quinta-feira, março 05, 2020


CONAN:- O MALDITO BÁRBARO

Sem estarmos à espera ele surgiu invadindo o nosso estar. Muito por culpa dos meios de comunicação social, que por falta de “rosas cigarras” elegeu esta epidemia como o melhor meio para criar impacto junto dos leitores, ouvintes e telespectadores. Não que seja estúpido tomar precauções contra o que quer que seja que provoque danos na saúde pública.

Os acidentes de estrada que matam milhares todos os anos não são dignos do mesmo tempo de antena. O tabaco e o álcool que são geradores de doenças imensas merecem nota de rodapé. O cancro que mata milhões todos aos anos não é objecto de uma acção de prevenção semelhante à que se está a desenvolver contra o bárbaro.

Tenho dificuldade em separar as águas e perceber o que é importante do que é alarmismo.

Agora uma professora incauta vai passear ao centro do furacão em Itália e a escola onde lecciona transforma-se num imenso Big Brother, em que cada jornalista pretende fazer de si um outro Cláudio Ramos. Parecem abutres. Mais ameaçadores do que os Conan.

Quantos dios que são atacados pelo vírus não se vacinaram? E ainda vão a tempo?

E não se dá tempo de antena suficiente aos que combatem a burrice dos que não se querem vacinar e nem sequer vacinam os filhos.

Já não falo dos organismos representativos de algumas classes profissionais ligadas à saúde e que em vez de se oferecerewm para colaborar com o Min. Da Saúde ou com a DGS, preferem os holofotes e as câmaras de TV, ajudando assim à implementação do alarme social.

Conan se vieres os que te odeiam irão dar-te combate.

 

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