VOU ESTAR…
…pela última vez com o Zé Maria. Foi meu aluno, era um amigo cuja amizade foi cimentada nos perturbantes dias do PREC, era uma presença feliz sempre que se manifestava.
A sua coragem perante a doença que o veio a vencer, era avassaladora. Há cerca de 15 dias quando o encontrei ao volante do carro, falámos sobre o inimigo comum: ”- Não, dou confiança ao cancro!”, dizia-me ele.
E foi surpreendentemente que soube da sua morte inesperada. Uma crise mais forte, de todo impossível de combater, acabou por ganhar esta corrida contra o tempo.
Não o quero ver agora. Acompanho-o até lá e depois venho o mais depressa possível para casa. Se as lágrimas me correrem que seja em casa onde ninguém me verá. Quero ter a coragem do Zé e pensar que é um até já com que nos despedimos.
Sem comentários:
Enviar um comentário