quarta-feira, abril 01, 2020


COMO DIZER COISAS?

As pessoas estão mesmo com a sua mente focada na epidemia inimaginável que vivem. Como falar de outras coisas? De assuntos que fazem parte do nosso dia-a-dia embora não conotadas directamente com vírus e a sua gravidade.

Eu terminei esta semana um percurso de procedimentos clínicos de 2 meses, o que me libertou um pouco mais para poder vir aqui conversar. Mas falar de quê? Do vírus? Tudo o que eu podia dizer já disse. Depois é um sem número de notícias em todos os órgãos de comunicação social. Para além disto existem as redes sociais que dizem o que devem e o que não devem.

Falar de outros assuntos não me parece muito avisado. E embora o Presidente Nicolas Maduro nos faça recuar aos tempos em que os corsários portugueses infestavam os mares, não me parece que seja um assunto digno de nota a não ser para os humoristas.

O Tramp vai deslizando em areias movediças e agarra-se a qualquer ramo que encontre para se salvar no afundamento em que caíu e que só não vêm os cidadãos que o elegeram e que continuam a vitoriá-lo mesmo que isso signifique morrer de pneumonia. Enfim, é o modo de vida americano.

Quanto ao país irmão, é bom que não nos contamine. Dificilmente será possível encontrar alguém mais idiota (no mau sentido do termo) para presidir a um país. E embora o politicamente correcto seja não nos referirmos ao energúmeno nestes termos, o que é certo é que ele só abre a boca para proferir alarvidades e o povo brasileiro que se lixe. (já morreu mais um chefe indígena da Amazónia).

Por tudo isto voltar ao vírus só pode ser interessante se reproduzirmos as declarações dos sindicatos de professores alegando que estes estão exaustos. Tadinhos deles. Dizer isto depois de vermos a paixão e empenho de médicos e enfermeiros, de cuidadores formais e informais de idosos, só é comparável a uma “bolsonarice” ou uma “trumpice”. Mas que em Portugal não cola.

Vou tentar ser mais criativo aqui neste espaço, fazendo ressurgir a esperança de dias melhores. Para todos.

  

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