sexta-feira, abril 17, 2020


OS IDOS QUE VIVI
Recordo Sir Bertrand Russel. Nascido para Matar, Platoon, Apocalypse Now, nascido em 4 de Julho, Bom dia Vietnam, Feliz Natal Mr. Lawrence, e tantos, tantos outros escritores, Filmes e Realizadores, que faziam uma critica feroz à Guerra, à estupidez dos Presidentes que mandavam jovens matar outros jovens, mas que tinham em comum na sua maioria serem escritos, produzidos e realizados nos EUA, por americanos amantes do seu país, mas não do terror que espalhava por esse mundo fora.
Diria o mesmo que li e partilhei com franceses e francesas, críticos da guerra da Argélia e das atrocidades praticadas pelos franceses em nome de um colonialismo feroz que punha em causa os ideais da República Francesa.
Vi a solidariedade mundial em defesa dos ideais democráticos postos em causa de forma infame por ditaduras militares no Brasil e no Chile.
Vi a solidariedade universal em defesa da libertação dos países subjugados pela repressão na Cortina de Ferro.
Vi tudo isto e vi a abjuração do Holocausto dos judeus no propósito da extinção da raça à face da terra.
Posto isto,
onde as vozes contra a nuclearização de Israel, como aceitar sem um grito de revolta os Bolsonaros e os Trumps e os Boris, e o que se passa na Hungria?
Que diabo. É a vida de milhões de pessoas que está em jogo e a gente cala-se? Até quando? O que dirão os filhos dos nossos filhos dos seus pais e do mundo que lhes foi legado e valores que lhes foram transmitidos?
   

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