COISAS
PARA LER…
A miúda acompanhou o avô ao barbeiro. Enquanto o
mestre fazia o seu trabalho, a garota comia um doce, pelo que o barbeiro lhe
disse:
- Ainda vais ter pelos no teu docinho!
- Eu sei. E também vou ter mamas!
Um emigrante veio a Portugal e trazia consigo um
potente cão, um Doberman.
Foi ao Alentejo mostrar o seu "perro" ao seu compadre.
- Compadre, tenho aqui um cão muita valente, dá cabo de qualquer coisa que
ladre.
- Olhe, eu por acaso também tenho aqui um cão, eu chamo-lhe o RASTEIRINHO, o
gajo é muita mau. Dá-me cabo das galinhas todas .
- O que é que você diz se a gente juntasse os animais ?
- Bora.
Quinze minutos depois, após terem ocorrido milhares de gemidos e latidos, o
Doberman já não tinha uma perna e estava praticamente "serrado" ao
meio .
- Epa, o seu cão é muita mau. Como é que ele se chama?
- Olhe , eu chamo-lhe o rasteirinho , mas lá fora chamam-lhe CAOcrodilo
Um alentejano chega a casa mais cedo que o
costume.
Ao entrar no quarto apanha a mulher com outro na cama.
Diz ele indignado: "Modernices mulher, modernices. Um dia destes chego a
casa e apanho-te a fumar"
E PARA VER...
https://www.youtube.com/watch?v=C0Suc8nrmQM
"Conversar em Peniche" não é necessariamente conversar sobre Peniche. Também mas não só. Algumas vezes assumirá um papel de raiva. Ou de guerra. Será provocador qb. Comprometido. Não será isento nem de erros nem de verdades (os meus, e as minhas). O resto se verá...
sábado, setembro 29, 2018
sexta-feira, setembro 28, 2018
NAVEGAR O POEMA
Um amigo meu (e de muitos de vós que me ledes), há muitos anos saído de cá, tem feito da poesia o seu manjar. Refiro-me ao Lino Sebastião de quem já vos dei a conhecer alguns dos seus poemas. Depois agarra nas palavras e emoldura-as em som e imagem. Emoldura-as para nos ofertar o melhor de si mesmo.
Ex- bancário o contacto com a materialidade levou-o a um mundo etéreo onde mora a Utopia. Como algo realizável sempre que A PALAVRA encontra os seus devaneios.
Agora o Lino aventurou-se em dar movimento aos seus sonhos. Assim o podeis sentir/ler/ouvir se vos aventurardes no YouTube e procurardes em “NAVEGAR O POEMA”.
Tal como a Natália Correia o disse não se esqueçam de que a poesia é para comer.
Um amigo meu (e de muitos de vós que me ledes), há muitos anos saído de cá, tem feito da poesia o seu manjar. Refiro-me ao Lino Sebastião de quem já vos dei a conhecer alguns dos seus poemas. Depois agarra nas palavras e emoldura-as em som e imagem. Emoldura-as para nos ofertar o melhor de si mesmo.
Ex- bancário o contacto com a materialidade levou-o a um mundo etéreo onde mora a Utopia. Como algo realizável sempre que A PALAVRA encontra os seus devaneios.
Agora o Lino aventurou-se em dar movimento aos seus sonhos. Assim o podeis sentir/ler/ouvir se vos aventurardes no YouTube e procurardes em “NAVEGAR O POEMA”.
Tal como a Natália Correia o disse não se esqueçam de que a poesia é para comer.
quarta-feira, setembro 26, 2018
APOROFOBIA
Aprendi
esta fobia no passado domingo ao ler no “Diário de Notícias” uma entrevista
com Adelia cortina, uma filósofa espanhola Membro da Real Academia de Ciências
Morais e Políticas de Espanha, entrevista conduzida por Paulo Pena. Este léxico
explicado e desenvolvida pela filósofa, foi aceite pela Real Academis e passou
a fazer parte do dicionário em Espanha.
Posto isto,
o que é APOROFOBIA? É a fobia aos pobres.
É o “mete
nojo” que conhecemos tão bem do palavrório luso quando vemos um pobre. È o que
nos repugna quando vemos pessoas que representam um extracto da sociedade que
nos incomoda até à medula. É a razão que justifica os populistas na sua
campanha sórdida contra os (e)migrantes na sua fuga à miséria que grassa nos
seus países e à guerra que lhes consome filhos, maridos e pais. Se para além da
sua condição de miseráveis evidenciarem ser pretos ou do Médio Oriente e/ou forem
muçulmanos, maior é o repúdio que inspira os nacionalismos asquerosos e as
xenofobias emergentes.
Glorificamos
combatentes que ao serviço de um Estado fascista mataram e combateram povos que
viviam nos seus espaços livres, e, não queremos perceber que também nós fomos a
semente desse exacerbado ódio que nutrimos pelos pobres, sobretudo se forem de
países que hipocritamente nos honramos de ter descoberto e desbravado (isto é,
de ter explorado).
É claro que
gostamos de pobrezinhos. Mas só de alguns. Os nossos. Os que adoptamos. Aqueles
que justificam a caridade cristã que aparece em fotos nos jornais e espalhamos
comedidamente como forma de ganhar o céu que nos está irremediavelmente vedado
há uma eternidade. Sabemos onde estão e os nossos pobres até usam novas
tecnologias, jogam na raspadinha e fumam umas ganzas. Mas isso é o que os torna
aceitáveis para nós. Os nossos são escolhidos a dedo.
Os outros
são repelentes e até têm doenças transmissíveis.
Fixem esta
palavra: APOROFOBIA. Ainda vamos ouvir falar muito dela.
segunda-feira, setembro 24, 2018
RUA DA ALEGRIA NO SEU MELHOR
Sentir a Rua da Alegria faz parte do ADN de um penicheiro. É provavelmente a rua que mais identifica a essência da cidade/vila de Peniche. Peniche de Cima que terá sido onde começou este burgo tem ali o seu coração. Um dia quando se estudar sociologicamente esta povoação a sério é aqui muito provavelmente que irá encontrar a sua génese.
Este domingo voltei à Rua da Alegria. E encontrei estas imagens que vos transmito. Ao promotor da iniciativa o meu abraço fraterno. Ao pintor o meu sentido Obrigado. À Presidente da Junta o meu desejo de que replique nesta cidade incaracterística mais painéis destes onde possamos celebrar-nos na cor e na beleza forte dos traços.
Sentir a Rua da Alegria faz parte do ADN de um penicheiro. É provavelmente a rua que mais identifica a essência da cidade/vila de Peniche. Peniche de Cima que terá sido onde começou este burgo tem ali o seu coração. Um dia quando se estudar sociologicamente esta povoação a sério é aqui muito provavelmente que irá encontrar a sua génese.
Este domingo voltei à Rua da Alegria. E encontrei estas imagens que vos transmito. Ao promotor da iniciativa o meu abraço fraterno. Ao pintor o meu sentido Obrigado. À Presidente da Junta o meu desejo de que replique nesta cidade incaracterística mais painéis destes onde possamos celebrar-nos na cor e na beleza forte dos traços.
terça-feira, setembro 18, 2018
ESCOLAS SEM INSTRUÇÕES PARA LIDAR
COM ALUNOS SEM MANUAIS
Este era um
dos títulos de 1ª Página do jornal “Público” que normalmente desenvolve mais
matéria sobre educação de entre os jornais mais lidos em Portugal.
Fui ver lé
dentro. Fazia parte de um trabalho sobre a abertura do ano escolar, da jornalista
(?) Margarida David Cardoso. É a cedência dos melhores às notícias bombásticas.
Releva-se o que é importante e sublinha-se o que é factual.
Eu fiquei
perplexo com esta notícia.
- As escolas têm liberdade pedagógica e didáctica para desenvolver as suas actividades.
- Os Professores (?) podem organizar a sala de aula em grupos de trabalho de forma a que cada grupo disponha de 1 ou 2 livros.
- As escolas possuem meios tecnológicos capazes de projectarem na sala de aula ou nos PCs individuais as matérias a abordar.
Porque raio
de razão deve o Ministério dizer como se deve suprir a falta de manuais para
alguns alunos num momento em que o que é importante é que todos eles os tenham
gratuitamente?
A criatividade
dos professores, o seu saber, as suas capacidades mentais dir-lhes-ão como
devem suprir essas lacunas temporárias.
Elers não
sabem como devem fazer para colmatar a sua falta de assiduidade por causa das
greves promovidas pelos sindicatos? Sejam criativos também aqui.
O que mais
lamento é que um Jornal como o “Público” seja porta-voz de gente que está onde
está pensando noutros voos que pretende atingir. Eu já não consigo perceber o
que é ser professor se não se tem capacidade para resolver na sala de aula os
problemas pontuais que surgirem.
segunda-feira, setembro 17, 2018
DUVIDO,
LOGO EXISTO
Sinto que
tenho uma história de vida que me permite aceitar algumas coisas e recusar
outras. Quando se deu o 25 de Abril mantive-me a trabalhar na minha terra por
um país de esperança até que se deu o 25 de Novembro. Tive imensa dificuldade
em digerir que aquela revolução linda que eu tinha vivido estaria prestes a ser
sufocada. Dei por mim a pensar o que fazer da minha vida.
Não era
professor do quadro. O meu emprego era periclitante. Emigrar era uma solução.
Alguns amigos meus tinham ido para o Canadá, outros para os Estados Unidos,
outros para a Alemanha. Teria facilidade em encontrar trabalho. Foi então que
me ocorreu a possibilidade de me oferecer como cooperante para algum dos países
que tinham sido colónias de Portugal. Aconteceu ser a Guiné-Bissau. Quando lá
cheguei apercebi-me que só haveria uma forma de me sentir confortável.
Respeitar a cultura daquela nova nação. No caso da Guiné era mesmo um caldo de
culturas. Mandjacos, Mandingas, Papéis, Balantas e alguns grupos dos países
limítrofes. A língua mais falada era o crioulo. E na escola encontrava jovens
filhos de guerrilheiros que falavam russo, outros espanhol (de Cuba), outros
ainda Francês (os que vinham da Guiné-Conakri ou do Senegal). Aulas de Física e
de Química a estes meninos e meninas era um trabalho múltiplo. Procurava falar
num Português claro e simples. Depois algum aluno que percebesse bem o
Português e falasse um crioulo fluente fazia a tradução. Eu atento ouvia e ia
corrigindo aqui e ali.
Depois
havia a vida social. Do restaurante da D. Berta ao Pidjiguitti, das cervejarias
às tabancas. Aceitar o comportamento deles e tentar não os hostilizar em
relação às suas crenças e hábitos. Assim passaram 2 anos até regressar
definitivamente ao meu país.
Depois
percorri a Europa e o meu país de norte a sul. No Porto respeitei os tripeiros
e em Coimbra a Lusitânia nação. Em Peniche podia ser eu penicheiro de gema.
Continuei a
ler muito e a informar-me o melhor que podia. Mas continuo com dúvidas. Porque
é que uma mulher portuguesa nos países árabes tem de andar coberta e uma árabe
pode andar em Portugal vestida com Burca deixando só os olhos à vista? Eu pude
organizar-me mentalmente para viver num país diferente do meu, de maioria
muçulmana, na sequência de uma guerra
horrenda, com imenso respeito pela sua cultura e vida social.
Porque não
hão-de povos culturalmente diferentes do meu respeitar os hábitos e normas do
meu país?
sexta-feira, setembro 14, 2018
ELEIÇÕES PARA A EU
Aproximam-se
rapidamente as eleições para o Parlamento Europeu. Adoro sentir-me europeu no
sentido que Soares, Khol e Miterrand lhe conferiram. Mas sinto-me profundamente
desiludido com a forma como se comportam os países que a integram. Se os
americanos na primeira metade do séc. XX tivessem afundado os barcos que
carregados de italianos chegaram a NY, o que teria sido da Itália depois disso?
Tivesse
sido feita justiça cega contra os apoiantes alemães do nazismo o que seria hoje
da Alemanha?
Se não se
tivesse gerado uma onda de solidariedade em torno da Hungria e da
Checoslováquia ocupadas pelas tropas do pacto de Varsóvia, a Europa como seria
hoje? Teria caído o muro de Berlim?
Estas
dúvidas er estas perplexidades criam-me imensos embaraços para votar para o
Parlamento Europeu. Votar no PSD ou no CDS mete-me nojo, quando penso nas
alianças europeias que estes partidos apoiam. Votar PS é votar no faz de conta.
Votar no
PCP é votar em ditadores nojentos como o actual primeiro ministro da Hungria (Viktor
Orbán), ditador e fascista nojento. Vai-me custar olha para a cara do sr.
Jeróninmo de Sousa e pensar no que os deputados europeus do PCP fizeram ao
votar contra a condenação das atitudes oligárquicas produzidas pelo governo da
Hungria.
Pode ser
que as coisas se alterem até à eleições. Mas se tudo decorrer como até aqui, a
minha decisão está tomada.
quarta-feira, setembro 12, 2018
NO MEU
TEMPO
Quando
comecei a trabalhar no ensino não haviam férias pagas. O ano lectivo começava a
1 de Outubro e os que tínhamos sorte (?) terminavam o contrato anual a 10 de
Agosto no limite máximo. Se tínhamos muita sorte o inicio da nossa actividade
como professores era a partir de 10 de Outubro. A nossa colocação (refiro-me
aos professores provisórios) dependia da boa vontade dos directores das
escolas. Para os que éramos colocados pelos directores estavama reservados os horários
menos convidativos. Recordo que no 2º ano em que trabalhei (na Escola Técnica
de Alcobaça) leccionava aulas ao sábado até às 23 horas ao curso noturno e
depois na 2ª Feira pelas 08 da manhã.
As coisas
foram decorrendo assim até ao 25 de Abril. Em 1976 e para criar alguma
estabilidade fui como cooperante para a Guiné-Bissau onde fiquei 2 anos até
ingressar no estágio para professores em Coimbra. Concluído o estágio ainda
tive que estar mais um ano como professor agregado até poder ingressar no
quadro.
Resta dizer
que para além da Guiné (como opção própria) percorri meio país. Em vez de me
sentir revoltado aprendi a aprender. Tipos de cultura, formas sociais de vida,
exigências pedagógicas. Procedimentos didácticos. Penso que algumas das coisas
pelas quais passei não deverão passar ouros. Mas nunca desconheci que ao optar
por trabalhar no Ensino existiam situações pelas quais corria o risco de
ocorrerem comigo. E que não desejo para ninguém, mas não deixam de ser uma
lição de vida. A dificuldade em chegar ao Estágio pedagógico que hoje os jovens
não sabem o que é. A dificuldade em ingressar no quadro. A dificuldade em poder
leccionar nas primeiras opções que fazíamos de escolas no concurso. Eu por
exemplo depois de 1979 nunca mais consegui trabalhar na terra que me viu
nascer. O melhor que consegui foi nos meus últimos 4 anos ingressar no quadro
da Atouguia da Baleia. E portanto depender de transportes. Mas eu sabia que era
o risco da minha profissão.
Quando vejo
hoje a “lamechice” dos professores mudo de canal. Quando vejo alguém que não
sabe o que é trabalhar numa escola a falar em nome dos professores, fujo como o
diabo da cruz.
E não vejo os média preocuparem-se com quem tira licenciaturas na área da Gestão, ou do Direito, ou das Engenharias e não tem emprego. Porque raio de razão terão de ser os professores os únicos que despertam tanta misericórdia dos meios de comunicação social?
E não vejo os média preocuparem-se com quem tira licenciaturas na área da Gestão, ou do Direito, ou das Engenharias e não tem emprego. Porque raio de razão terão de ser os professores os únicos que despertam tanta misericórdia dos meios de comunicação social?
E não vejo
preocuparem-se com o que estão a fazer no ensino os maus professores. Recordo
uma professora de Inglês que dizia odiar os miúdos. E isto é só um exemplo
entre os muitos a que assisti ao longo de 44 anos de actividade docente.
Haja deus.
segunda-feira, setembro 10, 2018
ESTOU A
VIVER…
… um tempo
que nunca imaginei. Vou perdendo familiares, amigos e conhecidos numa sucessão
tempestiva. Uns da minha idade, outros mais velhos, outros mais novos e a todos
(as) só posso desejar um até já muito sentido.
Não que eu
acredite que a este monte de carne e ossos em que o nosso espirito se movimenta
sobreviva o que quer que seja após a morte corpórea. O até já é só um desejo
muito intimo de que não me falte a memória para ir recordando de quem foi tão
importante para o meu crescimento como pessoa.
Aqueles que
preso deixam-me marcas indeléveis, fosse por um maior ou menor convívio. Foi
mais pelo que dissemos e pelo que pensámos serem laços que nos uniam.
Tudo isto
vem a propósito de um amigo de há muitos anos, o Tó Luís, que a semana passada
decidiu que o seu tempo era chegado. Interessam-me muito pouco as suas razões.
O que para mim é doloroso é que não posso nunca mais estar com ele. Por isso o
meu mais carinhoso ATÉ JÁ para não o perder definitivamente.
sexta-feira, setembro 07, 2018
EU
Há 3/4 dias
que não vejo os canais generalistas nas horas dos telejornais. Corrijo. Vejo-as
a partir da 1ª ½ hora de notícias. Não quero ouvir falar do meu clube. Já
tivemos um apito dourado. Já tivemos um JG (refiro-me ao predidente do clube e
não ao autarca), e tivemos um BdC. Eu que julgava estar imune a estas nojices,
sou agora pele de tambor onde ribombam tudo o que é pancadas sonantes.
A política
sem valores deixa-me triste. O resto sem ética deixa-me enraivecido.
Estou a
reler o “Manual de Etiqueta” do José Vilhena. Isso permite-me ficar mais calmo.
quarta-feira, setembro 05, 2018
SEREI EU ANTISSEMITA?
Comecei a
ficar confuso com algumas coisas que me têm passado na cabeça sobre a nação
judaica. Eu que li tudo e mais alguma coisa sobre o holocausto e sobre a
perseguição a que foram submetidos pelos nazis os judeus.
Mas estou
confuso. Fui à Wiquipédia buscar a definição de antissemitismo. Aqui vai:
«Antissemitismo é o preconceito , hostilidade ou discriminação contra judeus baseada em ódio contra seu histórico
étnico, cultural e/ou religioso.[1] Na sua forma mais extrema, "atribui aos judeus uma posição
excepcional entre todas as outras civilizações, difamando-os como um grupo
inferior e negando que eles sejam parte da(s) nação(ões) em que residem".[2] A pessoa que defende este ponto de vista é chamada de
"antissemita". O antissemitismo é geralmente considerado uma forma de
racismo. [3] Também tem sido caracterizada como uma ideologia política que serve
como um princípio organizador e une grupos díspares que se opõem ao liberalismo
[4]
O antissemitismo é manifestado de diversas formas, indo de expressões
individuais de ódio e discriminação contra indivíduos judeus a violentos
ataques organizados (pogroms),
políticas públicas ou ataques militares contra comunidades judaicas.»
Leio e
releio este conceito e não me revejo nele de todo.
O que é
então que me levou à dúvida?
Este asco
que sinto tem a ver (penso) com o governo de Israel. Não tenho epítetos para o
designar. O que têm feito aos palestinianos tem sido odioso e seriam perfeitos
se utilizados pelo sr. alemão a que chamamos Hitler.
Foi-lhes distribuído
um terreno já ocupado para construírem um país onde se pudessem sentir em sua
casa. Sem promoverem nenhum genocídio em relação aos que já lá viviam. EU e
Inglaterra foram os principais promotores desta iniciativa. A pouco e pouco
foram ucupando mais e mais até que por meio de uma guerra hoje têm uma parte
substantiva da Palestina. Tentam agora fazer sua a cidade sagrada de
várias religiões. Com o beneplácito do louco que foi eleito presidente dos EU.
Não
satisfeitos com isto tornam apátridas todos os não-judeus (Hitler não faria
melhor). São detentares de armas nucleares sem que se fale nisso ou se exija em
relação a eles o mesmo que se exige ao Irão e à Coreia do Norte.
Israel
tornou-se um país xenófobo. Fascizante. Como são estes os herdeiros daqueles
por quem Aristides de Sousa Mendes perdeu honras, trabalho e respeito no seu
país. Israel já não é a nação daqueles por quem tantos lutaram e abrigaram. Nós
portugueses somos uma nãção de acolhimento que não pode nem deve pactuar agora
com estas atitudes totalitárias e racistas de Israel.
Perguntais-me
se os Palestinianos não têm também culpas no cartório? Claro que têm. Mas no
dia em que vos retirarem a pátria onde sempre vivestes, vos retirarem a alma e
o coração, que fareis vós? Não foram os palestinianos que mandaram matar
Cristo. Foram os judeus que o venderam aos romanos. Os vendilhões do Templo
eram judeus, não eram palestinianos.
terça-feira, setembro 04, 2018
PENICHE PELOS PIORES MOTIVOS
O dia 4 de
Setembro fica indelevelmente ligado em Peniche a 2 acontecimentos marcantes:
- Um sismo
atira-nos para o noticiário nacional. Felizmente sem acidentes pessoais ou de
património edificado a lamentar.
- Um
incêndio num bar de praia no Baleal (O Bruno’s) destrói completamente esse
ícone que durante mais de uma dúzia de anos representou um local da vida jovem
do Baleal. Como não tenho facebook alguém me fez chegar uma foto que tiraram ao
incêndio o que torna esta notícia mais impressionante. Julgamos que se as
perícias no local correrem de forma célere, em breve o Bar se irá reerguer dos
escombros que agora restam.
segunda-feira, setembro 03, 2018
SUSTOS
Este era um
nome de filme de terror. É o que me ocorre quando vejo um tal de Mário
Nogueira, que diz ser secretário-geral da Fenprof, ele que há mais de 30 anos
que não sabe o que é trabalhar nessa profissão. A luta que irá desenvolver com
o inicio do ano lectivo é tremenda. Tudo para chegar a secretário-geral do PCP.
E alguns professores que lhe estão nas antípodas até lhe dão cobertura.
Depois a
rentrée e ao domingo temos 2 pesadelos. O baixinho e o feirante /que me perdoem
pela comparação os que o são de verdade.
È bom não
ligar a TV nos próximos meses em telejornais. Poltergeist é coisa de crianças
quando comparado com o que nos espera. Corremos riscos de perder o que nos
resta de sanidade mental.
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