quarta-feira, abril 29, 2020


O PCP É O ULTIMO INFECTADO PELO CORONAVIRUS ?

“O estado de  emergência ou o estatuto de calamidade, no essencial, serve para pressionar, para meter medo às pessoas, mesmo quando elas estão a respeitar os princípios, normais legais e de combate ao corona vírus.” – Jerónimo de Sousa que o mesmo é dizer, Comité Central do PCP

*O sublinhado é nosso

 

Lemos e ouvimos e mesmo assim tivemos dificuldade em acreditar nesta afirmação do sr. JS e do comité central que o acolita. Com que então foi uma declaração espúria e sem sentido a declaração do estado de emergência em Portugal? E o estado de calamidade num país submetido a uma pandemia é igualmente uma alarvidade?

Que pensar destas declarações do deste grupo de pessoas (?) que prefere ver as portugueses a morrerem e a serem infectados do que perder a sua capacidade de intervenção?

Se não fosse criminoso ver o risco que os portugueses correm se se deixarem as pessoas agirem por sua conta e risco estas palavras seriam ridículas.

Ainda há poucos dias celebrámos o 25 de Abril, onde o PCP teve então um importante papel motivando as pessoas com a defesa da Liberdade, da luta contra as prisões politicas, a tortura, a censura, a guerra colonial e de tudo isso o que sobra é este partido de fancaria barata?

Lamento profundamente. O Governo e o PR têm desenvolvido um bom trabalho na contenção possível desta pandemia, tanto melhor para todos nós. Isso cria embaraços políticos futuros ao PCP, este que procure formas de colaborar na defesa intransigente do bem estar dos portugueses. É isso que espero do PCP, para poder senti-lo como um partido com que contarei para o futuro da minha família.

A não ser que venha a morrer entretanto infetado pelo corona, como parece desejar o PCP.

Por último, é claro que tenho medo e que me sinto pressionado a ter mil cuidados para proteger a minha família, os meus amigos e as pessoas com quem por razões diversas tenho de conviver. E ainda bem que o Governo e o PR me assustam e pressionam. Para que eu pense sempre que cada vez que sou imprevidente, ponho muita gente em risco.

             

segunda-feira, abril 27, 2020


PARA QUE CONSTE

Em geito de declaração quero afirmar aqui e para que não restem dúvidas que não votei em Marcelo Rebelo de Sousa para a Presidência da República.

Posto isto quero afirmar também que o considero excessivo em muitas situações (nos beijos, nos abraços, nas selfies), uindependentemente do seu estilo abrangente e afectuoso. Isso não impede que não tenha vindo a apreciar a forma politicamente imparcial com que vem lidando com Governo e Oposição.

Tudo isto vem a propósito da sua atitude face às comemorações do 46º Aniversário do 25 de Abril.

Tive o cuidado de ir os sitio da Presidência da República e respingar o seu discurso.

Não sei a vossa opinião. Mas a minha é que de tanta coisa que tenho lido e ouvido o discurso de Marcelo representa para mim dos mais belos textos de análise política que li e ouvi até hoje. Só alguém perfeitamente identificado com o espirito de Abril poderia escrever aquilo. Só alguém que sinta a Liberdade e a Democracia como fazendo parte de si próprio poderia desenvolver as ideias e os ideais que nele estão expressos.

Sinto um orgulho enorme por ter como Presidente da República do meu país quem exorta os seus concidadão daquela forma nobre e escorreita. Gostaria muito que junto com outros textos literários e políticos que foram elaborados a propósito e sobre o 25 de Abril, esta lição do Professor Marcelo viesse a constituir uma das âncoras que o justificam.

  

domingo, abril 26, 2020

25 DE ABRIL DE 1974
Capas dos Jornais desse dia









sexta-feira, abril 24, 2020


EM TEMPO DO 25 DE ABRIL
Dei-me ao prazer de procurar no Google, memórias da 1ª República. Postais antigos e desenhos/textos da época que caracterizassem esse período da nossa história comum. Procurei um fio condutor que unisse esses elementos. Esse fio encontrei-o no anticlericalismo dos que derrubaram a monarquia e instituíram a República em Portugal.

Foi no Google Imagens que procurei estampas que com palavras ou desenhos (caricaturas)ilustrassem o que na altura foi dito e visto.

Vou colocar aqui essas imagens e espero que seja um apetitoso manjar para quem quer saber em tempo de 25 de Abril o que se passou no nosso país há 90 anos.


















 

segunda-feira, abril 20, 2020


AS COMEMORAÇÕES DO 25 DE ABRIL (45º Aniversário)

Nos últimos 25/30 anos tem-se discutido muito sobre as comemorações do 25 de Abril. Se a forma de recordar este momento da nossa história será objectivamente a melhor para transmitir de geração em geração, o símbolo da Liberdade e Fraternidade que representa.

Será que os nossos jovens e crianças têm mais consciência sobre o que foi o 25 de Abril, do que terá sido o 5 de Outubro ou o 1º de Dezembro?

Neste momento a discussão assenta na discussão sobre se deveria ser comemorado na Assembleia da República (embora que com um número reduzido de participantes), em tempo de confinamento.

De facto (e à 1ª vista) parece embaraçosa esta dualidade de critérios.

Terá sido por ser um golpe de estado ilegal que o 25 de Abril esteve para não se realizar. Bem como terá havido muitas dúvidos da parte dos insurrectos que fizeram cair a Monarquia e instituíram a República.

Eu sinto-me perturbado de facto com os cérebros pensantes e as bocas vomitadoras de alguns dos nossos distintos sabichões. Não merece a pena dizer-lhes que o c. não tem nada a ver com as calças.

Não me espanta que o CDS fuja do 25 de Abril como o diabo da cruz. E que os seus meninos se sintam incomodados. Não foram ele que votaram contra a Constituição da República Portuguesa, elaborada pela 1ª assembleia de deputados eleita em Liberdade?

E não digo mais nada…

sexta-feira, abril 17, 2020


OS IDOS QUE VIVI
Recordo Sir Bertrand Russel. Nascido para Matar, Platoon, Apocalypse Now, nascido em 4 de Julho, Bom dia Vietnam, Feliz Natal Mr. Lawrence, e tantos, tantos outros escritores, Filmes e Realizadores, que faziam uma critica feroz à Guerra, à estupidez dos Presidentes que mandavam jovens matar outros jovens, mas que tinham em comum na sua maioria serem escritos, produzidos e realizados nos EUA, por americanos amantes do seu país, mas não do terror que espalhava por esse mundo fora.
Diria o mesmo que li e partilhei com franceses e francesas, críticos da guerra da Argélia e das atrocidades praticadas pelos franceses em nome de um colonialismo feroz que punha em causa os ideais da República Francesa.
Vi a solidariedade mundial em defesa dos ideais democráticos postos em causa de forma infame por ditaduras militares no Brasil e no Chile.
Vi a solidariedade universal em defesa da libertação dos países subjugados pela repressão na Cortina de Ferro.
Vi tudo isto e vi a abjuração do Holocausto dos judeus no propósito da extinção da raça à face da terra.
Posto isto,
onde as vozes contra a nuclearização de Israel, como aceitar sem um grito de revolta os Bolsonaros e os Trumps e os Boris, e o que se passa na Hungria?
Que diabo. É a vida de milhões de pessoas que está em jogo e a gente cala-se? Até quando? O que dirão os filhos dos nossos filhos dos seus pais e do mundo que lhes foi legado e valores que lhes foram transmitidos?
   

terça-feira, abril 14, 2020


QUE REPOSTAS PARA O QUE VIVEMOS?

Um grupo de cidadãos portugueses (159?), responsáveis pela representação das maiores fortunas e empresas do país, dirigiu uma carta ao Presidente da República, e ao 1º Ministro, e ao Presidente da Assembleia da República, solicitando que se levantem no todo ou em parte as restrições que impedem as suas empresas de laborarem, ou, os seus interesses financeiros e/ou económicos de poderem progredir.

Para isto, é necessário que os trabalhadores apanhem os barcos, os autocarros e os comboios para poderem chegar ao seu local de trabalho. Famílias têm que terminar no todo ou em parte de terminar o confinamento em que têm vivido, os filhos regressem às escolas públicas, tudo para que o lucro possa regressar ao seu espaço de grandeza.

 Não nos iludamos. Assim que terminarem as restrições de movimentos das pessoas, ou que forem atenuadas, quem se lixa é o mexilhão. Dispenso-me de dizer quem é o mexilhão.

Não me espanta neste momento esta petição. Faz parte dos interesses que foram lesados de forma inexorável pelo bichinho.

Tadinhos dos empresários. Tadinhos dos senhores da indústria farmacêutica. Tadinhos dos senhores das redes telefónicas. Tadinhos deles todos.

O Papa Francisco que reze pela alma dos trabalhadores que morrerem e forem para a vala comum.

  

sexta-feira, abril 10, 2020


TERNURA EM TEMPO DE GUERRA

Para as crianças, este tempo é um tempo de ternura e de amor. Nada as fará pressentir que coisas estranhas se passam à sua volta. Têm o carinho dos pais e sentem elas próprias uma imensidão de amor que nada impedirá de demonstrar.


Que esta Páscoa que se reflecte na sua atitude, sirva de suporte no futuro a um novo caminho de solidariedade e de fraternidade entre todos os povos do Mundo.

terça-feira, abril 07, 2020


OLÁ MINHA GENTE

Não sou imune a estes dias de viver em mim. E o que mais me vem à cabeça são as mulheres e homens que conheci pelo meu deambular. Mulheres maravilhosas. Homens fantásticos.

Recuso-me a dizer o nome delas e deles.

Sou eu a prestar contas das minhas atitudes. Das responsabilidades que assumi perante quantas e quantos em mim confiaram.

Falhei muitas vezes. Acertei algumas.

Lisboa, Porto, Marinha Grande, Coimbra, Alcobaça, S. Tomé e Principe, Guiné-Bissau, Torres Vedras e claro o meu Concelho (Peniche e Atouguia da Baleia). Tanto calcorrear.

Tanta gente achada e perdida.

Conheci (o) a doença e a euforia. De quantas pessoas se fez este meu chegar aqui…

E tudo para que um cagagésimo de “pinchavelho” agora me encoste à parede. Reduzindo-me à minha insignificância. E é por isto que as (os) que conheci me são agora o meu sustento e o meu suporte.

Por isso lhes estou grato. Bem-hajam.

 

sábado, abril 04, 2020


MUSICA

Um amigo de há muitos anos fez-me chegar um trecho musical editado no You Tube, que neste tempo estranho faz e sabe bem.

Eu sei que se trata de música clássica que não é “a praia” de muitos.

Ouçam durante ao menos alguns momentos. A sonoridade musical que ouvirão e a  visão mágica da intérprete, tornarão este pesadelo de estar confinado (fechado) mais ténue e suportável.

Trata-se da “FANTAISIE IMPROPTU” de Chopin, interpretada por Lola Astanova.

sexta-feira, abril 03, 2020


NÃO HÁ FOME QUE NÃO DÊ EM FARTURA

Eis senão quando nas páginas de “A VOZ DO MAR” aparecem pululando uma colmeia de historiadores.

4 HISTORIADORES 4

contei eu no último nº do jornal deste rincão de terra perdido no Atlântico. É obra.

Berlengas 2 assuntos. Um perdido nos tempos que só a arqueologia permite desvendar. Outro referente a figuras próximas (logo facilmente comprováveis) que povoaram a ilha por peixe e refúgio.

De Arqueologia Religiosa um outro ensaio (este é a Parte I) sobre pecados e pecadores em tempo de Páscoa.

Por último um outro ensaio numa tentativa gratuita de tentar colar “A FORÇA DO PCP” a um episódio de de revolta de homens do mar, extremamente comum na classe piscatória, contra as forças da ordem.

O que a mim assusta em tempos de vírus, é ver pessoas que não sustentam as suas teses em nenhuma bibliografia credível, para construírem as suas histórias da História.

E mais não digo.

quarta-feira, abril 01, 2020


COMO DIZER COISAS?

As pessoas estão mesmo com a sua mente focada na epidemia inimaginável que vivem. Como falar de outras coisas? De assuntos que fazem parte do nosso dia-a-dia embora não conotadas directamente com vírus e a sua gravidade.

Eu terminei esta semana um percurso de procedimentos clínicos de 2 meses, o que me libertou um pouco mais para poder vir aqui conversar. Mas falar de quê? Do vírus? Tudo o que eu podia dizer já disse. Depois é um sem número de notícias em todos os órgãos de comunicação social. Para além disto existem as redes sociais que dizem o que devem e o que não devem.

Falar de outros assuntos não me parece muito avisado. E embora o Presidente Nicolas Maduro nos faça recuar aos tempos em que os corsários portugueses infestavam os mares, não me parece que seja um assunto digno de nota a não ser para os humoristas.

O Tramp vai deslizando em areias movediças e agarra-se a qualquer ramo que encontre para se salvar no afundamento em que caíu e que só não vêm os cidadãos que o elegeram e que continuam a vitoriá-lo mesmo que isso signifique morrer de pneumonia. Enfim, é o modo de vida americano.

Quanto ao país irmão, é bom que não nos contamine. Dificilmente será possível encontrar alguém mais idiota (no mau sentido do termo) para presidir a um país. E embora o politicamente correcto seja não nos referirmos ao energúmeno nestes termos, o que é certo é que ele só abre a boca para proferir alarvidades e o povo brasileiro que se lixe. (já morreu mais um chefe indígena da Amazónia).

Por tudo isto voltar ao vírus só pode ser interessante se reproduzirmos as declarações dos sindicatos de professores alegando que estes estão exaustos. Tadinhos deles. Dizer isto depois de vermos a paixão e empenho de médicos e enfermeiros, de cuidadores formais e informais de idosos, só é comparável a uma “bolsonarice” ou uma “trumpice”. Mas que em Portugal não cola.

Vou tentar ser mais criativo aqui neste espaço, fazendo ressurgir a esperança de dias melhores. Para todos.