domingo, junho 28, 2020


AS VOLTAS QUE O MUNDO DÁ…
A minha filha e a sua família mais próxima, optaram este fim-de-semana por fazer um passeio pelo centro do país. Hoje de manhã com os seus votos de bons dias enviaram-me duas fotos que me fizeram recuar 60 anos nas minhas memórias.
E dei por mim a pensar: O que faz com que passados tantos anos,eu e a minha filha nos tenhamos sentido atraídos por marcas indeléveis que a alma lusa trouxe à ribalta?
No meu caso quando fui estudar para Lisboa para a Escola Machado de Castro, vi que estava aberto pela “Mocidade Portuguesa” um curso de “Formação Ultramarina” em regime pós aulas no Palácio da Independência. Inscrevi-me. No final fiz provas de aproveitamento e coube-me um honroso 3º lugar com a oferta de uma viagem de 3 semanas a São Tomé e Príncipe tendo ficado instalado na Roça de Monte Café. Num dos passeios que demos, deslocámo-nos num barco de guerra português ao Ilhéu das Rolas. Nesse ilhéu por estudos desenvolvidos pelo almirante Gago Coutinho, verifica-se passar a linha do Equador. Para nós jovens lusos foi uma festa ter uma perna no hemisfério Norte e outra no hemisfério Sul. Registei em foto com uma máquina do passado esse marco mandado colocar ali pelo nosso Almirante e herói.
Muitos anos depois o marco geodésico que atraiu a minha filha que fica agora registado e que no une por um ADN indesmentível.


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