segunda-feira, setembro 10, 2018


ESTOU A VIVER…
… um tempo que nunca imaginei. Vou perdendo familiares, amigos e conhecidos numa sucessão tempestiva. Uns da minha idade, outros mais velhos, outros mais novos e a todos (as) só posso desejar um até já muito sentido.
Não que eu acredite que a este monte de carne e ossos em que o nosso espirito se movimenta sobreviva o que quer que seja após a morte corpórea. O até já é só um desejo muito intimo de que não me falte a memória para ir recordando de quem foi tão importante para o meu crescimento como pessoa.
Aqueles que preso deixam-me marcas indeléveis, fosse por um maior ou menor convívio. Foi mais pelo que dissemos e pelo que pensámos serem laços que nos uniam.
Tudo isto vem a propósito de um amigo de há muitos anos, o Tó Luís, que a semana passada decidiu que o seu tempo era chegado. Interessam-me muito pouco as suas razões. O que para mim é doloroso é que não posso nunca mais estar com ele. Por isso o meu mais carinhoso ATÉ JÁ para não o perder definitivamente.

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