sexta-feira, dezembro 28, 2018


AINDA OS PROFESSORES

Mas não. Não vou falar das greves e das reivindicações do presidente da FRENPROF o ilustre representante de desejos inconfessáveis. O líder de todos aqueles que se passeiam por sindicatos há anos, sem colocar um pé no trabalho de verdade. Aliás hoje não tenho dúvidas que existem sindicatos para que possam existir sindicalistas sem ter que trabalhar na sua actividade de raiz. No dia em que acabarem as reivindicações laborais onde metem esses sindicalistas o seu labor?

Ontem na “Quadratura do Círculo” António Lobo Xavier fazia 2 perguntas essenciais neste imbróglio todo. A primeira era a do que fariam o PSD e o CDS se estivessem no Governo? Nunca o disseram. A outra questão que colocou é a de que esta questão dos professores não é só a deles. É a de todos os que trabalham na Administração Pública. Se abrir a porta aos professores por ali vão passar milhares e milhares de outros trabalhadores da função pública que sentirão legitimadas as sua idênticas exigências. Quando os representados do sr. MG se virem num país completamente em declínio terão a justificação para se perpectuarem no exercício das suas funções sindicais. Quanto à população portuguesa, que se lixem. São danos colaterais.  
E acabei por falar no que não queria...

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