sábado, janeiro 31, 2009

A ESCURIDÃO FAVORECE OS NEGÓCIOS
Uma dona de casa recebe um amante todo os dias em casa, enquanto o marido trabalha. Durante esse tempo ela mete o filho de 9 anos trancado no armário do quarto.
Certo dia o marido chega a casa e o amante ainda lá está. Então ela tranca o amante no armário onde estava o filho. Ficaram lá um bocado, até que o miúdo diz:
- Tá escuro aqui, não tá?
- É, está.
- Eu tenho uma bola de baseball.
- Que giro!
- Queres comprar?
- Não!
- O meu pai está lá fora!
- Quanto é que queres pela bola?
- 10 euros.
- Toma.
Uma semana depois, o marido torna a chegar cedo. O amante está em casa. O miúdo está no armário. O amante vai para o armário. Eles lá ficam em silêncio até que o miúdo diz:
- Tá escuro aqui, não tá?
- É, está.
- Eu tenho uma luva de baseball.
- Que bom.
- Queres comprar?
O homem lembra-se da outra semana... - Claro, quanto é?
- 50 euros.
- Aqui está.
No fim-de-semana o pai chama o filho:
- Pega na bola e na luva e vamos jogar.
- Não posso. Vendi tudo.
- Vendeste? Por quanto?
- 60 euros.
- Não podes enganar os teus amigos assim. Vou levar-te agora ao padre para te confessares. Chegando à igreja, o miúdo entra pela portinha, ajoelha-se e fecha a portinha. Abre-se uma janelinha e aparece o padre.
- Meu filho, não temas a Deus, diz os teus erros e Ele perdoar-te-á. Qual é o teu pecado?
- Tá escuro aqui, não tá?
- Não vais começar com essa merda outra vez!!! "

sexta-feira, janeiro 30, 2009

TER OPINIÃO
Pode não se ter razão. Mas é bom e saudável pensar pela própria cabeça. Ajuda a prevenir o Alzheimer. Excepto em política. Ou quando se é dependente de boas vontades. Nestes contextos o importante é ser “is master voice”.
Quem tem opinião está condenado ao fracasso. E a não se representar mais que a si mesmo. Todos nós conhecemos pessoas que estão sempre de acordo com os líderes. Digam eles o que disserem. Façam o que fizerem. É líder estou com ele. Ponto final parágrafo.
Muda o líder, muda a opinião. Porque há que prestar vassalagem ao novo líder. Todos nós conhecemos pessoas que entram pelos gabinetes do poder (do Estado, Autárquico, Religioso, Económico) fazendo juramentos de fidelidade. Até é possível conhecer pessoas que fazem afirmações caricatas do tipo, “eu votei em si” e consultados os cadernos eleitorais verifica-se que há mais de 20 anos que não votam rigorosamente para nada.
Todos conhecemos pessoas em que as suas opiniões e prioridades são ditadas pela comunicação social. E quanto mais escabrosa for a imagem de marca vendida, mais paixão suscita nos seus propaladores.
Afinal, vale ou não a pena ter opinião? Não sei. Cada um faz a sua opção. Eu, estou aqui excepto um outro dia. Uns dias acham piada ao que escrevo. Outros dias não acham piada nenhuma. Mas eu sou o somatório de todos os dias e de tudo aquilo que publico. Eu não sou. Estou sendo. E gosto de mim assim.

quinta-feira, janeiro 29, 2009






"PENICHE" E "PENICHEIROS"
Esta terra Peniche deu nome ou pseudónimo a inúmeras pessoas ou localidades por esse mundo fora. Recordo de repente, Zé Penicheiro (Pintor), Patrícia (Ticha) Penicheiro (Basquetebol), Cláudia Peniche (Cantora do Brasil), Travessa do Abarracamento de Peniche (no Príncipe Real em Lisboa), Peniche (Famílias do México), Peniche (Barco de Turismo em Avignon) só para citar alguns. É caso para dizer que nos estendemos para além do comprimento da perna. Mas tem graça e enche-nos de importância.

quarta-feira, janeiro 28, 2009

ONTEM LI…
Ontem ao fim do dia regressei a Fernando Pessoa. Mais propriamente ao heterónimo Alberto Caeiro. Em tempos perturbados e perturbadores (como os que vivemos), Pessoa não sendo resposta é pelo menos um SPA. Li e pensei em partilhar convosco estes versos que podem ser resposta ao que (não) merece a pena:

XLII
Passou a diligência pela estrada, e foi-se;
E a estrada não ficou mais bela, nem sequer mais feia.
Assim é a acção humana pelo mundo fora.
Nada tiramos e nada pomos; passamos e esquecemos;
E o sol é sempre pontual todos os dias.

terça-feira, janeiro 27, 2009

A MERDA QUE O DIABO AMASSOU
Não gosto muito do Sócrates. O estilo não é do que mais aprecie. Também não alinho com a sua venda sistemática de banha da cobra. Numa feira à antiga não lhe compraria cobertores, mesmo que ele me oferecesse um jogo de lençóis e outro de toalhas turcas e ainda meia dúzia de cuecas e outra meia dúzia de peúgas.
Sinto-me de facto envergonhado quando ele vai para uma cimeira fazer propaganda do magalhães. Mas aprecio a sua determinação. A sua capacidade de dar a volta por cima. Mesmo quando parece que tudo se está a mobilizar para o fazer vergar, ele levanta-se e com 3 ou 4 abanadelas lá segue o seu caminho.
Mas mis importante que tudo isso. Acredito que é suficientemente honesto para ser 1º Ministro. Acredito que é leal às pessoas que o acompanham. Que as defende até aos limites. E acredito que tirou uma licenciatura à laia da porra. Mas até nisso foi português. De resto no que toca a licenciaturas, resta saber quantos dos que terminaram licenciaturas em 74/75/76/77 não o fizeram de forma administrativa. Mas adiante
Agora o que não suporte é ver esta conversa da treta que os média decidiram agora suscitar. Já que o não apanham a ele, vão buscar o primo (que me parece um Chico esperto) e o tio. E a madrinha e a cunhada. Irra porra que é demais. Combatam o homem politicamente. Investiguem quem quiserem e se através da investigação provarem que ele foi desonesto corram com ele e penalizem-no.
Também para mim é estranho esta bagunçada só surgir com força na comunicação social de 4 em 4 anos. E em altura de eleições. Sou dos que acreditam que à mulher de César não basta ser séria. Há desonestos em todas as profissões.

segunda-feira, janeiro 26, 2009

AFORISMOS
- Quem muito sobe, de muito alto cai
- Quem precisa de citar os seus títulos é porque não está convencido do que vale
- Uma mentira mil vezes repetida, nunca será uma verdade
- O que se diz ouve-se. O que se escreve lê-se. O que se faz vê-se
- A idiotice não se transmite geneticamente mas aprimora-se com a educação
- Filho de réptil sabe rastejar

domingo, janeiro 25, 2009

PROPOSTA AO EXECUTIVO CAMARÁRIO
Para colocar na mini-rotunda, junto ao Portão de Peniche de Cima

sábado, janeiro 24, 2009

HABILIDADES
Uma adolescente- muito bonita por sinal - vai à primeira festa, mas tem medo dos avanços dos rapazes. Pede um conselho à mãe.
- Se os rapazes começarem a insistir muito, pergunta qual vai ser o nome da criança. Eles vão sair a correr. Podes crer!
Ela foi eà festa e tal como se previa no meio da dança o rapaz diz :
- Vamos até ao jardim atrás da piscina?
Ela vai, mas quando o rapaz começa a pôr a mão, ela pergunta :
- Que nome é que a gente vai dar à criança ?
O rapaz olha-a com surpresa, diz que se esqueceu da carteira no bar e sai depressinha.
Uma hora mais tarde a cena repete-se com outro.
Igualzinho! Quando ela pergunta qual será o nome da criança, ele fica com os pés frios e sai a correr.
Mais tarde a cena repete-se com outro.
Vai com ela pro jardim, começa com beijinho aqui, com beijinho ali. Ela pergunta:
- Qual vai ser o nome da criança ?Ele vai abrindo o vestido dela.
- Qual vai ser o nome da criança?Ele tira o vestido dela e as calças dele.
Ela pergunta novamente:- Qual vai ser o nome da criança ???
- Ah... Ahh..Ahhhh..Ahhhhhh...Ahhhhhhhhhhhh...
Ela insiste:- Qual vai ser o nome da criança ?????
Após tudo terminado ela pergunta mais uma vez :
- E agora..? Qual vai ser o nome do nosso filho?
Ele - triunfante - tira devagar a camisinha cheia, levanta no alto, dá um nó firme e diz :
- Se ele conseguir sair daqui, chamamos-lhe MacGyver!

sexta-feira, janeiro 23, 2009

AVALIAÇÃO DE PROFESSORES
Sempre manifestei a minha discordância sobre os motivos que deram origem a esta súbita paixão dos professores pela actividade sindical. Refiro actividade sindical e não digo aderência militante à actividade sindical. De facto seria interessante nesta guerra de números verificar quantos professores estão efectivamente sindicalizados e comparar esse número com os valores de adesão às greves. Passemos à frente.
Sempre afirmei que o que efectivamente sempre motivou os professores foi o seu horror a qualquer tipo de avaliação da sua actividade, desde que não seja promovida por si próprios. Chamam-lhe auto-avaliação.
Os professores recusam ser avaliados. Milhares de professores deste país durante muitos anos, para se efectivarem tinham de passar por um estágio profissional onde a observação de aulas era um valor inestimável, para a correcção de atitudes, a melhoria de técnicas, o desenvolvimento de métodos de ensino-aprendizagem. Até que se instalou o grande regabofe. Hoje os professores entram para a sala de aula, fecham-se lá dentro e vá Deus saber o que ensinam e como o fazem.
No fundo é como um jornalista escrever as suas reportagens, e esconde-las na gaveta para que o seu valor literário e informativo não possa ser posto em causa.
Tudo começa e acaba na recusa dos docentes em serem avaliados. Se isto não fosse verdade, já teriam apresentado preto no branco uma proposta alternativa de avaliação corrigindo o que no seu entendimento está menos correcto na proposta do Ministério. Isso não fazem, porque não têm. De facto, quererem auto avaliar-se não é nada. Ninguém pode ser juiz em causa própria. Ninguém conhece alternativas porque elas não existem
Seja qual for o resultado do pedido de suspensão do modelo actual de avaliação, que hoje vai a votos na Assembleia da República, este miserável país já perdeu com esta bagunçada que se tem gerado à volta de uns quantos que não querem dar contas do que fazem a ninguém.
Inundar os emails dos deputados, pedir a dissolução da Assembleia da República se esta não for favorável aos seus interesses corporativos, fazem parte de uma mesma moeda, que tem origem em métodos muito bem conhecidos de um certo partido político em ano de eleições.
Que uns quantos com desejos mórbidos de não saírem da ribalta lhe dêem acolhimento, não estranho. Estranho é que hajam portugueses que toda a vida tiveram que dar contas do seu labor profissional e da qualidade do seu trabalho, possam duvidar que hajam os quantos que são imunes à avaliação. Não há dúvida que cada povo tem o país que merece.

quinta-feira, janeiro 22, 2009

REFORMAS DOURADAS
Ontem cruzei-me com uma colega minha do 1º Ciclo. Falámos das trivialidades habituais e depois entrámos pelas nossas reformas adentro. Os olhos da minha colega brilharam, fazendo empalidecer o pouco sol de inverno que nos resta.
A sua felicidade era visível. Não porque estivesse farta do que fazia. Não porque temesse a agitação espúria que agora percorre estupidamente as escolas. Sorria porque sim. Sorria porque se sentia feliz por ser dona do seu tempo. Por fazer o que lhe apetece às horas que lhe apetece. E por não fazer nada quando é isso que lhe apetece.
Lê quando lhe apetece os livros que foi acumulando e que não chegou a desfolhar.
Sai à rua sabendo que não tem horários a cumprir, nem trabalhos para ver, nem reuniões a que assistir. O marido e a filha não são dificuldade, são usufrutuários da sua felicidade.
Não tem saudades do que fez. Sente-se bem com o que fez. E está feito. Não é repetível. Vive o ócio. Não tem momentos de ócio.
Enquanto falávamos crianças e jovens, ex-alunas, iam-na cumprimentando e a sua alegria era enorme apresentando-as como tal. Mas sem saudades bacocas. Com uma alegas sem saudades bacocas. Com a alegria sadia do dever cumprido e de ter restado o amor.
Assim se vive uma vida.

quarta-feira, janeiro 21, 2009

20 DE JANEIRO DE 1973Tinha há uns dias em cima da secretária, um dos livros das “obras escolhidas de amílcar cabral” – Ed. Seara Nova, para ontem escrever sobre essa figura mítica da Luta pela Independência Africana.
A data que serve de título ao que hoje escrevo, é a data do seu assassinato ainda hoje mal esclarecido. A uns serve a ideia de que terão sido os “colonialistas portugueses” a perpetrar esse crime, a outros de que ele estaria no meio das lutas intestinas do PAIGC, com os ódios latentes entre cabo-verdianos e guineenses ou mesmo, entre etnias e a luta pela hegemonia na liderança do movimento.
Pessoalmente não me repugna acreditar que todos estes sub-interesses se tenham conjugado para levar a efeito a morte de um dos paladinos da luta africana.
Da Wikipédia respinguei o que segue:
“Amílcar Cabral (Bafatá, Guiné-Bissau, 12 de Setembro de 1924Conacri, 20 de janeiro de 1973) foi um político de Cabo Verde e da Guiné-Bissau
Filho de Juvenal Lopes Cabral e de Dona Iva Pinhel Évora, aos oito anos de idade, sua família mudou-se para Cabo Verde, estabelecendo-se em Mindelo (ilha de São Vicente), que passou a ser a cidade de sua infância, onde completou o curso liceal em 1943. No ano seguinte, mudou-se para a cidade de Praia, na ilha de Santiago, e começou a trabalhar na Imprensa Nacional, mas só por um ano, pois tendo conseguido uma bolsa de estudos, no ano de 1945 ingressou no Instituto Superior de Agronomia, em Lisboa. Após graduar-se em 1950, trabalhou por dois anos na Estação Agronómica de Santarém.
Contratado pelo Ministério do Ultramar como adjunto dos Serviços Agrícolas e Florestais da Guiné, regressou a
Bissau em 1952. Iniciou seu trabalho na granja experimental de Pessube percorrendo grande parte do país, de porta em porta, durante o Recenseamento Agrícola de 1953 adquirindo um conhecimento profundo da realidade social vigente. Suas atividades políticas, iniciadas já em Portugal, reservam-lhe a antipatia do Governador da colônia, Melo e Alvim, que o obriga a emigrar para Angola. Nesse país, une-se ao MPLA.
Em
1959, Amílcar Cabral, juntamente com Aristides Pereira, seu irmão Luís Cabral, Fernando Fortes, Júlio de Almeida e Elisée Turpin, funda o partido clandestino Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC). Quatro anos mais tarde, o PAIGC sai da clandestinidade ao estabelecer uma delegação na cidade de Conacri, capital da República de Guiné-Cronacri. Em 23 de janeiro de 1963 tem início a luta armada contra a metrópole colonialista, com o ataque ao quartel de Tite, no sul da Guiné-Bissau, a partir de bases na Guiné-Conacri.
Em
1970, Amílcar Cabral, fazendo-se acompanhar de Agostinho Neto e Marcelino dos Santos, é recebido pelo Papa Paulo VI em audiência privada. Em 21 de novembro do mesmo ano, o Governador português da Guiné-Bissau determina o início da Operação Mar Verde, com a finalidade de capturar ou mesmo eliminar os líderes do PAIGC, então aquartelados em Conacri. A operação não teve sucesso.
Em
20 de janeiro de 1973, Amílcar Cabral é assassinado em Conacri, por dois membros guineenses de seu próprio partido. Amílcar Cabral profetizara seu fim, ao afirmar: "Se alguém me há de fazer mal, é quem está aqui entre nós. Ninguém mais pode estragar o PAIGC, só nós próprios." Aristides Pereira, substituiu-o na chefia do PAIGC. Após da morte de Cabral a luta armada se intensifica e a independência de Guiné-Bissau é proclamada unilateralmente em 24 de Setembro de 1973. Seu meio-irmão, Luís de Almeida Cabral, é nomeado o primeiro presidente do país.”
Por mim acrescentaria que admirei(o) o humanismo de Amílcar Cabral. A sua capacidade de acreditar que o homem só merece viver, se contribuir para crescer em liberdade e se juntar a sua voz aos mais carecidos e oprimidos.
A feliz coincidência de um afro-americano tomar posse como Presidente dos Estados Unidos, 36 anos depois da morte de Amílcar Cabral, permite-me sonhar com um amanhã de esperança.

terça-feira, janeiro 20, 2009

OBAMA
Aqui estou eu, aos 64 anos de idade, depois de ter atravessado tantos percursos, ansioso por ver a tomada de posse de um negro como Presidente dos Estados Unidos.
Ao vivo e com o mesmo grau de ansiedade, assisti à chegada do Homem à lua. Ao derrube do Muro de Berlim. Ao 11 de Setembro. À invasão do Iraque. À abertura do Concílio do Vaticano II. À libertação de Nelson Mandela. Em todos estes acontecimentos posso dizer: -eu estive lá.
Recordo livros que li, “A Tentação Totalitária”, “Crimes de Guerra no Vietnam”, “Da Democracia na América” entre outros, e pelo que vi e pelo que li, pergunto a mim mesmo que Povo, que Nação, é capaz de se refundar com tanta velocidade, em tão pouco espaço de tempo, constituindo nessas mudanças o ódio e a esperança, a raiva e a glória, o desprezo e a ternura, como os Estados Unidos.
Aqui vou estar eu preso à TV para poder dizer mais uma vez que eu vi um negro tornar-se Presidente da mais poderosa Nação do Mundo, sendo esse facto e essa pessoa ao mesmo tempo parte da esperança do Mundo tal como o concebemos hoje.
E apesar dos crimes hediondos que os EUA têm cometido em todo o mundo, eu quero desejar a este Presidente votos de muitas felicidades. Sei que o seu desempenho vai ser feito de avanços e recuos. Mas espero que quando termine o seu mandato o Mundo se tenha tornado mais habitável e a humanidade mais feliz.
São os meus votos para o seu desempenho.

segunda-feira, janeiro 19, 2009

PEDRAS SOLTAS IV
Com a Copla “CAFÉS” termino a publicação dos versos da autoria de Mariano Vicente que constituíram o corpo do Musical “PEDRAS SOLTAS”, que foi apresentado em Peniche em 1940. Mais que o interesse artístico ou literário dos versos, é importante reflectir sobre o retrato social que eles representam.
Na terra de cafés e pastelarias que Peniche é hoje, parece estranho que isso aconteça quando há sessenta anos existiam só três. Deles resiste ainda hoje estoicamente um só, o “AVIZ”.

CAFÉS

CENTRAL
Sou dos três o mais antigo,
‘Stou no largo mais central;
Sou pois um colega amigo,
Não temo nenhum egual…
Ah…ah,…ah,…ah!...
Não temo nenhum egual.

BRASILEIRA
Chamam-me Brasileira
E eu nasci mesmo cá.
Nunca ouvi na Ribeira
Cantar o sabiá.
Cantar o sabiá,
Cantar o sabiá.

AVIZ
«Chegar, ver e vencer»!...
Eis toda a galhardia
Que êste meu lema encerra!...
Hei-de saber manter
Na minha «dinastia»
A fina flor da terra.
A fina flor da terra.

CORO
Quando um sómente existia
Tudo dizia
Que outro melhor não havia
E agora que somos três
Não há ninguém que não diga:
Que pobreza de cafés!...
Que espiga!...

domingo, janeiro 18, 2009

sábado, janeiro 17, 2009

TOMA E VAI-TE CURAR!
Certa noite, um bêbado sai de um bar e cruza-se com uma freira.
Assim que a vê, da-lhe um valente soco que deixa tão espantada quanto dorida, mas antes que ela pudesse dizer alguma coisa o bêbado dá-lhe dois socos na barriga e a pobre freira cai agonizante no chão.
Sem hesitar o bêbado dá-lhe mais duas patadas, levanta-a e atira-a contra uma parede. Já a pobre freira está quase inconsciente no chão quando o bêbado chega a cara ao ouvido dela e com um forte cheiro a Whisky diz-lhe:
"-Não estás muito forte esta noite, pois não, Batman?"

sexta-feira, janeiro 16, 2009

PEDRAS SOLTAS III

FADO DE PENICHE

I
Peniche, terra de lendas,
Romanescas tradições
Os teus rochedos e rendas
Prendem nossos corações,
Como os mórbidos desejos
Nos enlaçam dominantes;
Como a doçura dos beijos
Prende os lábios dos amantes

REFRAIN(bis)
Peniche,
Prodígio da Natureza…
Peniche,
De belezas sem egual…
Peniche,
A rainha sem rival.

II
Mãos de fadas, sem cessar
Seu encantado labor,
Tecem rendas de luar
Num sonho terno de amor;
Enquanto mãos calejadas
Com ardor e valentia,
Sobre ondas encapeladas,
Lutam, lutam…dia a dia.

REFRAIN(bis)
Peniche, etc, etc.

III
Aos teus pés se estende a areia
De duas praias formosas
Que o sol ardente prateia,
E onde as vagas alterosas,
Num fragor triste uma a uma
Veem morrer soluçando
Cobrindo-as de nívea espuma,
Contorcendo-se e expirando.

REFRAIN(bis)
Peniche, etc, etc.

quinta-feira, janeiro 15, 2009

PEDRAS SOLTAS II

MIÚDO

I
Ao vento, à chuva, ao sol pela Ribeira
Descalço e quasi nu; eis meu tormento
Órfão de pai, sem ter eira nem beira…
E ninguém compreende o meu lamento.

REFRAIN
Que vida a minha…
Roubar sardinha
Para a fome mitigar.
Minha avozinha,
Pobre velhinha,
‘Spera o que eu lhe hei-de levar.
De lés a lés,
Aos pontapés
Todos me chamam ladrão.
Ai, não existe
Vida mais triste,
Mais amargurado pão.

II
Mas tenho fé em Deus Nosso Senhor,
Na proteção do seu divino olhar
Todas as noites peço com fervor
Para crescer, ser homem, trabalhar.

REFRAIN
Que vida a minha, etc, etc.

quarta-feira, janeiro 14, 2009

PEDRAS SOLTAS
Quando o tempo tinha tempo, as actividades lúdicas em Peniche dividiam-se entre o futebol, a Associação e o Clube, de acordo com as faixas etárias e os níveis sociais. O clube virado para os senhores da terra, a Associação para a classe média e média-baixa e o futebol atravessando todas as classes.
Na Associação cruzavam-se boas vontades e interesses. Uma das suas actividades mais estimáveis era o Teatro, na época brejeiro e cantado. A história do Teatro em Peniche embora de forma sucinta encontra-se ilustrada convenientemente No Peniche na História e na Lenda de Mariano Calado. Não é esse o meu propósito de agora. Por me ter vindo às mãos uma cópia que me foi oferecida pelo Dionísio Costa, vou publicar aqui durante alguns dias, coplas de um musical levado à cena em 1940 na Associação com o título Pedras Soltas, da autoria de Mariano Vicente e com música de António Faustino (Bebé pai). O interesse desta publicação está no retrato social que estes versos fazem da década de 40 e que agora muito poucos recordam.

MARCHA DE S. PEDRO
Oh, meu rico S. Pedro
Meu Santo, protector,
A minha petição
Ouve, faze favor:

Manda peixe com fartura
Para haver animação.
Se faltar’s ao que te peço,
Eu apago o meu balão.

Meu Santinho,
Vê o que fazes,
Porque senão
«Tudo está acabado»
Não canto mais
E é certo então
Ficar sem nenhum préstimo o mercado.

Não havendo, lá na Ribeira,
A sardinha prateada,
É o mesmo que dizer:
Nem ouro, nem cobre, nem…nada.

terça-feira, janeiro 13, 2009

ERA UMA VEZ

…um menino ladino
que brincava cantava sorria
e dizia
coisas catitas
bonitas.

ora esse menino que brincava
e dizia
coisas bonitas
catitas,
morava
numa casa que ficava
num monte donde se via
o mar que se estendia
onde o olhar não alcançava.

O menino que sorria
brincava brincava
e por vezes parava
a ver o barco que passava
e nesse barco seguia…

As ondas do mar sulcava:
Bom tempo – o sol tão lindo
Mau tempo – o vento uivava
e o menino lá ia.

E assim é que nesta história
o menino cresceu e se fez homem
homem foi marinheiro
o mar foi seu caminho
e as ondas que viu nascer
empurraram seu destino
estrelas foram seu guia
aves o seu despertar.

Velho, velhinho voltou
ao lugar do seu brincar
os olhos perdidos lá longe
nos barcos que via passar.

segunda-feira, janeiro 12, 2009

BOAS PRÁTICAS
Estava eu na semana passada sossegadinho em casa, quando um postal me irrompe pela caixa do correio. Numa 1ª impressão julguei ser mais um folheto publicitário. Numa 2ª leitura mais atenta verifiquei tratar-se um AVISO do IMTT (Instituo da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, herdeiro da DGV, alertando-me que faltavam 6 meses para expirar a validade da minha carta de condução, os documentos que teria de tratar para a revalidar e os locais onde o poderia fazer.
Num tempo em que só se ouve dizer mal da Administração Central, que são inaptos e incompetentes, é bom falar de mudanças para melhor. Senti-me bem por ver que não é em vão que me exigem dados e mais dados. Chegou um momento que os avisos não são só de impostos, mas também alertas para o cumprimento dos meus deveres e direitos de cidadania.
Sublinho este facto que me deixa mais tranquilo e animado.

domingo, janeiro 11, 2009

SINTO-ME MAL...
No outro dia, uma rapariga telefonou-me e disse... "Queres vir cá a casa? Não está cá ninguém." Eu fui lá a casa. Não estava ninguém.

Tem sido um dia difícil. Levantei-me de manhã ... vesti uma camisa e saltou um botão. Peguei na minha pasta e a pega partiu-se. Estou a ficar com medo de ir à casa de banho.

Posso dizer que os meus pais me odeiam. Os meus brinquedos do banho eram uma torradeira e um rádio.

A minha mãe nunca me deu de mamar. Ela dizia que só gostava de mim como um amigo.

O meu pai anda com a fotografia de um miúdo que já vinha quando ele comprou a carteira.

Quando eu nasci ... o médico foi à sala de espera e disse ao meu pai .... "Tenho muita pena. Fizemos tudo aquilo que podíamos ...Mas mesmo assim ele conseguiu sair.

" Lembro-me do dia em que fui raptado e em que enviaram um bocado de um dedo meu ao meu pai .... Ele disse que queria mais provas.

Uma vez, quando me perdi ... Vi um polícia e pedi-lhe ajuda para encontrar os meus pais. Disse-lhe ... "Acha que alguma vez os vou encontrar?"Ele disse "Não sei miúdo ... há tantos sítios onde eles se podem esconder.

" Trabalhei numa loja de animais e as pessoas estavam sempre a perguntar se eu crescia muito ou se ficava só daquele tamanho.

Fui ao médico. "Doutor, todas as manhãs quando me levanto e me olho ao espelho .. fico com vontade de vomitar. O que é que se passa comigo?" Ele disse ... "Não sei, mas a sua vista está óptima."

sábado, janeiro 10, 2009

MANEIRAS DE VER...
Um nazareno foi passar o fim de semana a Lisboa.
Todo maravilhado foi logo contar as novidades aos amigos:
- Ah pah, vocês não sabem da maior: Conheci uma lisboeta virgem que era melhor que uma pescada do alto!
- Virgem? - perguntou um dos amigos, meio parvo...
- Virgem “canguer”! Virgem daquelas ca gente até fica ca cara à banda!
Em Lisboa, num bar de alterne grupo de raparigas brasileiras conversa:
- Genti, outro dia conheci um tal de nazareno muito burro e tarado. Acho que era o cara mais apressado do mundo!
- Conta cara. Diz outra
-Ouça ele era tão burro e tão apressado que não deu tempo de eu tirar o meu collant...

sexta-feira, janeiro 09, 2009

O CONDOR PASSA
Na entrada de um novo ano, a revista do Diário de Notícias, “NS”, apresenta no seu interior a rubrica “onde eu trabalho” dedicada desta vez a Luísa Cruz. Pois foi lá que fui encontrar o velho condor do Xico Nico e mais uma vez referências à Mostra de Artesanato Contemporâneo de 2008, em que foi reconhecido o mérito do seu trabalho.
É confortável vermos e lermos referências gratificantes em relação a conterrâneos nossos. Há pessoas que alheias ao fácil e à vénia reverenciadora, vão trilhando o seu próprio caminho e marcando com a sua presença e percurso um espaço que só é possível para os que são livres.“Mesmo que os meus versos nunca sejam impressos,
Eles lá terão a sua beleza, se forem belos.
Mas eles não podem ser belos e ficar por imprimir,
Porque as raízes podem estar debaixo da terra
Mas as flores florescem ao ar livre e à vista.
Tem que ser assim por força. Nada o pode impedir.”
Alberto Caeiro

quinta-feira, janeiro 08, 2009

CARTAS
Ao procurar uns textos no PC, fui encontrar esta carta que escrevi a uma colega minha a propósito de um texto do brilhante pedagogo que foi João Santos. Porque o Natal foi há tão pouco tempo, porque acordei sem dores, porque me apetece falar de coisas de que gostei na vida, transcrevo na íntegra essa carta, certo de que ela poderá ser um toque de magia para os meus ex-colegas que acreditam na Escola, mais do que nos aspectos transitórios que agora os mobilizam:

2004/02/21

Gabriela:


Num dos muitos momentos de ócio de agora, estive a ler uma série de textos, entre os quais retive este que te trago agora anexo a esta nota.
Já não sou, nem me sinto professor. Mas sonhei que todos os professores liam este texto.
Sonhei que assumiam este texto como prática pedagógica. Que linda seria a relação professor-aluno. Que lindo seria a troca de saberes entre professores e alunos.
Era tão importante que os professores assumissem a sua “incompetência” face às inúmeras capacidades de uma criança. Quantas vezes seria importante que os professores “trabalhassem mais e estudassem mais”.
Era tão bom que os professores “prestassem mais atenção”.
Há lá coisa mais bonita que fazer festinhas a um papel.
Recordo as inúmeras vezes que brincámos com os nossos alunos. E no entanto brincámos tão pouco. Que pena nunca nos termos lembrado de tantas carícias que poderíamos ter feito com tantos materiais.
Tu que ainda estás a tempo, procura fazer das tuas aulas, sessões de festinhas com os nossos meninos e com as nossas meninas. Olha que eu esteja onde estiver, vou estar atento à tua prática pedagógica.

Não me arrependo da barafunda que foi as nossas aulas. Tenho pena é de ter perdido momentos em que poderíamos ter ido mais longe.
Estava a esquecer-me de uma coisa... Onde cabe a avaliação quando é o amor que preside ao acto de ensinar e aprender?

Mil beijinhos do

quarta-feira, janeiro 07, 2009

OS DIAS DOS NOJENTOS
Em anos de eleições, sejam elas de que tipo forem e mais ainda, quando se juntam no mesmo ano vários actos eleitorais, surgem sempre os filhos das sombras, lançando sobre os que querem abater, a perfídia do anonimato, a cobardia do boato, o fel da inveja e o anátema da mentira mil vezes repetida.
Só existe uma forma de combater estas cobras cuspideiras: - ignorá-las!
Já me chegaram aos ouvidos alguns destes torpes ataques sem sentido, envolvendo pessoas que provavelmente estariam longe de pensar que certas coisas as poderiam atingir. Puro engano. Estas formas de tentar destruir não poupam ninguém.
O que é importante para todos nós é perceber de onde saltam estas atitudes vergonhosas. Ou quem pode beneficiar com elas. E a esses castigá-los com todas as capacidades que tivermos ao nosso alcance.
Nunca validar pelo voto os que beneficiam do boato, da mentira e das acusações anónimas, deverá ser a palavra de ordem para os que escolhem a honra e a dignidade como o caminho a perseguir.

terça-feira, janeiro 06, 2009

IGREJA DE NOSSA SENHORA D’ AJUDA
Retomo este assunto. Foi reactivada depois de longos meses em obras. Obras que foram pagas recorrendo ao erário público e a valores doados pela comunidade paroquial. Daqui e da Diáspora.
Contribuíram católicos praticantes e não praticantes. Pessoas de outras religiões (eu conheço 2 casos) e agnósticos. Tudo porque se trata de um património arquitectónico ímpar na cidade de Peniche. Converteu-se assim esta Igreja num Monumento de todos e para todos.
Depois de tudo isto quem quiser visitar a Igreja recuperada bate inevitavelmente com o nariz na porta. Ou então vai à missa, momento que não é o melhor para visitas.
A solução parece-me evidente. Com tanta gente no desemprego, não será difícil com o apoio da autarquia recorrer ao Fundo de Desemprego e arranjar um jovem com algumas habilitações literárias, que estude a história desta Igreja, entregue uns folhetos explicativos, venda uns postais, e sirva de guia nas visitas.
E todos nós sentiremos que foi por uma causa que demos as mãos.

domingo, janeiro 04, 2009

sábado, janeiro 03, 2009

ASSIM ACABA O DIFERENDO ENTRE PENICHE E NAZARÉ
O penicheiro e o nazareno caminhavam pela praia, quando um deles deu um chuto numa lâmpada mágica, e despertou o génio do sonho milenar.O génio brada então:
- Cada um de vocês tem direito a um pedido.
O nazareno:- Quero que seja construído um muro à volta da Nazaré, para os palecos só lá entrarem se pagarem portagem. Não precisamos de aguentar os penicheiros, ingleses, franceses e outros tais sem que a nossa terra ganhe com o negócio.
O Génio:- Seu desejo é uma ordem, meu amo...ZÁS...e o muro foi construído.... Agora é a sua vez, homem de Peniche:
O penicheiro:- O muro que você construiu é sólido?
O Génio:- Nada neste planeta o pode destruir.
O penicheiro:- Muito alto?
O Génio:- Mais alto que o mais alto dos edifícios em qualquer parte do mundo.
O penicheiro:- Tá bem, então agora encha de água salgada até acima.

sexta-feira, janeiro 02, 2009

BOAS IDEIAS PARA FALTAR À ESCOLA
Vem aí o 2º Período. A escola está cada vez mais "chata". Por "causa das coisas" aqui fica um conjunto de boas ideias se forem precisas justificações para apresentar a alguém para poder faltar às aulas.
1. O professor está doente. Se não está, ficava com a minha presença.
2. A crise corrompeu-me.
3. Já que a aula é um dever, vamos dever mais uma aula.
4. Na Segunda Feira que vem eu vou.
5. Minha esperança é manter esta ausência consciente.
6. Consideram-me um marginal aos poderes constituídos.
7. Em matérias colectivas, não é necessária a presença de um só sujeito singular.
8. As melhores recordações que tenho da escola são os dias em que me baldei.
9. Sou um incompreendido.
10. Minha mãe não me deixa ir a escola nos dias nublados.
11. Se eu fizer esta prova todos vão querer copiar de mim.
12. Ou trabalho ou estudo! Só que ainda não decidi...
13. Nesta crise de costumes, baldar-se á aula tornou-se obsessão.
14. Quando eu voltar para a escola, todos vão ficar contentes em me ver.
15. Quem não se baldou á aula uma vez na vida não teve adolescência.
16. Tive um sonho que a III guerra mundial começava hoje.
17. Ate' parece que matemática é importante.
18. O Ministro da Economia também se baldou ás aulas.
19. Eu poderia mentir, mas, direi a verdade. Só que em outra ocasião.
20. As casas de banho da escolha estão infectadas de tifo, febre amarela tuberculose etc.
21. Se eu aparecer, também serei reprovado.
22. Estou a adaptar-me a sentir falta da escola.
23. Gosto que todos fiquem na expectativa de eu aparecer.
24. A aula de educação física esgotou minhas possibilidades de bomaproveitamento intelectual.
25. Hoje a ideia mais brilhante que eu poderia ter á baldar-me ás aulas.
26. Ser aluno brilhante para quê?
27. Amanha farei minha última tentativa de aceitar a escola semrestrições.
28. Estou ocupado a preencher os papéis das justificações das minhasfaltas.
29. Antes só do que mal “escolado”.
30. Neste momento eu tenho tudo que quero da vida: uma cama quentinha e uma mãe compreensiva.
31. Derrotei o travesseiro, mas, perdi para os lençóis.
32. A pedagogia moderna aceita ausências eventuais, mesmo que sejam constantes.
33. Eu não mato aulas elas é que me matam a mim
34. Hoje, meu corpo não, mas, meu espírito estará presente.
35. O dia esta' lindo...
36. Com uma manhã como esta quem pode pensar em escola?
37. Que chuva!!! não...
38. Estou com uma distensão na orelha.
39. A dor de cabeça que eu tenho...
40. A minha professora não entende nada.
41. Eu não entendo minha professora.
42. Por mais que eu estude, esta matéria não entra.
43. Nunca deixe para depois de amanha o que pode fazer amanha.
44. Sexta-feira é dia consagrado aos deuses de minha religião.
45. A Segunda-feira é uma seca.
46. Depois de uma noticia como a de ontem, o que é que queriam?
47. Hoje é dia nacional de luta pelo aluno incompreendido. Não é hoje, e depois!!?
48. Acordei tarde. Essa é velha!!??
49. Acordei cedo e dormi novamente.
50. Tenho uma rara doença no cérebro que me impede de lembrar... O que é que eu estava mesmo a dizer?
51. Tive que segurar o cão para lhe darem a vacina.
52. Perdi a Hora, o autocarro, o comboio, os sapatos etc.
53. Compromissos inadiáveis prenderam-me algures.
54. No meio do caminho deu-me uma dor de barriga...
55. Mãezinha, a tua criança está febril.
56. Esqueci-me do caminho para a escola
57. A minha namorada não me largava.
58. Já nasci formado.
59. Eu aprendo esta matéria por telepatia.
60. Prefiro o Telecurso.
61. Eu queria uma escola com mordomias.
62. Quero que sintam minha ausência.
63. Depois que a minha professora disse que aprender é uma festa, perdi o convite.
64. Sempre fui fiel a meus princípios. Baldo-me ás aulas por princípio.
65. De aula em aula, o aluno enche o saco.
66. Cansei-me de baldar-me as aulas, agora só ensino como se faz.
67. Não foi a primeira vez e não será a ultima.
68. Já notaram que as férias estão cada vez mais curtas?
69. Além deste teremos mais 42 dias lectivos passíveis de se nosbaldarmos.
70. Ainda não acabei os meus trabalhos de casa.
71. Prefiro ser autodidacta.
72. Fui suspenso por excesso de faltas.
73. As grandes faltas de minha vida são aquelas que ainda não dei.
74. Eu não me baldo ás aulas. Elas é que se baldam para mim.
75. Ao contrario do que diz o Ministério, para mim, o ano lectivo nãotem 180 dias.
76. Ainda não inventaram uma droga eficaz contra rejeição escolar.
77. Não sei porque, mas as aulas colidem sempre com meu estado deespírito.
78. Faltei hoje porque estou preocupado com uma boa desculpa para faltar amanha.
79. Faltei por que estou de luto. Não imaginam como eu luto com apreguiça.
80. Ainda tenho uma pequena hipótese de ser chumbado; não é hora de desistir.
81. Falto porque sou vingativo e ando á procura do tipo que inventou a escola.
82. Sou supersticioso, ir a escola em dias impares dá azar.
83. Baldar-me ás aulas é o meu fraco. Estou tão anémico...
84. Tenho uma incrível vocação para a vagabundagem.
85. Não dou satisfações a quem não tenha a mesma visão política que eu.
86. Mais vale duas aulas "a voar" do que uma na mão.
87. Iria, se a substância da aula fosse mais consistente.

E depois de tantas boas ideias ainda querem ir à escola?