LIVROS
Este natal
foi muito fértil em livros que me encheram a alma. Desde logo porque em
Dezembro numa (mais uma) arrumação da minha Biblioteca fui encontrar nos
confins das arrumações um livrinho que em 1973 constituiu uma espécie de carta
de apresentação para as gentes de esquerda. Refiro-me aos “contos do gin-tonic”
de mário-henrique leiria publicado pela Ed. Estampa. È um dos divulgadores e fomentadores do
movimento surrealista, onde pontificavam Mário Cesariny entre outros.
Reler este
livrinho foi uma lufada de ar fresco que entrou no nº 46 da Rua Joaquim António
de Aguiar. Quem curte youtube deveria ler este livro. Tem o mesmo sabor.
Uma família
amiga nossa ofereceu-nos “os MENINOS que ENGANARAM os NAZIS” da Presença,
relato de Joseph Joffo, um dos meninos judeus em fuga pela França ocupada. Num
tempo em os valores que constituem a nossa civilização são postos em causa
pelos que mais as deveriam defender, os líderes políticos das nações mais
poderosas do nosso planeta, este livro por se tratar de um hino ao Amor, à
Amizade e à solidariedade constitui um bálsamo para os nossos espíritos todos
os dias torpedeados pelos facebooks, pelos correios da manhã e e pela maioria
das TVs generalistas.
Por último
fui à Bertarnd em Caldas da Rainha e comprei a “POESIA” toda de Eugénio de
Andrade, da Assirio & Alvim. Este
constitui uma ode ao espirito. Eugénio de Andrade, é um poeta arrebatador. O
meu primeiro contacto com ele foi em “As Mãos e Os Frutos”. Aí aprendi que: “Horas,
horas sem fim/pesadas, fundas,/esperarei por ti/até que todas as coisas sejam
mudas”.
Os livros
são a comida de que nunca farei dieta.
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