quinta-feira, junho 18, 2020


O SAÚL PORQUÊ?
A notícia deixou-me de rastos. Tinha morrido o Saúl no Algarve onde se encontrava radicado há uns anos.

O Saul da Silva Batista que desde os tempos da Escola Primária tinha sido meu colega. Era mesmo exactamente da minha idade. A pessoa que eu conheci com mais intuição para o desenho, fosse ele artístico ou de aplicação aos ofícios de carácter mecânico ou de construção civil.

Um coração do tamanho do Mundo. Nunca mais o vi depois de termos sido finalistas em 1960/61 do Curso de Formação de Serralheiros na Escola Industrial e Comercial de Peniche. Mas falava dele com familiares e amigos como se tivesse estado com ele ontem.

A sua memória permanecerá indelével na minha até que eu também passe a ser também só um registo.

Já tínhamos perdido o Rafael, o Carlos Laranjeira o Cabé, e agora tu amigo. Vou publicar aqui as memórias fotográficas que tenho de ti. São a forma que tenho de que permaneças aqui junto de mim. Até já.
 O Luis Viola, O Saúl, o Jorge Machado e eu próprio, dando uma de jograis
O Saúl, eu prório e a Belmira Camarão, numa cena de uma peça sobre o nosso Camões


 

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