quinta-feira, dezembro 31, 2009

2009/2010
Aos que sofreram no decorrer deste ano,
desejo um 2010 pleno de Paz e de Felicidades.
Aos que desesperaram,
que o Novo Ano seja um mar de oportunidades.
Aos que acabam o ano de 2009 Felizes consigo próprios,
desejo que o próximo ano seja o continuar de ventura que merecem.

PS: Não tenho votos de Alegria para os hípócritas, para os vigaristas que fazem do desprezo pelos outros a sua senda de conquista. Já não tenho idade nem paciência para os aturar. Que se afundem no seu próprio vómito.

quarta-feira, dezembro 30, 2009

REFORÇOS DE INVERNO

domingo, dezembro 27, 2009

CUMPRIMENTAR EM GRUPO, DÁ ENGANOS...
Dois alentejanos, zangados à muito tempo, passam um pelo outro num caminho.
Um deles leva um bovino à frente. Diz o outro:
- Atão vai passear o boi?
O outro, muito admirado:
- Mas que jêto, compadre? A gente nã se falava há tanto tempo! Mas isto nã é um boi. É uma vaquinha. O compadre enganou-se.
Responde o primeiro:
- Ê cá nã falê consigo. Foi com a vaca.

sábado, dezembro 26, 2009

UM NATAL FELIZ NÃO É PARA TODOS

quinta-feira, dezembro 24, 2009

FELIZ NATAL
Pleno de felicidades e Paz na companhia de todos os vossos entes queridos.

terça-feira, dezembro 22, 2009

PRENDA DE NATAL
Trocamos prendas de Natal. Comum é a oferta de livros. Que uns gostam de oferecer e outros de ler. Ou que não uns e outros, mas que à falta de melhores ideias permite ultrapassar a dificuldade de não saber o que oferecer. A vós que passais os olhos por aqui ofereço-vos este texto de Fernando Pessoa. Curtinho. Mas que dói imenso dentro de nós porque passado quase um século continua tão actual. Na política e nos costumes. Na moral e na religião. No que somos não sendo. Neste Natal de 2009 atravessado por dificuldades que nos aproximam cada vez mais dos povos mais atrasados do mundo, precisamos de pensar no que nos espera se não formos capazes de sair deste atoleiro imenso.

A nossa crise provém, simplesmente, do excesso de civilização dos incivilizáveis. Esta frase, como todas as que envolvem uma contradição não envolve contradição nenhuma.
A excessividade – a aspiração desmedida porém lúcida, a ânsia indefinida tendendo constantemente para nunca se deixar definir – constitui o característico distintivo do povo português, o que lhe é essencial -, profundamente.
Entendamo-nos bem quanto a esta excessividade. Todos os povos são naturalmente excessivos nas qualidades que os distinguem; mas isso é, não porque sejam excessivos, mas porque têm essas qualidades distintivamente, acentuadamente, e por isso as têm frequentemente em excesso. A excessividade do português, é, porém, excessividade vazia, só excessividade, excessividade pura. O povo português não tem qualidades: tem só excessividade. O temperamento português é a falta de um temperamento; e, além disso, é excessivo. O português é plástico, amorfo, indefinido, incerto. Só tem de seu não ter nada de seu; além disso tem o excesso. O excesso de quê afinal? O excesso de nada, o puro excesso, o excesso de si próprio, da abstracção de ser.
Todo o ibérico é, em verdade, essencialmente excessivo; porém o espanhol é-o exteriormente, na expressão apenas (de onde a sua exageração notável), o português é-o, sobretudo, interiormente. Exageramos menos nas palavras que o espanhol típico; é nos sentimentos que somos tipicamente desmedidos.
Qual é a causa deste temperamento? Não sei. O não saber a causa real de nada é um dos encantos da ciência. Porventura a nossa situação ao mesmo tempo absolutamente meridional e absolutamente atlântica, o nosso sudoestismo absoluto, o explicaria. Se a explicação não é esta, é sem dúvida qualquer outra.
Sendo assim organicamente excessivos e desmedidos, resulta que, estando à vontade só no excessivo, só no excessivo, onde os outros se desequilibram, atingimos o equilíbrio. O que é excessivo, nas suas manifestações? O universal, que transcende todas as diferenças; o sintético, que funde todas as coisas, para a todas possuir; o ilimitado que tem dentro de si o alimento perpétuo da sua perpetua ânsia. O português é por temperamento anti-tradicionalista, anti-português. O português é absolutamente antagónico, como aliás, todo o ibérico, ao espírito latino, pertença exclusiva da Itália e da França, e que dos Pirenéus para cá não tem razão de ser. É uma das tristes ironias do destino, sempre irónico, porque a Providência é imoral, que tenha estado enfeudado ao catolicismo.

segunda-feira, dezembro 21, 2009

ATÉ NA MISÉRIA É PRECISO SER ESPERTO

domingo, dezembro 20, 2009

O ÚLTIMO A RIR...
Amit era um alto funcionário na corte do Rei Akbar. Ele, havia há tempo, nutria um desejo de chupar os voluptuosos seios da rainha atá se fartar.Todas as vezes que tentou, porem, saiu-se mal. Um dia ele revelou o seu desejo a Birbal, principal conselheiro do rei, e pediu que ele fizesse algo para ajudá-lo.
Birbal, depois de muito pensar, concordou, sob a condição de Amit lhe pagar mil moedas de ouro. Amit fez o acordo.
No dia seguinte Birbal preparou um liquido que causava comichões e derramou no soutien da rainha que o deixara fora enquanto tomava banho.
Logo a coceira comecou e aumentou de intensidade, deixando, o rei preocupado.Estavam a ser feitas consultas a médicos, quando Birbal disse que apenas uma saliva especial, se aplicada por quatro horas, curaria o mal. Birbal também disse que essa saliva só poderia ser encontrada na boca de Amit.
O Rei Akbar chamou Amit, que pelas quatro horas seguintes, chupou violentamente os seios da rainha. Lambendo, mordendo, apertando e passando a mão, ele fez o que sempre desejou.
Satisfeito, ele encontrou-se com Birbal. Como a missão deste já fora cumprida e o seu libido estava satisfeito, ele recusou-se a pagar ao conselheiro e ainda o escorraçou. Amit sabia que, naturalmente, Birbal nunca poderia contar o facto ao rei.
Mas Amit havia subestimado Birbal.
No outro dia, por vingança, ele colocou o mesmo liquido na cueca do rei, que imediatamente mandou chamar Amit...

sábado, dezembro 19, 2009

sexta-feira, dezembro 18, 2009

Espermatograma...
Um velhinho tinha que fazer espermatograma. Foi a farmácia e comprou um frasco... Chegando a casa, foi ao banheiro e tentou com a mão direita, tentou com a esquerda e ate com as duas... e nada! Então, chamou a sua mulher. Ela tentou com a mão direita, tentou com a esquerda, com as duas e até com a boca e...também não conseguiu nada. Sem qualquer resultado, chamou a filha que tinha 18 anos, era a menina mais encantadora do bairro. E, mais uma vez, repetiram-se as tentativas... uma mão, outra, as duas boquinha mas...e não conseguiu. Não vendo outra opção, ela chamou a vizinha.Esta, querendo ajudar, mesmo bastante constrangida, tentou com a mão direita, com a esquerda, com as duas mãos e, muito sem graça, pediu licença e tentou com a boca, mas não houve qualquer alteração! O velhote triste, de cabeça baixa, voltou à farmácia e devolveu o frasco dizendo:
"- Ninguém lá em casa conseguiu abrir esse frasco!"

quinta-feira, dezembro 17, 2009

NATAL DE 2009 – PASSAGEM DE ANO 09/10
A partir de hoje e durante este período de Festas de família, vou dar descanso a mim e aos outros. Vou interromper os meus “pensares” e “conversares”.
Publicarei só notas de humor que espero vos façam sorrir.
A todos Festas Felizes.

terça-feira, dezembro 15, 2009

NATAL DE CONSUMO
Pé ante pé o Pai Natal foi-se insinuando. Devagarinho. Lentamente. Até que ocupou as 1ªs páginas dos jornais, revistas e televisões. Ocupou o imaginário das crianças. Com alguma razão convenhamos. Sou ainda do tempo em que Deus e Cristo eram figuras com que nos ameaçavam em crianças, para nos atribuírem o fogo eterno do Inferno.
Ora nenhuma criança “curte” arder eternamente. O Pai Natal gosta que nos portemos bem, mas se não portarmos não nos ameaça com castigos intemporais. O mais que pode acontecer é falhar com algumas prendas. As crianças gostam dele. E os pais das crianças também. Ele serve como desculpa se o emprego falhar e não houver dinheiro para comprar brinquedos.O Menino Jesus só tem alguma gracinha até chegarem os Reis Magos. A partir daí é uma galopada até acabar morto numa cruz passados poucos meses de ter nascido. E isto não tem graça nenhuma para uma criança. Por outro lado o Pai Natal nunca morre. Acabada a distribuição de presentes vai outra vez para a Lapónia trabalhar com o Gepeto para a Fábrica de Brinquedos, até ao Natal seguinte. O Pai Natal gosta de crianças. Ri-se para elas. Senta-as ao colo e tira fotografias com elas.
E foi assim que o Natal Cristão foi perdendo lugar para o Natal Pagão. E agora trataram de contratar experts em Marketing para dar a volta ao assunto. Consumismo combate-se com consumismos descobriram eles. Vai daí tiraram umas fotografias ao menino Jesus na sua melhor fase. Isto é com ele muito pequenino e com um pezinho no ar.Depois espetaram a foto nuns panos vermelhos (cor da roupa do Pai Natal) e lançaram a ideia iluminada de sugerir aos frequentadores consumistas da cristandade para exporem as bandeiras assim conseguidas nas janelas e varandas das suas casas. O princípio Teológico subjacente é avisar que ali reside um cristão. O princípio prático é atacar o Pai Natal onde lhe dói mais. Na sua imagem.
Como se ser cristão se anunciasse com cartazes. Como se ser cristão não fosse uma prática de vida. Entretanto os fariseus oferecem as imagens em prata de Cristo na Cruz, dos Presépio e de Maria. Como se as imagens em metais preciosos não tivessem sido destruídas por Moisés.
Em minha casa o parricídio está proibido. Não se mata o Pai Natal. E o Menino Jesus é um bebé simpático que faz parte dos ícones da casa durante todo o ano.

domingo, dezembro 13, 2009

PENICHE, CAPITAL DA ONDA?
- Toma lá concorrência...
http://waves.terra.com.br/surf/noticia/a-furia-de-nazare-/39368

quinta-feira, dezembro 10, 2009

RENDIMENTO SOCIAL DE INSERÇÃOHá cerca de 2000 anos atrás, surgiu na Judeia um homem que se dizia filho de Deus. Afirmava-se o continuador da obra de Moisés. Trazia o Decálogo na ponta da língua, e um poder de persuasão que arrastava consigo pessoas de todas as classes sociais da época, mas sobretudo os pobres, os doentes, os maltratados, os loucos.
Esse que se dizia filho de deus, convencia com a sua capacidade adquirida nas escolas fechadas da época todos os que aspiravam a um reino que poderia ser iniciado por ele, mas que rapidamente haveria de ser transmitido aos que melhor estivessem preparados para o gerirem.
Surge então uma questão de poder que começa a debilitar por dentro o próprio iniciador do movimento. O homem nunca tinha trabalhado, vivia das esmolas que para ele eram angariadas. Para além de falar não fazia mais nada. Mas não foi por fome que morreu. Nem por apanhar frio por dormir na rua. Nem por qualquer outra doença dizimadora da época.
Dormia em casa de uns e outros e comia onde lhe apetecia. Fazia-se convidado. Tanto fazia que fosse casamento como se fosse funeral.Com o devido respeito, este homem como que vivia num acampamento de ciganos. Os seus companheiros eram uma seita. Comiam e dormiam onde calhava. Não trabalhavam. Falavam…falavam…falavam…Não pagavam impostos. Recebiam apoios que os que neles acreditavam lhes iam fazendo chegar. Depois da morte do seu chefe, espalharam-se pelos quatro cantos do mundo dando fé daquela forma de vida. Passados muitos anos passam o tempo a pedir perdão dos erros cometidos anteriormente e continuam a viver do que os seguidores lhes vão fazendo chegar à mão.Se o Homem que lançou este sentido de uma nova forma de se ser religioso vivesse hoje, não tenho a mínima dúvida de que receberia o Rendimento Social de Inserção. O Judas haveria de tratar da papelada. E que residiria num acampamento de ciganos ou Bairro do Aleixo. Também tenho a certeza de que os políticos “popularuchos” da nossa praça o haveriam de querer por a trabalhar. E que os jornais mais lidos do país haveriam de dizer que um “trapaceiro” andava a enganar as pessoas alegando que as curava. E que a Ordem dos Médicos chamaria a isso “A Grande Vigarice”.
Facilmente a multidão o mandaria prender e libertar o Vale de Azevedo ou o Oliveira e Costa. E fico-me por aqui.

quarta-feira, dezembro 09, 2009

Nª SRA DA CONCEIÇÃO
A gente vê e não acredita. A santinha este ano não teve direito a ruas engalanadas. Umas escassas plantas espalhadas no percurso não disfarçaram o incómodo e o indisfarçável mal-estar com que lá foi deambulando pelas ruas da cidade velha.
Tendo aqui sido nado e criado não posso deixar de manifestar a minha surpresa por ver que as digestões mal feitas e a azia, também atingiu a coitadinha da santa.
Entretanto foi vê-los armados em santos com ar pungente desfilando. Fico a pensar que as Bem-Aventuranças são um sinal dos Céus ao olhar para o Daniel e pensar que ele é o mais puro de entre todos nós.
Façam o que tiverem a fazer mas resolvam este imbróglio que já começa a cheirar mal e que agora se estende até onde nunca foi imaginável.

terça-feira, dezembro 08, 2009

CONSELHOS:
- Nunca bata num homem com óculos. Use as mãos, é mais eficiente.
- Beba moderadamente, mesmo que em grandes quantidades.
- Não funcionou da primeira vez? Desista de saltar de pára-quedas.
- Não se ache horrível pela manha. Acorde ao meio-dia.
- Nunca se deve bater num homem caído, a não ser que se tenha certeza que ele já não se levantará.
- Evite uma vida sedentária. Beba água.
- Evite acidentes. Faça de propósito.
- Não roube, a DGCI detesta concorrência.
- Se não pode vencer o inimigo, corra.

domingo, dezembro 06, 2009

aventuras e desventuras de um entregador ao domicílio...

sábado, dezembro 05, 2009

mais olhos que barriga
O leão anunciava pelo altifalante:
- "Animais da Selva...Estão todos convidados para a festa real a realizar na próxima semana...
"O sapo interrompe-o:
- "E gajas?Há gajas?
- "Xiuuuu -Grita o leão e continua:
- "É tudo á borlaaaa..."
Torna o sapo
- " E gajas?Há gajas?"
O leão já farto diz:
- "Olhem, aquela coisa verde com os olhos esbugalhados não vai, está proibido!"
Vira-se o sapo:
- "Que se lixe o crocodilo, eu quero é gajas!!!!!!!!!!

sexta-feira, dezembro 04, 2009

SÓCRATES MUDA DE CUECAS
Tenho vergonha do estado a que chegou o meu país. O País de Pessoa e de Camões. O País de Navegadores e de aventureiros intrépidos que conquistaram com as suas capacidades inscrever o nome na nossa história. O País de Siza e de Paula Rego. O País de Dâmaso e de Maria João Pires.
Um País em que a notícia é a coscuvilhice desbragada, mesmo que existam conteúdos menos claros na sua génese.
Um País em que os Juízes formam sindicatos quais estivadores em perigo de serem maltratados pelos patrões, como se não lhes bastassem os privilégios que desfrutam acima de qualquer cidadão comum.
Um País em que por isso mesmo a Justiça deixou de ser credível e em que os seus principais representantes se comportam como “gajinhos” a quem roubaram a bola de trapos.
Notícia de topo de jornais e Televisões é que o primeiro-ministro mudou de telemóvel, como se isso fosse um crime de lesa-pátria. O primeiro-ministro não é um criminoso que esteja sob escuta. A credibilidade de um regime mede-se pela dignidade com que são tratados as figuras mais representativas.
O primeiro-ministro tem o direito de mudar de telemóvel, de cuecas e de preservativo depois de usado. Eu estou-me “borrifando” para aquilo que o primeiro-ministro decide deixar de usar e passar a usar de novo. Eu quero é que ele governe bem. E aqui para nós que ninguém nos ouve eu também não gosto de quem não gosta de mim. Seja ou não da minha família.
Que jornais e jornalistas de merda anda a gente a pagar…

quarta-feira, dezembro 02, 2009

“O SOL SÃO AS CORES MAIS BONITAS QUE HÁ”
Em 8 de Dezembro de 1975 embarquei num voo TAP para a República da Guiné-Bissau como professor cooperante. Durante 2 anos ali me mantive trabalhando na Escola Secundária de Brá (antigo quartel dos comandos) e posteriormente no Liceu Nacional Kwame N’ Krumah em Bissau. Estes dois anos terão de ser objecto das minhas crónicas posteriormente.
O que importa é que deixei 2 procurações em Portugal. Uma conferindo plenos poderes a meu pai para tratar o que fosse necessário e, uma outra, à minha amiga Juju para poder tratar dos meus assuntos a nível do Ministério da Educação. Assim é que em 1977 concorri a estágio profissional de Trabalhos Manuais e fui colocado em Coimbra.
Se é verdade que a cidade não me atraiu já a minha actividade numa área em que nunca tinha desempenhado qualquer actividade foi profundamente motivante.
Em três anos eu tinha passado dum período de lutas fratricidas em Portugal, para um período de dois anos numa ex-colónia à procura do seu espaço próprio, para vir a desembocar numa panóplia de situações multiculturais, com dinâmica extremamente motivadora nos exercícios de desenvolvimento pedagógico-didácticos que o estágio me proporcionava naquela escola, naquela cidade, com colegas de grupo com saberes incomparavelmente superiores aos meus e com orientadores de estágio tão exigentes e tão competentes.
Quando nos desafiaram a procurarmos um tema que fosse aglutinador de todos aqueles parâmetros de aprendizagem, eu relembrando todo o meu percurso no ensino e das etapas culturais e cívicas por onde nos últimos anos tinha deambulado, escolhi o título da minha crónica de hoje.
Claro que linguisticamente a frase encerra incorrecções. Claro que tive que defender perante os orientadores de estágio tais incorrecções. Na altura recordo que quem mais me apoiou foi uma professora/orientadora de Português que posteriormente vim a saber acabou por se doutorar e a leccionar linguística na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Ainda hoje sinto esta frase com o mesmo sabor com que entrei pela primeira vez como professor numa sala de aula. Ou sinto-a nas matas da Guiné num fim de tarde de cavaqueira com amigos Guineenses com quem trabalhava. Ou aquela turma de Alcobaça que me fez sentir pessoa nos laços de amizade que ainda hoje perduram.
O sol são. É tudo o que se pode esperar de uma vida vivida em pleno. Escolhendo a Guiné-Bissau quando outros emigravam para as Américas. As cores mais bonitas que há. E que moram no prazer de escrever. E de ler. E de ouvir música. E de tentar compreender para além do que está exactamente escrito. Estou em paz comigo. Com as minhas opiniões e com as minhas opções. Mesmo que sejam mal compreendidas.

terça-feira, dezembro 01, 2009

1 DE DEZEMBRO - Faz anos (369) que um golpe palaciano nos condenou a sermos portugueses. Miguel de Vasconcelos: -Volta! Estás perdoado.
- Faz anos que o meu pai alinha numa manifestação convocada pela controversa Vera Lagoa, em prol de um ideário nacionalista bacoco e ultra conservador. No decorrer dessa manifestação sofre um enfarte de miocárdio que o havia de matar passado algum tempo.
- Dia Mundial da Luta contra a doença que só atinge os outros: o HIV/SIDA
- Entra em vigor (hoje - 2009) o designado Tratado de Lisboa que o 1º Ministro Sócrates com o apoio das elites do PS, nos impediu de referendar. Enquanto este cavalheiro continuar à frente dos destinos de Portugal, nunca mais votarei PS. Nem nos outros Partidos da treta a que estamos condenados.
- Concluí a instalação dos temas de Natal em minha casa. Que os simbolos nos permitam a paz de espirito que de outra forma é dificil de atingir.