O rei dos aldrabões apareceu ontem nas TVs com uma pretensa reforma do estado. Mais uma vez o finório aparece de "sucapa" com promessas que não quer nem pode cumprir. Mais uma vez se trata de propaganda política para fingir que sim mas também. Para quem fazia acusações avulsas no "Independente" e depois na oposição aprendeu bem e depressa com os mestres do disfarce. Não quer levar a cabo a reforma do estado em primeiro lugar porque seria por aí que há 2 anos e meio deveriam ter começado. Depois porque para a levar a cabo precisa de uma revisão da constituição e aí entra naturalmente no mínimo o PS. Ora a hostilidade e todo o isolamento a que este último partido tem sido vetado impossibilitam de facto qualquer reforma do estado nos termos em que é proposta.
Não quer e não pode executar o que anda a prometer conjuntamente com o inefável coelho.
O que me dói é que somos reféns desta gente. Quem mais se apieda dos cães e dos gatos que ficam sem dono do que dos milhares e milhares de idosos, deficientes, crianças e desempregados que se arrastam pelos caminhos da fome e da miséria.
O guião do senhor irrevogável nem para limpar o que nós sabemos serve. Serve aliás para uma coisa, para enterrar definitivamente um governo que chama a este amontoado de frases feitas um esquema para reformar o estado. Serve para dizer que esta gentinha não serve para nada.
É assim este PSD e este CDS com que se aliou o PS local para tornar a vida impossível aos vencedores das últimas autárquicas. Que gente nojenta.
"Conversar em Peniche" não é necessariamente conversar sobre Peniche. Também mas não só. Algumas vezes assumirá um papel de raiva. Ou de guerra. Será provocador qb. Comprometido. Não será isento nem de erros nem de verdades (os meus, e as minhas). O resto se verá...
quinta-feira, outubro 31, 2013
quarta-feira, outubro 30, 2013
OS METE NOJO…
Foi
assim desde sempre. Quando as coisas correm mal empurra-se com a barriga para a
frente porque a culpa é sempre dos outros.
Foi
assim nos momentos de crise em Portugal desde há séculos. Na crise de 1383/a385
é vê-los a culpar as hostes lusas de tudo quanto de mal existia. Preferível
seria Castela a segurar o nosso barco. No período dos Filipes eram muitos os
nobres portugueses que davam cobertura ao reinado de Espanha. Os “Miguel de
Vasconcelos” não eram tão poucos assim. E mesmo na Igreja e na plebe existiam
os que apoiavam o reinado dos reis espanhóis. Na luta entre liberais e
absolutistas também houve um extremar de posições com uma parte da europa e a
Igreja Católica a apoiar um dos contendores (D. Miguel). Com o avento da
República vieram as divisões mais uma vez ao de cima com uma parte dos
portugueses (os despojados com o advento do republicanismo) a colocarem-se
contra a nação portuguesa como um todo. Vem o Estado Novo e o “sacristão” que
se tornou 1º Ministro (um tal Salazar) aproveitando-se da miséria que grassava
no país e na mentalidade de pacóvios deste povo sempre pronto a alinhar ao lado
de quem está no poder, criou uma plêiade de informadores e agentes políticos
que minavam , vendiam e torturavam outros seus conterrâneos para servir SUA
EXCELÊNCIA O SENHOR DINHEIRO.
De novo
vemos estes hipócritas a bramarem contra a Constituição e a quererem que juízes
esqueçam o que a lei lhes diz para proteger. Pululam entre jornais e Televisões
bramando contra o que deve ser o primeiro dos princípios que um homem de honra
deve seguir: Defender o que jurou defender e fazer cumprir. Estes afectos ao
PSD e ao CDS, neoliberais e servis escravos dos monopólios estrangeiros, querem
que o TC esqueça a Lei em nome dos seus desígnios. E têm como seu “chefe” de
missão o PR que fez um juramento que ignora sempre que pode.
A
Constituição pode ser alterada. Façam-no e depois cumpram o que ficar escrito.
Enquanto isso é esta a nossa Magna Carta que ninguém poderá pôr em causa. No
dia em que os Juízes a esquecerem o que lhes será pedido para esquecerem a
seguir?
Para
cimentar este caldinho nojento, vem agora o senhor do pingo doce reinstalar a
censura de salazar e dos seus porcos fiéis pribindo livros de pessoas que não
lhe agradam. Uma empresa estrangeira dá-se ao luxo de dizer os livros que os
portugueses podem ler. È lamentável e revoltante. E ainda há portugueses que
compram nos supermercados deste tal Jerónimo Martins de Oliveira Salazar… Esta
merda cheira mesmo mal.
O PSD
decidiu punir cerca de 400 militantes seus que apoiaram listas autárquicas que
não as do seu partido (dos jornais). Está certo! Têm de ser expulsos. Com as
dificuldades de dar assessorias a tanta gente é uma forma de criar 400 e tal
novas possibilidades de emprego para os que ficarem.
Só as
moscas é que mudam…
segunda-feira, outubro 28, 2013
MALHAS QUE O IMPÉRIO TECE…
Quando
me contaram do resultado das eleições para a Mesa da Assembleia Municipal de
Peniche desatei a rir à gargalhada. Recordei aquilo a que assisti a primeira
vez que participei naquele órgão autárquico. O PSD foi a força política mais
votada. A poucos votos e em 2º lugar ficou o PS. Em terceiro lugar e a uma
grande distância ficou o PCP. Em 4º e último lugar ficou o CDS. Então existia
uma coligação de vontades e de facto entre o PSD e o PCP. Como resultado dos
acordos preparados o PSD tal como lhe competia (por ter ganho) ocupou a Presidência
da Assembleia Municipal e, espanto dos espantos o PCP ocupou a Vice-Presidência
e o CDS com um único eleito ocupou o lugar de Secretário da Mesa. Repito, tudo
isto com o beneplácito do PCP, a troco de uns dinheiros para o seu vereador a
meio tempo e da sua adesão ao que fosse fundamental para o PSD local e os seus “utilizadores”.
Recordei agora uma série de adágios populares que se aplicam à actual situação. “Como semeares, irás colher”. “Quem boa cama fizer, nela se deitará”. “Quem mata com ferro, com ferro morrerá”. “Olho por olho, dente por dente”. E tantos mais aplicáveis. O PCP está agora a engolir o fel que despejou ao longo dos anos.
Recordei agora uma série de adágios populares que se aplicam à actual situação. “Como semeares, irás colher”. “Quem boa cama fizer, nela se deitará”. “Quem mata com ferro, com ferro morrerá”. “Olho por olho, dente por dente”. E tantos mais aplicáveis. O PCP está agora a engolir o fel que despejou ao longo dos anos.
Auguram-se
dias tenebrosos para o Concelho de Peniche. Sem maioria na Câmara e na
Assembleia Municipal prevejo um futuro negro para o PCP no município de
Peniche. Não tenho dúvidas que a grande maioria das suas iniciativas serão
boicotadas pela coligação latente entre o PSD e o PS. Resta acrescentar que a
situação terrível que se prevê para Peniche, com o combate de comadres que se
avizinha, é da única responsabilidade do PCP. Não tivessem os seus responsáveis
no executivo anterior tido um comportamento de afastamento das pessoas que lhes
cumpria defender e hoje poderiam continuar no seu lugar de conforto. A área
social foi completamente ignorada. Os trabalhos vários que deveriam dar um
maior conforto ao concelho, foram esquecidos. Tudo foi ignorado a troco de umas
fugazes aparições televisivas que já ninguém recorda.
Mas não
ficaria completamente em paz com a minha consciência se não dedicasse algumas
linhas aos representantes do PSD e do PS na Assembleia Municipal. Tenho para
mim que só “gentinha” sem carácter político e cívico se pode sentir bem por
tendo perdido as eleições se comportar como se as tivesse ganho. Não sei o que
pensará a pessoa que presidir à AM e aos seus acólitos da Mesa, no exercício
das suas funções, mas decerto se for inteligente saberá que o seu lugar é a
prazo e só foi conseguido mercê de um artifício barato e inútil. Deste PS que
em Peniche para aí saltita não espero nada. Mas no PSD local existia uma ou
outra pessoa a quem atribuía valores humanos e de comportamento cívico à prova
de bala. Enganei-me. Grande e frustrante foi a minha desilusão.
Sinto-me
feliz por ter votado em branco.
sábado, outubro 26, 2013
quinta-feira, outubro 24, 2013
NO TEMPO…
Em 1974
foi Abril. Abriram-se as portas das prisões. Jornalistas e escritores
reaprenderam a escrever. Os soldados voltaram para as suas mães, mulheres,
namoradas e irmãs. Os hospitais abriram as suas portas a todos pobres e ricos.
A falta de trabalho deixou de ser um pecado. E as crianças a quem os
professores deixaram de agredir para aprender, entravam nas escolas com um
sorriso nos lábios e um sonho para cumprir. Não mais os ramais de caminho-de-ferro
e a falta de livros foram razões para chorar. A pedra e a pena na sacola de
linhagem passaram à pré-história. Todos podiam frequentar a escola e quem
tivesse mais dificuldades recebia apoio que os permitisse aprender sem o
estômago vazio. As crianças deixaram de ter de faltar à escola para ir
trabalhar numa ajuda solidária à economia de sobrevivência das famílias. Não
mais roubar peixe na ribeira. Não mais pedir pelas ruas e fazer filas ao sábado
à porta dos ricos para a esmola habitual. Não mais as crianças filhas de pai incógnito
e não mais pessoas perseguidas por serem diferentes e pensarem de forma
diferente.
Nas décadas seguintes ficaram os slogans que exaltavam estas conquistas. “25 de Abril Sempre”. “O Povo Unido jamais será Vencido”.
Nas décadas seguintes ficaram os slogans que exaltavam estas conquistas. “25 de Abril Sempre”. “O Povo Unido jamais será Vencido”.
Até que
os cravos murcharam. O elogia da República deixou de ser a 5 de Outubro. E 1 de
Dezembro não mais cantou a libertação do jugo estrangeiro. Deputados dizem que
Abril é uma história sem sentido e os mais altos magistrados e responsáveis da
Nação ofendem e atentam todos os dias contra a Constituição que juraram
defender e acatar. Fecham escolas e hospitais. Voltaram as sopas dos pobres. E
de novo para ir ao médico é preciso dinheiro que falta para comer. Os jovens
são obrigados a exilarem-se e ter ambição depende da riqueza dos pais lá em
casa. Ter casa deixou de ser um direito para passar a ser um luxo. De novo
regressaram os tempos da II Grande Guerra com a existência de senhas para ter
acesso a bens essenciais.
Que
parte desta história é que vocês não perceberam?
quarta-feira, outubro 23, 2013
RELÍQUIAS
Nos idos de 20 do século passado, o "Diário de Notícias" publicava na pág 2 uma coluna sobre a "NOSSA TERRA". No mesmo dia em que o DN publicava em 1ª página a proposta de Sacadura Cabral de fazer a viagem de Circum-Navegação aérea ao Governo de então (Estado Novo), era publicada a "Lenda de Peniche" da autoria de Cardoso dos Santos.
Apesar deste recorte se ter tornado uma relíquia que oferece algumas dificuldades de leitura, não resisto a publicá-lo, constituindo mais uma homenagem ao meu avô que me legou um acervo sobre Peniche que me apraz registar.
Apesar deste recorte se ter tornado uma relíquia que oferece algumas dificuldades de leitura, não resisto a publicá-lo, constituindo mais uma homenagem ao meu avô que me legou um acervo sobre Peniche que me apraz registar.
segunda-feira, outubro 21, 2013
O PREÇO DA HONRA
Ontem
ouvi e fiquei perplexo. O Sr. Que tem o cargo de PR em Portugal diz que vai
calcular o que no seu entender são os custos maiores para o país, Se enviar o
OE para o Tribunal Constitucional correndo-se o risco deste Órgão o
inviabilizar, ou, não o fazer mesmo que entenda que as normas são contra a
constituição para não impedir o actual governo seguir o rumo que traçou.
É sabido por todos a origem político-partidária do actual PR. Como é sabido as artimanhas que urdiy para provocar a demissão do governo PS. É sabido que contribuiu como ninguém para diminuir a dignidade do anterior 1º Ministro. É sabido o ódio de estimação que nutre pelo fundador do PS e as coisas que diz para o tentar humilhar.
Para o actual PR a constituição tem um preço. Eu não me recordo de ouvir isso aquando do juramento que ele fez comprometendo-se a defender a Constituição. É sabido que o PE é o 1º Magistrado da Nação. Seria a ele quem cumpriria prioritariamente defender os Tribunais e o Direito.
É sabido por todos a origem político-partidária do actual PR. Como é sabido as artimanhas que urdiy para provocar a demissão do governo PS. É sabido que contribuiu como ninguém para diminuir a dignidade do anterior 1º Ministro. É sabido o ódio de estimação que nutre pelo fundador do PS e as coisas que diz para o tentar humilhar.
Para o actual PR a constituição tem um preço. Eu não me recordo de ouvir isso aquando do juramento que ele fez comprometendo-se a defender a Constituição. É sabido que o PE é o 1º Magistrado da Nação. Seria a ele quem cumpriria prioritariamente defender os Tribunais e o Direito.
Assusta-me
pensar que tudo isto tem um preço. Assusta-me pensar que estou perdendo o
respeito pela dignidade do cargo de PR. Assusta-me pensar que na recta final da
minha vida perdi todo o encanto pelo país onde nasci. E pela causa pública.
Sinto-me frágil e infeliz porque estou a perder as referências de dignidade que
uma nação contém. Estou a tornar-me apátrida. Exilado sem país.
Sinto-me
a mais no meu país.
sábado, outubro 19, 2013
FIM DA ETAPA DO MUNDIAL DE SURF...
Acabaram as multidões.
Toda a gente está de partida.
Aviões lotados saem até não restar viva alma.
As ondas também se esfumaram por entre os dedos.
Supertubos continua a ser um destino.
Para pessoas com joanetes que precisam de molhar os pés.
E para quem tenta encontrar um parceiro que lhe anime os dias.
O convite aqui fica para quem este fim de semana procura o êxtase...
Toda a gente está de partida.
Aviões lotados saem até não restar viva alma.
As ondas também se esfumaram por entre os dedos.
Supertubos continua a ser um destino.
Para pessoas com joanetes que precisam de molhar os pés.
E para quem tenta encontrar um parceiro que lhe anime os dias.
O convite aqui fica para quem este fim de semana procura o êxtase...
sexta-feira, outubro 18, 2013
AFINAL, QUEM NÃO GOSTA DE PROFESSORES?
Quando critiquei a atitude dos sindicatos de professores
que viam em Maria de Lourdes Rodrigues o seu maior inimigo. Quando
critiquei os docentes por estarem a
confundir a floresta com a árvore e a deixarem-se arrastar para atitudes
demagógicas contra as Ministras de Educação dos Governos de Sócrates, a reboque
de agentes provocadores e de sindicalistas ao serviço de partidos políticos vesgos
e ignorantes, acusaram-me de não gostar dos professores.
Fui sempre exigente com os professores porque só assim
teria voz activa para reivindicar um estatuto de dignidade para essa classe.
Deixaram-se iludir. Ingénuos e poico inteligentes votaram nesta gente que nos
governa por ódio contra quem deles só exigia uma atitude consequente com a
profissão que diziam defender.
Veio o prior do crato e já foram para a rua milhares de
professores. Os que não foram estão a ser convidados a sair. As escolas
tornaram-se armazéns para os pobres, porque os ricos recebem cheques para
frequentarem colégios privados. Hoje não há escolas de que nos orgulhemos.
Paga-se o preço maior que uma nação pode pagar. Perder uma escola Pública de
qualidade em favor dos meninos filhos dos ricos que frequentarão locais que os
pais escolherem.
Tudo isto é triste. Tudo isto é fado.
quinta-feira, outubro 17, 2013
RESÍDUOS DAS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS
Não vou
falar das indigestões que para aí ainda andam. Pior que perder é não saber
perder. Tal como saber ganhar também é uma virtude. Já lá vão 3 semanas após
serem conhecidos os resultados. O Presidente reeleito anda por aí entretido com
o surf. O vice preocupa-se com a carga de trabalhos que tem para fazer
pastilhas, tranças e outros pormenores técnicos. As rendas na Escola estão a
ser difíceis de elaborar mas lá chegaremos. As pessoas sentem a falta de quem
não está. E só depois se aperceberam que
os castigos são isso mesmo.
Ou retiram-se os cartazes quando se começarem a tratar das casas do Bairro do Calvário? Ou quando a Biblioteca Municipal entrar de novo em execução?
Entretanto
passado todo este tempo continuam por aí prolixos os cartazes da coligação
vencedora das autárquicas. E um ou outro do BE, mas quanto a estes resíduos
conseguimos entender.
Será que
os cartazes da CDU são para retirar quando se retirarem os medões de entulho
que foram extraídos da limpeza do fosso das muralhas?Ou retiram-se os cartazes quando se começarem a tratar das casas do Bairro do Calvário? Ou quando a Biblioteca Municipal entrar de novo em execução?
Vou
estar atento às promessas não cumpridas. Que se não diga que só o Socras e o
Coelhone são aldrabões.
quarta-feira, outubro 16, 2013
O ULTIMATO ALEMÃO
Não. Não
vou falar da invasão da Polónia depois de um ultimato em que as nações
europeias ficaram a ver em que paravam as modas. Ou recuando mais tempo das
diferentes pressões exercidas para conquistar uma posição estratégica dominante
e que levou à 1ª Grande Guerra.
Vou recordar tristes e pesadas atitudes de ofensas generalizadas a que Portugal foi sujeito por nações europeias, algumas das quais nossas aliadas. É bom recordar:
actuais Zimbabwe e Malawi. Caso a exigência não fosse acarretada por Portugal, a Inglaterra avançaria com uma intervenção militar.
Infopédia
P ois é. Nessa
altura toda uma nação se ergueu para com raiva e determinação se insurgir
contra tal atitude e exigência. Hoje assistimos com passividade e indiferença a
portugueses e nossos aliados (tal como então) tentarem tudo para por em causa o
nosso maior valor: - A Constituição da República Portuguesa. Uma francesa saída
dos livros do conde de Drácula ofende a nossa constituição, logo a todos os
portugueses. Um Português responsável por crimes contra a Humanidade no Iraque,
vilipendia a Constituição Portuguesa.
O 1º ministro
de Portugal e alguns dos seus ministros acusam a Constituição de obscurantismo retrógrado.
Enquanto isso, a pessoa que é o símbolo dessa mesma Constituição cala-se e não
se ofende, nem se indigna.
A nossa Magna Carta é isso mesmo. O garante de que existem limites que ninguém pode ultrapassar. Quando nos emprestaram dinheiro sabiam que tínhamos uma constituição e qual o seu teor. Quando nos admitiram no clube do Euro sabiam da nossa constituição. Quando aderimos à Europa ela foi passada a pente fino e ninguém ousou dizer que ela impedia o nosso direito a pertencermos à Europa.
Quando um Governo toma posse jura defende-la e não agredi-la. Só um bando de trapaceiros e de malfeitores pode pensar que é destruindo o que nos une que nos pode vencer. Sei que somos um povo de gente acomodada. Que perdeu a capacidade de se indignar. Mas tudo tem um limite. Recordem-se do “Homem de Kiev”. Preparem-se que o vosso tempo está a chegar ao fim.
Vou recordar tristes e pesadas atitudes de ofensas generalizadas a que Portugal foi sujeito por nações europeias, algumas das quais nossas aliadas. É bom recordar:
“Ultimato inglês”
O Ultimato consistiu num telegrama enviado ao governo português pelas autoridades inglesas, a 11 de janeiro de 1890.A missiva exigia a retirada imediata das forças militares portuguesas mobilizadas nos territórios entre Angola eMoçambique. Esses territórios correspondem aos actuais Zimbabwe e Malawi. Caso a exigência não fosse acarretada por Portugal, a Inglaterra avançaria com uma intervenção militar.
Infopédia
A nossa Magna Carta é isso mesmo. O garante de que existem limites que ninguém pode ultrapassar. Quando nos emprestaram dinheiro sabiam que tínhamos uma constituição e qual o seu teor. Quando nos admitiram no clube do Euro sabiam da nossa constituição. Quando aderimos à Europa ela foi passada a pente fino e ninguém ousou dizer que ela impedia o nosso direito a pertencermos à Europa.
Quando um Governo toma posse jura defende-la e não agredi-la. Só um bando de trapaceiros e de malfeitores pode pensar que é destruindo o que nos une que nos pode vencer. Sei que somos um povo de gente acomodada. Que perdeu a capacidade de se indignar. Mas tudo tem um limite. Recordem-se do “Homem de Kiev”. Preparem-se que o vosso tempo está a chegar ao fim.
segunda-feira, outubro 14, 2013
Ó POITO O “PICHA-PRETA”!
Já não
jogamos ao “poito”. Nem ao “rami”. Nem ao “Não-te-irrites”. Longe vão os tempos
em que te aguardei em Mafra estava eu já no 2º ciclo, para te ajudar na tua
integração militar.
Longe vão os tempos em que com os meus pais ia visitar o meu irmão ao Nuno Álvares e lá estavas tu. Habituei-me a ti em Lisboa eu no IIL e tu no ICL. Recordo-te bancário tentando (e conseguindo) dar sempre a imagem da pessoa de honestidade irrepreensível, mais disposto a perder um amigo (?) que a sua probidade profissional e pessoal.
Longe vão os tempos em que com os meus pais ia visitar o meu irmão ao Nuno Álvares e lá estavas tu. Habituei-me a ti em Lisboa eu no IIL e tu no ICL. Recordo-te bancário tentando (e conseguindo) dar sempre a imagem da pessoa de honestidade irrepreensível, mais disposto a perder um amigo (?) que a sua probidade profissional e pessoal.
Toda a
vida tentaste ser um filho do teu pai. Que quando te vissem nunca ninguém
dissesse que punhas em causa o seu prestigio e honestidade.
Adoravas
fado tal como ele. E veneravas quando o ouvias cantar. Sempre que te queria
animar oferecia-te a música do João Braga, ou da Maria da Fé. Saíamos aqui de
Peniche para ir ver o teu sporting e acabávamos a noite no Solar da Madragoa ou
mais recentemente no Luso ou no Faia.
Recordo
a tua relutância em te reformares, por considerares que depois de tantos anos
de dedicação sem limites ao teu Banco, te tratavam como elemento descartável.
Recordo os almoços e os jantares no Vila Maria ou em casa do Tonha. Recordo a
tua breve e frustrante passagem pela vida política para onde tive grandes
responsabilidades em te atirar, sem que alguma vez te zangasses comigo por eu
depois ter desertado.
Estou a escrever esta minha despedida emocionada de ti enquanto ouço um CD em que reuni Maria Teresa de Noronha, Fernando Maurício, Lucília do Carmo e César Morgado. Ouço com emoção a Igreja de Santo Estevão e recordo outra vez as longas horas que passámos conversando de coisas que só dois amigos tolerariam. Sem nunca te zangares comigo. Sem nunca me zangar contigo. Recordo
a amizade que sempre dedicaste aos meus filhos. E à Anita. Recordo o muito que
vivemos. E a falta que me vais fazer. Foste mais que um companheiro e um amigo.
Foste a presença sempre constante quando
mais precisei de ti. Até já.
sábado, outubro 12, 2013
quinta-feira, outubro 10, 2013
A LEGITIMIDADE DA MENTIRA
Muitos se dizem surpreendidos com as mentiras dos políticos que nos governam e dos que comandam a Europa e os negócios mundiais. Não sei onde está a surpresa.
O Presidente da Comissão Europeia foi a Lampedusa chorar lágrimas de crocodilo, pelos imigrantes clandestinos que morreram quando tentaram chegar à costa italiana, fugindo dos horrores por que passavam nos seus países em África, assolados pela guerra e pela fome. Dizia o insuflável Barroso (para vergonha de todos nós, português), que o que tinha visto o enchia de horror.
Vou voltar a uns anos atrás, quando o actual Presidente da Comissão Europeia, então 1º Ministro de Portugal, deu em terras açorianas aval para a Invasão e destruição do Iraque, a propósito dum conjunto de mentiras grotescas preparadas com o Busch e o execrável 1º Ministro britânico. Porque não vai este ridículo e horrendo senhor visitar o Iraque, onde espalhou a fome, a miséria, o assassinato, e a degradação humana mais infame, tudo baseado num conjunto de mentiras que ficará para a História como o maior logro a que as nações ocidentais foram conduzidas por um reduzido número de representantes de países entre os quais Portugal.
Aqui há 3 anos atrás os actuais líderes dos partidos que nos governam, rejeitaram o PEC IV pela carga de impostos a que ele nos sujeitaria. Como consequência disto, o governo de então caiu e os portugueses motivados pelas suas promessas de que não subiriam impostos, votaram nesses partidos. Nunca em toda a História contemporânea de Portugal, este povo foi submetido a uma tão humilhante forma de viver como aquela a que estes intoleráveis aldrabões nos conduziram.
Ele é um Ministro que tira uma licenciatura sem frequentar a faculdade por vigarices que consegue movendo influências. Ele é um outro que diz num dia que as Escolas ficam sem Inglês e no outro a seguir fomos nós que o não percebemos.
Ele é um ministro que curva a cerviz perante a oligarquia angolana e se sujeita e à nação portuguesa ao maior dos vexames. Ele é um Presidente da República e seus familiares que foram accionistas do maior logro da banca portuguesa. Ele são ex-ministros do actual PR envolvidos nesse mesmo escândalo.
Que irão os professores ensinar nas escolas?
Que irão os pais ensinar aos seus filhos?
Que retrato fará deste tempo a História de Portugal?
O Presidente da Comissão Europeia foi a Lampedusa chorar lágrimas de crocodilo, pelos imigrantes clandestinos que morreram quando tentaram chegar à costa italiana, fugindo dos horrores por que passavam nos seus países em África, assolados pela guerra e pela fome. Dizia o insuflável Barroso (para vergonha de todos nós, português), que o que tinha visto o enchia de horror.
Vou voltar a uns anos atrás, quando o actual Presidente da Comissão Europeia, então 1º Ministro de Portugal, deu em terras açorianas aval para a Invasão e destruição do Iraque, a propósito dum conjunto de mentiras grotescas preparadas com o Busch e o execrável 1º Ministro britânico. Porque não vai este ridículo e horrendo senhor visitar o Iraque, onde espalhou a fome, a miséria, o assassinato, e a degradação humana mais infame, tudo baseado num conjunto de mentiras que ficará para a História como o maior logro a que as nações ocidentais foram conduzidas por um reduzido número de representantes de países entre os quais Portugal.
Aqui há 3 anos atrás os actuais líderes dos partidos que nos governam, rejeitaram o PEC IV pela carga de impostos a que ele nos sujeitaria. Como consequência disto, o governo de então caiu e os portugueses motivados pelas suas promessas de que não subiriam impostos, votaram nesses partidos. Nunca em toda a História contemporânea de Portugal, este povo foi submetido a uma tão humilhante forma de viver como aquela a que estes intoleráveis aldrabões nos conduziram.
Ele é um Ministro que tira uma licenciatura sem frequentar a faculdade por vigarices que consegue movendo influências. Ele é um outro que diz num dia que as Escolas ficam sem Inglês e no outro a seguir fomos nós que o não percebemos.
Ele é um ministro que curva a cerviz perante a oligarquia angolana e se sujeita e à nação portuguesa ao maior dos vexames. Ele é um Presidente da República e seus familiares que foram accionistas do maior logro da banca portuguesa. Ele são ex-ministros do actual PR envolvidos nesse mesmo escândalo.
Que irão os professores ensinar nas escolas?
Que irão os pais ensinar aos seus filhos?
Que retrato fará deste tempo a História de Portugal?
quarta-feira, outubro 09, 2013
QUE VIVA A VIDA
Não. não estou a falar da música (excelente) dos Coldplay. Estou a falar da nossa vidinha aqui em Peniche. As eleições acabaram. Ganharam uns e perderam outros. Quem mais perdeu foi quem ainda não conseguiu assumir a derrota e continua a perseguir fantasmas atrás dos contentores, quando há muito estrava traçado no destino o que iria acontecer.
Terminaram as eleições e começaram os festejos. Está aí a etapa do circuito mundial do surf, a grande comemoração de quem mais por ela pugnou. Em campanha eleitoral eram os almoços e as caravanas. Agora são as câmaras de televisão e os encontros para as tomadas de posse.
Que viva a festa!
http://www.surfportugal.pt/noticias-surf-portugal/industria/3302-fuel-tv-transmite-moche-pro-portugal-presented-by-rip-curl
Terminaram as eleições e começaram os festejos. Está aí a etapa do circuito mundial do surf, a grande comemoração de quem mais por ela pugnou. Em campanha eleitoral eram os almoços e as caravanas. Agora são as câmaras de televisão e os encontros para as tomadas de posse.
Que viva a festa!
http://www.surfportugal.pt/noticias-surf-portugal/industria/3302-fuel-tv-transmite-moche-pro-portugal-presented-by-rip-curl
segunda-feira, outubro 07, 2013
O JOÃO PEDRO
No sábado
passado fui ao mercado comprar tremoços e pevides. Como sempre dirigi-me ao
lugar de senhora com quem trabalhei na escola da Atouguia da Baleia. Cumprimentei-a
estava ela a conversar com outra senhora que olhei vagamente. Quando já estava
a ser atendido, a outra pessoa falou comigo indagando-me sobre se a não
reconhecia. Sinceramente tive alguma dificuldade em reconhecê-la. Até que ela
me disse ser a mãe do João Pedro. E a minha memória soltou-se em catadupas.
O João Pedro era um aluno da escola completamente desmotivado em todas as disciplinas, excepto em Ciências da Natureza em que era um aluno brilhante, atingindo em alguns moimentos a genialidade. Foi um caso que me motivou e à professora de apoio pois nunca tínhamos visto uma situação como aquela. De leitura em leitura e de psicólogo em psicólogo concluímos que o caso do João Pedro era típico de um aluno sobredotado. Consultámos o ME e outras entidades até que conseguimos descobrir uma escola na Grande Lisboa que se dedicava a este tipo de alunos e que se especializara na abordagem de situações daquele tipo. Organizámos um seminário na Atouguia da Baleia com uma especialista que nos conduziu pelo labirinto deste tipo de comportamentos e de como levar estas crianças a sossegarem a elevada capacidade que possuíam para um determinada área e procurando valorizar mais aprendizagens para eles menos significantes. Enfim o João Pedro tornou-se um desafio para a Escola e para os seus professores.
Mas a inclusão de um aluno com estas características numa escola regular, não se faz de ânimo leve e só consubstanciada em boas vontades. O João Pedro acabou por ser deslocado para um Curso de Formação Profissional, ao mesmo tempo que lhe foi criada uma actividade laboral com o apoio dos SMAS de Peniche. Esporadicamente vou encontrando o João Pedro em trabalhos dos SMAS, cumprimentamo-nos, ele parece-me bem e seguimos as nossas vidas.
Até que neste sábado a mãe do João Pedro me chamou a atenção para a sua actividade. Estava a tomar conta de uma loja de mel aberta no mercado. O João Pedro, deitando mãos à obra e cultivando o seu amor pelos animais tornou-se apicultor e tinha uma pequena empresa de fabrico de mel. A mãe apoiava-o tomando conta da loja quando ele não podia.
O amor às Ciências da Natureza, aos animais e ao planeta, levou-o a constituir um bem maior, aliando as suas capacidades a uma pequena fonte de rendimento pessoal.
Cerca de 20 anos depois da descoberta na Escola da Atouguia de uma situação invulgar com um dos seus alunos, e de muito investimento da Escola para a sua abordagem, eu via com os meus olhos que tudo fora feito e tivera um retorno fabuloso. Aquele aluno poderia ter-se perdido se não nos tivéssemos preocupado com ele. Afinal fora uma aposta ganha que hoje me comoveu até às lágrimas. Mas isto é no tempo em que a Educação era um valor. Em que as escolas tinham autonomia para se dedicarem aos seus alunos. Em que era tão importante formar homens como criar pequenos sábios. Tudo era possível naquele tempo na minha escola.
O que este crato e este passos e este portas fizeram foi destruir uma escola de amor, para criarem uma escola de machetes e de oliveiras costas.
Parabéns João Pedro.
O João Pedro era um aluno da escola completamente desmotivado em todas as disciplinas, excepto em Ciências da Natureza em que era um aluno brilhante, atingindo em alguns moimentos a genialidade. Foi um caso que me motivou e à professora de apoio pois nunca tínhamos visto uma situação como aquela. De leitura em leitura e de psicólogo em psicólogo concluímos que o caso do João Pedro era típico de um aluno sobredotado. Consultámos o ME e outras entidades até que conseguimos descobrir uma escola na Grande Lisboa que se dedicava a este tipo de alunos e que se especializara na abordagem de situações daquele tipo. Organizámos um seminário na Atouguia da Baleia com uma especialista que nos conduziu pelo labirinto deste tipo de comportamentos e de como levar estas crianças a sossegarem a elevada capacidade que possuíam para um determinada área e procurando valorizar mais aprendizagens para eles menos significantes. Enfim o João Pedro tornou-se um desafio para a Escola e para os seus professores.
Mas a inclusão de um aluno com estas características numa escola regular, não se faz de ânimo leve e só consubstanciada em boas vontades. O João Pedro acabou por ser deslocado para um Curso de Formação Profissional, ao mesmo tempo que lhe foi criada uma actividade laboral com o apoio dos SMAS de Peniche. Esporadicamente vou encontrando o João Pedro em trabalhos dos SMAS, cumprimentamo-nos, ele parece-me bem e seguimos as nossas vidas.
Até que neste sábado a mãe do João Pedro me chamou a atenção para a sua actividade. Estava a tomar conta de uma loja de mel aberta no mercado. O João Pedro, deitando mãos à obra e cultivando o seu amor pelos animais tornou-se apicultor e tinha uma pequena empresa de fabrico de mel. A mãe apoiava-o tomando conta da loja quando ele não podia.
O amor às Ciências da Natureza, aos animais e ao planeta, levou-o a constituir um bem maior, aliando as suas capacidades a uma pequena fonte de rendimento pessoal.
Cerca de 20 anos depois da descoberta na Escola da Atouguia de uma situação invulgar com um dos seus alunos, e de muito investimento da Escola para a sua abordagem, eu via com os meus olhos que tudo fora feito e tivera um retorno fabuloso. Aquele aluno poderia ter-se perdido se não nos tivéssemos preocupado com ele. Afinal fora uma aposta ganha que hoje me comoveu até às lágrimas. Mas isto é no tempo em que a Educação era um valor. Em que as escolas tinham autonomia para se dedicarem aos seus alunos. Em que era tão importante formar homens como criar pequenos sábios. Tudo era possível naquele tempo na minha escola.
O que este crato e este passos e este portas fizeram foi destruir uma escola de amor, para criarem uma escola de machetes e de oliveiras costas.
Parabéns João Pedro.
sábado, outubro 05, 2013
5 DE OUTUBRO
- VIVA A REPÚBLICA
- Saudações meu querido pai que hoje farias 99 anos
- Saudações para a memória do nosso amigo Carlos Miranda que continua para sempre ligado à memória colectiva da minha família
- Saudações amigas para a D. Maria da Graça Miranda a quem tanto devo pelo carinho e amizade com que sempre me tratou
- Saudações fraternas para a Mámi. Sabes querida amiga que estive este ano com a Eliete e com o irmão o truculento Carlos José?
Recordo neste 5 de Outubro um tempo de amar e construir. De rever pessoas e sentimentos.
- Saudações meu querido pai que hoje farias 99 anos
- Saudações para a memória do nosso amigo Carlos Miranda que continua para sempre ligado à memória colectiva da minha família
- Saudações amigas para a D. Maria da Graça Miranda a quem tanto devo pelo carinho e amizade com que sempre me tratou
- Saudações fraternas para a Mámi. Sabes querida amiga que estive este ano com a Eliete e com o irmão o truculento Carlos José?
Recordo neste 5 de Outubro um tempo de amar e construir. De rever pessoas e sentimentos.
sexta-feira, outubro 04, 2013
QUE GRANDES ALDRABÕES
Eu ouvi e vi na TV com estes que a terra irá comer (se a
inceneração falhar), o sr. Luís Montenegro chefe de claque do PSD na Assembleia
da República, dizer que quem mentisse pondo em causa a honorabilidade do sr.
Ministro dos Negócios Estrangeiros, teria que responder perante os Tribunais.
Já se sabe que quem mentiu foi o próprio. O sr. Luís Montenegro enfiou a viola no saco e nunca mais falou nesses procedimentos, levando ao ponto de impedir a análise da fraude pela Procuradoria-Geral da República.
Eu sei que o homem não mentiu. Ao que parece cometeu uma “incorrecção factual”. É como a diferença entre um rico a sacar de uma empresa milhões de euros e um pobre roubar uma carteira com 3,50€. O 1º desviou dinheiro, o segundo roubou a carteira.
Se estás no Governo para os teus pares não és aldrabão. Cometes incorrecções da treta.
Mas aprendi que a verdade factual nem sempre se confunde com outras verdades. Tem a dimensão de quem a profere. Por isso é que os vigaristas chegam longe. A administradores de grandes empresas ou ao Governo.
Já se sabe que quem mentiu foi o próprio. O sr. Luís Montenegro enfiou a viola no saco e nunca mais falou nesses procedimentos, levando ao ponto de impedir a análise da fraude pela Procuradoria-Geral da República.
Eu sei que o homem não mentiu. Ao que parece cometeu uma “incorrecção factual”. É como a diferença entre um rico a sacar de uma empresa milhões de euros e um pobre roubar uma carteira com 3,50€. O 1º desviou dinheiro, o segundo roubou a carteira.
Se estás no Governo para os teus pares não és aldrabão. Cometes incorrecções da treta.
Mas aprendi que a verdade factual nem sempre se confunde com outras verdades. Tem a dimensão de quem a profere. Por isso é que os vigaristas chegam longe. A administradores de grandes empresas ou ao Governo.
quarta-feira, outubro 02, 2013
E DEPOIS DE TUDO…
Considerei
que o melhor era ouvir boa música. Defino “boa música” como a música que num
dado instante me agrada ouvir. Regressei a John Lennon. E quedei-me a ouvir uma
canção que me traz à memória toda uma vida. A minha. E o que não pude fazer e
agora é tarde demais para concretizar. Recordo as minhas esperanças e nalgumas
delas as semelhanças com um castelo de cartas derrubado sobre uma qualquer
superfície.
A beleza
dos propósitos existiu. Alguns concretizados, outros não. As minhas eleições
interiores a determinado nível tiveram resultados catastróficos. Assim fui
construindo este ser em que habito, nem sempre concordando com os resultados
que obtenho. As minhas maiorias absolutas são por vezes inatingíveis. Ou então
deixam-me um sabor amargo.
Vou
convivendo comigo, contestando as minhas decisões e outras vezes aplaudindo-as.
Sou um conflito permanente dentro de mim.
É aqui
que entra a literatura, a pintura e a música. Ao ouvir John Lennon consegui
interiorizar a Paz. Deixo-vos esta mensagem de Amor e Paz que deverá ser
praticada todos os dias. Em nome de todos nós e da nossa aspiração a um mundo
mais belo.
http://www.youtube.com/watch?v=L_j-tpmdPlI
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