INTERREGNO
Aos que acreditam que o futuro é um caminho de esperança. Aos que desesperam sem vislumbrar por onde caminhar. Aos que partiram sem nunca ter conseguido ser felizes. Aos que fazem tão parte de mim como eu próprio. A todos, por todos e com todos vou estar no meu coração embora aqui possa parecer ausente. Regressarei em Janeiro com a mesma vontade de sempre em estar no vosso convívio. Com votos de Festas Felizes deixo-vos este belíssimo poema de Amor do Eugénio de Andrade, do livro “AS MÃOS E OS FRUTOS”.
Tu és a esperança, a madrugada.
Nasceste nas tardes de setembro
quando a luz é mais perfeita e mais doirada,
e há uma fonte crescendo no silêncio
da boca mais sombria e mais fechada.
Para ti criei palavras sem sentido,
inventei brumas, lagos densos,
e deixei no ar braços suspensos
ao encontro da luz que anda contigo.
Tu és a esperança onde deponho
meus versos que não podem ser mais nada.
Esperança minha, onde meus olhos bebem,
fundo, como quem bebe a madrugada.
"Conversar em Peniche" não é necessariamente conversar sobre Peniche. Também mas não só. Algumas vezes assumirá um papel de raiva. Ou de guerra. Será provocador qb. Comprometido. Não será isento nem de erros nem de verdades (os meus, e as minhas). O resto se verá...
terça-feira, dezembro 18, 2012
sexta-feira, dezembro 14, 2012
Natal de 2012
COISAS A DESEJAR
Caminha placidamente por entre o ruído e a pressa, e lembra-te da paz que existe no silêncio. Tenta, na medida do possível, estar de bem com todos. Exprime a tua verdade com tranquilidade e clareza. Escuta quem te rodeia, inclusive as pessoas desinteressantes e incultas; também elas têm uma história para contar. Evita gente conflituosa e agressiva que tanto mal faz ao espírito. Se te comparares com os outros poderás tornar-te amargo ou arrogante, pois haverá sempre alguém melhor e pior que tu. Regozija-te com as tuas conquistas e os teus projectos. Mantém vivo o interesse pela tua carreira por mais humilde que seja; é um verdadeiro bem, nesta época de constante mudança. Sê prudente nos teus negócios – o mundo está cheio de armadilhas. Mas não feches os olhos à virtude que existe em teu redor, nem às pessoas que defendem os seus ideais e lutam por valores mais altos – a vida está cheia de heroísmo. Sê tu próprio. Acima de tudo, não sejas falso, nem cínico em relação ao amor que, face a tanta aridez e desencanto, se mantêm perene como uma haste de erva. Aceita com serenidade a passagem do tempo, sabendo deixar graciosamente para trás as coisas da juventude. Cultiva a força de espírito, para te protegeres de azares inesperados. Mas não te atormentes a imaginar o pior. Muitos medos nascem do cansaço e da solidão. Mantém uma autodisciplina saudável mas sê benevolente contigo mesmo. És um filho do Universo, como as árvores e as estrelas. Tens todo o direito ao teu lugar no mundo. Poderá não ser claro para ti, mas a verdade é que o Universo está a evoluir como previsto. É importante, assim, que estejas em paz com Deus, seja qual for a tua concepção d’Ele, e em paz com a tua alma, sejam quais forem os teus anseios e aspirações no ruidoso tumulto da vida. Apesar de todos os enganos, dificuldades e desilusões, vivemos num mundo bonito. Alegra-te. Luta pela tua felicidade.
Desiderata 1927 Max Hermann
COISAS A DESEJAR
Caminha placidamente por entre o ruído e a pressa, e lembra-te da paz que existe no silêncio. Tenta, na medida do possível, estar de bem com todos. Exprime a tua verdade com tranquilidade e clareza. Escuta quem te rodeia, inclusive as pessoas desinteressantes e incultas; também elas têm uma história para contar. Evita gente conflituosa e agressiva que tanto mal faz ao espírito. Se te comparares com os outros poderás tornar-te amargo ou arrogante, pois haverá sempre alguém melhor e pior que tu. Regozija-te com as tuas conquistas e os teus projectos. Mantém vivo o interesse pela tua carreira por mais humilde que seja; é um verdadeiro bem, nesta época de constante mudança. Sê prudente nos teus negócios – o mundo está cheio de armadilhas. Mas não feches os olhos à virtude que existe em teu redor, nem às pessoas que defendem os seus ideais e lutam por valores mais altos – a vida está cheia de heroísmo. Sê tu próprio. Acima de tudo, não sejas falso, nem cínico em relação ao amor que, face a tanta aridez e desencanto, se mantêm perene como uma haste de erva. Aceita com serenidade a passagem do tempo, sabendo deixar graciosamente para trás as coisas da juventude. Cultiva a força de espírito, para te protegeres de azares inesperados. Mas não te atormentes a imaginar o pior. Muitos medos nascem do cansaço e da solidão. Mantém uma autodisciplina saudável mas sê benevolente contigo mesmo. És um filho do Universo, como as árvores e as estrelas. Tens todo o direito ao teu lugar no mundo. Poderá não ser claro para ti, mas a verdade é que o Universo está a evoluir como previsto. É importante, assim, que estejas em paz com Deus, seja qual for a tua concepção d’Ele, e em paz com a tua alma, sejam quais forem os teus anseios e aspirações no ruidoso tumulto da vida. Apesar de todos os enganos, dificuldades e desilusões, vivemos num mundo bonito. Alegra-te. Luta pela tua felicidade.
Desiderata 1927 Max Hermann
quinta-feira, dezembro 13, 2012
VEJAMOS, PARA VER SE ENTENDO…
Sentei-me a rever o que o sr. passos coelho e a sua camarilha disseram aquando das últimas eleições. Leio, ouço e vejo o que escreve, o que diz e o que faz. Nada, absolutamente nada faz sentido. Tratam-me como se eu fosse uma “besta-quadrada” incapaz de perceber o que se passa à minha volta.
Os que cuspiram no prato que lhes dava a comida, são os mesmos que agora se sentem miseravelmente enganados. O que esperam agora os que se colocaram (colocam) ao lado do Governo, nos próximos actos eleitorais? O que irão dizer para poderem parecer que não pertencem a esta troupe de trapaceiros e bandidos que todos os dias nos assaltam com mais um imposto ou menos um direito, os que lhes estão afectos? Que argumentos irão utilizar? Será possível dizer que sim, mas…?
A última ideia peregrina é de as indeminizações por despedimento passarem a um limite de 12 dias por cada ano de trabalho. Porque não resolver este assunto de uma vez? Despede-se o bicho e acaba a peçonha. É pelo menos mais verdadeiro. Indemnizar porquê? O que é que te falta passos? O que te falta gaspar? O que te falta crato? O que te falta álvaro?
Tal como em tempos, vocês destroem o sentido de nação, e depois vem o movimento nacional feminino fazer a sua caridade. Lá chegará o dia em se organizarão senhas para a comida. Porque é que os pobres não se remetem à sua condição de pobres e deixam as pessoas que estão destinadas a governar, poderem fazer o seu trabalho? O povo português tem de sofrer. Claro que tem. É o sofrimento que nos eleva o espírito e nos conduz ao paraíso. Seria bom que reatássemos os velhos valores que foram postos em causa em nome de uma democracia estúpida. Vejam o que é que a democracia fez à Grécia e à Itália e à Irlanda e à Espanha.
Deus, Pátria, Família e ponto final.
Sentei-me a rever o que o sr. passos coelho e a sua camarilha disseram aquando das últimas eleições. Leio, ouço e vejo o que escreve, o que diz e o que faz. Nada, absolutamente nada faz sentido. Tratam-me como se eu fosse uma “besta-quadrada” incapaz de perceber o que se passa à minha volta.
Os que cuspiram no prato que lhes dava a comida, são os mesmos que agora se sentem miseravelmente enganados. O que esperam agora os que se colocaram (colocam) ao lado do Governo, nos próximos actos eleitorais? O que irão dizer para poderem parecer que não pertencem a esta troupe de trapaceiros e bandidos que todos os dias nos assaltam com mais um imposto ou menos um direito, os que lhes estão afectos? Que argumentos irão utilizar? Será possível dizer que sim, mas…?
A última ideia peregrina é de as indeminizações por despedimento passarem a um limite de 12 dias por cada ano de trabalho. Porque não resolver este assunto de uma vez? Despede-se o bicho e acaba a peçonha. É pelo menos mais verdadeiro. Indemnizar porquê? O que é que te falta passos? O que te falta gaspar? O que te falta crato? O que te falta álvaro?
Tal como em tempos, vocês destroem o sentido de nação, e depois vem o movimento nacional feminino fazer a sua caridade. Lá chegará o dia em se organizarão senhas para a comida. Porque é que os pobres não se remetem à sua condição de pobres e deixam as pessoas que estão destinadas a governar, poderem fazer o seu trabalho? O povo português tem de sofrer. Claro que tem. É o sofrimento que nos eleva o espírito e nos conduz ao paraíso. Seria bom que reatássemos os velhos valores que foram postos em causa em nome de uma democracia estúpida. Vejam o que é que a democracia fez à Grécia e à Itália e à Irlanda e à Espanha.
Deus, Pátria, Família e ponto final.
terça-feira, dezembro 11, 2012
EU PECADOR ME CONFESSO
Sou burro. Não percebo o Ministro das Finanças nem o 1º Ministro. Não percebo porque é que me “sacam” (uma maneira delicada de dizer roubam) todos os meses. Eu que nunca falhei com nenhum imposto. Eu que sempre descontei tudo o que tinha a descontar. Eu que estive 4 anos na tropa a defender o indefensável. Eu que nos últimos 20 anos de trabalho nunca gozei as férias a que tinha direito, porque considerava que o mais importante era uma Escola onde tudo funcionasse bem e com o mínimo de custos possíveis. Pois agora roubam-me o dinheiro que lhes dei a guardar. Para o meu futuro e o dos meus. E agora sou espoliado. O meu Natal será menos Natal porque esta corja de aldrabões chegou ao poder com falsas promessas e tem tornado este país, num albergue de pedintes, miseráveis e sem-abrigo.
Para além de burro tenho um coração empedernido. Não compreendi as palavras da Presidente do Banco Alimentar Contra a Fome e achei que ela estava a gozar com o pagode. Passados dias ela esclareceu-me definitivamente. Ela “curte” a caridadezinha. Solidariedade é um estado de espirito que lhe diz muito pouco. Percebi então que o Banco Alimentar era o sucedâneo do Movimento nacional Feminino. A senhora gosta de caridade. A solidariedade não é a sua estrada. Afinal sou burro e não sou caridoso. Os Homens e as Mulheres deste país de miséria são seres humanos como eu, que merecem o meu respeito. Não merecem que eu seja caridoso e lhes dê uma esmola. Merecem que eu seja solidário e exija para eles respeito e dignidade.
Vivemos um momento de separação de águas. Começamos finalmente a conhecermo-nos uns aos outros. Que eu não prestava para nada já eu sabia. Não sabia é que estava tão bem acompanhado.
Sou burro. Não percebo o Ministro das Finanças nem o 1º Ministro. Não percebo porque é que me “sacam” (uma maneira delicada de dizer roubam) todos os meses. Eu que nunca falhei com nenhum imposto. Eu que sempre descontei tudo o que tinha a descontar. Eu que estive 4 anos na tropa a defender o indefensável. Eu que nos últimos 20 anos de trabalho nunca gozei as férias a que tinha direito, porque considerava que o mais importante era uma Escola onde tudo funcionasse bem e com o mínimo de custos possíveis. Pois agora roubam-me o dinheiro que lhes dei a guardar. Para o meu futuro e o dos meus. E agora sou espoliado. O meu Natal será menos Natal porque esta corja de aldrabões chegou ao poder com falsas promessas e tem tornado este país, num albergue de pedintes, miseráveis e sem-abrigo.
Para além de burro tenho um coração empedernido. Não compreendi as palavras da Presidente do Banco Alimentar Contra a Fome e achei que ela estava a gozar com o pagode. Passados dias ela esclareceu-me definitivamente. Ela “curte” a caridadezinha. Solidariedade é um estado de espirito que lhe diz muito pouco. Percebi então que o Banco Alimentar era o sucedâneo do Movimento nacional Feminino. A senhora gosta de caridade. A solidariedade não é a sua estrada. Afinal sou burro e não sou caridoso. Os Homens e as Mulheres deste país de miséria são seres humanos como eu, que merecem o meu respeito. Não merecem que eu seja caridoso e lhes dê uma esmola. Merecem que eu seja solidário e exija para eles respeito e dignidade.
Vivemos um momento de separação de águas. Começamos finalmente a conhecermo-nos uns aos outros. Que eu não prestava para nada já eu sabia. Não sabia é que estava tão bem acompanhado.
segunda-feira, dezembro 10, 2012
sábado, dezembro 08, 2012
ALUNOS...
Professor: O que devo fazer para repartir 11 batatas por 7 pessoas?
Aluno: Purê de batata, senhor professor!
( Faz sentido!)
Professor: - Joaquim, diga o presente do indicativo do verbo caminhar.
Aluno: - Eu caminho... tu caminhas... ele caminha...
Professor: - Mais depressa!
Aluno: - Nós corremos, vós correis, eles correm!
(E não é verdade?)
Professor: "Chovia" que tempo é?
Aluno: É tempo muito mau, senhor professor.
(alguma dúvida?)
Professor: Quantos corações nós temos?
Aluno: Dois, senhor professor.
Professor: Dois!?
Aluno: Sim, o meu e o seu!
(a lógica explica...certinho!)
Dois alunos chegam tarde à escola e justificam-se:
- O 1º Aluno diz: Acordei tarde, senhor professor! Sonhei que fui à Polinésia e a viagem demorou muito.
- O 2º Aluno diz: E eu fui esperá-lo no aeroporto!
(fisicaquanticamente falando quem discute??? está certo!)
Professor: Pode dizer-me o nome de cinco coisas que contenham leite?
Aluno: Sim, senhor professor. Um queijo e quatro vacas..
(me diga onde ele errou?)
Um aluno de Direito a fazer um exame oral: O que é uma fraude?
Responde o aluno: É o que o Sr. Professor está a fazer.
O professor muito indignado: Ora essa, explique-se....
Diz o aluno:Segundo o Código Penal comete fraude todo aquele que se aproveita da ignorância do outro para o prejudicar!
(E então.. na lógica....)
PROFESSORA: Maria, aponte no mapa onde fica a América do Norte.
MARIA: Aqui está.
PROFESSORA: Correto. Agora turma, quem descobriu a América?
A TURMA: A Maria.
(Uauuuuu)
PROFESSORA: Joãozinho, me diga sinceramente, você ora antes de cada refeição?
Joãozinho: Não professora, não preciso... A minha mãe é uma boa cozinheira.
(sem comentários)
PROFESSORA: Artur, a tua redação "O Meu Cão" é exatamente igual à do seu irmão. Você copiou?
ARTUR: Não, professora. O cão é que é o mesmo.
(sem noção.....kkkkkkk)
PROFESSORA: Bruno, que nome se dá a uma pessoa que continua a falar, mesmo quando os outros não estão interessados?
BRUNO: Professora.
(a melhor de todas, sem dúvida!!!!!!!!!!!) kkkkkkkk
Professor: O que devo fazer para repartir 11 batatas por 7 pessoas?
Aluno: Purê de batata, senhor professor!
( Faz sentido!)
Professor: - Joaquim, diga o presente do indicativo do verbo caminhar.
Aluno: - Eu caminho... tu caminhas... ele caminha...
Professor: - Mais depressa!
Aluno: - Nós corremos, vós correis, eles correm!
(E não é verdade?)
Professor: "Chovia" que tempo é?
Aluno: É tempo muito mau, senhor professor.
(alguma dúvida?)
Professor: Quantos corações nós temos?
Aluno: Dois, senhor professor.
Professor: Dois!?
Aluno: Sim, o meu e o seu!
(a lógica explica...certinho!)
Dois alunos chegam tarde à escola e justificam-se:
- O 1º Aluno diz: Acordei tarde, senhor professor! Sonhei que fui à Polinésia e a viagem demorou muito.
- O 2º Aluno diz: E eu fui esperá-lo no aeroporto!
(fisicaquanticamente falando quem discute??? está certo!)
Professor: Pode dizer-me o nome de cinco coisas que contenham leite?
Aluno: Sim, senhor professor. Um queijo e quatro vacas..
(me diga onde ele errou?)
Um aluno de Direito a fazer um exame oral: O que é uma fraude?
Responde o aluno: É o que o Sr. Professor está a fazer.
O professor muito indignado: Ora essa, explique-se....
Diz o aluno:Segundo o Código Penal comete fraude todo aquele que se aproveita da ignorância do outro para o prejudicar!
(E então.. na lógica....)
PROFESSORA: Maria, aponte no mapa onde fica a América do Norte.
MARIA: Aqui está.
PROFESSORA: Correto. Agora turma, quem descobriu a América?
A TURMA: A Maria.
(Uauuuuu)
PROFESSORA: Joãozinho, me diga sinceramente, você ora antes de cada refeição?
Joãozinho: Não professora, não preciso... A minha mãe é uma boa cozinheira.
(sem comentários)
PROFESSORA: Artur, a tua redação "O Meu Cão" é exatamente igual à do seu irmão. Você copiou?
ARTUR: Não, professora. O cão é que é o mesmo.
(sem noção.....kkkkkkk)
PROFESSORA: Bruno, que nome se dá a uma pessoa que continua a falar, mesmo quando os outros não estão interessados?
BRUNO: Professora.
(a melhor de todas, sem dúvida!!!!!!!!!!!) kkkkkkkk
sexta-feira, dezembro 07, 2012
COISAS DE DEUS E DO DIABO
Após os últimos temporais que se abateram sobre a cidade de Peniche na esquina entre a Rua da Saudade e a Rua Joaquim A. de Aguiar, (por sinal na Freguesia da Conceição) uma caixa com dios, parafusos e outras coisas assustadoras, perdeu a tampa e ficou tudo a descoberto das intempéries.
Uma alma caridosa agarrou na tampa que tinha caído e colocou-a em cima de uma outra caixa mais abaixo, pensando que assim talvez não se perdesse e que alguém responsável com facilidade e o cuidado indispensável poderia recolocá-la. Debalde.
O pessoal da Junta está demasiado ocupado a gastar o dinheiro de todos os municípes, sublinho a palavra todos, enfeitando o Largo de S. Paulo para a passagem da procissão. A Palavra que define a Deus o que é de deus e a César o que é de César. não é aqui ouvida. Por que raio de razão eu que sou agnóstico tenho de pagar festas religiosas não percebo. Que o façam os crentes e os fiéis católicos. Mas o que vale é que este regabofe parece ter os dias contados.
Após os últimos temporais que se abateram sobre a cidade de Peniche na esquina entre a Rua da Saudade e a Rua Joaquim A. de Aguiar, (por sinal na Freguesia da Conceição) uma caixa com dios, parafusos e outras coisas assustadoras, perdeu a tampa e ficou tudo a descoberto das intempéries.
Uma alma caridosa agarrou na tampa que tinha caído e colocou-a em cima de uma outra caixa mais abaixo, pensando que assim talvez não se perdesse e que alguém responsável com facilidade e o cuidado indispensável poderia recolocá-la. Debalde.
O pessoal da Junta está demasiado ocupado a gastar o dinheiro de todos os municípes, sublinho a palavra todos, enfeitando o Largo de S. Paulo para a passagem da procissão. A Palavra que define a Deus o que é de deus e a César o que é de César. não é aqui ouvida. Por que raio de razão eu que sou agnóstico tenho de pagar festas religiosas não percebo. Que o façam os crentes e os fiéis católicos. Mas o que vale é que este regabofe parece ter os dias contados.
quinta-feira, dezembro 06, 2012
terça-feira, dezembro 04, 2012
PENICHE: - UM DESAFIO
A um ano de eleições autárquicas perfilam-se as posições dos partidos políticos para a sua mais importante acção a nível local. Peniche não foge à regra. O que iremos assistir será ou mais um conjunto de lugares comuns que irão acrescentar substantivamente mais eleitores para o lado da abstenção. Ou numa renovação (de todo inesperada) recolherão os ensinamentos que o repúdio geral das populações tem lançado sobre os políticos e os seus caciques mais representativos e se lançam num discurso de acordo com a situação que se vive e responderão com carismáticas figuras e discursos criativos aos anseios das populações.
Em breve e de forma muito clara perceberemos as opções que irão tomar e a resposta que previsivelmente receberão por isso.
Em Peniche um novo dado irá de alguma forma baralhar os dados. A aglutinação das 3 Freguesias da Cidade numa única. É que tendencialmente existe um alinhamento para votar no mesmo partido em todos os boletins de voto. A não ser que o carisma de um candidato se destaque de tal forma que leve o eleitor a fazer destrinças impulsionais na forma como vota.
As pistas que vão sendo lançadas entretanto não são animadoras. Já sabemos o que nos espera do lado do PCP: mais do mesmo. À revelia do que tem sido aquilo que nos habituaram desde 1974, o candidato do PCP autoanunciou-se sem que os diferentes órgãos do partido e da coligação em que se esconde fossem ouvidos. O PCP tornou-se refém do ser que criou em vez de ser ele próprio a determinar o que quer. E admitindo por absurdo que ganha as próximas eleições será tão repetitivo como foi até aqui, constituindo-se vacina para actos eleitorais futuros por muitos e bons anos.
O PS não me parece renovado a significar alguma coisa o que vai surgindo nos jornais locais. Surge com as mesmas velhas roupagens que já foram rejeitadas anteriormente.
O PSD vive o incómodo de ter que surgir num contexto em que a população o abomina. Ou terá de ser extremamente criativo e fazer surgir alguém que conseguíssemos ver para além do óbvio, está condenado a desesperar nesse calvário de afirmar-se perante aquilo que todos o consideram: o coveiro dos pobres e pior que tudo, da classe média.
Uma Câmara sem dinheiro, sem fundos, sem apoios significativos, estará condenada a gerir o que existe com o menor incómodo possível para os cidadãos. Portanto não nos prometam nada já que sabemos todos que não será para cumprir. Não merece a pena mexer no lodo do passado, porque todos têm os sapatos sujos.
Surpreendam-nos ou então todos servem para nada.
A um ano de eleições autárquicas perfilam-se as posições dos partidos políticos para a sua mais importante acção a nível local. Peniche não foge à regra. O que iremos assistir será ou mais um conjunto de lugares comuns que irão acrescentar substantivamente mais eleitores para o lado da abstenção. Ou numa renovação (de todo inesperada) recolherão os ensinamentos que o repúdio geral das populações tem lançado sobre os políticos e os seus caciques mais representativos e se lançam num discurso de acordo com a situação que se vive e responderão com carismáticas figuras e discursos criativos aos anseios das populações.
Em breve e de forma muito clara perceberemos as opções que irão tomar e a resposta que previsivelmente receberão por isso.
Em Peniche um novo dado irá de alguma forma baralhar os dados. A aglutinação das 3 Freguesias da Cidade numa única. É que tendencialmente existe um alinhamento para votar no mesmo partido em todos os boletins de voto. A não ser que o carisma de um candidato se destaque de tal forma que leve o eleitor a fazer destrinças impulsionais na forma como vota.
As pistas que vão sendo lançadas entretanto não são animadoras. Já sabemos o que nos espera do lado do PCP: mais do mesmo. À revelia do que tem sido aquilo que nos habituaram desde 1974, o candidato do PCP autoanunciou-se sem que os diferentes órgãos do partido e da coligação em que se esconde fossem ouvidos. O PCP tornou-se refém do ser que criou em vez de ser ele próprio a determinar o que quer. E admitindo por absurdo que ganha as próximas eleições será tão repetitivo como foi até aqui, constituindo-se vacina para actos eleitorais futuros por muitos e bons anos.
O PS não me parece renovado a significar alguma coisa o que vai surgindo nos jornais locais. Surge com as mesmas velhas roupagens que já foram rejeitadas anteriormente.
O PSD vive o incómodo de ter que surgir num contexto em que a população o abomina. Ou terá de ser extremamente criativo e fazer surgir alguém que conseguíssemos ver para além do óbvio, está condenado a desesperar nesse calvário de afirmar-se perante aquilo que todos o consideram: o coveiro dos pobres e pior que tudo, da classe média.
Uma Câmara sem dinheiro, sem fundos, sem apoios significativos, estará condenada a gerir o que existe com o menor incómodo possível para os cidadãos. Portanto não nos prometam nada já que sabemos todos que não será para cumprir. Não merece a pena mexer no lodo do passado, porque todos têm os sapatos sujos.
Surpreendam-nos ou então todos servem para nada.
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