quarta-feira, agosto 11, 2010

PLANTANDO ARROZ
Estas fotos levam-nos a acreditar que há necessidade do planeamento... da organização... do convívio... das metas... e enfim dos resultados







É impressionante a arte do cultivo que surgiu através dos campos de arroz no Japão - mas esta não é uma criação extraterrestre. Os desenhos foram habilmente semeados por agricultores. Para a criação dos desenhos, os agricultores não usam tinta. Em vez disso, utilizam o cultivo de arroz de cores diferentes, que foram estrategicamente dispostos e semeados no campo de arroz irrigado.
Quando chega o verão e as plantas crescem, as ilustrações detalhadas começam a emergir.

Um guerreiro Sengoku em seu cavalo foi criado a partir de centenas de milhares de plantas de arroz. As cores são criadas pelo uso de variedades diferentes. Esta foto foi tirada em Inakadate-Japão.
O Napoleão em seu cavalo podem ser vistos de aviões. Foi plantado com precisão e planejado durante meses pelos agricultores locais.

Personagens da ficção: o Guerreiro e sua esposa, que dão vida em séries de televisão.
Este ano, várias obras de arte apareceram em arrozais de outras zonas agrícolas neste país, como a imagem de Doraemon e Cervos Dançantes...
Os agricultores delineiam os contornos utilizando o arrozeiro roxo e amarelo Kodaimai junto com suas folhas verdes de Tsugaru, uma variedade romana, para criar estes padrões de cor a tempo entre o plantio e a colheita em Setembro.
Deste nível do solo, não é possível visualizar os desenhos. Os espectadores têm de subir a torre de castelo do município para obter uma visão ampla da obra.
Aproximando a imagem, pode-se ver o cuidado que tiveram ao plantarem milhares de pés de arroz. Esta arte se iniciou em 1993 como um projecto de revitalização local, uma ideia que surgiu em reuniões dos comités de associações locais.
As diferentes variedades de arroz crescem juntas das outras para criarem obras magistrais. Nos primeiros nove anos, os trabalhadores destes municípios juntamente com os agricultores locais ampliaram um desenho simples do Monte Iwaki a cada ano. Mas suas ideias foram ficando mais complexas e atraíam mais e mais atenção.
Em 2005, os acordos entre proprietários de terras permitiram a criação de enormes espaços de arte com o seu cultivo de arroz. Um ano depois, os organizadores começaram a utilizar computadores para desenhar com precisão cada parcela na plantação das quatro variedades de arroz de diferentes cores que dão vida às imagens.

terça-feira, agosto 10, 2010

A VIDA, por WOODY ALLEN
Para todos os que desesperam ao aproximar-se a hora da partida

Na minha próxima vida, quero viver de trás prá frente.
Começar morto, para despachar logo o assunto.
Depois, acordar num lar de idosos e ir-me sentindo melhor a cada dia que passa. Ser expulso porque estou demasiado saudável, ir receber a reforma e começar a trabalhar, recebendo logo um relógio de ouro no primeiro dia.
Trabalhar 40 anos, cada vez mais desenvolto e saudável, até ser jovem o suficiente para entrar na faculdade, embebedar-me diariamente e ser bastante promíscuo.
E depois, estar pronto para o secundário e para o primário, antes de me tornar criança e só brincar, sem responsabilidades.
Aí torno-me um bébé inocente até nascer.
Por fim, passo nove meses flutuando num "spa" de luxo, com aquecimento central, serviço de quarto à disposição e com um espaço maior por cada dia que passa, e depois:
- "Voilà!" - desapareço num orgasmo.
Woody Allen

domingo, agosto 08, 2010

PREGUIÇA - Direito humano não reconhecido internacionalmente e que não consta de nehuma Carta Constitucional

























sexta-feira, agosto 06, 2010

O MEU ESTAR TRANQUILO
Até ao dia 20 de Agosto vou entrar numa espécie de um período de indolência que me permitirá só surgir de forma aleatória e sem qualquer tipo de regularidade. A minha emigrante vem passar as suas primeiras férias pós diáspora, o que confere a este reencontro um certo tipo de "magnificat" que não é compatível com compromissos.
A todas as pessoas que fazem o favor de me acompanhar neste "conversando" peço desculpa por estar a ser pouco eficiente. Mas compreendem este "bate, bate, coração" que me deixa assim apalermado. Eu irei passando por cá...

quinta-feira, agosto 05, 2010

AGRUPAMENTOS
(Agrupamento = Ajuntamento, dispor em grupo, juntar em grupo, amontoar – Dic. Língua Portuguesa da Texto Editores)
O grande erro que tem sido cometido pelos sucessivos Ministros da Educação nos últimos 36 anos, tem sido o de se saltitar de reforma em reforma de forma aleatória, e sem nunca testar (ou avaliar) o que ficou para trás. Para os diferentes agentes educativos o seu comprometimento com as alterações e revisões de métodos e procedimentos é inexistente porque não têm tempo sequer de se actualizarem naquilo que cada Ministro considera ser a “sua” lufada de ar fresco visando um futuro mais promissor para as nossas crianças e jovens. Nestes 36 anos perdi a conta aos Ministros que se sucederam com novas ideias, logo postas em causa por aquele que lhe sucede.
Compreendo que haja que racionalizar custos. Compreendo que não faz sentido para um país miseravelmente pobre como o nosso aplicar verbas em acções repetidas, que com mais eficiência se podem canalizar para uma actividade que seja mais abrangente.
Daí que no final dos 70 do séc. passado eu próprio tenha feito parte de um grupo da Área Oeste que juntava os diferentes estabelecimentos de ensino, visando uma análise mais global das medidas a que as escolas se subordinavam.
Criou-se aqui um primeiro ensaio de uma visão autonómica das escolas que cedo iria ser absorvida pelo Ministério da Educação, criando os Centros de Área Educativa uma cópia do NEO (Núcleo de Escolas do Oeste).
Nessa altura não se perderam os laços e as amarras de uma Escola com Autonomia que veio a consagrar-se em disposições legislativas que tiveram o seu auge nos anos 90. Muito mais cedo do que leva a escrever os Políticos se aperceberam que a Autonomia das Escolas não servia aos seus intentos de tudo controlar e de serem os mandantes dos pequenos domínios em que as escolas conseguiam uma capacidade de construção de Projectos Educativos, sem que a política caseira pudesse interferir.
Também os professores mais interessados nos seus “pequenos privilégios” que em assuntos desta natureza não se sentiram motivados para o início do desmantelamento do edifício que até então se vinha construindo.
Os sindicatos estavam preocupados em arranjar postos de trabalho que dessem a possibilidade de alguns dos seus, poderem estar a prestar serviço nos seus quadros, forma vaga e difusa de se continuarem a designar por professores, sem que tivessem que se consumir numa prática pedagógica cansativa e exigente.
Assim é que todo o Edifício da Autonomia foi destruído e que aquilo que algumas escolas com melhores condições ensaiavam em apoio a prestar a escolas mais isoladas, dando-lhes condições físicas e materiais para uma prática pedagógica mais apoiada foi aproveitado pelo Ministério para o lançamento de Agrupamentos onde só o que importa é a possibilidade de economizar custos. E não me venha a Drª Isabel Alçada com histórias. Há muito mais tempo que ela ando eu nas escolas e passei pelo pão que o Diabo amassou, para agora poder aturar tal tipo de “banha da cobra”. As Escolas podem ser para a Srª Ministra uma Aventura. Para mim foram sempre um objectivo e uma entrega.
Se os professores fossem inteligentes e se tivessem a apoiá-los Sindicatos preocupados com o futuro deste país, não tinham autorizado a que fossem as DREs a aprovarem os Projectos Educativos das Escolas. Se em vez de estarem com “merdices” por causa das avaliações se preocupassem com o futuro deste país não deixavam constituir agrupamentos que juntassem a 1.2.3 de Ribamar e a 1.2 Dr João das Regras. Não há Projecto Educativo que consiga ligar estas duas escolas. Isto porque ao contrário do que certas pessoas julgam, as Escolas são formadas e servem comunidades.

quarta-feira, agosto 04, 2010

CHUMBAR/REPROVAR/FICAR RETIDOA senhora Ministra da Educação concedeu uma entrevista ao Expresso em que respondeu a uma série de questões sobre a avaliação dos alunos. Em boa hora o fez. Muito ocupados com o seu umbigo, os professores que tudo tentam para impedir que as suas avaliações possam ser negativas para o seu percurso escolar, parecem leoas a defender as crias quando se põe em causa a sua capacidade de reter alunos num mesmo ano de escolaridade.
E penso que a senhora Ministra o que disse (eu li a entrevista) Foi que é preciso questionar se a melhor forma de recuperar alunos no sistema educativo é a retenção ou se com meios diversificados não existirá uma melhor metodologia para conseguir que os jovens tenham uma orientação que lhes permita (com necessárias adaptações), superar dificuldades encontradas no seu percurso escolar.
Isto é uma forma séria de colocar as questões. Vamos discutir. Vamos estudar. Vamos ver o que é mais eficaz. E só então vamos aplicar as soluções encontradas sejam elas as que forem.
Nos últimos 10/15 anos, sobretudo quando a formação de professores se passou a fazer de forma integrada pelas Escolas Superiores de Educação, as escolas deixaram de questionar a avaliação dos alunos como se fosse assunto tabu. É assim e pronto.
É claro que aos média cheirou a notícia susceptível de vender jornais. E vai de transformar uma proposta de trabalho que como tal foi apresentada, como se fosse já um decreto governamental pronto a sair em DR. Os políticos de meia-tijela que percebem tanto de educação como eu de grego, sem sequer se preocuparem com o que estava em causa, vieram lançar loas para o éter como se alguém se preocupasse com o que esses desacreditados dizem. E as confederações de Pais sequiosas de protagonismo também rejeitaram liminarmente uma discussão crítica sobre o que se faz e o que eventualmente poderia melhorar o nosso sistema educativo.
Finalmente aparece alguém que coloca em discussão metas aleatórias e procedimentos de avaliação. Aproveitar esta janela de oportunidade é bom para todos. Em alternativa limitemo-nos a carpir mágoas e a dizer que estamos na cauda da Europa.

segunda-feira, agosto 02, 2010

EM DIA DE FESTA... EFEITOS PICTÓRICOS