terça-feira, março 13, 2018


O PIOR DAS REDES SOCIAIS

O facebook e quejandos permitem a difusão do que há de melhor e pior na criatividade e “inventividade” do ser humano. Todos nós já recebemos “dicas” ou emails perfeitamente estúpidos e nojentos sobre e acerca de nós como membros de uma imensa família humana que só sobrevive dada a sua diversidade de raças, capacidades e experiências. Hoje, os negros passaram um pouco de moda (excepto nos EUA onde são sempre uns monstros de estimação). Os alvos da ira, do ódio, da violência verbal ou mesmo física, passaram a ser os políticos e os muçulmanos. Como se nós fossemos melhores que eles. Como se não tivéssemos atrás de nós todo um historial de violência gratuita e de assaltos aos bens dos outros.

Um email que retrata um destes casos foi o que recebi há poucos dias tentando de forma nojenta e desonesta denegrir todos aqueles que são membros do Parlamento Europeu. Todos os casos que são apontados não são nominativos pelo que não sabemos quantos deles se referem à(s) mesma(s) pessoa(s). Por outro lado atiram as bordoadas para o ar mas não dizem quantos dos casos foram considerados não provados (logo as pessoas inocentadas) em foro de justiça.

Atiram-se acusações para o ar sem assumir a responsabilidade de chamar os bois pelos nomes, à boa maneira dos cobardes e dos que não têm honra nem valores. E depois aguarda-se que as redes sociais cumpram o seu papel de denegrir o que pretendem atingir. E os cobardes que difundem estas tretas põem o rabinho de fora e nunca sabemos quem são. Apresentam-se com ar de virgens ofendidas, mas não são mais que a escória do pensamento. São nazis encapotados que receberam a incumbência de destruírem o estado social e democrático em que vivemos.

Para que percebam do que falam e possam ser críticos do que recebem a seguir transcrevo o que recebi:

 

“Qual a empresa?

Consegue imaginar-se membro de uma empresa com 736 empregados, que, em 2010, apresentasse os seguintes dados estatísticos…

-Desses 736 empregados:

1. 17 foram acusados de violência conjugal

2. 11 foram acusados de terem emitido cheques sem cobertura

3. 35 participaram -  directa ou indirectamente – em bancarrotas comerciais ou falências fraudulentas

4. 16 compareceram perante os tribunais por malfeitorias e delitos relevantes do Código Civil

5. 32 foram presos por condução em estado de embriaguez ou outros delitos do cádigo da estrada

Sabe de que empresa estamos a falar?

DO PARLAMENTO EUROPEU

 

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