Hoje, 40
anos passados, isso tornou-se por demais evidente e são muitos que referem essa evidência hoje clara, à qual se
mantiveram alheios durante dezenas de anos.
Bem se
tentou uma União Europeia que aproveitasse o que de melhor havia da Alma da
Europa, mas cedo os incompetentes e os trauliteiros da política se aproveitaram
dos sonhos e os tornaram em pesadelos. Quando um qualquer durão barroso se
torna presidente da UE é porque atingimos mesmo o limite da degradação do ideal
europeísta. Monnet, Shuman e Adenauer sonharam criar as bases de um
envolvimento social dos cidadãos europeus que impedisse a hostilidade e o
domínio de alguns estados sobre outros estados mais frágeis. Tudo em debalde.
Hoje assistimos à mais dolorosa das vilanias que é o domínio económico de
alguns países mais poderosos sobre outros mais carenciados, conduzindo milhares
de cidadãos europeus, na Grécia, Espanha, Itália, Portugal e Irlanda a situações
de pobreza extrema, que passam a depender de atitudes assistenciais suprimido
que foi ou está em vias de o ser o Estado Social.
Alguns
políticos portugueses viram com algum tempo o que estava a acontecer.
Infelizmente o facilitismo e a ignorância permitiu que o pior acontecesse. E hoje
um grupo de mafiosos, corruptos e servidores da hegemonia dos poderosos tomou
conta de governos e centros de poder, entregando os destinos de uma europa
podre aos donos da economia mundial.
Nota: Portugal
manteve, em 2013, o 33.º lugar no Índice de Perceção da Corrupção da
organização Transparência Internacional, mas perdeu pontuação numa lista que
este ano inclui mais um país do que em 2012.
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