmacêutico diz-lhe:
- As minhas desculpas, senhor. Creio que por engano lhe dei um medicamento para os nervos, em vez de um para a diarreia. Como é que se sente?
O senhor responde:
- Cagado... mas tou tranquilo.

Moral da História:

 “POR MAIS DESESPERADA QUE SEJA A SITUAÇÃO, SE ESTIVER CALMO, AS COISAS SERÃO VISTAS DE OUTRA MANEIRA".

 


PROBLEMA É SÉRIO

 
O sujeito vai ao psiquiatra
- Doutor - diz ele - estou com um problema: - De cada vez que estou na cama, acho que está alguém debaixo dela. Vou para baixo da cama ver e parece-me que há alguém em cima dela. P'ra baixo, p'ra cima, p'ra baixo, p'ra cima. Estou a ficar maluco!
- Muito bem. Eu trato de si durante dois anos, diz o psiquiatra. Venha cá três vezes por semana, e eu resolvo-lhe o problema.
- E quanto me vai custar isso? - pergunta o paciente.
- 75 € por sessão - responde o psiquiatra.
- Bem, eu vou pensar - conclui o sujeito.
Passados seis meses, encontram-se na rua.
- Então, como tem passado, por que é que nunca mais apareceu? - Pergunta o psiquiatra.
- A 75€ a consulta, três vezes por semana, durante dois anos, ia-me ficar caro demais. Um indivíduo que conheci no café curou-me por 10€.
- Ah sim? E como? - Pergunta o psiquiatra.
O sujeito responde:
- Por 10€ ele cortou os pés da cama...

Moral da História:

 

MUITAS VEZES O PROBLEMA É SÉRIO, MAS A SOLUÇÃO PODE SER MUITO SIMPLES!

 

 

terça-feira, dezembro 29, 2015

VADE RETRO PAULO PORTAS
Não há bem que sempre dure, nem mal que muito ature

segunda-feira, dezembro 28, 2015


QUEM QUER PERCEBER O QUE LHE ACONTECEU?

Num notável artigo de opinião, escrito hoje no “Expresso Curto”, Nicolau Santos com palavras simples que todos entendemos, descreve a miséria em que caímos, origens e desenvolvimentos. Diz quem é quem nesta roubalheira.

Transcrevo na íntegra para vossa apreciação:


“Os Emídios Catuns que nos pregaram um calote de 6,3 mil milhões e andam à solta

Nicolau Santos, Diretor-Adjunto do “Expresso”

Bom dia.

Desculpem, mas não há peru, rabanadas e lampreias de ovos que me façam passar o engulho da fatura que neste final do ano veio parar outra vez aos bolsos dos contribuintes por mais um banco que entrega a alma ao criador, no caso o Banif, no caso mais 3 mil milhões. É de mais, é inaceitável, é uma ignomínia para todos os que estão desempregados ou caíram no limiar da pobreza por causa desta crise e mais uma violência brutal para os que continuam a pagar impostos (e que são apenas cerca de 50% de todos os contribuintes).

Todos nos lembramos do cortejo dos cinco maiores banqueiros portugueses (Ricardo Salgado, Fernando Ulrich, Nuno Amado, Faria de Oliveira e Carlos Santos Ferreira) a irem ao Ministério das Finanças e depois à TVI exigir ao então ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, para pedir ajuda internacional. Todos nos lembramos como o santo e a senha da altura era o da insustentável dívida pública portuguesa por erros de gestão do Governo de José Sócrates. Todos nos lembramos das sucessivas reafirmações de que a banca estava sólida por parte do Banco de Portugal e do governador Carlos Costa. Todos nos lembramos dos testes de stress aos bancos conduzidos pela Autoridade Bancária Europeia – e como os bancos nacionais passaram sempre esses testes. E depois disso BPI, BCP, CGD e Banif tiveram de recorrer à linha de crédito de 12 mil milhões acordada com a troika. E depois disso o BES implodiu – e agora o Banif também. E depois disso só o BPI pagou até agora tudo o que lhe foi emprestado. E antes disso já o BPN e o BPP tinham implodido. E a Caixa vai ter de fazer um aumento de capital. E o Montepio é uma preocupação. É de mais! Chega! Basta!

No caso do Banif, é claro que o governador Carlos Costa tem enormes responsabilidades na forma como o problema acabou por ter de ser resolvido. No caso do BES foi ele também que seguiu a estratégia da resolução, da criação do Novo Banco e do falhanço total dessa estratégia – a venda rápida que não aconteceu, a venda sem despedimentos que também não vai acontecer, os 17 interessados que afinal eram só três, as propostas que não serviam, e o banco que era para ser vendido inteiro e agora vai ser vendido após uma severa cura de emagrecimento. É claro também que a ex-ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, tem responsabilidades diretas no caso, por inação ou omissão. E é claro que o ex-primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, geriu politicamente o dossiê.

Mas não confundamos os políticos e o polícia com os bandidos,
com os que levaram a banca portuguesa ao tapete. E para isso nada melhor do que ler o excelente texto que o Pedro Santos Guerreiro e a Isabel Vicente escreveram na revista do Expresso da semana passada com um título no limite mas que é um grito de alma: «O diabo que nos impariu» - ou como os bancos nacionais destruíram 40 mil milhões desde 2008. Aí se prova que houve seguramente muitos problemas, mas que a origem de tudo está no verdadeiro conúbio lunar que se viveu entre a banca e algumas empresas e alguns empresários do setor da construção. Perguntam os meus colegas: «Sabe quem é Emídio Catum? É um desses empresários da construção, que estava na lista de créditos do BES com empresas que entretanto faliram. Curiosamente, Catum estava também na lista dos maiores devedores ao BPN, com empresas de construção e imobiliário que também faliram». E como atuava Catum? «O padrão é o mesmo: empresas pedem crédito, não o pagam, vão à falência, têm administradores judiciais, não pagam nem têm mais ativos para pagar, o prejuízo fica no banco, o banco é intervencionado, o prejuízo passa para o Estado». Simples, não é, caro leitor?

A pergunta que se segue é: e o tal de Catum está preso? Não, claro que não. E assim, de Catum em Catum, ficámos nós que pagamos impostos com uma enorme dívida para pagar que um dia destes vai levar o Governo a aumentar de novo os impostos ou a cortar salários ou a baixar prestações sociais. Mas se fosse só o Catum… Infelizmente, não. Até as empresas de Luís Filipe Vieira deixaram uma dívida de 17 milhões do BPN à Parvalorem, do Estado, e tinham ainda por pagar 600 milhões de crédito do BES. O ex-líder da bancada parlamentar do PSD, Duarte Lima, deixou perdas tanto no Novo Banco como no BPN. Arlindo Carvalho, ex-ministro cavaquista, também está acusado por ilícitos relacionados com crédito concedido pelo BPN para compra de terrenos. E um dos homens fortes do cavaquismo, Dias Loureiro é arguido desde 2009 por compras de empresas em Porto Rico e Marrocos, suspeita de crimes fiscais e burlas. Mas seis anos depois, o Ministério Público ainda não acusou Dias Loureiro, nem o processo foi arquivado.

Dos 50 maiores devedores do BES, que acumulavam um crédito total de dez mil milhões de euros, «o peso de construtores e promotores imobiliários é avassalador». No BPN, «mais de 500 clientes com dívidas iguais ou superiores a meio milhão de euros deixaram de pagar». E a fatura a vir parar sempre aos bolsos dos mesmos. Por isso, o artigo de Pedro Santos Guerreiro e Isabel Vicente é imperdível. Para ao menos sabermos que o que aconteceu não foi por acaso. Que muita gente não pagou o que devia ou meteu dinheiro ao bolso – e esperou calmamente que o Estado viesse socializar os prejuízos enquanto eles privatizaram os lucros.

domingo, dezembro 27, 2015

PROMOÇÃO DE NATAL
Aproveitem hoje
A crise é total


terça-feira, dezembro 22, 2015


PARÁBOLA DA CIGARRA E DA FORMIGA (2 versões)

 

Versão alemã:

-----------------

A formiga trabalha durante todo o Verão debaixo de Sol. Constrói a sua casa e enche-a de provisões para o Inverno.
A cigarra acha que a formiga é burra, ri, vai para a praia, bebe umas cervejecas, dá umas “quecas”, vai ao Rock in Rio e deixa o tempo passar.
Quando chega o Inverno a formiga está quentinha e bem alimentada. A cigarra está cheia de frio, não tem casa nem comida e morre de fome.

Fim.

Versão portuguesa
:

-----------------------

A formiga trabalha durante todo o Verão debaixo de Sol. Constrói a sua casa e enche-a de provisões para o Inverno.
A cigarra acha que a formiga é burra, ri, vai para a praia, bebe umas cervejecas, dá umas quecas, vai ao Rock in Rio e deixa o tempo passar.
Quando chega o Inverno a formiga está quentinha e bem alimentada.
A cigarra, cheia de frio, organiza uma conferência de imprensa e pergunta porque é que a formiga tem o direito de estar quentinha e bem alimentada enquanto as pobres cigarras, que não tiveram sorte na vida, têm fome e frio.

A televisão organiza emissões em directo que mostram a cigarra a tremer de frio e esfomeada ao mesmo tempo que exibem vídeos da formiga em casa, toda quentinha, a comer o seu jantar com uma mesa cheia de coisas boas à sua frente.

A opinião pública tuga escandaliza-se porque não é justo que uns passem fome enquanto outros vivem no bem bom. As associações anti pobreza manifestam-se diante da casa da formiga. Os jornalistas organizam entrevistas e mesas redondas com montes de comentadores que comentam a forma injusta como a formiga enriqueceu à custa da cigarra e exigem ao Governo que aumente os impostos da formiga para contribuir para a solidariedade social.

A CGTP, o PCP, o BE, os Verdes, a Geração à Rasca, os Indignados e a ala esquerda do PS com a Helena Roseta e a Ana Gomes à frente e o apoio implícito e falso do Mário Soares organizam manifestações diante da casa da formiga.

Os funcionários públicos e os transportes decidem fazer uma greve de solidariedade de uma hora por dia (os transportes à hora de ponta) de duração ilimitada.

Fernando Rosas escreve um livro que demonstra as ligações da formiga com os nazis de Auschwitz.
Para responder às sondagens o Governo faz passar uma lei sobre a igualdade económica e outra de anti discriminação (esta com efeitos retroactivos ao princípio do Verão).

Os impostos da formiga são aumentados sete vezes e simultaneamente é multada por não ter dado emprego à cigarra. A casa da formiga é confiscada pelas Finanças porque a formiga não tem dinheiro que chegue para pagar os impostos e a multa.

A formiga abandona Portugal e vai-se instalar na Suíça onde, passado pouco tempo, começa a contribuir para o desenvolvimento da economia local.

A televisão faz uma reportagem sobre a cigarra, agora instalada na casa da formiga e a comer os bens que aquela teve de deixar para trás. Embora a Primavera ainda venha longe já conseguiu dar cabo das provisões todas organizando umas "parties" com os amigos e umas "raves" com os artistas e escritores progressistas que duram até de madrugada. Sérgio Godinho compõe a canção de protesto "Formiga fascista, inimiga do artista...".

A antiga casa da formiga deteriora-se rapidamente porque a cigarra está-se cagando para a sua conservação. Em vez disso queixa-se que o Governo não faz nada para manter a casa como deve de ser. É nomeada uma comissão de inquérito para averiguar as causas da decrepitude da casa da formiga. O custo da comissão (interpartidária mais parceiros sociais) vai para o Orçamento de Estado: são 3 milhões de euros por ano.
Enquanto a comissão prepara a primeira reunião para daí a três meses, a cigarra morre de overdose.

Rui Tavares comenta no Público a incapacidade do Governo para corrigir o problema da desigualdade social e para evitar as causas que levaram a cigarra à depressão e ao suicídio.

A casa da formiga, ao abandono, é ocupada por um bando de baratas, imigrantes ilegais, que há já dois anos que foram intimadas a sair do País mas que decidiram cá ficar, dedicando-se ao tráfego da droga e a aterrorizar a vizinhança.

Ana Gomes um pouco a despropósito afirma que as carências da integração social se devem à compra dos submarinos, faz uma relação que só ela entende entre as baratas ilegais e os voos da CIA e aproveita para insultar Paulo Portas.

Entretanto o Governo felicita-se pela diversidade cultural do País e pela sua aptidão para integrar harmoniosamente as diferenças sociais e as contribuições das diversas comunidades que nele encontraram uma vida melhor.

A formiga, entretanto, refez a vida na Suíça e está quase milionária...

 

sábado, dezembro 19, 2015



AVISO AO PAI NATAL (para memória futura)
Carta ao Pai Natal enviada a 26/12/2014. Mais vale prevenir que remediar...

“Querido” Pai Natal:
Acharás estranho que te escreva hoje, dia 26 de Dezembro, mas quero
esclarecer certas coisas que me ocorreram desde que te mandei uma
carta, cheio de ilusões, na qual te pedia que me trouxesses uma
bicicleta, um comboio eléctrico, um Nintendo 64 e um par de patins.
Quero dizer-te que me matei a estudar todo o ano, tanto que, não só
fui um dos primeiros da minha turma, mas também que tirei 20 a todas as disciplinas, não te estou a enganar. Ninguém se portou melhor que eu, nem com os pais, nem com os irmãos, nem com os amigos, nem com os vizinhos. Fiz recados SEM COBRAR, ajudei velhinhos a atravessar a rua e não houve nada que não fizesse pelos meus semelhante e, mesmo assim,
C'A GANDA LATA, O PAI NATAL!!!
E que... olha que deixar debaixo da árvore de Natal uma porcaria dum
pião, uma m… duma corneta e um maldito par de meias, QUE GANDA PORRA!!!
Quem pensas que és, ó barrigudo?
Ou seja, porto-me como um imbecil a merda do ano inteiro para que
venhas com uma merda deste calibre; e não sendo isto suficiente, ao
estúpido da merda do filho da vizinha, esse idiota sem educação,
malcriado e desobediente que grita com a mãe, A esse cavalão,
trouxeste-lhe tudo o que te pediu. Por isso agora quero que venha um
terramoto ou qualquer coisa assim, para irmos todos à merda, já que
com um Pai Natal tão incompetente e falso como tu, é melhor que a
terra nos engula. Mas não deixes de regressar no ano que vem, que vou rebentar a pedrada as VACAS das tuas renas. Começando por essa merda do Rudolph, que tem nome de gay. Vou-tos espantar para que te lixes, e andes a pé, como eu, GANDA CABEÇUDO!, já que a bicicleta que te pedi era para ir para a escola, que fica longe como a merda da minha casa.
Ah!!! E não me quero despedir sem te mandar para a  … oxalá que quando tiveres subido muito alto se  vire o trenó e leves
um grande tombo, por seres tão filho da mãe. Por isso, aviso-te que
no próximo ano vais ficar a saber o que é um miudo maldito, sacana e
um bocadinho f...
Atentamente,
Nando.

P.S. O pião, a corneta e o par de meias, podes vir buscá-los quando
quiseres e mete-los onde levam as galinhas!!!!!

sexta-feira, dezembro 18, 2015


SER CRISTÃO

Tanto quanto compreendo as coisas ser cristão, é ter Cristo como exemplo e tudo fazer para lhe seguir as pisadas e ensinamentos.

Por que entendo as coisas tão simples como isto, tenho comigo perplexidades que não me abandonam.

Cavaco Silva será cristão? E Paulo Portas? E Adriano Moreira que aceitou ser membro de um governo que detinha pessoas presas por delito de opinião? E Ricardo Salgado será cristão? E Durão Barroso?

Estão a perceber o que me confunde?

Quando vejo figuras que se dedicam (aram) a atormentar outros seres humanos numa Igreja ajoelhando-se perante o símbolo do ideal cristão, fico perplexo. Depois penso. Com certeza que se confessaram e tal como fazem política assim lidaram com o padre confessor. Depois foram perdoados com 2 Pai-Nossos e 3 Avé-Marias, comungaram e lá seguiram o seu caminho para poderem ser exemplos para os incautos cidadãos.

Ser cristão é a melhor solução para quem curtir o pecado.   

quarta-feira, dezembro 16, 2015


O NATAL EM PENICHE

Quem passa pela baixa (e não só) da cidade de Peniche sente um vazio enorme na alma.

O actual executivo do PC decidiu acabar com as festividades do Natal. Que seja. Não lhe chamem festas do Natal. Chamem-lhe Festa de Família. E tudo se justificará.

A tristeza das iluminações de Natal. 3 miseráveis luzinhas aqui, 2 outras ali. E nem música. Não gostam de Música de Natal ponham Música Clássica. Mas por favor deem-nos música. Encham as nossas almas de encanto.

É claro que sei que o actual presidente da Câmara já não é candidato nas próximas eleições. E que se está borrifando para quem as ganha. E sei que as almas dos comunistas estão em fanicos ao pensar que este final de ano é doloroso com o PS a governar e eles a dizerem que sim.

O dinheiro foi-se. E quem quiser Natal que faça o seu presepiozinho em sua casa. Nas ruas da Cidade de Peniche não.

Odeio a insensibilidade dos responsáveis da Câmara Municipal de Peniche.    

segunda-feira, dezembro 14, 2015


EU E AS PRESIDENCIAIS DE JANEIRO DE 2016

Como já vem sendo hábito venho por este meio (até parece que estou no notário) fazer a minha manifestação de vontade sobre as próximas Presidenciais.

Isto porque quero que quem aqui vem perceba claramente a pessoa que vêm encontrar. Eu sou muito transparente nas minhas posições políticas. E às tantas era fácil eu dizer que este Blog é isento e independente e depois ir tentando minar com diversas opiniões a vossa atitude. Tornar-me-ia tão vigarista como os que reprovo nesta luta que se avizinha pelo poder institucional.

 

Sou de esquerda. Ou do centro esquerda como queiram. Desde logo o professor martelo está nas minhas antípodas. Como se isto não bastasse não me esqueço que ele sempre foi o “fazedor” de factos políticos. Até o seu amigo (?) Balsemão ele conseguiu torpedear. Dito isto, não me esqueço que ele nas suas conversas em família fintando uns quantos incautos e menos atentos telespectadores, foi preparando este espaço como trampolim para o objectivo que pretende. Intimo de Salazaristas, foi afinando o diapasão à medida que o tempo foi passando permitindo a si próprio uma roupagem de independência que agora apresenta como uma medalha. Por mim de Cavacos estou farto.

 

Vamos agora aos outros. Marisa Matias e o sr. prior vão cumprir o doloroso dever de se apresentarem ao eleitorado para que os seus partidos ganhe, tempo de antena. Quanto a vcs não sei. Mas eu já dei para esse peditório.

 

Henrique Neto. Conheço-o desde os tempos do MDP/CDE. Voluntarioso. Ddedicado às suas causas. Temerário e um industrial que na indústria dos moldes fez crescer a nossa região e o nosso país. Sempre devotado à causa pública tem uma maneira muito singular e de discordar e raramente de concordar. Parece sentir uma grande frustração por não ter sido nunca aproveitado politicamente. Dói-me (porque o conheço) aquilo em que se tornou. Não lhe sinto nem esperança, nem futuro. Não é o meu candidato.

 

Vou votar em SAMPAIO DA NÓVOA. É um homem da cultura e do saber. É um homem de causas e de esperança. É da esquerda humanista e social. Isto chega-me.

   

sexta-feira, dezembro 11, 2015

BOAS FESTAS
Este fim de semana deixo-vos a todos com estes meus votos. É o meu contributo neste momento que se deseja Feliz e pleno de esperanças. Muita saúde e alegrias neste período e no próximo 2016.
Subam a escada da Vida com sonhos e de mãos dadas com os que amais.



quinta-feira, dezembro 10, 2015

E QUEM NÃO TIVER INTERNET?
Ontem fiz uma tentativa para assistir ao lançamento do livro de José Pacheco Pereira sobre o Cunhal. Lá estava eu às 18 30 horas. Mas é claro que não começou quando devia. Porque haviam pessoas que se tinham atrasado para o "acontecimento". Fiz o que podia. Comprei o livro e já depois das 19 vim-me embora. Nenhum Marcelo por mais mediático que seja é mais importante que eu. Isto aprendi eu com o meu pai e o Pacheco Pereira tem sido muito insistente neste aspecto. As pessoas valem por serem pessoas. Só por isso. Depois devem pagar o preço dos degraus que sobem. E esse preço é tanto mais elevado quanto mais próximo se está do topo da escadaria.
Pagar eu o preço de servir de escadote? Já dei para esse peditório.
Logo à noite ouço a quadratura do círculo. E procuro ler o que ele escreve. O Zé Pacheco pereira não tem de se preocupar com os cabeçudos que o querem afastar. Tratam-se de atitudes obscenas que só classificam quem as toma. Desses actores de pacotilha não restarão vestígios. Tu meu amigo ainda tens o 5º volume para escrever.


De resto queria deixar uma só critica mas essa não é ao JPP. É a quem organizou a apresentação do livro. Entrou nas atitudes comuns informar estas coisas via internet. E quem não tiver internet? Quem não tiver acesso à porcaria das redes sociais?   

segunda-feira, dezembro 07, 2015


AS RUINAS DO CARMO

No passado sábado fui passar o dia com a minha filha. A manhã foi “consumida” em Lisboa. Enquanto a minha mulher e a minha cunhada faziam compras eu dediquei-me a passear em locais que há muito não revia.

O Martim Moniz deixou-me aparvalhado. Já não reconhecia aquele espaço. Independentemente de se ter tornado um espaço comercial da euro Ásia, também o edificado deu um enquadramento espectacular a um espaço praticamente abandonado durante muitos anos mesmo no centro da cidade. Fui em direcção à baixa passando pela rua Barros Queiroz. Vi a Igreja de S. Domingos e entrei. Sentei-me numa cadeira para descansar e vi as centenas de turistas que admiravam os “ossos” que sobraram daquele local de culto, depois de um incêndio em 1959 que horrorizou todos quantos no nosso país sofrem com a destruição do nosso património histórico.

Descansado parti para a 2ª parte do meu passeio Praça da Figueira em direcção ao Rossio. Sentei-me num banco a admirar aquela magnifica praça de Lisboa. O movimento. As casinhas de vendas de Natal. A alegria das crianças. As mães à procura das prendas para oferecerem. E no meio disto tudo do banco onde me sentei via as ruinas do Carmo sobressaindo dos telhados. Tirei 2 fotos que lamentavelmente perdi ao passa-las da máquina para o PC. Felizmente que no Google encontrei o que vi.



Aquelas ruinas são uma história de Lisboa e de Portugal que me soube bem rever ainda que à distância. Também eu salvo as devidas proporções sou um pouco uma ruina do que fui. Coxo e muito desgastado do meu coração, ando uns metros e tenho de descansar. Graças ao menos que consigo descrever o estado de verdadeira felicidade que foi rever espaços que fizeram parte da minha juventude e dos meus primórdios de adulto.

Lisboa é uma cidade que merece a pena ser vista e amada. Assim a saibamos merecer.

sábado, dezembro 05, 2015

A QUESTÃO SERÁ MESMO O NOME
Um emigrante veio a Portugal e trazia consigo um potente cão, um Doberman.
Foi ao Alentejo mostrar o seu "perro" ao seu compadre.
- Compadre, tenho aqui um cão muita valente, dá cabo de qualquer coisa que ladre.
- Olhe, eu por acaso também tenho aqui um cão, eu chamo-lhe o RASTEIRINHO, o gajo é muita mau. Dá-me cabo das galinhas todas .
- O que é que você diz se a gente juntasse os animais ?
- Bora.
Quinze minutos depois, após terem ocorrido milhares de gemidos e latidos, o Doberman já não tinha uma perna e estava praticamente "serrado" ao meio .
- Epa, o seu cão é muita mau. Como é que ele se chama?
- Olhe , eu chamo-lhe o rasteirinho , mas lá fora chamam-lhe CAOcrodilo


sexta-feira, dezembro 04, 2015


REQUIEM PELO CINEMA PARIS

Tenho estado de férias. Os reformados também tiram férias. Eu não sabia mas aprendi à minha custa. Como é que são as férias de um reformado? Eu explico.

Se adoece ainda faz menos do que aquilo que já não fazia. Se fica sem internet o reformado tira mais que fazer ao já não fazer “nadica” de nada. Nestes momentos de férias o reformado dorme de dia e à noite não tem sono. Quando chega o Natal, a decoração do “lar doce lar” ocupa os momentos já tão expressivos de lazer continuado.

Foi num momento de férias assim que a notícia me fez entrar em ebulição e me trouxe os meus dias de Campo de Ourique e da Estrela. O cinema Paris, ali na Domingos Sequeira, vai ser demolido.



Regressei aos meus 16/17 anos aluno da Machado de Castro e posteriormente do Instituto Industrial. Aos meus quartos alugados naqueles bairros tão semelhantes a Peniche. Às minhas tardes de domingo no Jardim da Estrela. Às milhares de vezes que passei junto ao Paris para ir para as aulas ou quando vinha delas e ía para casa. As dezenas (centenas?) de vezes que comprei bilhete e numa gazeta às aulas, fazia do Paris a minha Formação para a cidadania. Eu, o Jorge Machado, o Joseph. O meu afilhado Luís. O Zé Maria Martiniano. O Zé Puto. E tantos e tantos outros.

O Paris interrompeu-me as férias por tudo aquilo que representou (e representa para mim). Campo de Ourique sem o Paris, sem o “Vergas”, sem as tascas, sem o Jardim da Parada ou a Basílica é impensável para mim.

Estou a ficar irremediavelmente velho. As coisas que me ajudaram a crescer vão desaparecendo, tal como as pessoas. Eu vou restando. Nesta roleta da vida ainda não saiu o meu número. Sabe-se lá porquê. Por isso posso ainda escrever sobre as minhas memórias. E sabe-me bem fazê-lo. Mesmo que esteja de férias.  

domingo, novembro 29, 2015

COISAS DE CRIANÇAS
-Um casal resolve levar pela 1ª vez os seus dois filhos de 7 e 8 anos à igreja. Sentam-se na primeira fila para que os filhos possam apreciar bem a missa. O problema é que miúdos de 8 anos não costumam gostar de igrejas (principalmente estes). Vai daí e um deles adormece ferrado.
Mas por um azar desgraçado, o padre repara, e decide dar-lhe um susto:
- "Ei, meu menino, quem foi que criou o céu e a terra?"
O outro miudo, para ajudar o irmão, espeta-lhe uma valente alfinetada no rabo, fazendo com que o desgraçado acorde em sobressalto e grite:
- "MEU DEUS!"
- "Muito bem, meu filho" - diz o padre, pensando que se calhar o rapaz não estava a dormir.
Passados 5 minutos o rapazito volta a adormecer, e desta vez o padre tem a certeza!!!
- "Então e diz-me lá, quem foi o filho de Maria e José??"
Outra alfinetada...
- "JESUS!!"
O padre desta vez percebe o que aconteceu, mas não pode dizer nada.
A resposta está certa!!! Mas o sono é uma coisa desgraçada e o miúdo volta a adormecer. Rapidamente o padre dispara mais uma pergunta:
- "O que disse Eva para Adão quando eles acordaram no primeiro dia?"
Antes que o irmão lhe voltasse a dar uma alfinetada o miudo grita:
- "SE ME VOLTAS A ENFIAR ISSO NO CÚ DOU-TE UMA PÊRA!!!


sexta-feira, novembro 27, 2015


BOM DIA!

Será que vocês notaram como eu que está menos frio? Que o sol brilha esplendorosamente… Que me dá uma sensação de alívio. Que me parecem as pessoas menos constrangidas. Salvo algumas. Mas quanto a essas nada as fará nunca sentir bem.

Sinto que os vampiros regressaram às suas tocas.

O conde de Drácula mesmo a contragosto e rugindo ameaças eternas lá se calou finalmente. Bem lhe disseram para não tugir nem mugir, mas ele não consegue. Tem por trás de si não um ideal, ou um conceito de vida. Ele alimenta-se da vida dos outros. Da sua essência. Por onde passa seca tudo.

Felizmente hoje é outro dia.

Lá nos encontraremos pelos caminhos por onde passa esperança.

quarta-feira, novembro 25, 2015


PENICHE: - NA ROTA DO SURF

Este é o lugar comum que se ouve há alguns anos (poucos) em Peniche.

Nos últimos 60 anos e muito antes de se tornar um desporto de massas, ou de uma moda, o surf era uma forma de viver para os jovens australianos, suecos e alemães que viviam de Setembro a Março nas carrinhas pão de forma na Praia do Molhe Leste, e onde praticavam o seu estar, bem como mais acima onde se passou a designar como a Praia dos Supertubos.

Na altura eram os turistas de pé descalço e os jovens cabeludos. Mas eles ignoravam tudo e todos sem nunca serem arrogantes, e praticavam a sua religião (o surf) de forma bem mística e incompreensível numa terra fechada (Peniche) e num país obsoleto e caduco.

Tudo mudou e não foram os que nos visitavam.

Quando participei na minha aventura autárquica em 1999 tomei conhecimento de um primeiro estudo estratégico para o Concelho de Peniche elaborado ao que me recordo a propósito do PDM.

A seguir e já não sei porquê, foi elaborado um novo estudo estratégico de que ainda tenho uma cópia. Nesse que acompanhei mais de perto estiveram envolvidos múltiplas entidades e instituições, envolvia o Concelho de Peniche numa análise global que abrangia todo o Distrito de Leiria. Pretendia ao que me recordo ter uma visão integrada e globalizadora de todo o Distrito. O responsável por este estudo era ao que me recordo uma empresa onde pontificava um economista em tempos ligado ao PS de nome Augusto Mateus. Foi com base nesse suporte que o hoje candidato a PR Henrique Neto lançou a sua tese de um porto de águas profundas para a baía de Peniche.

 

Agora, sem estudos nem planos estratégicos, por vontade expressa de um autarca em final de mandato, é lançado um projecto visando uma âncora para o surf no valor de 5 milhões de euros, dos quais 1,8 milhões são financiados com fundos comunitários. Não é dito quanto destes 5 milhões são investimento directo e indirecto da autarquia.

Quanto disto tudo será verdade? E qual o papel de cada um neste propósito? Agora e depois do mandato.

Mais importante do que saber onde estão as pessoas no agora é estar vivo para saber o que lhes aconteceu no depois.      

terça-feira, novembro 24, 2015


HABEMUS PAPAM

O concílio dos demónios reunido em Belém, o Cardeal Diácono lá se resolveu a indicar quem seria o sucessor. Nem no Olimpo caquético e caduco se via tanta inaptidão para vencer ódios e arrogâncias. Infelizmente aqui é assim que funciona.

Ao António Costa desejo as maiores felicidades.

- Pelo meu País.

- Para que os mitos se desfaçam.

- Para que os portugueses se sintam pessoas com esperança.

- Para que finalmente este clima de ódio instalado nos últimos quatro anos se comece a desvanecer.

- Para que comecem a vislumbrar-se razões para os portugueses emigrados poderem eventualmente regressar ao convívio dos seus entes queridos.

 

segunda-feira, novembro 23, 2015


CONFESSO QUE VIVI

Este é o título de um magnífico livro de Paulo Neruda que temo dizer deveria ser de discussão obrigatória nas escolas dos países “ditos” democráticos. Digo que temo, porque ao longo dos últimos 40 anos têm sido tantos os livros que saíram dos nossos currículos que qualquer dia só restarão os discursos do PR para análise.

Mas enfim este título ocorreu-me ao pensar no que os próximos dias nos trarão…

Já aqui contei a história do meu primeiro 1º de Maio quando fui estudar para Lisboa. Foi em Campo de Ourique. Vi nascer ali um comunista. Num trabalhador que ía para casa sossegado e levou com um cacete da polícia de choque. Ergueu-se e gritou para os polícias: “- Morra Salazar! Viva a Liberdade!”.

Lembrei-me disto ao conversar um destes dias com uma colega amiga minha, que me dizia que durante muitos anos se afirmou apolítica. Mas tanta tareia levou destes hipotéticos donos do voto, que decidiu dar o seu contributo a um partido que fora dos governos lhe pareceu capaz de lhe restituir a dignidade. Hoje ao ver a disponibilidade para negociar uma alternativa a esta podridão sente-se feliz e intolerante. Feliz porque antevê uma resposta ao orgulho que ainda lhe resta. Intolerante, para quem ameaça com um medo doentio para evitar a sua perda de influência.

Veremos se frutifica a esperança ou se definitivamente só nos resta o que só nos falta quando tudo se perdeu.   
PS: Hoje ,o ainda PR decidiu entrar definitivamente na História do nosso país, pela porta mais pequena. Quem ainda não leu "O Príncipe" de Nicolau Maquiavel, que o adquira à pressa e o leia.  Quem ambicionou ser capaz de uma atitude de mérito de ACS, perdeu de todo a face.

sábado, novembro 21, 2015

A LÍNGUA
Pode ser boa ou má. Da sogra ou de fricassé. Viperina ou amorosa. Associada à língua como 2 amantes vem a pontuação. Ou a falta dela.
Os brasileiros muito criativos instituíram dias para tudo. Vejam e sorriam neste tempo de angústia.


Muito bonita a campanha dos 100 anos da ABI
(Associação Brasileira de Imprensa).


Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere..

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.


Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!


Uma vírgula muda tudo.
ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.


Detalhes Adicionais:

COLOQUE UMA VÍRGULA NA SEGUINTE FRASE:

SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA.
 


* Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER...

* Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM...

sexta-feira, novembro 20, 2015


DIVIDIR PARA NÃO REINAR

Se existem pessoas perturbadoras na cena política portuguesa, o actual PR é uma delas. Consegue chegar ao final do mandato suscitando ódios e a divisão entre os portugueses.

Tudo indica que se prepara para nomear um Governo de gestão que irá paralisar o país.

Vão suceder-se as manifestações, as impossibilidades de fazer andar o país com o PR a vetar as decisões da AR e esta a vetar as do Governo de Gestão.

Cavaco, teimoso e egocêntrico fará a sua vontade comportando-se com o país como se este fosse o seu quintal de Boliqueime e quando sair de cena deixará um rasto de destruição que nem os seus apoiantes poupará.

O que acontecer será da sua responsabilidade exclusiva e de si o que sobrar nem todas as estações de tratamentos de lixo terão capacidade para resolver.

Não sei quem fingindo uma atitude cristã possa gerar tal mal estar. E custa-me a crer como é possível viver assim. Se é que a pessoa que faz o papel de PR ainda é a mesma que foi eleita para desempenhar esse cargo. Parece-me que a pessoa que vive naquele corpo, ali é mantida artificialmente.

Se assim é, mudem-lhe rapidamente a cabeça do motor.  

terça-feira, novembro 17, 2015


VIVRE LA FRANCE LIVRE

Uma lamentável avaria (?) no PC impediu-me deste contacto quase diário convosco. Daí que não tivesse ainda opinado sobre o que ocorreu no passado fim de semana em Paris.

Quando o Durão Barroso, o Blair, o Bush e o Aznar mentindo a toda a gente abriram a caixa de Pandora que era o Iraque, sem acautelarem minimamente o pós-guerra, mal sonhavam que hoje milhões de inocentes em todo o mundo estariam a sofrer a sua incompetência e o nojo da sua acção.

Quando os senhores das Finanças permitem que o Estado Social se degrade ao ponto de deixar de funcionar, criam-se bolsas de excluídos que já não tendo mais a perder, submetem os outros à tirania dos seus obscenos actos de terror.

Enquanto isso o Cavaco vai passar férias à Madeira e tentar deixar passar o tempo para que quando decidir esta nação portuguesa aceite o seu veredito de forma pacífica.

Cuidado com os monstros que alimentamos dentro de nós.  

 

quinta-feira, novembro 12, 2015


O ÓDIO

Têm sido os dias do ódio. E os dias das certezas. Vejo, ouço e leio gente a dizer que os portugueses não votaram por isto, ou por aquilo, mas sim por outra coisa. Ofende-me ver gente que não me conhece a afirmar as razões que me levaram a votar da maneira como votei. Como se estivessem dentro da minha cabeça.

Sobretudo pessoas que nunca se importaram com os outros. Se eram felizes ou não.

Não quero pessoalizar as coisas porque isso pareceria que me movia por questões pessoais. E até que existem muitas dezenas de milhar de portugueses que terão muito mais razões de queixa.

Eu orgulho-me do meu trabalho na função pública. Dei sempre mais do que me era exigido. Nunca vivi à custa da torpeza ou de enganar os outros ou estado. Nunca comprei submarinos, nem nunca fiquei a dever dinheiro à Segurança Social.

Comprei e estou a ler deliciado um livro agora publicado cujo título é: “O INDEPENDENTE: A MÁQUINA DE TRITURAR POLÍTICOS”.

Aqui se vê as canalhices desenvolvidas por aquele retardado do Portas a todos os que se atravessavam no seu caminho. Não admira pois a dificuldade que tem em assumir o seu afastamento do Governo. No fundo ele só está a consumir do ódio que semeou durante anos e anos. Só que 40 anos depois do 25 de Abril as nojices que então se espalharam já não atingem os milhões de jovens que entretanto nasceram, cresceram e se fizeram homens. Ou porque emigraram. Ou porque perderam o sentido de comunidade. Ou porque foram tratados como escumalha. Ainda que o sejam não gostam que o digam).

Mas esta gentalha nunca percebeu isto. Tanto se preocuparam em alimentar os seus que deixaram a grande maioria do povo português na mais imoral das indigências. Perder o sentido de pertença.

O ódio não veio para ficar. Naturalmente vão acalmar. Como cobardes que são. Naturalmente vão acabar por aceitar que de vez em quando as coisas não lhes correm de feição. E naturalmente o Governo de Costa vai governar umas vezes bem e outras vezes mal. Mas todos aprendemos o que é mais importante nisto tudo. Quando por culpa dessa direita ultraconservadora, carroceira e hipócrita a europa de todos se transformou numa grande cerca de arame farpado, em Portugal e também na Grécia derrubaram-se muros e estancaram-se feridas permitindo que aprendamos a viver em conjunto.

O PCP e o BE podem ter as suas idiossincrasias e muitas vezes é difícil aturá-los. Mas não são leprosos nem nojentos.

Poderei dizer o mesmo dos actuais dirigentes políticos do PSD e do PP?   

terça-feira, novembro 10, 2015


ESTE É O PRIMEIRO DIA DO RESTO DAS NOSSAS VIDAS

Quem é um tal de napoleão? Onde fica a treta do campo de loo? Estas coisas que a direita nojenta e caceteira que nos tem governado diz, não me interessam rigorosamente para nada.

Um tal monte negro dizia ontem nos passos para sempre perdidos (para eles) dizia que o sr. antónio costa o repugnava. Esta linguagem de carroceiro (com as minhas desculpas aos que o são de facto) foi utilizada por um cabotino de direita referindo-se ao facto do sr. costa se ter recusado ontem a falar.

Foi mais elegante que ele, o sr. costa. De facto para falar com aquela gentinha só há uma forma. E como as pessoas bem educadas têm os seus pudores, preferiu o tal de costa ficar calado. Preferiam que ele falasse para a seguir o ofenderem. Cortaram-lhes as vazas e não gostaram, habituem-se que daqui para a frente será sempre assim. O que não esperarem é o que acontecerá.

Hoje eu recupero um pouco da esperança perdida ao longo dos anos. Quando os vir sair de cena pela esquerda baixa saudades por uma imensa tomatada, assim a minha alma se revigorará.

Até que enfim! 

segunda-feira, novembro 09, 2015


O RIDICULO MATA

No passado sábado, reuniu a comissão política nacional do PS para discutir e votar o programa político para a próxima legislatura negociado com o PC e o BE. O resultado dessa votação foi repetido até à saciedade:

163 votos a favor

7 votos contra

2 abstenções

Quem é que os jornalistas das televisões foram entrevistar à saída? Isso mesmo, um representante da escassa minoria que votou contra. Isto faz-me lembrar as discussões com um velho amigo já falecido que adorava ser do contra. O Dionísio Costa. Ele tinha o hábito de dizer que mesmo que 30 milhões de pessoas votassem num sentido e ele fosse o único que votasse contra, isso não significava que ele não fosse o único que tivesse razão.

Por isso entrevistam o DC e colocam de parte a grande maioria dos que acreditam numa hipótese de esperança. As televisões vivem da desgraça alheia e, que melhor para vender que a imagem de alguém desesperado?

 

Outro ridículo que tem marcado os últimos dias é a posição do actual ex-governo em relação à prova de aferição dos professores. Um ministro da educação de um governo que já foi fazia da realização desta prova um ponto de honra de que nunca abdicou, com o apoio do governo de ditadorzecos que o apoiava. Perdida a maioria na AR o exame aos professores já não importa e não é assim tão importante para a qualidade do nosso ensino. É espantoso como a importância das coisas é tão efémera. Vá lá a gente perceber estas coisas.

 

 

sábado, novembro 07, 2015

A HISTÓRIA DO LOBO MAU QUE FOI ENTALADO
Um certo dia, vai o coelhinho a casa do lobo mau!
Bate à porta, e quem abre? o filho do lobo mau!
Vira-se o coelho:

- Olha, tu diz ao teu pai, que a próxima vez que eu cá vier, vou-lhe aonde levam as galinhas!
O filho do lobo mau, todo assustado, vai contar ao pai, o que lhe responde:

- Tu chama-me quando ele cá vier!!!
No dia seguinte, lá vai o coelhinho todo pimpão, bater à porta do lobo mau, e quem abre a porta? O outro filho do lobo mau! A mesma conversa se passa, e o filho vai contar ao pai.

- Tu chama-me quando ele cá vier!- Responde o lobo.
No dia seguinte, vai o coelhinho, todo armado em bom! Bate à porta, e quem a abre?! O lobo mau!!!
Começam uma corrida pelo bosque, e o coelhinho enfia-se num daqueles troncos ocos, e sai. O lobo mau vai atrás dele, mas não passa... fica lá com o rabinho entalado...
O coelho dá a volta, ri-se e diz:
- Eu não queria, mas eu prometi às crianças!


sexta-feira, novembro 06, 2015


OBRIGADO ANTÓNIO COSTA

Nunca mais Nuno Crato. Até sempre Aguiar Branco. Boa viagem Maria Luís. Até nunca mais Pires da Lima. Que a terra te seja leve Paula Teixeira da Cruz. Assunção Cristas nunca mais. Decoelho e Portas nem me despeço, não merecem o meu esforço no teclado.

Vejo-me livre de Carlos Silva e de Maria de Belém. Obrigado Francisco Assis por não enganares mais ninguém e por pores a nú aquela gentinha do PS que se move em volta de prebendas e lugares de “sonho”. A gentinha de Leiria que conduziu o PS à expressão mais simples vai lá estar toda. E mais os que pensam com a cabeça dos dedos dos pés.

Estamos todos mais leves agora que os conhecemos e deles nos despedimos.

quarta-feira, novembro 04, 2015


SURPREENDAM-SE

Não é muito comum fazer soltar o humor para fazer comentário político. O nosso Gil Vicente sabia tudo sobre a matéria. Nos tempos que correm “Os Gatos Fedorentos” conseguiram uma quase unanimidade dos espectadores/ouvintes/leitores, e o que é mais estranho, dos próprios visados.

Excepto o coelho que está tão ocupado a fazer maldades que foge ao confronto directo como o diabo da cruz.

Já me deixa perplexo e feliz que pessoas como eu e como todos nós, façam saltar a tampa do humor e desenvolvam ideias brilhantes que por essa via tornam tudo mais claro.

Vem isto a propósito de um post num blog que mão amiga me fez chegar. Aqui fica com a vontade de que seja tão eloquente para vós como foi para mim:

terça-feira, novembro 03, 2015


O PS EM LEIRIA. O PIOR PS DE SEMPRE

Ao fim de uma década de João Paulo Pedrosa na Federação de Leiria por si próprio ou por interposta pessoa, o mínimo que podemos dizer é que a ala direita do PS atingiu os seus objectivos. Reduziu os seus votantes à expressão mais reduzida de sempre.

Entretanto o PCP viu crescer a sua base de apoio (embora de forma limitada) e o BE consegue num distrito onde impera a direita um deputado. Tudo isto à custa de eventuais votantes do PS.

João Paulo Pedrosa e seus “muchachos” fizeram pelo PSD mais que os seus próprios responsáveis.

Feito o estrago juntam-se agora em bando despudorado em volta de Francisco Assis para tentarem destruir por dentro o que ainda sobrevive. Durante a campanha eleitoral para as legislativas lançaram a “Belenzinha” como arma de arremesso da forma torpe que recordamos.

Leiria é o distrito representativo do PS no seu pior. O que me espanta (ou talvez não, porque os partidos políticos vivem de traições), dizia eu, surpreende-me que com tanto dinheiro a circular nas estruturas centrais do PS, não exista alguém que se dedique a aprofundar os resultados eleitorais nos diferentes distritos e concelhos e as coincidências com determinados assaltos ao poder federativo e aos lugares de “deputedos”. Não há pachorra para tanta incompetência nos grandes partidos políticos. Não se lê, não se pensa, não se estuda, não se vê.

Enquanto isso, os pequenos partidos vão crescendo fazendo melhorar a sua implantação por entre a população, como a única resposta viável para os seus anseios e utupias.

 

segunda-feira, novembro 02, 2015


SER COMO AS TOUPEIRAS

Escondem-se. Vociferando. Assustando os incautos.
Que eu saiba não foram os gajos de esquerda que assaltaram o Espirito Santo fazendo desaparecer milhares de milhões de euros. Não foram os (ditos) comunistas que sacaram aos milhões os fundos do BPN e do BPP.


É claro que atribuir culpas ao Costa, ao Jerónimo e à Catarina é fácil. Mas nenhum deles sacou submarinos para se pôr na alheta.

Antigamente havia um dito popular extremamente interessante:
-“Chama-lhes filha, antes que te chamem a ti”.


Ouvir os portas e os coelhos cagados de medo com o facto de irem perder a sua capacidade interventiva mais que me enche de felicidade. É um gozo. O António esgatanha-se todo para que isso não aconteça mas está nas últimas.

Entretanto a sra. D. belém esbraceja comandada pelos assis e quejandos assistindo sem capacidade de intervenção ao cair dum tempo em que tudo era fácil para os verdadeiros donos disto tudo. Os senhores do capital e da alta finança acolitados por gente da maioria dos partidos do chamado "arco da velha ou da governação".


Nós cidadãos incautos somos o alimento destas toupeiras destruidoras e sôfregas.

 

sábado, outubro 31, 2015

CÓDIGO PARA SURDOS
Dois surdos casam-se. Durante a primeira semana de casados, eles descobrem que são incapazes de comunicar quando estão no quarto ás escuras, pois não conseguem ver os sinais que fazem. Depois de várias noites de incompreensão a mulher resolve arranjar uma solução.
Ainda de luzes acesas.
"Querido " gesticula ela, " porque não combinamos uns sinais muito simples?
Por exemplo, à noite, se quiseres fazer sexo comigo, aproximas-te e tocas-me no seio esquerdo uma vez. Se não quiseres fazer sexo, aproximas-te e tocas-me no seio direito uma vez. " Sempre gesticulando.
O marido acha que é uma bela ideia e responde-lhe gesticulando, " Grande ideia, de agora em diante, se quiseres fazer sexo comigo, aproximas-te e puxas-me o pénis uma vez. Se não quiseres fazer sexo, aproximas-te e puxas-me o pénis cinquenta vezes".